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- Mercados Asiáticos Sentem o Impacto de Alerta Global sobre Bolha de Inteligência Artificial
Fabricantes de chips e gigantes da tecnologia lideram quedas, refletindo temores de superaquecimento do setor impulsionado por IA Mercados Asiáticos Sentem o Impacto de Alerta Global sobre Bolha de Inteligência Artificial As principais bolsas da Ásia registraram fortes quedas nesta quarta-feira (5) após o tombo das ações de tecnologia em Wall Street reacender o debate sobre uma possível bolha no setor de inteligência artificial (IA). O movimento reflete uma onda global de cautela entre investidores, preocupados com a disparada das avaliações de empresas ligadas à nova corrida tecnológica. Na Coreia do Sul, o índice KOSPI recuou cerca de 6% , pressionado pelas perdas acentuadas da SK Hynix e da Samsung Electronics , ambas fortemente expostas ao mercado de semicondutores de IA. Em Taiwan, a TSMC — principal fornecedora mundial de chips avançados — perdeu aproximadamente 3% , enquanto a Hon Hai Precision Industry (conhecida como Foxconn) caiu 1,8% . O Nikkei 225 japonês acompanhou o movimento, com queda de 4,5% , puxado por desvalorizações expressivas em companhias do setor de tecnologia. A SoftBank Group despencou quase 14% , enquanto Advantest Corp. e Lasertec Corp. recuaram 9,7% e 8,5% , respectivamente. Em Hong Kong, o Hang Seng Index registrou baixa de 1,1% , com perdas entre 1% e 3% em gigantes como Alibaba , Baidu e Tencent . A pressão vinda dos Estados Unidos foi decisiva. O NASDAQ Composite encerrou a sessão anterior com queda de 2% , mesmo após resultados positivos pontuais da Palantir e da AMD . Analistas de bancos como Morgan Stanley e Goldman Sachs alertaram para avaliações infladas no setor, enquanto o investidor Michael Burry , célebre por prever a crise de 2008, anunciou posições vendidas contra nomes como NVIDIA e Palantir , reforçando o sentimento negativo no mercado. O desconforto aumentou após a NVIDIA epicentro da revolução da IA confirmar um investimento de US$ 100 bilhões na OpenAI , uma de suas maiores compradoras de chips. O movimento levantou suspeitas de um “financiamento circular”, em que as mesmas empresas que alimentam o crescimento da IA passam a investir entre si, inflando ainda mais as expectativas. Com os resultados da NVIDIA programados para 19 de novembro , o mercado global agora aguarda sinais sobre se o entusiasmo em torno da IA seguirá sustentando o valor das empresas de tecnologia ou se o setor finalmente entrará em uma fase de correção mais profunda. Análise EnergyChannel: A turbulência nas bolsas asiáticas reforça como a economia digital está cada vez mais interconectada. A percepção de bolha no Ocidente ecoa rapidamente sobre fornecedores asiáticos, revelando a vulnerabilidade da cadeia global de semicondutores e a dependência crescente de capital especulativo em torno da IA. Mercados Asiáticos Sentem o Impacto de Alerta Global sobre Bolha de Inteligência Artificial
- Voltalia antecipa meta e amplia operação no Brasil com quase 1 GW em novos contratos de manutenção
A Voltalia reforçou sua presença no mercado brasileiro de energia renovável ao firmar 937 megawatts (MW) em novos contratos de operação e manutenção (O&M). Com esses acordos, a companhia ultrapassa a marca de 8,3 gigawatts (GW) de capacidade sob gestão de terceiros , atingindo quase dois anos antes do previsto a meta inicialmente projetada para 2027. Voltalia antecipa meta e amplia operação no Brasil com quase 1 GW em novos contratos de manutenção Os novos contratos incluem projetos de grande porte em diferentes regiões do país, entre eles os complexos solares Barro Alto (451 MW) , em parceria com Newave e Gerdau , e Arapuá (250 MW) , com a Kroma Energia . No segmento eólico, os acordos contemplam os parques Serra da Borborema (124 MW) , operado para a EDP , e Kairós (112,5 MW) , da Semper Energia . De acordo com Robert Klein , CEO da Voltalia, o avanço representa mais do que um marco operacional: é um sinal de maturidade do setor e da confiança crescente dos parceiros no modelo de gestão da empresa. “Alcançar 8 GW de capacidade operacional antecipadamente é um resultado expressivo e coletivo. Esse marco reforça nosso papel como um dos principais operadores de ativos renováveis do país e destaca o compromisso da Voltalia em acelerar a transição energética de forma sustentável e eficiente”, afirmou o executivo. A empresa, que atua no Brasil desde 2006, tem ampliado de forma consistente sua presença em geração, serviços e manutenção de projetos solares e eólicos. Com os novos contratos, a Voltalia consolida sua posição como uma das principais fornecedoras de serviços integrados de energia renovável na América Latina , aliando operação técnica, gestão de ativos e suporte a longo prazo para empresas de diferentes segmentos industriais. A antecipação da meta de capacidade operacional reforça o momento positivo da companhia no país, em um contexto de forte expansão dos investimentos em energia limpa. Segundo analistas do setor, o volume crescente de contratos de O&M reflete a tendência de profissionalização da gestão de ativos renováveis , com foco em performance, confiabilidade e redução de custos operacionais. Voltalia antecipa meta e amplia operação no Brasil com quase 1 GW em novos contratos de manutenção
- Brasil avança na modernização da rede elétrica com novos 1.081 km de linhas e R$ 5,5 bilhões em investimentos
