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- Huasun comemora entrega bem-sucedida de módulos solares HJT de mais de 100 MW para o Paquistão
A Huasun Energy atingiu um marco significativo ao enviar com sucesso mais de 100 MW de módulos fotovoltaicos de heterojunção de alta eficiência (HJT) para o Paquistão. Essa conquista destaca o desempenho e a confiabilidade excepcionais dos produtos HJT e representa um grande avanço para a Huasun no mercado solar emergente. Também marca um passo crucial nos esforços de expansão global da empresa. Aproveitando sua tecnologia HJT líder, a Huasun tem se envolvido ativamente no desenvolvimento da indústria solar do Paquistão. A empresa fez parcerias com vários proprietários de fábricas locais e empresas de EPC, incluindo E-Group, DSG e ESL. Notavelmente, em setembro de 2023, a Huasun assinou um Memorando de Entendimento (MOU) excedendo 100 MW com seu parceiro estratégico de EPC E-Group. Além disso, no início de 2024, a Huasun estabeleceu uma parceria de distribuição estratégica exclusiva com a AE Power, uma importante empresa solar local, para garantir um fornecimento constante de produtos HJT de alta eficiência para o Paquistão. Os produtos HJT da Huasun foram integrados com sucesso em vários projetos solares em todo o Paquistão. Instalações notáveis incluem telhados industriais na Fábrica Têxtil Tayyab de 5 MW, na Fábrica Têxtil Sarfraz de 3 MW e na Fábrica Têxtil de Fiação Nisar de 3 MW. É importante destacar que a Huasun entregou um número substancial de módulos HJT com potências de saída superiores a 720 W para a região, demonstrando a liderança da empresa tanto em potência quanto em eficiência dos painéis solares comerciais. “À medida que mais projetos são concluídos com sucesso e os clientes locais continuam a reconhecer e confiar nos produtos da Huasun, a reputação e a influência da empresa no Paquistão estão aumentando constantemente. Ultrapassar 100 MW em remessas torna o Paquistão uma das regiões mais proeminentes na jornada global da Huasun.” Disse Rana Farhan, Diretora do Oriente Médio e Paquistão na Huasun. O Paquistão, localizado no subcontinente sul-asiático, desfruta de excelentes condições solares com quase 3.000 horas de sol anualmente. No entanto, a região também enfrenta climas quentes e secos, alta demanda de eletricidade e custos substanciais de eletricidade. Em resposta, o governo local introduziu uma série de políticas de incentivo e planos de longo prazo para energia renovável, promovendo significativamente o rápido desenvolvimento da indústria fotovoltaica. Consequentemente, as instalações solares residenciais e comerciais no Paquistão tiveram um aumento notável. Os produtos HJT da Huasun são fabricados usando tecnologia avançada e materiais confiáveis. Ao otimizar a tecnologia de células e os processos de encapsulamento, a empresa melhorou a eficiência da conversão fotoelétrica e a confiabilidade de seus produtos. Com um coeficiente de temperatura impressionante de -0,24%/℃, os módulos HJT têm um desempenho excepcionalmente bom em ambientes de alta temperatura. Comparados aos módulos convencionais, eles oferecem maior potência e eficiência, tornando-os uma escolha particularmente confiável para o mercado paquistanês. Layne Qiu, Diretor de Vendas da MEA e Sul da Ásia na Huasun, comentou: "Alcançar o marco de embarque de 100 MW para o Paquistão é um passo crucial para a Huasun no mercado do Sul da Ásia. Essa conquista não apenas destaca o desempenho excepcional da tecnologia HJT da Huasun, mas também ressalta o imenso potencial de mercado de nossos produtos. Estamos confiantes de que, em um futuro próximo, expandiremos nossa entrega para produtos HJT de alta eficiência em escala de gigawatts em todo o Sul da Ásia, Oriente Médio e África, avançando significativamente a transformação e o desenvolvimento sustentável da indústria de energia local."
- Silla Motta: Ancora do Novo Programa “Agenda Global” no Energy Channel
No dia 31 de julho de 2024, o Canal Energy Channel assinou um contrato para a produção de um novo programa de TV. Quem estará à frente desse projeto é Silla Motta, uma das mulheres mais admiradas no setor energético. O programa será totalmente focado na Agenda Global. Quem é Silla Motta? Administradora de Empresas com MBA em Marketing pela PUC RJ. Atua no setor elétrico brasileiro desde 1997. Fundadora e CEO da Donna Lamparina. Participante do Pacto Global da ONU, promovendo a adesão das empresas aos 10 Princípios Universais e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Mentora dos programas “Interligadas - GIZ”, que visa a inserção de jovens no mercado de energia, e “Elas, na Indústria - FIESP”, focado no desenvolvimento de mulheres para cargos de liderança. Fundadora da Comunidade Mercado Livre de Energia e integrante de diversos grupos, incluindo Mulheres do Biogás, Elas no ACL, Women in Green Hydrogen, Integral Woman Global, Interligadas, Rede Mulheres do Sol, Damas da Energia, Elas no ESG, Roda de Mulheres, Vozes Femininas e Sim, Elas Existem. É embaixadora da Climatempo e do Grupo CanalEnergia. Membro do Comitê do Clima - EMSEA (Encontro Nacional de Mudanças Climáticas para o Mercado de Energia e Agronegócio). Coordenadora do Conexão Energia - ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída). Vencedora do Prêmio Cubi Awards 2023 na categoria “Embaixadora do Mercado de Energia”. Energy Channel: Rumo à Sustentabilidade O Canal Energy Channel, especializado em sustentabilidade e energias renováveis, está ganhando força em 2024. Com o objetivo de expandir sua operação internacional, o canal está conquistando reconhecimento global. Novos programas estão previstos para entrar na grade de 2024/2025. Fundado por Ricardo Honório, especialista em vídeo, o Energy Channel busca se tornar o maior canal do setor de energias limpas e sustentabilidade. Fique ligado na programação para acompanhar as novidades sobre os novos programas!
- Financiamentos de projetos renováveis na região Nordeste será tema de Fórum em Recife
25ª edição do Fórum GD Região Nordeste acontecerá no Centro de Eventos Recife, em agosto e reunirá especialistas, empresários e representantes do governo A 25ª edição do Fórum GD Região Nordeste está prestes a começar. O evento ocorrerá nos dias 07 e 08 de agosto no Centro de Eventos Recife, em Recife, Pernambuco e promete ser um marco importante para o setor de energias renováveis na região. Um dos temas abordados será o cenário do financiamento de projetos em energias renováveis, considerado uma ferramenta importante para o desenvolvimento do setor, especialmente no Nordeste. O cenário de financiamentos de projetos renováveis Dados recentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) revelam que, em 2023, o volume de aportes para financiamentos de projetos de energia renovável no Brasil aumentou 62% em comparação com 2022. Ao longo do ano passado, o BNDES investiu mais de R$ 19,6 bilhões no segmento, aprovando 51 operações focadas em empreendimentos de transição energética. Esse montante representa cerca de um terço do total de investimentos realizados pelo banco em diversos setores da economia, como transportes, logística e saneamento. No Nordeste, por outro lado, a mudança da matriz energética tem se destacado em diversas cidades e muitas delas lideram operações com instituições financeiras da região por linhas específicas que financiam sistemas de minigeração de energia própria com painéis fotovoltaicos. João Pessoa, capital da Paraíba, por exemplo, se destaca nesse cenário, somando mais de R$ 4,7 milhões em recursos aplicados para a implantação desses sistemas entre janeiro e a primeira quinzena de junho de 2024. Até o final de 2024, ao menos R$ 10 milhões para a implantação de sistemas de minigeração de energia em toda a Paraíba são esperados, porém os investimentos podem ser ainda maiores, visto que outros estados também devem ser beneficiados com linhas próprias. Dados atualizados estarão presentes na palestra específica sobre o tema durante o Fórum. Mais sobre o Fórum GD Região Nordeste Bastante conhecido no universo de eventos renováveis no Brasil, o Fórum GD Região Nordeste visa reunir toda a cadeia produtiva do setor de energias renováveis da região de modo a proporcionar um ambiente de discussão e networking envolvendo, não só os financiamentos renováveis, mas também outros temas importantes do setor. Tiago Fraga, diretor-geral do Grupo FRG Mídias & Eventos, empresa organizadora do Fórum, pontua que o evento chega com missão de colocar o Nordeste como protagonista desse tipo de geração de energia. “O Fórum GD Região Nordeste pela primeira vez chega a cidade de Recife, onde nós inclusive realizamos em 2019 o maior evento de geração distribuída do país (CBGD). Nós estamos voltando agora com as possibilidades de trazer novos investimentos, de colocar o estado e a região do Nordeste como protagonista” comenta ele. O evento conta também com o apoio da Associação Nacional das Entidades Representativas de Energias Renováveis, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor. Rudinei Miranda, presidente da Associação, ressalta que o evento é uma ótima oportunidade para profissionais e entusiastas do setor se atualizarem sobre as tendências e inovações. “Ter grandes eventos destes dentro do Nordeste e aqui essencialmente no estado de Pernambuco, no qual eu estou presidente da associação pernambucana e agora assumi também a posição de presidente da nacional, nos deixa muito satisfeitos em saber que é um evento sério, um evento com respaldo, com qualidade, um evento focado em agregar valor. Então isso dá muita tranquilidade inclusive de a gente estar apoiando diretamente o evento” finaliza Miranda. Para conhecer toda a programação do Fórum GD Nordeste, assim como realizar a inscrição, basta acessar o site oficial do evento.
