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Por que Projetos de Bioenergia e WTE Promissores Falham? A Resposta Está no PMBOK 8ª Edição

Gestão de Projetos: O Elo Perdido na Transição Energética Brasileira


Por que Projetos de Bioenergia e WTE Promissores Falham? A Resposta Está no PMBOK 8ª Edição
Por que Projetos de Bioenergia e WTE Promissores Falham? A Resposta Está no PMBOK 8ª Edição

São Paulo, 12 de Dezembro de 2025 – A transição energética no Brasil exige mais do que tecnologia inovadora e capital; ela clama por método, disciplina e responsabilidade na execução de projetos sustentáveis.


É o que aponta uma análise aprofundada sobre a gestão de empreendimentos de Geração de Energia (Power Plant) e Unidades de Recuperação de Energia (UREs), que revela um ponto de falha surpreendente: a causa mais comum para o insucesso de projetos promissores não é técnica nem econômica, mas sim gerencial.


O estudo, conduzido pelo Eng. Sebastião Carlos Martins, CEO da DBEST PLAN, e detalhado em seu compêndio sobre o tema, argumenta que falhas de planejamento, estouros de CAPEX, desvios de escopo e a falta de integração entre equipes são os principais vetores de fracasso em biorrefinarias e plantas Waste-to-Energy (WTE). Mesmo com indicadores econômico-financeiros sólidos (TIR, VPL, payback), a ausência de um modelo de gestão robusto e disciplinado inviabiliza o empreendimento.


O PMBOK 8ª Edição como Pilar de Viabilidade

A solução, segundo o especialista, reside na aplicação rigorosa das técnicas estabelecidas pelo PMBOK (Project Management Body of Knowledge), em sua 8ª Edição. O novo framework do Project Management Institute (PMI) é apresentado como o pilar indispensável para a viabilidade técnica, econômica e operacional de projetos industriais complexos no setor de energia.


A grande inovação da 8ª Edição é a substituição do modelo tradicional baseado em Áreas de Conhecimento por um conjunto de Sete Domínios de Desempenho e Seis Princípios Fundamentais. Essa mudança confere à gestão de projetos maior dinamismo, adaptabilidade e foco na criação de valor, qualidades essenciais para a implementação de unidades de WTE, plantas de biocombustíveis avançados (etanol 2G, SAF, diesel renovável) e hidrogênio verde.


Domínio de Desempenho

Foco Estratégico em Projetos de Energia

Governança

Alinhamento com políticas públicas e objetivos socioambientais; transparência e ética.

Escopo

Definição clara do que será entregue, com foco em valor real e controle de interfaces complexas (ex: gaseificação, pirólise).

Cronograma

Abordagem adaptativa e sensível a riscos; uso de CPM e EVM para gerenciar atrasos em licenças e entrega de equipamentos.

Finanças

Controle rigoroso de custos (CAPEX/OPEX), fluxo de caixa e geração de valor mensurável.

Partes Interessadas

Gestão contínua de expectativas de investidores, comunidades, órgãos ambientais e municípios.

Recursos

Mobilização e gestão eficiente de equipes, materiais e infraestrutura.

Riscos

Identificação, análise e resposta proativa a incertezas, integrando-se diretamente ao domínio de Finanças.

Risco e Incerteza: O Papel da Simulação de Monte Carlo

Um dos pontos mais críticos para o setor é a gestão da incerteza financeira. O estudo destaca que o domínio de Finanças está intrinsecamente ligado ao domínio de Riscos.


"A segurança dos investimentos em biocombustíveis, energia limpa e Unidades de Recuperação de Energia depende da compreensão das incertezas e de sua transformação em decisões sólidas e sustentáveis."

Neste contexto, a Simulação de Monte Carlo é apontada como uma ferramenta indispensável. Amplamente utilizada pela DBEST PLAN, ela permite quantificar a probabilidade de impacto de fatores de risco (como variação no poder calorífico do resíduo, custos de construção ou volatilidade de preços de SAF) sobre indicadores como TIR e VPL.


Essa análise probabilística é fundamental para o desenvolvimento de uma Matriz de Riscos estruturada, garantindo que o projeto não avance sem uma compreensão profunda de suas vulnerabilidades.


Governança e Liderança Colaborativa

Além da gestão técnica, o PMBOK 8ª Edição enfatiza a importância da Governança e do Princípio da Liderança Colaborativa. Em projetos que envolvem múltiplas partes interessadas desde o setor público até comunidades locais e grandes investidores —, uma governança forte evita conflitos, garante a accountability e impede mudanças de escopo não planejadas.