Leilão nacional atrai forte competição e reduz custos em quase 50%, impulsionando expansão da transmissão e mitigando cortes de energia renovável Brasil avança na modernização da rede elétrica com novos 1.081 km de linhas e R$ 5,5 bilhões em investimentos Matéria - EnergyChannel O Brasil deu mais um passo estratégico para fortalecer sua infraestrutura elétrica e integrar fontes renováveis ao sistema. O mais recente Leilão de Transmissão nº 4/2025 , promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) , movimentou R$ 5,53 bilhões em investimentos privados e contratou a construção de 1.081 quilômetros de novas linhas de transmissão , além de 2 gigawatts (GW) em capacidade de transformação . Realizado na sede da B3, em São Paulo , o certame atraiu seis grupos investidores , que arremataram todos os sete lotes disponíveis, abrangendo 12 estados brasileiros : Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo. Os contratos preveem também a instalação de sete compensadores síncronos , equipamentos essenciais para garantir estabilidade e segurança ao sistema elétrico. Competição intensa reduz custos A forte disputa entre as empresas resultou em uma redução média de 47,98% na Receita Anual Permitida (RAP) – valor pago aos concessionários para construir e operar os ativos por 30 anos. O total ficou em R$ 449 milhões , contra o teto de R$ 936 milhões definido pela Aneel. De acordo com especialistas do setor, o resultado confirma o interesse do mercado na expansão da malha de transmissão, um segmento que vem ganhando protagonismo na transição energética. Além disso, o modelo regulatório brasileiro, que garante segurança jurídica e contratos de longo prazo, segue sendo um diferencial competitivo para atrair capital nacional e internacional. Obras com impacto nacional As novas linhas têm prazo de conclusão entre 42 e 60 meses , conforme a complexidade de cada projeto. Durante as obras, a expectativa é de gerar mais de 13 mil empregos diretos e indiretos . A expansão da rede é vista como crucial para o aproveitamento pleno das fontes renováveis, especialmente a energia solar e eólica, que enfrentam atualmente limitações na transmissão. Em 2025, os cortes na geração solar chegaram a 20% em algumas regiões devido à falta de capacidade na rede, cenário que tende a melhorar com a entrada desses novos empreendimentos. Expansão contínua até 2030 Nos últimos anos, o Brasil tem licitado mais de 15 mil km de linhas de transmissão e compensadores síncronos , com entrada em operação prevista entre 2028 e 2030 . Somados, esses projetos devem mobilizar cerca de R$ 56 bilhões em investimentos e consolidar o país como referência em infraestrutura elétrica de grande escala. O EnergyChannel acompanha de perto a evolução desses projetos, que representam não apenas uma modernização do sistema elétrico nacional, mas também um passo decisivo para o equilíbrio entre crescimento econômico e sustentabilidade energética. Brasil avança na modernização da rede elétrica com novos 1.081 km de linhas e R$ 5,5 bilhões em investimentos
- Samsung SDI e Tesla selam parceria bilionária para expandir armazenamento de energia global
A indústria global de baterias acaba de ganhar um novo impulso estratégico. A Samsung SDI, braço de tecnologia energética do grupo sul-coreano Samsung, firmou um acordo bilionário com a Tesla para o fornecimento de sistemas de armazenamento de energia (ESS) de última geração, que deverão ser entregues ao longo dos próximos três anos. O contrato, estimado em mais de US$ 2 bilhões , consolida a aliança entre duas potências que estão redefinindo o futuro da energia limpa e da eletrificação. Samsung SDI e Tesla selam parceria bilionária para expandir armazenamento de energia global | Créditos | via Wikimedia Commons Segundo fontes do setor ouvidas pelo EnergyChannel , o fornecimento abrangerá baterias de alta densidade e eficiência , voltadas aos projetos de larga escala da Tesla, como o Megapack e o Powerwall , voltados tanto ao armazenamento industrial quanto residencial. Esses sistemas têm papel central na integração de energias renováveis à rede elétrica , garantindo estabilidade e armazenamento em períodos de menor geração solar ou eólica. O acordo reforça a estratégia global da Samsung SDI de ampliar sua presença no mercado de armazenamento de energia, que cresce em ritmo acelerado diante da transição energética mundial. A companhia disputa espaço com gigantes como CATL, LG Energy Solution e Panasonic , em uma corrida marcada por inovação tecnológica e capacidade de produção. Apesar de a empresa coreana ter afirmado que “os detalhes ainda estão sendo definidos”, especialistas do setor apontam que o movimento reflete o avanço das negociações entre Tesla e Samsung desde 2023, quando ambas começaram a testar novos formatos de célula para aplicações estacionárias. A Tesla, por sua vez, mantém silêncio sobre o tema, o que é comum antes de anúncios corporativos de grande porte. Se confirmada oficialmente, essa será uma das maiores parcerias de fornecimento de ESS da década , fortalecendo a infraestrutura energética da Tesla e impulsionando o papel da Samsung SDI como fornecedora-chave da transição energética global. O mercado de armazenamento de energia vive um momento de transformação. Segundo projeções internacionais, a capacidade instalada global de ESS deve triplicar até 2030 , sustentada pela queda de custos das baterias e pelo avanço das metas de descarbonização em países da Ásia, Europa e Américas. “A cooperação entre fabricantes de baterias e empresas de tecnologia energética será decisiva para o futuro da transição verde. Tesla e Samsung SDI estão se posicionando exatamente nesse ponto de convergência”, avalia o EnergyChannel . Samsung SDI e Tesla selam parceria bilionária para expandir armazenamento de energia global
- IBR Capital e Divify lançam oferta de investimento para usina solar no Rio Grande do Sul com cotas a partir de R$ 5 mil