- GESTÃO ESTRATÉGICA DE CHEIAS - A VISÃO INTEGRADA NECESSÁRIA À RECONSTRUÇÃO NO ESTADO
PRINCIPAIS MENSAGENS O estado precisa de uma estratégia para gestão de cheias, mais do que um conjunto de projetos de engenharia Uma estratégia de gestão de cheias deve ser concebida sob o planejamento integrado de bacias hidrográficas Uma estratégia de gestão de cheias deve avaliar e comunicar o risco, considerando mudanças no clima Uma estratégia de gestão de cheias deve ter um portfolio de ações integradas O Sistema Estadual de Recursos Hídricos precisa ser urgentemente fortalecido, para que o estado articule a implementação do portfolio Introdução Os danos e perdas causados pelas cheias de 2023 e 2024 mostram que o estado do Rio Grande do Sul ainda requer diversas ações para construir resiliência a eventos extremos. Já existem ações e iniciativas em curso, incluindo a criação de um Ministério da Reconstrução do Rio Grande do Sul pelo governo federal e um Programa de Reconstrução, Adaptação e Resiliência Climática do Estado do Rio Grande do Sul, sendo proposto pelo governo estadual (Plano Rio Grande, PL 133/2024). Em relatório recente do IPCC, Castellanos et al, (2022) destacam que a região sul do Brasil está sujeita à alta frequência da ocorrência de eventos convectivos severos, ciclones extratropicais e tendência de aumento nas chuvas intensas. São previsões com elevado nível de confiança segundo o relatório, o que já vem sendo verificado em estações de medição na região, que registraram pelo menos três cheias extremas desde setembro de 2023. Em outra análise sobre os impactos da mudança climática nos recursos hídricos das diferentes regiões do Brasil, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico apontou tendência de aumento de imprevisibilidade no clima para a região sul, com eventos concentrados de cheias e secas, destacando ainda a necessidade da adoção de medidas de preparação para variações que incluem desde excesso de água até a escassez da mesma (Brasil, 2024). Essas previsões, combinadas aos registros de cheias extremas nos últimos meses, não deixam dúvidas sobre a realidade do severo impacto das mudanças do clima sobre as pessoas e da necessidade urgente de reavaliação da forma como o estado está se preparando para enfrentar e se adaptar ao elevado risco climático. O esforço de reconstrução deve ser célere e eficiente, fazendo o melhor uso de informação e soluções já encaminhadas, porém não pode perder a oportunidade de repensar a estratégia de proteção contra cheias do estado sob uma nova percepção do risco climático e um novo nível de integração de planejamento. No presente documento, procuramos mostrar que existem elementos importantes no contexto da estrutura de governança e planejamento que precisam ser melhorados, pois são esses elementos que irão garantir a longevidade das ações propostas e a sua eficácia a longo prazo. Entendemos que mesmo esforços de reconstrução de curto prazo precisam ter essa perspectiva. Este documento tem o objetivo de reunir alguns pontos importantes para que ações de reconstrução sejam focadas no aumento da resiliência. Não é pretensão deste documento apontar um uma solução, ou soluções prontas, para o estado. Essas soluções serão identificadas e construídas pela sociedade. Gestão Estratégica de Cheias via portfolio integrado de ações Existem dois elementos relevantes para tornar as ações de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado do Rio Grande do Sul efetivas: a definição de um portifólio integrado de ações envolvendo o estado, municípios e a união e a governança da água, necessária para criar a estrutura de articulação multinível necessária à implementação de forma efetiva contínua de um grande número de ações. Ambos os elementos devem fazer parte de uma abordagem de gestão estratégica de cheias. A região afetada pela cheia de 2024, que alcançou mais de 450 dos 497 municípios do estado, apresenta grande diversidade de condições hidrológicas e geológicas, diferentes tipos de risco e demanda por ações de resposta. De modo análogo, municípios também apresentam diferentes condições socioeconômicas, níveis de exposição e vulnerabilidade. Não existem receitas prontas ou infalíveis para lidar com esse contexto de grande diversidade e incerteza, mas existe um processo de planejamento baseado no conceito de gestão de risco de cheia (Hall et al. 2003, Samuels et al. 2010) . A gestão estratégica de cheias envolve todo o processo de coleta de dados e informações, análise e avaliação de riscos, avaliação de opções, e tomada, implementação e revisão de decisões para reduzir, controlar, aceitar ou redistribuir riscos de cheias. Mais do que um plano, é um processo contínuo , capaz de ajustar e adaptar políticas e tomada de decisão para minimizar o risco, seja modificando a probabilidade de inundação e sua gravidade, ou ainda a vulnerabilidade e resiliência dos receptores ameaçados. A Gestão Estratégica de Cheias é parte de uma abordagem mais ampla de planejamento integrado de bacias hidrográficas ou costeiras (Sayers et al, 2014) devendo se concentrar na redução dos riscos de inundação e na promoção de oportunidades ambientais, sociais e econômicas (tanto no presente quanto no longo prazo). Esta abordagem é diferente de um conjunto de projetos de engenharia ou padrões de segurança, reconhecendo ainda que os riscos nunca podem ser totalmente eliminados e que a sua redução muitas vezes ocorre às custas de outros objetivos sociais ( trade-offs e custos de oportunidade[1]). Um segundo elemento importante na abordagem estratégica é que a mesma busca implementar um portfolio de medidas e instrumentos para gerir o risco. Portfolios de ações devem ser diversificados, avaliando o potencial de infraestrutura de maior porte, o que inclui diques, muros de proteção e reservatórios de maior porte de acumulação de cheias, onde possível. A Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), Lei nº 12.334/2010 pode contribuir com instrumentos para dar maior controle social e visibilidade (classificação por categorias de risco, planos de segurança e relatório de segurança, dentre outros) especialmente incluindo os empreendedores como provedores de alguns tipos de alerta. Essas soluções devem ser combinadas com conceitos mais recentes como Green Building Infrastructure (GBI), soluções baseadas na natureza (NbS) e instrumentos de mercado (Filatova, 2014) para a sinalização do valor econômico de serviços ecossistêmicos associados à proteção contra cheias. Exemplos incluem impostos preferenciais, subsídios não perversos, seguro contra inundações, permissões comercializáveis e direitos de desenvolvimento transferíveis. O Estatuto das cidades (Lei No 10.257/01) dispõe de vários instrumentos que podem contribuir com a lógica de instrumentos econômicos, como a outorga onerosa do direito de construir (OODC) e a transferência do direito de construir. Já os mecanismos de Pagamento por Serviços ambientais (PSA) regulamentados pela Lei No. 14.119/21, podem ser implementados para reconhecer as iniciativas individuais ou coletivas que favoreçam a manutenção, a recuperação ou a melhoria dos serviços ecossistêmicos, que incluem a moderação de eventos climáticos extremos e a minimização de enchentes, além do controle dos processos críticos de erosão e de deslizamento de encostas. A Tabela 1 apresenta alguns outros exemplos gerais de ações em um portfolio, de caráter preparatório, de resposta e de recuperação. A identificação das ações viáveis e efetivas no contexto do Rio Grande do Sul, considerando as diferentes características de cada trecho de rio e sub-bacia, deve ser objeto de análises específicas baseadas em dados regionais e locais (diferentes escalas) e não necessariamente inclui todos os exemplos da Tabela 1, podendo ainda trazer outros exemplos. Uma estratégia baseada em portfolios vai incluir ações disparadas em diferentes momentos e construir a estrutura de articulação necessária para que instrumentos de planejamento em nível municipal, de estado e união possam ser integrados . Essa articulação é tão importante quando as próprias ações, por quatro motivos: · A escolha do portifólio irá envolver trade-offs (sacrifícios de opções de uso do solo e desenvolvimento), além do compartilhamento de custos e benefícios entre usuários em municípios diferentes, com custos de oportunidade diferentes. Em alguns casos é possível a ocorrência de conflitos entre usuários de montante e jusante que precisam ser resolvidos. Esse contexto trará a necessidade de negociação e pactuação envolvendo diferentes usuários, tendo em vista o bem comum. · Algumas ações dependem da operação integrada de infraestrutura, além da necessidade de busca de ganhos de escala e sustentabilidade financeira; · Ações requerem diferentes fontes de financiamento e de dados. Existem recursos no âmbito dos governos de estados, municípios e união, além de outras fontes, cuja aplicação precisa ser coerente para evitar lacunas e sobreposições. A operação de modelos de previsão hidrológica se beneficia de dados coletados por diferentes instituições, e esses dados precisam estar disponíveis também sem lacunas. · As responsabilidades dos diferentes entes envolvidos, seja a administração pública nas diferentes esferas, empresas privadas, sociedade organizada e público em geral precisa ser claramente definida e acompanhada. A cada ente integrante do processo cabe uma