Desafios e Responsabilidades do Brasil na Presidência da COP30
- Daniel Lima

- 25 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Por Daniel Lima - ECOnomista
A COP29, realizada no Azerbaijão, foi duramente criticada por ONGs e entidades internacionais que classificaram seu resultado como fraco e insuficiente para enfrentar a crise climática. Segundo os críticos, o acordo de financiamento climático firmado na COP29 "não chega nem perto de atender as necessidades de financiamento dos países em desenvolvimento”.

Entidades da Ásia e da África também expressaram sua insatisfação, afirmando que os países ricos fogem de suas responsabilidades. As negociações mostraram o “pior do oportunismo político”, com interesses dos combustíveis fósseis “determinados a bloquear o progresso e minar as metas climáticas”. Para muitas dessas entidades, a postura das nações desenvolvidas revela uma falta de compromisso e solidariedade global.

A presidência da COP29 foi classificada como "desastrosa", e o texto aprovado como "absolutamente insuficiente para qualquer solução da crise climática”. Esses grupos destacam que, sem um financiamento adequado, os países em desenvolvimento não terão os recursos necessários para implementar ações eficazes contra os efeitos das mudanças climáticas.
As ONGs também destacaram que a mensagem das nações ricas é clara: os lucros provenientes dos combustíveis fósseis são mais importantes do que as vidas daqueles que se afogam, passam fome ou fogem de suas casas devido a desastres climáticos. O desfecho de Baku escancara que a maioria dos países ricos fogem de qualquer responsabilidade, além de deixar aberta a conta do financiamento. A COP30, sob a liderança do Brasil, terá que ser muito competente e dedicada para preencher as lacunas deixadas pela COP29.
A responsabilidade do Brasil é imensa. O país precisa assumir protagonismo e realmente escolher o caminho para uma economia verde. A recente decisão do Brasil em aumentar impostos sobre as fontes limpas de energia, em vez de incentivá-las, é um contrassenso que pode comprometer os esforços globais para mitigar as mudanças climáticas. É fundamental que os governos adotem políticas coerentes e incentivem o crescimento das energias renováveis, removendo barreiras e fortalecendo os investimentos no setor.
Especialistas e ativistas argumentam que a resposta internacional à crise climática precisa ser urgente e eficaz. O fracasso da COP29 em estabelecer um acordo robusto é visto como retrocesso grave. Para que a COP30, liderada pelo Brasil, seja bem-sucedida, será necessário um compromisso firme em remover barreiras e garantir que o financiamento climático esteja alinhado com as necessidades reais dos países em desenvolvimento.
Desafios e Responsabilidades do Brasil na Presidência da COP30











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