Usina Solar Fazenda Formosa terá capacidade de geração de 1.5 MW; investidores terão direito a rentabilidade projetada de 2,8% ao mês, proveniente da operação da usina e da comercialização da energia gerada IBR Capital e Divify lançam oferta de investimento para usina solar no Rio Grande do Sul com cotas a partir de R$ 5 mil São Paulo, novembro de 2025 – A IBR Capital, por meio da plataforma white label da Divify - plataforma para oferta de contratos de investimentos totalmente regulada pela CVM -, lança oferta de investimento para a Usina Solar Fazenda Formosa , localizada em Tapes, no Rio Grande do Sul. A usina fotovoltaica terá capacidade de geração de 1,5 MW - geração estimada mensal de 167.408 kWh - e um aporte total de R$ 3,5 milhões, estruturado em cotas tokenizadas com o investimento mínimo de R$ 5.000,00 e meta de arrecadação de R$ 800 mil - o restante do investimento será realizado por meio de ofertas privadas. A rentabilidade projetada para o projeto é de 2,8% ao mês, proveniente da operação da usina e da comercialização da energia gerada. O modelo de negócio prevê a venda da energia por mais de 25 anos. “O mercado fotovoltaico brasileiro já é bem grande, mas ainda tem muito espaço para crescimento. Segundo dados da Absolar, desde 2012, o mercado brasileiro atraiu cerca de R$ 229,7 bilhões em investimentos e gerou mais de R$ 71 bilhões em arrecadação fiscal”, afirma Gill Silva, CEO da IBR Capital. “Portanto, esse investimento na Usina Solar Fazenda Formosa é uma ótima oportunidade para quem busca investir em um projeto sustentável, com energia renovável e totalmente alinhado a questões ESG”, pontua. A oferta será realizada por meio de emissão de Nota Comercial, garantindo segurança jurídica e transparência na gestão. O retorno do investimento, chamado de payback , é de 3,65 anos. “Temos um grande conhecimento da Resolução 88 da CVM. A Divify nasceu da DIVI•hub, uma plataforma que ajudou no desenvolvimento da resolução 88 da CVM, e trouxe toda sua expertise para uma solução SaaS white label para que qualquer modelo de negócio possa fazer, com segurança jurídica e muito agilidade, captações tokenizadas”, explica Ricardo Wendel, fundador e CEO da Divify. “Nossa plataforma pode ser utilizada por qualquer indústria, seja de energia, agronegócio, mercado imobiliário, entre outros. É uma facilidade para captação de recursos em meio ao crédito caro praticado no Brasil neste momento”, finaliza. Para acessar a oferta de investimento, acesse o link . Sobre a Divify Divify é a mais completa plataforma white label para oferta de contratos de investimentos, totalmente regulada pela CVM. A tecnologia da companhia garante segurança e transparência para que originadores estruturem ativos e realizem suas próprias ofertas públicas ou privadas, levantando recursos para empresas de qualquer indústria. IBR Capital e Divify lançam oferta de investimento para usina solar no Rio Grande do Sul com cotas a partir de R$ 5 mil
- SolaX Power lança sistema de comutação inteligente que assegura energia ininterrupta no Brasil
O Nexus Zero atende com eficiência setores em que a continuidade do fornecimento de energia é essencial, como comércio, indústria, setores de saúde e do agronegócio Por Simone Cesário - Assessoria de Imprensa da SolaX Power Os apagões estão cada vez mais frequentes em todas as regiões brasileiras. Um dos mais recentes aconteceu na madrugada de 14 de outubro e afetou os 26 estados, além do Distrito Federal. Essas instabilidades na rede de energia provocam transtornos e prejuízos a todas as esferas da sociedade, especialmente para os setores da indústria e comércio, bem como os serviços essenciais, que podem ter prejuízos enormes com essas quedas. Diante dessa necessidade pela estabilidade no fornecimento, a SolaX Power traz para o Brasil o Nexus Zero. Trata-se de um gabinete de comutação e gerenciamento de energia com tempo de transferência 0ms, ou seja, garante energia ininterrupta, sem piscar, por meio da integração com as baterias. SolaX Power lança sistema de comutação inteligente que assegura energia ininterrupta no Brasil Esse produto garante a continuidade no fornecimento de energia sem nenhuma pausa quando houver essa interrupção no pela concessionária. “O Nexus Zero assegura o fornecimento de energia contínuo, sem piscar a luz, o que é crucial para indústrias e demais serviços essenciais, por exemplo. Essa continuidade no fornecimento também protege os componentes elétricos contra danos externos”, explica o engenheiro da SolaX Power, Marcelo Niendicker. O Nexus Zero possui sistema EMS (Sistema de Gerenciamento de Energia) integrado, o que garante o controle e otimiza o fluxo de energia, pois gerencia a carga e descarga das baterias. O produto estará disponível em modelos de até 1,25MW (operação em paralelo). Vale destacar que possui o IP55 (código de proteção contra a entrada de poeira e jatos de água de baixa pressão), sendo indicado inclusive para ambientes severos, o que atende ao setor do agronegócio, por exemplo. O foco inicial do produto são redes trifásicas 380/220 V. Também possui integração pronta, ou seja, coordena baterias, energia fotovoltaica (opcional) e gerador à diesel. “O Nexus Zero disponibiliza proteções e gestão embutidas: SPD (dispositivo de segurança que protege o equipamento contra picos de tensão), monitoramento ambiental e lógica de microrrede no próprio gabinete”, explica o engenheiro. Além do comércio e indústria, os condomínios, data centers, o setor de saúde e do agronegócio também podem se beneficiar com a utilização do Nexus Zero, já que são serviços nos quais a continuidade do