decisão diferente sobre a gestão do risco. A questão financeira para proteção contra cheias no Brasil tem várias semelhanças com outros lugares no mundo. Lund (2012) relata que a California enfrenta desafios com a sustentabilidade financeira, uma vez que recursos federais e estaduais tendem a estar mais prontamente disponíveis logo após uma cheia para esforços de reconstrução, enquanto ações de operação, manutenção e planejamento tendem a ser negligenciadas por décadas. O autor também destaca que a disponibilidade de recursos estaduais e federais esbarra em problemas orçamentários. Sem sustentabilidade financeira para a proteção contra cheias, a gestão do uso do solo tende a ser conduzida por interesses privados e potencial de ganhos com a ocupação de planícies de inundação, o que invariavelmente contribui para o aumento no risco das inundações (LUND, 2012). Esses exemplos mostram que dar sustentabilidade financeira para o processo de gestão estratégica de cheias é essencial . Esse trabalho deve começar pela atualização do levantamento de custos e benefícios proporcionados pela proteção contra cheias (que inclui a infraestrutura de proteção) e disseminação desses benefícios à população de forma regular. O próximo passo é elaborar e implementar modelos de gerenciamento de infraestrutura e mecanismos de financiamento, e exemplo de modelos tarifários (Tasca et al, 2017), com vistas a dar sustentabilidade e autonomia financeira aos sistemas de proteção. Embora a resistência da população a novos modelos de tarifas e cobrança seja um fator de preocupação para a administração pública, é preciso comunicar de forma mais clara que a população já paga um custo muito mais alto, na forma de danos e prejuízos, quando os sistemas falham. Apesar disso, serviços de drenagem urbana e proteção contra cheias sofrem de lacunas de financiamento ao nível dos municípios brasileiros (Kawagima et al, 2020) na medida em que projetos de drenagem concorrem com outros serviços de interesse local de forma acessória, apenas conseguindo financiamento conforme recursos remanescentes do orçamento público (Mendes et al., 2022). Essa situação mascara o verdadeiro custo dos sistemas, sendo que cada R$ não gasto com o monitoramento, previsão e alertas hidrológicas, operação e manutenção adequada implica em vários R$ gastos posteriormente para reconstruir casas e patrimônio perdido. A Figura 1 ilustra os elementos básicos para a Gestão Estratégica de Cheias . A Governança das Águas e a articulação para as ações O poder público tem a responsabilidade de definir as políticas públicas para sinalizar à população as melhores decisões e fazer cumprir ações tendo o bem comum como objetivo maior. No contexto atual, um dos maiores desafios para construir a estrutura de articulação para o portfolio de ações da gestão de cheias é coordenar a implementação dos instrumentos de gestão já disponíveis , que dependem do fortalecimento da governança da água. O próprio Marco de SENDAI para redução de riscos de desastres traz como prioridade o fortalecimento da governança do risco de desastres, porém é importante pensar e agir de forma ainda mais abrangente, melhorando a governança da água como um todo. A governança da água envolve a capacidade do governo de articular a gestão de recursos hídricos com as diversas áreas que impactam as águas, integrando diferentes setores, níveis da administração pública, envolvimento e participação da sociedade e controle social (Bezerra e Silva et al, 2019), apoiada nos pilares da eficácia, eficiência, confiança e comprometimento (OCDE, 2015). Ambas a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH, Lei Federal No 9.433/97) e a Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei Estadual no 10.350/94) têm como objetivos proteger a população contra o efeito de eventos críticos como cheias. Para atingir esses objetivos, ambas as políticas dispõem de diretrizes e instrumentos de gestão. A implementação desses instrumentos deve ser integrada aos demais da Lei No 10.257/01 (Estatuto das Cidades), Lei No 6938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente) e a Lei No 14026/20 (Marco Legal do Saneamento). Como exemplo, a lei 10.350/95 (Política Estadual de Recursos Hídricos do RS) traz como diretriz o incentivo financeiro aos municípios afetados por áreas de proteção ambiental de especial interesse para os recursos hídricos . Isso permite que áreas de várzea, além de outras áreas presentes nas planícies de inundação, sejam avaliadas quanto ao seu potencial de amortecimento de cheias, e pensados mecanismos de compensação. Recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos do estado, além de outros, podem ser empregados para viabilizar tais mecanismos. Planos integrados de gestão de risco de inundações Segundo Sayers et al (2014), enquanto que o desenvolvimento de qualquer estratégia é específico ao local, a estrutura de análise, ou o modelo, deve ser adaptável a todas as situações. No contexto do Brasil, caberia ao estado a proposta e concepção do modelo de Gestão Estratégica de Cheias e portfolio geral de ações, buscando diretrizes e diagnóstico no Plano Estadual de Recursos Hídricos. Uma vez definido o modelo de gestão, cabe aos municípios engajar, propor, pactuar e implementar ações e instrumentos mais específicos (na forma de um portifólio específico de ações) no escopo das decisões que lhes cabem (planejamento do uso do solo, licenciamento, concessão de serviços de saneamento, dentre outros), concebendo um plano integrado de gestão de risco de inundações [2] . Por sua vez, o plano integrado de gestão de risco de inundações dará subsídios para os Planos diretores de Drenagem Urbana (PDDU), contribuindo para que soluções ainda mais específicas, incluindo técnicas compensatórias de drenagem (Charlesworth et al , 2016; Batista et al, 2015), possam ser implementadas para reduzir impactos internos na área urbana e também de jusante[3]. A articulação entre municípios deve ser dar no contexto das bacias hidrográficas, se aproveitando da figura dos Comitês de Bacia como parlamento para pactuar soluções de interesse comum e do Plano de Bacias como instrumento norteador e definidor de diretrizes gerais para o plano integrado de gestão de risco de inundações . O Plano de Bacias tem ainda a importante função de dar a cada município um melhor entendimento sobre os riscos e oportunidades presentes na bacia. Ao mesmo tempo, deve haver uma articulação com o estado, na figura do órgão gestor estadual, para que o plano integrado de gestão de risco de inundações siga o modelo de Gestão Estratégica de Cheias preconizado. Isso é necessário para evitar que ações de proteção contra cheia entrem em conflito com outros objetivos importantes na bacia, produzam riscos para outros municípios e também para aproveitar sinergias entre ações (por exemplo, a presença de várzeas e áreas úmidas contribui não apenas para o amortecimento de cheias como também para a melhoria na qualidade da água. Em vários exemplos no Brasil, planos integrados de gestão de risco de inundações (ou equivalentes) foram elaborados (ou contratados) por Agências de Água , entes previstos legalmente que também tem a responsabilidade de elaboração dos planos de bacia. Na ausência das agências de água, que é o caso do Rio Grande do Sul, o plano integrado de gestão de risco de inundações poderia ser contratado por um consórcio criado pelos municípios cujo território faça parte da bacia, desde que haja a articulação necessária com o comitê para tomar diretrizes do Plano de Bacia. Os municípios É atribuição dos municípios elaborar, aprovar e fiscalizar instrumentos relacionados com o ordenamento territorial. Exemplos incluem planos diretores, zoneamento, parcelamento do solo com a delimitação de zonas industriais, urbanas e de preservação ambiental, além do desenvolvimento de programas habitacionais e planos para sistemas de transporte urbanos. Praticamente todas essas atividades trazem algum nível de reflexo para os recursos hídricos e riscos associados, seja localmente como alagamentos em bacias urbanas, ou em maior escala, quando os efeitos do uso do solo e planícies de inundação em vários municípios são combinados. Apesar disso, municípios não dispõe de competência legal para gerenciar diretamente os recursos hídricos presentes em seus territórios, excetuando casos específicos de delegação de atribuições voa convênios de cooperação com estados ou união (Carneiro et al, 2008). Esse contexto legal mostra que os municípios devem participar no processo de gestão da água para a proteção contra eventos críticos utilizando o espaço dos comitês de bacia, em observância ao Art. 13 inciso II da Política Estadual de Recursos Hídricos, Lei No 10.350/94. O Estatuto das Cidades coloca o Poder Público municipal como o principal executor da política de desenvolvimento nacional, responsável por construir cidades sustentáveis e assegurar aos cidadãos segurança e acesso aos serviços públicos. O Estatuto traz um grande número de instrumentos que são úteis para políticas urbanas que ajudem a construir resiliência a eventos extremos (tanto de cheia quanto de secas). Ao participar ativamente dos comitês de bacia e da elaboração dos planos de bacia, municípios podem contribuir na validação dos diagnósticos, proposição de ações, compartilhamento de dados, informações e apresentação de demandas, especialmente no que diz respeito às expectativas de uso de planícies de inundação e uso da água. A participação na elaboração do plano de bacias é também uma oportunidade para que cada município entenda melhor os riscos e vulnerabilidades impostas ao mesmo pelas características da bacia, e possa elaborar o seu planejamento urbano integrado ao processo de Gestão Estratégica de Cheias , incluindo também proteção de mananciais. O engajamento dos municípios é também essencial para a identificação de ações e projetos integrados, o que pode trazer economicidade e compartilhamento dos riscos com outros municípios a montante ou a jusante. A seguir são apresentados alguns exemplos de instrumentos de planejamento no contexto do município. Plano Diretor (PD). Trata-se do principal instrumento de planejamento das cidades, que determina as estratégias de crescimento e os regramentos urbanísticos das cidades para assegurar o seu funcionamento conforme as características locais. Entretanto, municípios apresentam notórias dificuldades e limitações para elaborar e implementar instrumentos dessa natureza. Como consequência, Planos Diretores acabam perdendo a sua função mais importante, a estratégica, necessária para estabelecer os mecanismos para mitigar alguns dos riscos. Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC). A OODC tem duas funções importantes no planejamento das cidades. Uma é como instrumento de gestão do território, outra como um instrumento de financiamento. Esse instrumento atua no coeficiente de aproveitamento (CA), que é a relação entre a área do terreno e a área construída. A OODC faculta ao empreendedor pagar ao município para receber a autorização de construir no terreno uma área superior ao coeficiente de aproveitamento básico, porém dentro do limite estabelecido (CA máximo). No contexto de proteção contra cheias, A OODC permite que o município cobre pelo uso adicional do solo urbano, por exemplo em áreas onde forem necessárias medidas e infraestrutura adicional de proteção, e use os recursos para ajudar a financiar essas medidas. Sob uma outra visão, construções e empreendimentos que adotarem GBI ( Green-Blue infrastructure ) ou soluções baseadas na natureza (SbN) em seus projetos, que contribuam para armazenar água ou amortecer o escoamento poderão receber desconto no pagamento da Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC). O Plano diretor de 2019 em Belo horizonte é um exemplo relatado em Drummond et al, (2023). Outros exemplos de instrumentos podem ser encontrados em Carneiro (2008), detalhados a seguir no contexto de cheias e inundações. Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios : Obrigatoriedade de parcelar, edificar ou utilizar o solo urbano, estimulando o adensamento de áreas onde já existe infraestrutura de modo a reduzir a pressão sobre outras áreas críticas ambientalmente, a exemplo de áreas com riscos de inundações. Imposto predial e territorial urbano progressivo no tempo : Busca incentivar, com emprego de estímulo econômico, a utilização do solo urbano, a fim de evitar a não utilização ou a subutilização da propriedade. O efeito é um aumento progressivo do IPTU no tempo. Como resultado contribui para reduzir a pressão outras áreas críticas ambientalmente, a exemplo de áreas com riscos de inundações. Desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública : Prevê que propriedades que não cumpriram a utilização compulsória após decorridos cinco anos de aplicação do IPTU progressivo sejam desapropriadas. Assim como o importo predial progressivo, este instrumento contribui para que o espaço urbano cumpra a sua função social, o que evita a subutilização de terras. Uma vez desapropriadas, as propriedades podem receber famílias moradoras de áreas de risco realocadas, ou ainda ser utilizadas como áreas empregadas na minimização de riscos de inundações, seja mediante a instalação de parques urbanos inundáveis, reservatórios de detenção ou ainda áreas que aumentem a infiltração das águas. Direito de preempção: O poder público municipal tem preferência na compra de imóveis urbanos, permitindo a compra de áreas para realocar famílias em zonas de risco ou para minimizar os riscos de inundações. Isso pode ser feito através da instalação de estruturas de controle, como bacias de detenção e retenção e dispositivos de infiltração. A combinação dessas estruturas com a criação de áreas verdes e espaços públicos para atividades de lazer permite ampliar o impacto positivo e é altamente desejável, assegurando múltiplos usos. Transferência do direito de construir : No caso de propriedades sujeitas a restrições ao uso do solo, a transferência do direito de construir faculta ao proprietário do imóvel a transferência do direito de construir para outro local. Tal possibilidade evita a desvalorização de imóveis em áreas de interesse para a preservação. No contexto da proteção contra cheias, esse instrumento permite a um proprietário de áreas relevantes para o controle de inundações (várzeas, áreas úmidas e faixas marginais), a transferência do direito de construir sobre essas áreas para outro local, mitigando possíveis perdas econômicas decorrentes da restrição de uso. Operações urbanas consorciadas : Envolve um conjunto de intervenções e medidas, coordenadas pelo município, buscando preservar, recuperar ou transformar áreas urbanas mediante a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados. Este instrumento possibilita ao poder público traçar estratégias de controle de inundações, tonando possíveis fontes de recursos que podem ser aplicadas na mesma área em que foi negociada a operação. Estudo de impacto de vizinhança : Tem como objetivo a avaliação dos efeitos positivos e negativos decorrentes da implantação de novos atividades ou empreendimentos na qualidade de vida da população residente na área e em suas proximidades. No contexto das inundações, esse instrumento permite que contrapartidas para mitigação dos impactos sobre o ciclo hidrológico sejam estipuladas pelo poder público (incluindo a exigência de medidas compensatórias dos efeitos negativos da impermeabilização de superfícies e ocupação de várzeas e áreas úmidas. Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) : Tem como objetivo reduzir as pressões urbanas sobre áreas de risco, mediante a criação de zonas especiais de interesse social. Essas são áreas bastante visadas para invasão e ocupação irregular. A aplicação do instrumento dá mais possibilidades para políticas de habitação voltadas para inclusão urbana da população de baixa renda. O instrumento pode estabelecer padrões de construção para a adaptação às inundações (onde possível), além de medidas compensatórias para o controle de inundações. O resultado é uma ocupação que pode tanto contribuir para reduzir a exposição dos moradores aos perigos da inundação, quanto reduzir possíveis impactos do adensamento no ciclo hidrológico. Finalmente, é um instrumento que legaliza famílias alocadas em áreas irregulares e de risco (onde for possível a convivência com o risco[4]), possibilitando um maior controle do uso do solo pelo município. A bacia Hidrográfica A dinâmica econômica e social ocorre nas cidades, mas a dinâmica da água ocorre na bacia hidrográfica. Planos Diretores de Drenagem Urbana (PDDU) e planos integrados de gestão de risco de inundações precisam ser pensados no contexto das bacias maiores (não apenas bacias urbanas) para evitarmos que áreas fiquem desprotegidas e aproveitarmos oportunidades de sinergias, economicidade em projetos integrados, compartilhamento de custos e operação mais eficiente. Exemplos incluem desde obras de maior porte (reservatórios e diques) quanto políticas de conservação de solo e água que aumentem a infiltração ou contribuam para o amortecimento de cheias via preservação de várzeas e outras áreas em planícies de inundação. A seguir são apresentados alguns exemplos de instrumentos de planejamento no contexto da bacia hidrográfica. Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas (Planos de bacia) A resolução CNRH No. 145/2012 determina que os Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas devem considerar os demais planos, programas, projetos e estudos existentes relacionados à gestão ambiental, aos setores usuários, ao desenvolvimento regional e uso do solo. Essa mesma resolução especifica ainda que o diagnóstico da situação atual da bacia hidrográfica deve incluir a caracterização da infraestrutura hídrica (o que inclui infraestrutura de proteção contra cheia), enquanto que a etapa de prognóstico deverá propor cenários futuros, compatíveis com o horizonte de planejamento, abrangendo as necessidades e alternativas de prevenção, ou mitigação das situações críticas identificadas . Finalmente, Plano de bacia deverá conter um Plano de Ações visando a mitigar, minimizar e se antecipar aos problemas relacionados aos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, de forma a promover os usos múltiplos e a gestão integrada. A presença do risco de cheia e inundação em uma bacia se enquadra nesses aspectos. A resolução CNRH No. 145/2012 dá ao Plano de Bacia a responsabilidade de realizar prognósticos futuros, com base em cenários de mudança no clima e tendências de desenvolvimento, para a definição de programas e estratégias gerais, na escala da bacia, para redução do risco de cheia, sem adentrar soluções específicas (estas seriam objeto do plano integrado de gestão de risco de inundações). O Plano de Bacia pode também ser usado para o diagnóstico geral das bacias quanto à vulnerabilidade às cheias a partir da análise de manchas de inundação e períodos de retorno. Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Rio Capivari Localizado no estado de São Paulo, foi elaborado com o objetivo de reduzir ocorrências de inundações envolvendo 15 municípios. Esse tipo de plano traz soluções integradas de infraestrutura e ações não estruturais, além de dados que poderão auxiliar os municípios em seu planejamento urbano. Plano de Gerenciamento de Risco (PGR) Na bacia do Paraíba do Sul. Contratado pela secretaria executiva do Comitê de Bacias (Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - AGEVAP), este plano estruturou informação sobre áreas que podem ser atingidas por diferentes eventos críticos, incluindo probabilidades de ocorrência e classes de intensidade associadas a impactos e elementos atingidos. São incluídas áreas inundáveis conforme probabilidades de ocorrência de cheias, indicação de trechos dos cursos de água com elementos em exposição (usuários) sensíveis a eventos de contaminações devidas a acidentes, empreendimentos expostos a manchas de inundação que possuam material que possa ser carreado em evento crítico e impactar áreas de jusante; identificação de trechos dos cursos de água que podem ser afetados por desastres relacionados a transporte de produtos perigosos; áreas que podem ser afetadas por rompimento de barragens, obtidas a partir dos Planos de Segurança de Barragens (PSB) e respectivos Planos de Ação Emergencial (PAE), mapas com indicação dos pontos de captação para abastecimento público. Cobrança pelo uso da água A cobrança é um instrumento econômico que busca induzir a internalização de impactos na bacia. A Lei 9.433/97 e a resolução CNRH No 48 de 2005 definem que a cobrança tem como objetivos estimular o uso racional, promover a preservação e recuperação dos corpos d'água, fomentar a gestão integrada e obter recursos para a administração dos recursos hídricos. Adicionalmente, Marques et al (2024), com a proposta do modelo FAISCA, destacam o potencial da cobrança em contribuir para dar sustentabilidade financeira à gestão da água e viabilizar tanto alguns investimentos na bacia, incluindo o custeio do trabalho técnico-executivo de apoio aos comitês , especialmente quando integrado à elaboração dos planos de bacia. No Rio Grande do Sul, a percepção da Secretaria de Meio Ambiente aponta a variabilidade dos ingressos financeiros do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FRH/RS), além da natureza extraordinária e limitada de outras fontes de recursos para a gestão (SEMA, 2021). Segundo o órgão, persiste a vulnerabilidade da sustentabilidade financeira do SERH, trazendo a necessidade de se ampliar alternativas e viabilizar outros instrumentos econômicos. Esse contexto mostra ao mesmo tempo um quadro de fragilidade quanto à sustentabilidade financeira para a gestão de recursos hídricos, que afeta todas as bacias hidrográficas no estado do RS e reflete em sua capacidade de se preparar para as cheias , quanto o potencial da ferramenta cobrança pelo uso da água em contribuir para reduzir essa fragilidade. A longo prazo, a cobrança contribui como alavancador da capacidade gerencial sobre a água, tornando planos de bacia mais exequíveis, aperfeiçoando sistemas de dados e informação, estudos, e sobretudo capacidade técnica para análise e estudo de soluções e diretrizes para planos de gestão de risco de inundações. Quanto melhor essa capacidade, melhores condições o estado terá em produzir soluções estruturantes para o problema das cheias e em articular a implementação dessas soluções de forma duradoura. Sistema de informações O sistema de informações sobre recursos hídricos deve organizar um repositório de dados e mapas para a bacia (localização de usuários, topografia em alta resolução, hidrografia, infraestrutura, áreas de risco, dentre outros) para o estabelecimento de uma base de dados comum para o planejamento. Finalmente, para que as diretrizes e instrumentos sejam implementados e monitorados, é essencial que o Sistema Estadual de Recursos hídricos seja fortalecido , o que inclui melhorias no quadro técnico de pessoal, sistema de monitoramento, alerta e informações, além da capacidade institucional do órgão gestor estadual para articulação com municípios e governo federal, além da criação e fortalecimento dos demais integrantes do SERH, como comitês de bacia e agências. O direcionamento de recursos federais para a reconstrução do estado após de cheia de 2024 deve considerar, como contrapartida estadual, o fortalecimento do SERH. Caso contrário, corremos o risco de não ter o elemento essencial para a articulação do portifólio de ações ao longo prazo (a governança das águas), e o resultado mais provável é a implementação de um grande número de ações de forma fragmentada sem a construção da resiliência que dará ao estado a tão necessária segurança hídrica contra eventos críticos. Lacunas urgentes O modelo de gestão de recursos hídricos implementado no Brasil a partir da Lei 9.433/97 criou os Comitês de Bacia como órgão de estado com diversas atribuições extremamente importantes, dentre as quais a aprovação dos Planos de Bacia, o acompanhamento da sua implementação, a aprovação dos programas anuais e plurianuais de investimentos em serviços e obras de interesse da bacia hidrográfica (conforme o Plano da respectiva bacia hidrográfica), a compatibilização dos interesses dos diferentes usuários da água, dentre outros. Entretanto, para o desempenho dessas funções, os comitês necessitam de apoio técnico-executivo a ser prestado pelas Agência de Água (a lei gaúcha é mais específica e as define como Agências de Região Hidrográfica ). Cabe às Agências assessorar tecnicamente os Comitês de Bacia Hidrográfica na elaboração de proposições relativas ao Plano Estadual de Recursos Hídricos, ao preparo dos Planos de Bacia Hidrográfica, bem como na tomada de decisões políticas que demandem estudos específicos, além de subsidiar os Comitês com estudos técnicos, econômicos e financeiros necessários ao exercício das suas atribuições (dentre outras atribuições) Infelizmente, o estado do Rio Grande do Sul ainda não dispõe de agências para cumprir essas funções, o que tem limitado severamente a sua atuação. A importância do trabalho das agências não pode ser subestimada. Em estados brasileiros onde existem organismos que cumprem a função de agência, há uma maior disponibilidade de informação técnica sobre os problemas e soluções específicos da bacia e também em melhor capacidade operacional do comitê para discutir, pactuar e tomar decisão sobre as melhores soluções (Pavão et al, 2013; Costa et al, 2018.). Além disso, o apoio técnico-executivo traz maior capacidade de executar as ações, o que envolve trabalho técnico desde o preparo de termos de referencia, contratação de serviços, acompanhamento de entregas e prestação de contas com uso de dinheiro público. A melhoria no apoio técnico-executivo aos comitês é essencial para que os recursos financeiros disponíveis não apenas sejam aplicados com celeridade e eficiência, mas sobretudo que alavanquem a capacidade de planejamento para fazer o melhor uso possível do dinheiro (ex: escolha de bons projetos). No contexto da integração e implementação de ações para proteção contra cheias em múltiplos municípios, a atuação das agências é essencial. Referências Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil). 2024. Impacto da Mudança Climática nos Recursos Hídricos no Brasil / Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. -- Brasília : ANA, 2024. 96 p. : il. Batista, M.B.; Nascimento, N.O.; Barraud, S. 2015. 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[2] Existem exemplos como o plano diretor de macrodrenagem da bacia do Rio Capivari e o Plano de Gerenciamento de Risco elaborado no caso do Paraíba do Sul. [3] No contexto de grandes rios e cheias de grandes proporções, como é o caso da cheia de 2024 no RS, o efeito dessas técnicas a jusante é desprezível, entretanto ainda existem potenciais benefícios para o sistema de drenagem urbana e redução em risco de alagamento, que é ainda mais crítico quando as condições de escoamento da cidade para o rio estão comprometidas devido à cheia (controle de jusante). [4] Normalmente inclui áreas cuja inundação tem menor velocidade, menor poder destrutivo e maior tempo de reação e resposta para evacuação. Áreas de risco geológico, deslizamentos, movimentos de massa, enxurradas e escoamentos de alta velocidade não se aplicam. Associate Professor at IPH-UFRGS Prof. Dr. Guilherme Fernandes Marques, IPH/UFRGS
- Ivan Silvestre da Carbono Zero no Encontro Nacional de Mudanças Climáticas para o Setor de Energia e Agronegócio
