🚛 Hidrogênio em Movimento: GWM FTXT Traz ao Brasil o Primeiro Caminhão a Célula a Combustível para Testes e Validação Tecnológica
- EnergyChannel Brasil
- 26 de set.
- 2 min de leitura
Por EnergyChannel | Entrevista: Ricardo Honório
O hidrogênio deixou de ser promessa para se tornar realidade – e o Brasil está prestes a dar um passo importante nessa direção. Em entrevista exclusiva ao EnergyChannel, o jornalista Ricardo Honório conversou com Davi Lopes, Ph.D., Head da GWM Hydrogen-FTXT Brasil, e com o consultor Eustáquio Sirolli, MSc., especialista em veículos a hidrogênio e células a combustível, sobre o futuro da mobilidade limpa no país.

Durante o bate-papo, Davi revelou que a GWM trouxe ao Brasil o primeiro caminhão pesado movido a célula a combustível de hidrogênio – um modelo de 49 toneladas – para testes em condições reais no país. “Queremos provar que o hidrogênio não é apenas um sonho. É uma tecnologia madura, já em operação em larga escala na China, e agora estamos validando sua aplicação no mercado brasileiro”, destacou.
Três pilares para o hidrogênio no Brasil
Segundo Davi, a estratégia da GWM no Brasil está baseada em três pilares principais:
Inovação: demonstrar que a tecnologia de célula a combustível está pronta para operar em diferentes modais.
Nacionalização: avaliar fornecedores e oportunidades de produção local de componentes.
Academia: engajar universidades e centros de pesquisa para estudar o desempenho da tecnologia em solo brasileiro.
“Queremos que o Brasil se torne um polo de desenvolvimento em hidrogênio, integrando indústria, governo e academia”, afirmou o executivo.
Ônibus, caminhões e até navios
Além do caminhão, a agenda da GWM inclui o desenvolvimento de ônibus e navios movidos a hidrogênio. A empresa já acumula mais de 40 milhões de quilômetros rodados com veículos a célula a combustível em operação na China. “Estamos falando de uma solução comprovada. O Brasil agora tem a oportunidade de se inserir nessa transição energética”, reforçou Davi.
Descarbonização e saúde pública
Para Eustáquio Sirolli, o impacto do hidrogênio vai muito além da redução de emissões de CO₂:
“Estamos falando de melhorar a qualidade do ar, reduzindo gases nocivos à saúde, como NOx e material particulado. Isso significa menos casos de doenças respiratórias e cardiovasculares, principalmente em grandes centros urbanos”, explicou.
Desafios e próximos passos
Apesar do avanço, ainda há desafios para viabilizar a tecnologia no Brasil. A principal barreira é a infraestrutura de abastecimento. “O próximo passo é instalar estações de hidrogênio (HRS) nas principais capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, para permitir testes em rotas de alta circulação”, disse Davi.
Ele adiantou que outubro e novembro serão meses decisivos, com eventos e demonstrações que devem marcar o início de uma nova fase para o hidrogênio no país.
O hidrogênio como peça-chave da transição energética
Tanto Davi quanto Eustáquio reforçam que não existe uma única solução para a descarbonização. “A energia do futuro será plural. O hidrogênio é mais uma ferramenta no portfólio de tecnologias que vão compor a matriz limpa do Brasil”, concluiu Davi.
🚛 Hidrogênio em Movimento: GWM FTXT Traz ao Brasil o Primeiro Caminhão a Célula a Combustível para Testes e Validação Tecnológica
Parabéns aos amigos do canal por proporcionar mais essa incrível entrevista.
Parabéns à GWM vanguarda no tema caminhão a H2 e célula a combustível👏🏼👏🏼👏🏼