top of page

COP30 Finalizada: Granizo, Temporal e Ciclone no Sul e o Alerta para a HumanidadeIntrodução

Nos primeiros dias de dezembro de 2025, o Rio Grande do Sul foi novamente palco de fenômenos climáticos extremos. No Sul e na Serra Gaúcha, um ciclone extratropical trouxe ventos acima de 100 km/h e chuvas intensas.


COP30 Finalizada: Granizo, Temporal e Ciclone no Sul e o Alerta para a HumanidadeIntrodução
COP30 Finalizada: Granizo, Temporal e Ciclone no Sul e o Alerta para a HumanidadeIntrodução

Já no norte do estado, na cidade de Erechim, moradores enfrentaram uma forte tempestade de granizo que destruiu telhados, danificou veículos e comprometeu lavouras. O contraste entre ciclone e granizo em regiões distintas, em tão pouco tempo, evidencia a instabilidade atmosférica que se tornou rotina.


Esses episódios coincidiram com o encerramento da COP30, realizada em Belém do Pará. A conferência terminou com compromissos importantes, mas também com a sensação de que o tempo para agir é curto demais. O ciclone e o granizo no Rio Grande do Sul, somados a tantos outros eventos extremos pelo mundo, são símbolos da urgência de transformar promessas em realidade.


O Ciclone e o Granizo: Dois Alertas em Uma Só Semana

O ciclone extratropical que atingiu o Sul do estado foi resultado do encontro de massas de ar frio vindas da Antártida com massas quentes do Brasil central. Ventos intensos e chuvas volumosas causaram alagamentos, quedas de energia e destruição de infraestrutura. Enquanto isso, em Erechim, no norte gaúcho, o granizo castigou bairros inteiros, deixando famílias desabrigadas e agricultores em desespero diante da perda de safras.


A simultaneidade desses eventos mostra que não se trata de coincidência, mas de um padrão: o clima está mais instável, imprevisível e agressivo. O Rio Grande do Sul, por sua posição geográfica, tornou-se um dos pontos mais vulneráveis do mundo a eventos extremos. E o que acontece aqui é reflexo de uma crise global.


COP30: O Que Foi Decidido

A COP30 encerrou-se com uma série de compromissos que, embora importantes, ainda deixam dúvidas sobre sua eficácia diante da velocidade da crise climática. Entre os principais pontos finais estão:


Neutralidade de carbono até 2050, com revisões obrigatórias a cada cinco anos.

Financiamento climático ampliado, com países desenvolvidos prometendo aumentar os recursos para nações em desenvolvimento.

Proteção da Amazônia e de outras florestas tropicais, com acordos multilaterais para reduzir o desmatamento.

Combate à desinformação climática, reconhecida oficialmente como ameaça à ação global.

Transição energética acelerada, com compromissos de reduzir o uso de combustíveis fósseis.


Apesar dos avanços, especialistas alertam que as metas ainda estão aquém do necessário. O planeta já aqueceu cerca de 1,2°C desde a era pré-industrial, e a trajetória atual aponta para um aumento superior a 2,5°C até o fim do século. Isso significa catástrofes em escala global.


O Tempo Perdido e o Tempo Necessário

A atmosfera, antes da era industrial, mantinha um equilíbrio que levaria milênios para se alterar naturalmente. Com a poluição gerada pela humanidade, esse processo foi acelerado para poucas décadas.


Reverter os danos não será rápido. Mesmo que todas as emissões fossem drasticamente reduzidas hoje, seriam necessárias várias décadas para que a atmosfera voltasse a condições semelhantes às pré-industriais. O que destruímos em pouco mais de 200 anos levará gerações para ser reparado.


Os Riscos para os Gaúchos, os Brasileiros e Todos os Humanos

O Rio Grande do Sul é um exemplo claro da vulnerabilidade climática. Para os gaúchos, isso significa:


• Perda de vidas e patrimônio em eventos extremos como ciclones e granizo.

• Impacto na agricultura, base da economia regional, com safras destruídas por chuvas intensas ou estiagens prolongadas.

• Crises hídricas, já que a irregularidade das chuvas compromete reservatórios e abastecimento.

• Doenças e problemas de saúde pública, agravados por enchentes e calor extremo.

Para os brasileiros em geral:

• Avanço da desertificação no Nordeste.

• Elevação do nível do mar, ameaçando cidades costeiras.

• Colapso da Amazônia, que pode perder sua capacidade de regular o clima global.

• Crises energéticas, já que hidrelétricas dependem de regimes de chuva estáveis.