Ivan Silvestre da Carbono Zero no Encontro Nacional de Mudanças Climáticas No Encontro Nacional de Mudanças Climáticas, conversamos com Ivan Silvestre . Ele compartilhou com o Energy Channel, informações importantes sobre sua participação no evento, e questões relacionadas ao Carbono Zero. Na semana passada, no dia 25 de Julho de 2024, líderes do setor de energia e agronegócio se reuniram no Encontro Nacional de Mudanças Climáticas para discutir desafios climáticos e ambientais. O evento, promovido pela empresa brasileira Climatempo, reuniu especialistas e profissionais comprometidos em encontrar soluções para enfrentar as mudanças climáticas. O II EMSEA buscou abordar a relação entre energia e agronegócio, promovendo soluções e comprometimento para enfrentar os desafios ambientais. O evento não apenas manteve o foco em conscientizar e envolver as empresas do setor de energia, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 13), mas também se expande para abraçar a relevância do agronegócio nesse contexto. Especialistas, profissionais e entusiastas do setor de energia e agronegócio estavam reunidos para discutir estratégias inovadoras, tecnologias sustentáveis e políticas que contribuam para a redução das emissões e a promoção da sustentabilidade. O Comitê do Clima também foi apresentado no II EMSEA, o qual é responsável por criar pautas de comprometimento, unindo esforços de empresas em ambas as áreas. No II EMSEA, foi apresentado o primeiro relatório do comitê, os resultados obtidos e os compromissos das empresas participantes. Climatempo: A referência em meteorologia A Climatempo, sediada na Vila Mariana, São Paulo, é uma empresa que oferece serviços de meteorologia. Fundada na década de 1980 pelos meteorologistas Carlos Magno e Ana Lúcia Frony, a empresa se tornou uma referência no setor. Seu trabalho abrange previsões do tempo, análises climáticas e informações sobre condições atmosféricas. Entendendo o clima O clima é a caracterização das condições atmosféricas de uma região ao longo de um período prolongado. Isso inclui fatores como temperatura, chuva, pressão atmosférica, umidade e vento. Diversos elementos influenciam o clima, como circulação atmosférica, localização geográfica, altitude e proximidade com o oceano. Existem diferentes tipos de clima, como tropical, equatorial, subtropical, temperado, semiárido e árido. Impacto humano nas mudanças climáticas As atividades humanas têm contribuído para mudanças climáticas globais. O aumento das emissões de gases de efeito estufa está elevando a temperatura média da Terra e intensificando eventos climáticos extremos, como tempestades severas e secas prolongadas. A agricultura desempenha um papel crucial na luta contra as mudanças climáticas. 1. Sequestro de Carbono: Através de práticas como o plantio de árvores, rotação de culturas e manejo sustentável do solo, a agricultura pode ajudar a capturar e armazenar carbono da atmosfera, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa. 2. Práticas Agrícolas Sustentáveis: Adotar técnicas agrícolas sustentáveis, como agricultura de conservação, uso eficiente de recursos hídricos e redução do uso de fertilizantes químicos, pode minimizar o impacto ambiental e contribuir para a mitigação das mudanças climáticas. 3. Energias Renováveis: A agricultura pode gerar energia limpa a partir de fontes renováveis, como painéis solares em fazendas ou biogás a partir de resíduos orgânicos. 4. Preservação da Biodiversidade: Manter ecossistemas naturais dentro das áreas agrícolas ajuda a proteger a biodiversidade e a estabilidade climática. 5. Adaptação às Mudanças Climáticas: A agricultura deve se adaptar às mudanças climáticas, escolhendo culturas mais resistentes ao calor, seca ou inundações, e ajustando práticas de manejo.
- Astronergy homenageada com “2024 Kiwa PVEL TOP Performer” na SNEC PV Power Expo.
No segundo dia da SNEC PV Power Expo em Xangai, China, a Astronergy teve o orgulho de receber o prêmio “2024 Kiwa PVEL TOP Performer” pela oitava vez. Este reconhecimento, com base no mais recente PV Module Reliability Scorecard da Kiwa PVEL, reafirma o compromisso da Astronergy com a excelência do produto. O Product Qualification Program (PQP) da Kiwa PVEL é um protocolo abrangente de testes de laboratório e de campo projetado para avaliar a bancabilidade dos módulos PV. O PV Module Reliability Scorecard, um resultado essencial do PQP, fornece à indústria conhecimento vital sobre a confiabilidade e o desempenho de longo prazo dos módulos PV. O PV Module Reliability Scorecard 2024 destaca vários testes rigorosos nas categorias Top Performer, como ciclo térmico, calor úmido, sequência de estresse mecânico, sequência de estresse de granizo, PID, LID, LETID e desempenho de PAN. Esses testes garantem que os módulos atendam aos mais altos padrões de qualidade e durabilidade. Notavelmente, 11 dos produtos de módulo da Atronergy alcançaram o status Top Performer no teste deste ano, todos os quais são módulos PV ASTRO N n-type TOPCon. Em 13 de junho, a empresa também foi reconhecida como a "2024 Overall Highest Achiever" no PV Module Index do RETC (Renewable Energy Test Center). " Estamos entusiasmados em receber o prêmio Kiwa PVEL TOP Performer 2024", disse Jack Zhou, chefe de gerenciamento técnico de produtos globais da Astronergy. "Essa conquista reflete nossa dedicação à P&D e excelente desempenho do produto. Nosso compromisso com o avanço da tecnologia solar garante que possamos fornecer módulos PV de alta qualidade com eficiência e confiabilidade excepcionais para atender às diversas necessidades de nossos clientes globalmente." "Por meio de nossos testes rigorosos, a conquista da Astronergy como 'Kiwa PVEL Top Performer' pela oitava vez demonstra sua dedicação à qualidade e confiabilidade do produto. Parabenizamos a Astronergy por este merecido reconhecimento e esperamos suas contínuas inovações em tecnologia solar”, disse Tristan Erion-Lorico, VP de Vendas e Marketing da Kiwa PVEL. Como pioneira em módulos PV TOPCon tipo n , a Astronergy atualizou sua tecnologia de célula para TOPCon 4.0 em 2024 e se tornou a primeira na indústria PV a mudar da tecnologia PERC para TOPCon com produção em massa. Ao alavancar tecnologias avançadas como ZBB-TF, tecnologia de encapsulamento de alta densidade e corte não destrutivo, a Astronergy garante que seus produtos de módulo TOPCon tipo n ofereçam maior eficiência de conversão, maior geração de energia e menores custos de sistema.
- SolaX Power terá estoque local de todo portfólio a partir de outubro
Simone Cesário Assessoria de Imprensa da SolaX Power Desde 2022 , quando a multinacional líder em soluções para armazenamento de energia solar, SolaX Power , iniciou a operação brasileira, a expectativa era expandir sua atuação nesse mercado que sempre se mostrou promissor, com demanda a ser explorada e expressivo potencial de crescimento. E, como mais uma iniciativa nessa expansão, a empresa anuncia que, a partir de outubro , todo seu portfólio estará disponível com estoque aqui no Brasil. Toda a produção da empresa está centralizada em sua fábrica localizada em Hangzhou, China, que possui capacidade produtiva de 30 GW (8,76 milhões de unidades anuais) em inversor e 7,4 GW (7,3 milhões de unidades anuais) em baterias. Esse estoque local estará disponível em São Paulo, e distribuição facilitada para todo País, com reposição periódica dos equipamentos. “Percebemos um momento positivo nos negócios do Brasil, com muito potencial para o setor de armazenamento de energia solar. E, com o aumento da demanda, é importante atender com a máxima eficiência nossos clientes. Por isso, essa é mais uma iniciativa para garantir ainda mais agilidade aos distribuidores e consumidores finais brasileiros”, explica o diretor-executivo da SolaX Power no Brasil, Gilberto Camargos. Sobre a SolaX Power - Multinacional fundada em 2012 com sede em Hangzhou, na China, e filiais em vários países, incluindo Holanda, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Japão e EUA. Com mais de 2 mil funcionários em todo o mundo, a empresa é reconhecida por sua atuação nas áreas de pesquisa e desenvolvimento: são mais de 100 patentes internacionais e mais de 500 certificações de mercado. Informações para a Imprensa Simone Cesário – Jornalista Responsávelsimonelovicesario@gmail.com 61 99911.7059
- André Gellers - Nansen Solar: Inovações e Transformação Energética
André Gellers - Nansen Solar : Inovações e Transformação Energética e SNEC 2024 Hoje, tivemos o privilégio de receber André Gellers, Country Manager da Nansen Solar, para um bate-papo exclusivo no Energy Channel. Após sua primeira viagem à China, André compartilhou suas impressões sobre o país, a SNEC (Shanghai New International Expo Center) – a maior feira mundial de Energia Solar e fontes renováveis – e sua visita à fábrica da Nansen Solar. A Nansen Solar, líder global em medidores de energia, faz parte do renomado grupo empresarial chinês e mundial, o Grupo AUX. Durante a conversa com o apresentador Ricardo Honório, André destacou as inovações apresentadas na SNEC 2024 e a contribuição do grupo para um mercado de transformação energética seguro e de alta qualidade. A empresa tem como pilar fundamental a busca pela excelência em tudo o que faz, afirmou André. No mercado de energia solar fotovoltaica, a Nansen Solar está à frente com inversores híbridos de potência variável, adequados tanto para residências quanto para linhas industriais de alto desempenho. Além disso, eles também estão desenvolvendo carregadores veiculares robustos para infraestruturas de cidades eletrificadas. A Nansen Solar já é uma marca consolidada no mercado brasileiro, especialmente com seus medidores digitais de energia, reconhecidos pelo setor elétrico como sinônimo de qualidade. André ainda revelou que a empresa trará muitas novidades na Intersolar 2024, que acontecerá aqui no Brasil. Não deixe de conferir os detalhes desse bate-papo no Estúdio do Energy Channel em São Paulo.