fornecimento de energia é crucial. Diante da necessidade iminente por soluções sustentáveis, o Nexus Zero, ao contrário dos geradores a diesel, garante uma energia silenciosa e limpa, além de exigir menos manutenção do equipamento. “Outro fator importante é a economia, pois é possível programar o uso da bateria em horários com tarifa mais elevada”, pontua Niendicker. Sobre a SolaX Power - Fundada em 2012, a SolaX Power é consolidada como uma das principais fornecedoras globais de soluções solares e de armazenamento. Sendo uma empresa de capital aberto na Bolsa de Valores de Xangai e uma das fabricantes pioneiras de inversores híbridos na Ásia, a SolaX Power caminha hoje para a sua quinta geração de inversores híbridos. Com mais de 3.000 funcionários em todo o mundo, 100 patentes globais e mais de 1.100 certificações de mercado, a empresa reforça sua posição como líder no setor. SolaX Power lança sistema de comutação inteligente que assegura energia ininterrupta no Brasil
- Pioneirismo verde na COP30: união de gigantes posiciona o Brasil no centro da descarbonização marítima global
A corrida global pela energia limpa tem um novo protagonista: o Brasil, que trará à Conferência das Nações Unidas uma solução inédita e real ao transporte marítimo: o projeto JAQ Hidrogênio, por meio de uma aliança liderada por Ernani Paciornik, do Grupo Náutica, junto a outros nomes de peso como Itaipu Parquetec, GWM, MAN, Artefacto, Café Orfeu e Heineken. O futuro Net Zero começa nas águas brasileiras. Pioneirismo verde na COP30: união de gigantes posiciona o Brasil no centro da descarbonização marítima global Novembro, 2025 - O projeto rumo a embarcaçõe s autossuficientes, de explorações e pesquisas científicas movidas a hidrogênio, a partir da água, terá uma representatividade de peso durante a 30 ª Conferência das Nações Unida s. O barco de 36 metros, o JAQ H1, com toda a sua “hotelaria” tecnicamente preparada e testada para utilizar o hidrogênio, será lançado no dia 9 de novembro, véspera da abertura da COP30, a bordo. Concebido como um avançado laboratório flutuante, o barco JAQ H1, um gigante com o equivalente a uma área de cerca de 400 m2, será dedicado à promover educação ambiental e pesquisas dos biomas marinhos e fluviais. Em razão da complexidade logística temporária, específica para o abastecimento de H 2 V em Belém no período da COP 30, a operação será 100% elétrica com baterias de lítio e “zero emissões", mantendo o sistema H 2 V intacto e pronto para operação. O sucesso da iniciativa, idealizada por Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica, que atua no setor há mais de cinco décadas com soluções de alto impacto ao país e com participação em inúmeras campanhas ambientais, traz outros nomes de peso ao projeto JAQ Hidrogênio. Entre eles, o Itaipu Parquetec: parque tecnológico ligado à maior hidrelétrica do Brasil. Itaipu já é um centro de referência em pesquisa e desenvolvimento e garante que o hidrogênio utilizado no projeto seja produzido através de eletrólise alimentada por eletricidade de fontes renováveis. Outro dos elementos disruptivos é a utilização da expertise industrial em tecnologia por meio da participação da Great Wall Motor (GWM). Também integra a parceria a alemã MAN, fabricante global de motores por meio de engenharia de alta eficiência. Já as soluções demobiliário e design na hotelaria dos barcos será apoiada pela Artefacto, referência em design de alto padrão brasileiro. Com campanhas ativas voltadas à sustentabilidade e energia solar utilizada na produção, a Heineken também integra o hall de parceiros no projeto, assim como o premiado Café Orfeu. O roteiro para a autossuficiência O projeto JAQ Hidrogênio está sendo implementado de forma faseada, uma estratégia do grupo para gerenciar o risco da adoção de um combustível totalmente novo. Fase 1 (2025 – Apresentação na COP30): O primeiro barco, o JAQ H1 (de 36 metros), fará sua estréia formal na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, em Belém (PA). Nesta fase, a embarcação estará com o sistema tecnicamente pronto para operar a sua hotelaria – iluminação, ar-condicionado e serviços de bordo com hidrogênio verde. Fase 2 (abril de 2026): Durante o Rio Boat Show, em abril de 2026, no Rio de Janeiro, essa embarcação, a JAQ H1, será apresentada com a utilização de motores híbridos de alta eficiência (com tecnologia MAN), e deve reduzir as emissões de CO2 em até 80% durante a navegação. Fase 3 (2027 - autossuficiência): O salto tecnológico ocorrerá em 2027 com o lançamento do barco JAQ H2, de 50 metros. Esta embarcação será capaz de produzir seu próprio hidrogênio a bordo. A tecnologia incluirá a extração da água do mar, dessalinização e, em seguida, o uso de um eletrolisador a bordo para quebrar a molécula. O hidrogênio gerado em ciclo fechado alimenta a célula de combustível, que, por sua vez, energiza os motores elétricos. A inovação confere uma autonomia operacional inédita e 100% livre de emissões. Além disso, o Projeto JAQ assinou recentemente um Memorando de Entendimentos (MoU) com o Porto do Açu, no Rio de Janeiro, que será a base de testes a partir de 2026. O acordo abrange estudos de viabilidade comercial, ambiental, financeira, jurídica e contábil. Ao apresentar sua tecnologia de eletrólise a bordo na COP30, o Projeto JAQ posiciona o Brasil como um centro de soluções tecnológicas em navegação sustentável, capaz de gerar um modelo replicável ao mundo. Sobre o Grupo Náutica Com mais de 40 anos de mercado, o Grupo Náutica traz soluções em inovação, sustentabilidade, infraestrutura, eventos e comunicação na área náutica. É formado pela Revista Náutica ( www.nautica.com.br ), pioneira