E, em escala global:

• Migrações em massa.

• Conflitos internacionais por escassez de recursos.

• Colapso econômico.

• Ameaça à sobrevivência em regiões inabitáveis pelo calor extremo.


A Natureza e os Animais: Vítimas Silenciosas

Se os humanos sofrem, a natureza sofre ainda mais. Animais e plantas não possuem nossa inteligência para se proteger. Estão à mercê das mudanças.

A biodiversidade está em risco:

• Espécies inteiras podem desaparecer.

• Ecossistemas frágeis, como recifes de corais, já mostram sinais de colapso.

• Animais silvestres enfrentam perda de habitat e escassez de alimento.

• Agricultura e pecuária também sofrem.


O Pioneirismo de José Lutzenberger

Em meio a tantos alertas, é impossível não lembrar do pensamento visionário de José Lutzenberger, pioneiro da sustentabilidade no Brasil. Ainda em 1971, quando poucos falavam sobre meio ambiente, Lutzenberger já denunciava os riscos da poluição e defendia uma relação mais equilibrada entre sociedade e natureza.


Ele acreditava que o desenvolvimento não poderia ser medido apenas pelo crescimento econômico, mas pela capacidade de preservar os recursos naturais para as futuras gerações. Sua luta contra o uso indiscriminado de agrotóxicos e sua defesa da biodiversidade anteciparam debates que hoje são centrais nas conferências climáticas.

Mais de cinco décadas depois, sua mensagem continua atual: precisamos unir ciência, tecnologia e consciência social para garantir um futuro sustentável.


O ciclone no Sul e o granizo em Erechim são exemplos concretos de que a visão de Lutzenberger não era apenas idealismo, mas um alerta que a humanidade demorou demais para ouvir.


Conclusão


A COP30 já terminou. Os discursos foram feitos, e agora resta a parte mais difícil: transformar promessas em realidade. O ciclone no Sul e o granizo em Erechim são alertas claros de que o clima não espera.


Os gaúchos, os brasileiros e todos os humanos enfrentarão riscos cada vez maiores se não agirmos. Décadas serão necessárias para reparar o que destruímos em apenas um século. E, nesse processo, não apenas nós, mas toda a natureza e os animais estarão em perigo.


O legado de José Lutzenberger nos lembra que a mudança começa com coragem e visão. Se enfrentarmos a desinformação, derrubarmos barreiras econômicas e abraçarmos a sustentabilidade, poderemos transformar o medo em esperança.


COP30 Finalizada: Granizo, Temporal e Ciclone no Sul e o Alerta para a HumanidadeIntrodução

Foxess-300x300-1.gif
Solis-300x300-1.gif
1.png
120x600.gif
120 × 600.gif
642x3218.gif
SOLUÇÕES PARA FIXAÇÃO (715 x 115 px) (120 x 600 px).gif
Brazil_Web-Banner_120 × 600.gif
EnergyChannel
EnergyChannel Brasil

Canal Internacional
Correspondentes dedicados em cada nação.

Nossos Serviços:
  • Presença digital abrangente em 10 países, com site e aplicativo
  • Transmissão de TV e WEBTV Internacional
  • Anuário de Inovações Energéticas Internacional
  • EnergyChannel Academy

Nossos canais:
Global
China
Itália
México
Brasil
Índia
França
Alemanha
Estados Unidos
Coreia do Sul  

Acompanhe-nos para se manter informado sobre as últimas inovações e tendências no setor energético!
Central de Relacionamento

Telefone e WhatsApp
+55 (11) 95064-9016
 
E-mail
info@energychannel.co
 
Onde estamos
Av. Francisco Matarazzo, 229 - conjunto 12 Primeiro Andar - Bairro - Água Branca | Edifício Condomínio Perdizes Business Center - São Paulo - SP, 05001-000
QuiloWattdoBem
Certificações
Empresa associada ao QuiloWattdoBem
www.quilowattdobem.com.br
Saiba Mais

Quem Somos

Guia do Consumidor

Assinatura


Fale Conosco

Ajuda


Mapa do Site
Links Relacionados

Notícias

Sustentabilidade

Energia Renovável


Mobilidade Elétrica

Hidrogênio

Armazenamento de Energia

​​

EnergyChannel Group - Especializada em notícias sobre fontes renováveis

Todos os direitos reservados. |  Av. Francisco Matarazzo, 229 - conjunto 12 Primeiro Andar - Bairro - Água Branca | Edifício Condomínio Perdizes Business Center - São Paulo - SP, 05001-000

bottom of page