- Energy Channel Entrevista o Presidente da ABREN sobre Recuperação Energética de Resíduos e Transição Energética
Energy Channel Entrevista o Presidente da ABREN sobre Recuperação Energética de Resíduos e Transição Energética O Energy Channel , canal especializado em sustentabilidade e energia, teve a honra de entrevistar Yuri Schmitke, presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN). Durante a entrevista, discutimos os avanços recentes da ABREN, a visão do presidente sobre a transição energética e os desafios enfrentados na recuperação energética de resíduos. Recuperação Energética de Resíduos: Um Caminho Sustentável A ABREN é uma organização nacional sem fins lucrativos que atua como ponte entre o setor privado e as instituições públicas, tanto no âmbito nacional quanto internacional. Seu objetivo é promover estudos, pesquisas e eventos relacionados à recuperação energética, reciclagem e logística reversa de resíduos sólidos no Brasil. A associação também busca soluções legais e regulatórias para o desenvolvimento sustentável do setor de tratamento de resíduos sólidos. Parceria com a GIZ Bélgica e Integração Global A ABREN foi selecionada pela GIZ Bélgica para implementar um projeto inovador. Além disso, a associação faz parte do Global Waste to Energy Research and Technology Council (Global WtERT), uma instituição de destaque em tecnologia e pesquisa que atua em diversos países. Com sede em Nova York, nos Estados Unidos, o Global WtERT tem como objetivo promover as melhores práticas de gestão de resíduos por meio da recuperação energética e da reciclagem. Conheça Mais Sobre a ABREN Para saber mais sobre a ABREN e seu trabalho em prol da sustentabilidade e da recuperação energética de resíduos, visite o site da associação, acompanhe suas redes sociais no Linkedin, Facebook, Instagram e YouTube. A ABREN está comprometida em contribuir para um futuro mais limpo e eficiente, transformando resíduos em recursos valiosos.
- Huasun vence licitação para projeto fotovoltaico da China SDIC a RMB 0,905/W
O resultado da licitação para aquisição de módulos fotovoltaicos para o projeto fotovoltaico de 200 MW no Condado de Shangyi pela State Development and Investment Corporation (SDIC) foi anunciado recentemente. A Huasun Energy, com sua qualidade de produto líder e serviço excelente, venceu a licitação com um preço unitário de RMB 0,905/W, totalizando RMB 6.351.290. Ela destaca a competitividade dos produtos de heterojunção (HJT) da Huasun e seu comprometimento com a inovação na indústria solar, refletindo os avanços contínuos na tecnologia solar. Esta licitação é um componente crucial do Zhangjiakou Heterojunction High-Efficiency Solar Photovoltaic Cells Application 200.000 kW Demonstration Project (Fase VII). Ela adquire 7,018 MWp de módulos solares, especificamente módulos fotovoltaicos bifaciais de silício monocristalino de 580 Wp de HJT tipo n. Os módulos HJT da Huasun se destacaram pela excelente eficiência, desempenho de geração de energia e benefícios de longo prazo, recebendo muitos elogios e preferência dos clientes. O projeto está localizado no Condado de Shangyi, Cidade de Zhangjiakou, Província de Hebei, abrangendo a Cidade de Badaogou e seções da Cidade de Manjing. Posicionado na franja sul do Planalto da Mongólia Interior, fica a uma altitude média de 1.550 metros. Esta região desfruta de cerca de 2.815,3 horas de duração anual de sol em média, com uma taxa de irradiação solar de 64%, categorizando-a como uma área de segundo nível para recursos de energia solar na China. Aproveitando o ambiente geográfico único do Condado de Shangyi e os amplos recursos de luz solar, os módulos HJT da Huasun aumentam substancialmente a geração geral de eletricidade da estação de energia solar por meio de sua excepcional eficiência de conversão fotoelétrica. Além disso, os módulos da Huasun oferecem uma taxa de degradação reduzida e uma garantia estendida, garantindo uma operação sustentada e eficiente do sistema que produz maiores retornos e benefícios para os clientes. Os módulos solares HJT de alta eficiência de 580 W da Huasun estão sendo enviados sequencialmente para o local do projeto, com a instalação prevista para começar em breve e a conexão à rede prevista para ser finalizada até o final de 2024. Desde a vitória na licitação até o envio e a conexão à rede, a Huasun demonstra seu comprometimento com o serviço de alta qualidade por meio de respostas rápidas, exemplificando a "velocidade da Huasun". Em meio ao crescimento da indústria fotovoltaica, a Huasun tem se posicionado consistentemente na vanguarda devido à sua sólida força técnica. Por meio de avanços tecnológicos contínuos e P&D contínuo de produtos, a Huasun garante fortemente a operação eficiente, estável e de longo prazo dos produtos em vários cenários, como montanhas, desertos, superfícies de água e telhados. Esse compromisso garante que os clientes recebam renda contínua e confiável, levando ao amplo reconhecimento e afirmação dos clientes e do mercado. Apoiando a política nacional de "carbono duplo" e o desenvolvimento de energia renovável da província de Hebei, a Huasun implementa ativamente o projeto com produtos HJT de alta eficiência. Como uma empresa líder no setor de HJT, a Huasun prioriza a inovação tecnológica, otimizando continuamente o desempenho e a qualidade para definir referências em inovação e padrões da indústria. E essa dedicação, sem dúvida, promoverá o avanço sustentável de toda a cadeia de suprimentos de PV, contribuindo para a transição global em direção à energia verde.
