AFCI: A tecnologia que eleva a segurança dos sistemas fotovoltaicos e ganha espaço no mercado global
- EnergyChannel Brasil
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EnergyChannel – Especial SNEC 2025
A busca por soluções cada vez mais seguras no setor de energia solar impulsionou a adoção de uma tecnologia que promete se tornar padrão nos sistemas fotovoltaicos ao redor do mundo: o AFCI (Arc Fault Circuit Interrupter), ou Detector e Interrompedor de Arco Elétrico.

Embora seu nome ainda seja pouco familiar ao consumidor final, sua importância cresce em ritmo acelerado – tanto por exigências regulatórias quanto por demanda do próprio mercado.
Por que o AFCI é essencial?
O AFCI é um componente inteligente presente nos inversores fotovoltaicos mais modernos. Sua função é simples e vital: identificar e interromper arcos elétricos indesejados no circuito de corrente contínua (CC), um dos principais causadores de incêndios em instalações solares.

Esses arcos ocorrem quando há uma ruptura ou falha no isolamento dos cabos, gerando uma descarga elétrica invisível a olho nu, mas que produz calor suficiente para provocar danos graves – especialmente em instalações residenciais e comerciais. O AFCI detecta esse fenômeno analisando a assinatura elétrica do circuito e, em milésimos de segundo, interrompe o fluxo de energia, evitando o agravamento do problema.
“Trata-se de uma tecnologia indispensável para a segurança do sistema e dos ocupantes da edificação”, aponta o time técnico do EnergyChannel. “Sua atuação rápida pode ser a diferença entre uma falha controlada e um acidente de grandes proporções.”
Obrigatório em diversos países – e em expansão no Brasil
Nos Estados Unidos, o uso de AFCI é obrigatório desde 2011 em muitas aplicações residenciais, de acordo com a norma NEC (National Electrical Code), referência mundial em segurança elétrica. Europa e Japão também avançaram na adoção de dispositivos semelhantes, visando reduzir riscos em suas crescentes instalações solares.
No Brasil, o tema entrou no radar técnico e regulatório com força a partir de 2023. A nova revisão da Norma ABNT NBR 16690, que trata de sistemas fotovoltaicos conectados à rede, já recomenda o uso de AFCI especialmente em instalações superiores a 1,5 kW, além de prever exigências específicas para edifícios públicos e comerciais.
A expectativa de especialistas do setor – e do próprio Inmetro – é que sua adoção se torne obrigatória nos próximos ciclos de atualização normativa, acompanhando a tendência internacional de elevar o nível de segurança das instalações solares no país.
Por que o consumidor deve exigir AFCI no seu sistema solar?
Escolher equipamentos que já trazem AFCI de fábrica não é apenas uma questão de atendimento à norma – é uma decisão estratégica. Os benefícios vão além da segurança contra incêndios:
✅ Proteção do investimento: Evita danos ao sistema e ao imóvel;
✅ Segurança da família, clientes ou funcionários;
✅ Valorização do imóvel equipado com tecnologia certificada e atualizada;
✅ Compatibilidade com seguros e garantias estendidas;
✅ Atendimento às normas vigentes e futuras exigências do mercado brasileiro e internacional.
Em resumo: o AFCI não é mais um diferencial técnico — é um item que separa sistemas solares realmente seguros dos que ainda carregam riscos desnecessários.
O futuro do AFCI no Brasil
Grandes fabricantes globais já oferecem inversores equipados com AFCI, inclusive modelos residenciais e comerciais. No mercado nacional, a tendência é que os projetos fotovoltaicos novos sejam especificados com essa tecnologia, sob pena de ficarem defasados e até impedidos de operar em redes mais exigentes no quesito segurança.
“O AFCI será tão comum quanto o disjuntor em um quadro elétrico tradicional”, conclui a equipe técnica do EnergyChannel. “Quem investir em energia solar precisa ficar atento: segurança e inovação devem caminhar juntas na transição energética.”
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