e líder no setor; o Boat Show, mais importante salão náutico da América Latina com as edições de São Paulo, Itajaí, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Foz do Iguaçu; a Metalu, maior fabricante de píeres e passarelas em alumínio do mundo; a SF Marina, especialista global em docas flutuantes de concreto e quebra-mares para marinas, portos e orlas marítimas; e o JAQ Hidrogênio, com projetos inovadores focados em pesquisas e sustentabilidade. O grupo também se preocupa com as questões sociais e é detentora das ações “Só Jogue na Água o que Peixe pode Comer”, assinada pelo cartunista Ziraldo, e “Por Uma Cidade Navegável”, que busca a navegação em lugares inimagináveis, assim como desenvolve os principais Guias de Turismo Náutico do país. https://gruponautica.com.br/ Pioneirismo verde na COP30: união de gigantes posiciona o Brasil no centro da descarbonização marítima global
- BMW, Solid Power e Samsung SDI unem forças para acelerar nova geração de baterias de estado sólido
O futuro dos veículos elétricos acaba de ganhar um impulso estratégico com a formação de uma nova aliança tecnológica. O BMW Group anunciou a ampliação de sua parceria com a norte-americana Solid Power, agora com a entrada da sul-coreana Samsung SDI , para acelerar o desenvolvimento e a validação das baterias de estado sólido (ASSB) tecnologia considerada a próxima grande evolução no setor automotivo. BMW, Solid Power e Samsung SDI unem forças para acelerar nova geração de baterias de estado sólido Desde 2022, a BMW e a Solid Power mantêm um acordo de transferência de tecnologia voltado à pesquisa e produção de células mais seguras, leves e com maior densidade energética. A inclusão da Samsung SDI na iniciativa reforça o objetivo de transformar essas descobertas em soluções comerciais viáveis, capazes de atender à crescente demanda global por veículos elétricos de alta performance. Segundo fontes próximas ao projeto, a colaboração vai permitir avanços simultâneos em pesquisa de materiais, processos de manufatura e testes de durabilidade. A BMW deve ser uma das primeiras montadoras do mundo a testar protótipos em veículos reais, em um programa de validação previsto para os próximos dois anos. A tecnologia all-solid-state promete revolucionar o mercado de mobilidade elétrica ao substituir o eletrólito líquido por um sólido, o que reduz riscos de incêndio, amplia a autonomia e acelera o carregamento. Essa evolução também pode reduzir custos de produção em larga escala, tornando os veículos elétricos mais acessíveis ao consumidor final. Com o reforço da Samsung SDI uma das líderes mundiais em células de íon-lítio —, o consórcio ganha expertise em fabricação industrial e escala global. O objetivo comum é acelerar a transição da fase experimental para a produção comercial antes do fim da década. “A colaboração entre BMW, Solid Power e Samsung SDI representa um marco na corrida por baterias mais seguras e eficientes, consolidando uma nova fronteira tecnológica no setor automotivo global”, destacou uma fonte ligada à parceria. A iniciativa reforça o compromisso da BMW em liderar a inovação em mobilidade elétrica, somando-se aos investimentos do grupo em economia circular, eficiência energética e redução de emissões em toda a sua cadeia produtiva. BMW, Solid Power e Samsung SDI unem forças para acelerar nova geração de baterias de estado sólido
- Para avançar em descarbonização, Assaí anuncia entrada no modelo de autoprodução de energia
Em parceria com a Auren Energia, rede arrenda três usinas solares no estado de Minas Gerais Para avançar em descarbonização, Assaí anuncia entrada no modelo de autoprodução de energia São Paulo, 05 de novembro de 2025 - Assaí, a maior e mais presente empresa brasileira do varejo alimentar, anuncia sua entrada no modelo de autoprodução de energia, em parceria com a Auren Energia terceira maior geradora de energia do país e líder em comercialização no mercado livre. A iniciativa reforça o avanço do atacadista em seu projeto de descarbonização, ao mesmo tempo em que posiciona a Auren como parceira estratégica de grandes empresas brasileiras na jornada rumo a uma matriz mais limpa. Por meio do acordo, a rede busca reforçar o foco em fontes de energias limpas para o abastecimento de suas lojas e para isso foram arrendadas três usinas solares no município de Jaíba (MG), que serão responsáveis pelo abastecimento de diversas lojas nos estados do Acre, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo, além do Distrito Federal, com estimativa de chegar a cerca de um terço do parque atual de unidades. Esse é mais um passo da rede na eficiência da sua operação, suprindo a demanda de energia elétrica a partir de uma fonte renovável. “Estamos sempre em busca de práticas sustentáveis e novos formatos para otimizar recursos e mitigar os impactos no meio ambiente”, afirma Alexandre Araújo, Diretor Administrativo de Operações do Assaí. O formato do contrato é de consórcio por arrendamento e terá duração de cinco anos. As três usinas, juntas, têm uma capacidade de produção de 36MW médios. Avanço na meta de redução das emissões de carbono A entrada no modelo de autoprodução também segue em linha com a estratégia de sustentabilidade do atacadista. Um dos compromissos da Companhia na frente de meio ambiente é a redução de suas emissões de CO2 e, para isso, tem investido em diversas ações para alcançar a meta de redução, nos escopos 1 e 2, até 2030. Atualmente, o Assaí conta com 99% das lojas abastecidas com energia renovável em contratos do mercado livre, incluindo, além da solar, as fontes hídrica, eólica ou biomassa. Assim, o arrendamento das três usinas solares também contribuirá