Novo marco do setor elétrico altera futuro da energia no Brasil, diz CEO da Tyr
- EnergyChannel Brasil
- há 27 minutos
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A sanção da lei que moderniza e fortalece a segurança do setor energético brasileiro chega em um momento estratégico: o Brasil mantém uma matriz majoritariamente renovável - mais de 80% da geração elétrica- ao mesmo tempo em que cresce a necessidade de reforço na infraestrutura, estabilidade do sistema e preparação para eventos climáticos extremos.

A nova legislação busca aprimorar a governança, ampliar a previsibilidade regulatória e fortalecer os mecanismos de resposta do setor diante de falhas e situações críticas. Para empresas e investidores, o texto representa um sinal relevante de modernização e alinhamento às demandas de segurança e planejamento energético dos próximos anos.
“A sanção dessa lei marca um movimento essencial para o futuro da energia no país. Pela primeira vez em décadas, avançamos de forma consistente para um modelo mais moderno, eficiente e orientado por dados. Esse é o tipo de evolução que coloca o Brasil no caminho certo, preparando consumidores, empresas e todo o ecossistema para uma nova fase da eletrificação”, avalia Eduardo Miranda, CEO da Tyr Energia.
Um avanço importante que o setor ainda aguarda é a adoção do preço por oferta, modelo em que a energia passa a ser negociada de forma semelhante a uma bolsa de valores. Em vez de depender de projeções e simulações, o preço passa a refletir o custo real do sistema em cada momento, tornando a formação de preços mais transparente, competitiva e alinhada às condições instantâneas da operação elétrica.
O sinal de preço funciona como um mecanismo que orienta onde vale a pena inovar. Quando algo fica caro, ele indica escassez e cria incentivos para desenvolver tecnologias mais eficientes, atrai investidores e viabiliza soluções ainda imaturas.
Essa dinâmica também permite novos modelos de negócio, como assinaturas, pagamento por uso e preços dinâmicos. Além disso, ao incluir custos ambientais nos preços, abre espaço para tecnologias limpas e modelos sustentáveis.
Por outro lado, quando certos insumos ficam muito baratos, como computação e armazenamento, isso estimula inovações digitais escaláveis. Assim, preços altos impulsionam inovação por necessidade, enquanto preços baixos promovem inovação por abundância.
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