- ABREN anuncia filiação à Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG)
A iniciativa tem como objetivo promover a sustentabilidade a partir da transformação de resíduos da agropecuária em biogás e biometano PRESS RELEASE ABREN anuncia filiação à Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) A iniciativa tem como objetivo promover a sustentabilidade a partir da transformação de resíduos da agropecuária em biogás e biometano São Paulo, 29 de julho de 2024 - A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN) anuncia, nesta segunda-feira (29), sua filiação à Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). A iniciativa tem como objetivo promover a sustentabilidade a partir da transformação de resíduos da agropecuária em biogás e biometano, dando seguimento ao projeto Diálogo UE-Brasil sobre a redução de metano no setor de resíduos agrícolas e urbanos, conduzido pelo projeto EU Climate Dialogues (EUCDs), financiado pela União Europeia e implementado pela ABREN. De acordo com Yuri Schmitke, presidente da ABREN, “a filiação à ABAG é o início de uma cooperação que tem tudo para ser bem-sucedida. Atualmente, cerca de 92% do potencial de biogás encontra-se nos resíduos da agropecuária, e a cooperação entre as Associações é um passo extremamente relevante para o sucesso das políticas públicas necessárias para aumentar a produção do biogás, principalmente a partir de esterco animal e vinhaça”. Atualmente, apenas 3% de todo o potencial para uso do biogás e do biometano na agropecuária é utilizado no Brasil. O setor tem uma perspetiva de receber investimentos de até R$ 300 bilhões nos próximos anos, o que irá contribuir para as metas climáticas do Brasil no Acordo de Paris e no Compromisso Global da Metano, assumido pelo Brasil na COP26, e reiterado na COP28, cuja meta é a redução de 30% das emissões de metano até 2030. Par a ABAG, a produção de biogás ou biometano deve ser considerada para fortalecer a transição energética, fomentando ciclos de produção que contribuirão com as metas do Brasil e com a compensação de emissões em outros países. “A agropecuária de baixo carbono, com tecnologias que permitem reduzir emissões e remover carbono, é um caminho para a geração de créditos para um mercado interno”, destaca Gislaine Balbinot, diretora executiva da ABAG. Projeto EUCD para redução de metano no setor de resíduos agrícolas e urbanos A parceria com a ABAG é parte complementar da iniciativa Diálogo UE-Brasil sobre a redução de metano no setor de resíduos agrícolas e urbanos. O projeto tem como objetivo promover a cooperação entre as partes interessadas no Brasil e na União Europeia para impulsionar a produção e o uso sustentável de biogás e biometano, seguindo políticas públicas, abordagens regulatórias e padrões técnicos alinhados com o Acordo de Paris. Em 2020, o Brasil foi identificado como o quinto maior emissor de metano do mundo, representando 5,5% das emissões globais e apresentando um aumento de 51% entre 1990 e 2019, atingindo 417 MtCO2e/ano. De acordo com os dados do SEEG (2022), o setor de Agricultura lidera as emissões de metano no Brasil, com 14,54 MtCH4 em 2020 (71,8% do total), enquanto o setor de resíduos está em segundo lugar, com 3,17 MtCH4 (15,8% do total). As emissões dos setores de energia e indústria foram mínimas e estão em tendência de queda. O potencial teórico do país para a produção anual de biogás é de 84,6 bilhões de m³, o que seria equivalente a 40% da demanda nacional de eletricidade ou 70% do consumo de diesel. No entanto, em 2021, o Brasil produziu apenas 2,3 bilhões de m³ de biogás, o que representa 3% do seu potencial teórico. Quanto ao biometano, o potencial teórico é de 121 milhões de m³/dia, mas a produção atual é de apenas 360.000 m³/dia, ou 0,2% do potencial estimado. Na COP26 , o Brasil assinou o "Global Methane Pledge", comprometendo-se a reduzir as emissões de metano em 30% até 2030, em comparação com os níveis de 2020. Em 2022, a "Estratégia Federal para o Uso Sustentável do Biogás e do Biometano" e o "Programa Nacional de Redução de Emissões de Metano" foram estabelecidos para ajudar a cumprir esses compromissos. Os objetivos do projeto incluem a colaboração com o Brasil para compartilhar políticas públicas bem-sucedidas, conhecimento e conscientização sobre questões relacionadas, tais como: A redução das emissões de metano dos setores agrícola e de resíduos, de acordo com os compromissos do Acordo de Paris; A definição de uma estrutura regulatória clara para a produção de biogás e biometano, promovendo o compartilhamento de conhecimento e a conscientização; Aumentar a conscientização pública sobre o papel do biogás e do biometano na transição energética e na neutralidade climática; O uso do biogás e do biometano como alternativas aos combustíveis fósseis, contribuindo para a descarbonização de setores-chave da economia brasileira. Uma parte essencial do projeto é a identificação e a categorização das principais partes interessadas no Brasil para participar de uma viagem de estudos internacional. Foram consideradas para avaliação mais de 280 partes interessadas no Brasil e na Europa, sendo que a Alemanha e a Dinamarca, e o próprio marco regulatório da União Europeia, foram apontados como referências para a avaliação das melhores práticas em políticas públicas de incentivo à produção sustentável de biogás e biometano. Além disso, também foram desenvolvidos conceitos para workshops, centrados nos principais resultados do relatório de avaliação e na promoção de intercâmbios regulatórios entre a UE e o Brasil. Os locais definidos foram Brasília, São Paulo e Minas Gerais, escolhidos com base no benchmarking e no potencial identificado. Sobre a ABREN: A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN) é uma organização nacional sem fins lucrativos cuja missão é promover o diálogo entre o setor privado e as instituições públicas, tanto em nível nacional quanto internacional, e em todos os níveis de governo. A ABREN foi selecionada pela GIZ Bélgica para implementar o projeto. A ABREN representa empresas, consultores e fabricantes de equipamentos para recuperação energética, reciclagem e logística reversa de resíduos sólidos, com o objetivo de promover estudos, pesquisas, eventos e buscar soluções legais e regulatórias para o desenvolvimento de um setor sustentável e integrado de tratamento de resíduos sólidos no Brasil. A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (Global WtERT), instituição de tecnologia e pesquisa proeminente que atua em diversos países, com sede na cidade de Nova York, Estados Unidos, tendo por objetivo promover as melhores práticas de gestão de resíduos por meio da recuperação energética e da reciclagem. Conheça mais detalhes sobre a ABREN acessando o site, Linkedin, Facebook, Instagram e YouTube da associação. Sobre a ABAG: A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) foi criada em 1993 com o objetivo de estabelecer dentro do agronegócio brasileiro uma organização no processo de desenvolvimento sustentável, aproximando o setor, e todos os seus stakeholders, da economia nacional e internacional. É a única associação que congrega todos os elos da cadeia, do campo à indústria, distribuição e serviços, sendo fundamental para o fortalecimento do sistema agroindustrial e das relações com o governo, iniciativa privada, entidades de classe e instituições de ensino. Com mais de 70 associados e uma forte presença no calendário de eventos do agronegócio, a ABAG traz também informações através de palestras, entrevistas, debates, fóruns, congressos, workshops e feiras, que são fundamentais para o avanço do mercado e de nossos profissionais.
- Laís Souza Alves, Coordenadora de Governança - Mulheres do Biogás no Encontro Nacional de Mudanças Climáticas.
Laís Souza Alves, Coordenadora de Governança - Mulheres do Biogás no Encontro Nacional de Mudanças Climáticas. No Encontro Nacional de Mudanças Climáticas , conversamos com Laís Souza Alves, Coordenadora de Governança - Mulheres do Biogás no Encontro Nacional de Mudanças Climáticas.. Laís compartilhou com o Energy Channel, informações importantes sobre a sua participação no evento. Na semana passada, no dia 25 de Julho de 2024, líderes do setor de energia e agronegócio se reuniram no Encontro Nacional de Mudanças Climáticas para discutir desafios climáticos e ambientais. O evento, promovido pela empresa brasileira Climatempo, reuniu especialistas e profissionais comprometidos em encontrar soluções para enfrentar as mudanças climáticas. O II EMSEA buscou abordar a relação entre energia e agronegócio, promovendo soluções e comprometimento para enfrentar os desafios ambientais. O evento não apenas manteve o foco em conscientizar e envolver as empresas do setor de energia, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 13), mas também se expande para abraçar a relevância do agronegócio nesse contexto. Especialistas, profissionais e entusiastas do setor de energia e agronegócio estavam reunidos para discutir estratégias inovadoras, tecnologias sustentáveis e políticas que contribuam para a redução das emissões e a promoção da sustentabilidade. O Comitê do Clima também foi apresentado no II EMSEA, o qual é responsável por criar pautas de comprometimento, unindo esforços de empresas em ambas as áreas. No II EMSEA, foi apresentado o primeiro relatório do comitê, os resultados obtidos e os compromissos das empresas participantes. Climatempo: A referência em meteorologia A Climatempo , sediada na Vila Mariana, São Paulo, é uma empresa que oferece serviços de meteorologia. Fundada na década de 1980 pelos meteorologistas Carlos Magno e Ana Lúcia Frony, a empresa se tornou uma referência no setor. Seu trabalho abrange previsões do tempo, análises climáticas e informações sobre condições atmosféricas. Entendendo o clima O clima é a caracterização das condições atmosféricas de uma região ao longo de um período prolongado. Isso inclui fatores como temperatura, chuva, pressão atmosférica, umidade e vento. Diversos elementos influenciam o clima, como circulação atmosférica, localização geográfica, altitude e proximidade com o oceano. Existem diferentes tipos de clima, como tropical, equatorial, subtropical, temperado, semiárido e árido. Impacto humano nas mudanças climáticas As atividades humanas têm contribuído para mudanças climáticas globais. O aumento das emissões de gases de efeito estufa está elevando a temperatura média da Terra e intensificando eventos climáticos extremos, como tempestades severas e secas prolongadas. A agricultura desempenha um papel crucial na luta contra as mudanças climáticas. 1. Sequestro de Carbono: Através de práticas como o plantio de árvores, rotação de culturas e manejo sustentável do solo, a agricultura pode ajudar a capturar e armazenar carbono da atmosfera, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa. 2. Práticas Agrícolas Sustentáveis: Adotar técnicas agrícolas sustentáveis, como agricultura de conservação, uso eficiente de recursos hídricos e redução do uso de fertilizantes químicos, pode minimizar o impacto ambiental e contribuir para a mitigação das mudanças climáticas. 3. Energias Renováveis: A agricultura pode gerar energia limpa a partir de fontes renováveis, como painéis solares em fazendas ou biogás a partir de resíduos orgânicos. 4. Preservação da Biodiversidade: Manter ecossistemas naturais dentro das áreas agrícolas ajuda a proteger a biodiversidade e a estabilidade climática. 5. Adaptação às Mudanças Climáticas: A agricultura deve se adaptar às mudanças climáticas, escolhendo culturas mais resistentes ao calor, seca ou inundações, e ajustando práticas de manejo.