no avanço da meta de descarbonização. Ao longo dos cinco anos, o atacadista prevê evitar aproximadamente 86 mil toneladas de CO2. O Assaí ainda atua em outros pilares para a redução das emissões de gases de efeito estufa em sua operação, incluindo ações como modernização de equipamentos, gestão de resíduos, combate ao desperdício de alimentos e fomento à economia circular. Além disso, a rede também vem atuando na utilização de fontes renováveis desde 2019. "A entrada no mercado de autoprodução de energia é mais um passo importante que estamos dando dentro da nossa operação, com o uso de energia limpa, tornando-a cada vez mais eficiente. Com essa parceria com a Auren, teremos aproximadamente 1/3 do nosso parque de lojas autoproduzindo sua própria energia, usando uma fonte renovável, contribuindo na questão climática e, ainda, na redução de custos”, complementa Araújo. A Auren Energia, com longa atuação em geração renovável e líder na comercialização de energia no país, tem ampliado seu portfólio de soluções para apoiar empresas de diferentes setores em seus compromissos ESG. Eduardo Diniz, diretor de Comercialização da Auren, ressalta que a parceria com o Assaí agrega valor e eficiência à cadeia de negócios, além de tornar a companhia mais uma importante referência em transição energética no Brasil. “A autoprodução de energia, por meio de parcerias estratégicas, oferece benefícios como redução de custos tarifários, aumento da segurança no fornecimento e melhoria da competitividade comercial. E, além de permitir uma gestão mais eficiente do portfólio e uma previsão precisa dos custos operacionais em diferentes escalas, a iniciativa tem pleno alinhamento às demandas da sociedade pela geração de energia limpa”, afirma Diniz. Sobre o Assaí Atacadista O Assaí Atacadista é uma Corporation (empresa sem um único controlador), que opera no setor de atacarejo há 50 anos e é a maior e mais presente empresa brasileira do varejo alimentar (Abras e NielsenIQ Homescan). É ainda a melhor companhia de atacado e varejo do Brasil (Melhores e Maiores 2024 da Exame); a marca mais valiosa do setor no país (Interbrand, Brand Finance e TM20) e alcançou a melhor colocação da história para uma empresa brasileira no ranking Global Powers of Retailing 2025 , da Deloitte, entre as 100 maiores varejistas do mundo com base em desempenho financeiro (92ª colocação). Fundado em São Paulo (SP), o Assaí atende comerciantes e consumidores(as) que buscam maior economia na compra a varejo ou a atacado, liderando a proposta de inovação no formato. Atualmente, tem mais de 300 lojas em todas as regiões do país (24 Estados + DF) e mais de 88 mil colaboradores(as), sendo reconhecida pela GPTW como a melhor empresa de varejo alimentar para se trabalhar (companhias com mais de 10 mil colaboradores). As ações do Assaí são as únicas de uma empresa de atacarejo negociadas na B3 (ASAI3). Forte geradora de caixa, cresce ano após ano e, em 2024, registrou faturamento de R$ 80,6 bilhões. Reconhecida pelo seu forte trabalho social, conta com o Instituto Assaí que, desde 2022, atua com ações de impacto social nas frentes de apoio ao empreendedorismo, incentivo ao esporte e segurança alimentar. Para contatar a equipe de assessoria de imprensa do Assaí, obter press releases ou imagens oficiais da marca, acesse: www.assai.com.br/imprensa . Sobre a Auren Energia A Auren Energia (AURE3) é a terceira maior geradora do país, com produção de energia 100% renovável, e líder em comercialização no mercado brasileiro. A empresa está presente em nove estados, com 39 ativos com uma capacidade instalada total de 8,8 GW distribuídos entre as fontes eólica, solar e hidrelétrica e uma. Com um portfólio completo de soluções em energia e sustentabilidade, a Auren oferece produtos que geram eficiência energética e redução de custos para apoiar clientes de diferentes portes nos segmentos do varejo e atacado. Uma das metas do negócio é contribuir com a agenda climática e auxiliar empresas na economia de baixo carbono. A Companhia é integrante do Novo Mercado e está presente na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, o que reforça seu compromisso pela adoção das melhores práticas de governança corporativa, princípios de transparência, equidade e integridade na condução dos negócios com o propósito de gerar resultados admiráveis e um legado positivo para a sociedade. Acesse www.aurenenergia.com.br Para avançar em descarbonização, Assaí anuncia entrada no modelo de autoprodução de energia
- EUA Perdem Posição em Ranking Global de Eficiência Energética, Mesmo com Avanços Internos
Apesar dos investimentos recordes em eficiência e transporte limpo, os Estados Unidos caem para o 11º lugar no ranking da ACEEE, superados por países europeus e pela China. EUA Perdem Posição em Ranking Global de Eficiência Energética, Mesmo com Avanços Internos EnergyChannel: Os Estados Unidos perderam uma posição no novo ranking global de eficiência energética divulgado pelo American Council for an Energy-Efficient Economy (ACEEE) . O país, que havia ocupado o 10º lugar nas edições de 2018 e 2022, agora aparece em 11º mesmo após registrar avanços importantes em políticas nacionais e desempenho energético. Segundo o levantamento de 2025, a pontuação total dos EUA subiu levemente, mas outras nações conseguiram evoluir de forma mais expressiva, especialmente em transporte e uso racional da energia. “Os líderes globais estão avançando mais rápido, e isso muda o equilíbrio do ranking”, destacou o relatório. A metodologia da ACEEE avalia 25 das maiores economias do mundo em quatro pilares: políticas nacionais, eficiência em edifícios, indústria e transporte. Cada categoria soma até 25 pontos, compondo um total máximo de 100. No caso dos EUA, o desempenho cresceu em quase todos os segmentos desde 2022: políticas nacionais subiram de 16,5 para 21 pontos; a indústria, de 12 para 13; os edifícios mantiveram 17; e o transporte caiu de 8,5 para 6. O último item continua sendo o calcanhar de Aquiles do país, segundo a ACEEE, que alerta para a dependência excessiva do carro particular. “Quase todos os países poderiam trabalhar para reduzir significativamente as viagens de veículos pessoais, mas os EUA ainda enfrentam os maiores desafios nesse aspecto”, observa o relatório. França lidera novamente; China avança rapidamente A França manteve a liderança do ranking, seguida por Alemanha, Reino Unido e Itália. O país europeu recebeu destaque por seus investimentos robustos em renovação de edifícios e mobilidade limpa. Em 2024, o governo francês destinou €800 milhões para programas de eficiência e modernização urbana, além de lançar um plano nacional de economia de água que prevê reduzir o consumo em 10% até 2030. Outro destaque é a China, que subiu da 9ª posição em 2022 para dividir o 5º lugar com a Espanha. O avanço chinês foi atribuído ao uso intensivo de transporte público e à implementação de metas nacionais para reduzir o consumo de energia e a intensidade energética da economia. O impacto da Lei de Redução da Inflação Nos Estados Unidos, a Lei de Redução da Inflação ( Inflation Reduction Act ) continua sendo o principal motor de investimentos em eficiência energética. O pacote federal destinou bilhões de dólares em incentivos para retrofit de edifícios, descarbonização industrial e compra de veículos elétricos. Apesar disso, especialistas avaliam que os benefícios ainda não se refletem integralmente nos indicadores internacionais. “Os resultados começarão a aparecer com mais força nos próximos anos, à medida que os programas estaduais e municipais amadurecem”, avalia a ACEEE. Com a transição energética global ganhando velocidade, o relatório reforça que o desempenho em eficiência será decisivo não apenas para a competitividade das economias, mas também para o cumprimento das metas climáticas. EUA Perdem Posição em Ranking Global de Eficiência Energética, Mesmo com Avanços Internos
- Por que as gestoras de energia deveriam ser reguladas no Brasil?
Por Vanessa Huback, head de inteligência de mercado da Tyr Energia O mercado livre de energia no Brasil está sofrendo uma transformação nos últimos anos, com um cronograma de abertura do mercado para o grupo B em até 24 meses da conversão da MP 1.304 em Lei (previsão para novembro) para os consumidores comerciais e industriais, e total em até 36 meses, incluindo os residenciais. Por que as gestoras de energia deveriam ser reguladas no Brasil? Os clientes do grupo B somente poderão migrar por meio da representação de uma comercializadora varejista, que tem como objetivo a simplificação dos representados. Além da varejista, existe a figura da gestora de energia, que atua como intermediária entre consumidores e comercializadoras, desempenhando funções de assessoria técnica especializada no setor elétrico aos seus clientes. No mercado brasileiro, é comum que a gestora pertença a um grupo econômico do qual também fazem parte determinadas comercializadoras, podendo direcionar clientes para beneficiar tais empresas, ao invés de buscar as melhores condições para o consumidor. Isso resulta em práticas anticoncorrenciais, tais como a manipulação de preços e divisão de mercados. Em outros países, as gestoras são conhecidas como brokers ou third party intermediaries (TPIs). No Texas, há a exigência de licença para os brokers, e o regulador pode suspender ou revogar o registro de um agente que forneça informações falsas, pratique fraude ou desrespeite as obrigações. No Reino Unido, a proteção dos clientes contra práticas abusivas depende de códigos de prática voluntários, mas foi lançada em 2024 uma consulta pública sobre a regulação direta dos TPIs, que propõe um regime de autorização geral, administrado por um regulador. A consulta recebeu 85 respostas e deve entrar em vigor em breve, com forte apoio à regulação direta para aumento da confiança dos clientes. Fazendo uma analogia com o mercado de capitais no Brasil, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) regula e fiscaliza os assessores de investimentos, que atuam como intermediários entre os clientes e o mercado financeiro. Assim como o assessor de investimentos ajuda o cliente a investir melhor o seu dinheiro, a gestora de energia deveria ajudar o cliente a contratar melhor sua energia. Logo, diante de um contexto de práticas anticoncorrenciais em que as gestoras fortalecem as assimetrias de mercado, é fundamental que esses agentes sejam regulados, de modo a garantir um mercado mais justo, competitivo e transparente. E como isso pode ser feito? Por meio de exigência de registro/licença para as gestoras atuarem no mercado livre de energia, do combate ao pagamento de fee para a realização de parceria comercial com outras comercializadoras, da transparência na publicação dos preços ofertados por todas as comercializadoras de uma cotação, além da exigência de um mínimo de cotações aos consumidores. Somente com a vedação de práticas anticoncorrenciais e regulamentação das atividades de mercado será possível atingir a democratização desejada através da abertura de mercado. Vanessa Huback é Head de Inteligência de Mercado na TYR Energia. Formada em Ciências Econômicas (IE/UFRJ), com mestrado em Planejamento Energético (COPPE/UFRJ) e doutorado em Políticas Públicas (PPED/UFRJ). Por que as gestoras de energia deveriam ser reguladas no Brasil?
- EUA revisam políticas e subsídios de energia limpa, enquanto estados avançam com suas próprias agendas renováveis
De cortes em programas federais a novos incentivos estaduais, novembro marca uma virada complexa na transição energética americana EUA revisam políticas e subsídios de energia limpa, enquanto estados avançam com suas próprias agendas renováveis Por Redação EnergyChannel - Washington, D.C., novembro de 2025 O cenário energético dos Estados Unidos entrou em uma nova fase de disputas políticas e realinhamento estratégicos. Enquanto o governo federal anuncia cortes em subsídios e o encerramento de programas-chave de energia limpa, estados como Califórnia e Illinois aceleram legislações locais para proteger seus avanços em energia solar, armazenamento e infraestrutura sustentável. DOE anuncia fim de centenas de subsídios federais O Departamento de Energia dos EUA (DOE) confirmou que encerrará centenas de subsídios vinculados aos escritórios de Demonstrações de Energia Limpa e de Eficiência Energética e Energia Renovável. A decisão pode impactar diretamente programas de capacitação e manutenção (O&M) no setor solar, além de comprometer o ritmo de inovação tecnológica em energia limpa. Especialistas avaliam que o corte sinaliza uma revisão orçamentária voltada à priorização de projetos com “impacto comprovado”, mas acende o alerta em diversos estados que dependem desses recursos para formação técnica e expansão de infraestrutura. EPA é processada após encerrar o programa Solar for All Em uma reação inédita, 23 estados norte-americanos e diversos beneficiários do programa Solar for All moveram ação judicial contra a Agência de Proteção Ambiental (EPA). O motivo é o encerramento do programa de US$ 7 bilhões , voltado a comunidades de baixa renda. Os estados alegam que a medida viola a legislação, já que os recursos haviam sido aprovados pelo Congresso. Caso a decisão seja mantida, projetos comunitários e programas de democratização do acesso à energia solar podem ser paralisados. Governadores pedem reformas para acelerar licenciamento energético Um grupo bipartidário de governadores apresentou um pacote de propostas ao Congresso para agilizar os processos de licenciamento de infraestrutura energética. O governador de Maryland, Wes Moore , destacou a necessidade de transformar a burocracia em ação: “Quando se trata de energia, precisamos mudar de ‘não e devagar’ para ‘sim e agora’.” A coalizão defende uma política “neutra em tecnologia”, que permita o avanço equilibrado de fontes renováveis e projetos de armazenamento, sem entraves regulatórios. Justiça exige inclusão de renováveis na reconstrução de Porto Rico Em Porto Rico, grupos ambientais venceram uma disputa contra a FEMA , responsável pelos esforços de reconstrução da rede elétrica do território. O tribunal determinou que as energias renováveis distribuídas devem ser consideradas como alternativa aos combustíveis fósseis. A decisão representa uma vitória para a transição energética local, que busca reduzir a dependência de usinas térmicas e ampliar o uso de energia solar em residências e comércios. Califórnia fortalece regras de segurança para baterias após incêndio Após o incêndio na instalação de armazenamento de energia de Moss Landing , o governador Gavin Newsom sancionou uma nova legislação que reforça os padrões de segurança em sistemas de armazenamento de baterias . A lei exige maior coordenação entre operadoras de energia e departamentos de bombeiros, ampliando protocolos de emergência e inspeção. O objetivo é garantir que o avanço das soluções de armazenamento ocorra com segurança e transparência pública. Organizações contestam cortes à energia solar residencial em Idaho Em Boise , grupos como a Vote Solar e o Sierra Club pediram à Comissão de Serviços Públicos de Idaho que reconsidere a proposta da concessionária local de reduzir as tarifas de compensação para sistemas solares residenciais. As organizações sugerem a criação de um grupo de trabalho para revisar as regras de exportação de energia solar antes da próxima atualização tarifária, prevista para 2028. Illinois acelera transição com novas leis e incentivos solares O estado de Illinois se destacou em outubro com duas decisões cruciais: a aprovação da Lei de Acessibilidade de Rede Limpa e Confiável , que busca fortalecer a infraestrutura elétrica e ampliar o uso de baterias; e a expansão do Plano de Aquisição de Recursos Renováveis , que dobra a capacidade do programa solar estadual . As medidas pretendem blindar o estado dos efeitos da eliminação gradual do crédito tributário federal (ITC) e garantir previsibilidade para novos investimentos em energia limpa. Panorama: uma transição fragmentada, mas em movimento A combinação de cortes federais e avanços estaduais evidencia um quadro de transição energética descentralizada nos Estados Unidos. Enquanto o governo central revisa subsídios, os estados buscam caminhos próprios para sustentar o crescimento das energias renováveis. Com legislações independentes, pressão judicial e novas coalizões políticas, o país caminha por uma rota complexa onde a inovação energética pode depender menos de Washington e mais da iniciativa local. EUA revisam políticas e subsídios de energia limpa, enquanto estados avançam com suas próprias agendas renováveis