O Eng. Sebastião Martins conclui que o objetivo final é demonstrar que um projeto só é verdadeiramente viável quando o estudo econômico-financeiro é acompanhado por um modelo de gestão maduro, integrado e orientado a riscos. Somente assim, plantas de WTE, biorrefinarias e projetos de economia circular deixarão de ser boas ideias no papel para se tornarem empreendimento lucrativos, sustentáveis e executáveis.


A aplicação dos Sete Domínios de Desempenho e dos Seis Princípios do PMBOK 8ª Edição é, portanto, a chave para que o Brasil consolide sua posição como líder global em energias renováveis, transformando a disciplina gerencial em um diferencial competitivo estratégico.


O presente artigo está integralmente alinhado às melhores práticas de gerenciamento de projetos preconizadas pelo PMBOK® Guide, especialmente no que se refere à estruturação das fases do projeto, à definição clara de escopo, à organização das entregas e ao suporte técnico à tomada de decisão.


Contudo, vai além das recomendações normativas ao aprofundar, de forma consistente, os processos de análise de riscos e de proposição de medidas mitigadoras aplicáveis a projetos de Unidades de Recuperação Energética (URE).


Enquanto o PMBOK estabelece a identificação, a análise qualitativa e a análise quantitativa de riscos como boas práticas recomendadas, os estudos desenvolvidos pelo Engenheiro Sebastião Martins, por meio da DBEST PLAN, incorporam de maneira sistemática a Simulação de Monte Carlo como instrumento central de avaliação econômico-financeira e de risco.


Essa abordagem permite tratar indicadores como TIR, VPL e payback não como valores determinísticos, mas como variáveis aleatórias, sujeitas a incertezas técnicas, operacionais, regulatórias e de mercado.


O uso da Simulação de Monte Carlo possibilita a construção de uma visão probabilística dos resultados do projeto, identificando faixas de ocorrência, níveis de confiança e a real influência das variáveis críticas sobre a atratividade do empreendimento. A partir dessa modelagem, tornam-se possíveis recomendações objetivas e tecnicamente fundamentadas quanto à necessidade de ajustes de CAPEX, melhorias de produtividade, condições mínimas de preço, estruturação de garantias contratuais e adoção de mecanismos de mitigação de riscos.


Essa metodologia confere maior robustez às decisões de investidores, financiadores e entes públicos, ao reduzir o grau de subjetividade inerente a análises tradicionais e ao oferecer uma leitura clara do equilíbrio entre risco e retorno. Ao antecipar cenários adversos e delimitar condições de viabilidade ainda nas fases iniciais do projeto, os estudos conduzidos pelo autor contribuem para decisões mais prudentes, alinhadas ao perfil de risco dos agentes envolvidos.


Dessa forma, este artigo demonstra que o gerenciamento de projetos de URE, quando associado a ferramentas probabilísticas avançadas, não apenas atende às diretrizes do PMBOK, mas as supera, estabelecendo um padrão mais elevado de governança, transparência e responsabilidade na condução de empreendimentos estratégicos para a transição energética.


Para uma visualização, rápida, do alinhamento entre as proposições da DBEST PLAN e o requerido pelo PMBOK, apresentamos a tabela 1, abaixo.


Por que Projetos de Bioenergia e WTE Promissores Falham? A Resposta Está no PMBOK 8ª Edição

Tabela 1 - Quadro Comparativo – PMBOK × DBEST PLAN


Fase de Iniciação do Projeto segundo o PMBOK

Ênfase na Análise de Viabilidade e a Abordagem da DBEST PLAN


Segundo o PMBOK® Guide (7ª e 8ª edições), a Fase de Iniciação tem como finalidade autorizar formalmente o projeto e estabelecer bases sólidas para a tomada de decisão, respondendo de forma objetiva à questão fundamental: se o projeto deve ou não ser implementado. Para empreendimentos industriais de grande porte como plantas de etanol de segunda geração (2G), SAF, biodiesel ou Unidades de Recuperação Energética (URE) essa decisão depende, essencialmente, da qualidade e da profundidade da Análise de Viabilidade do Projeto.


O PMBOK estabelece que a Iniciação não deve se limitar a uma visão conceitual ou meramente descritiva do empreendimento. Ao contrário, recomenda que já nesta fase sejam consolidadas informações técnicas, econômicas, financeiras, regulatórias e estratégicas suficientes para sustentar uma decisão consciente de continuidade (Go / Conditional Go / No-Go).


Nesse contexto, a Análise de Viabilidade assume papel central, devendo contemplar, no mínimo:

  • Alinhamento estratégico do projeto;

  • Exequibilidade técnica;

  • Estimativas iniciais consistentes de CAPEX e OPEX;

  • Projeções de receitas e indicadores financeiros;

  • Identificação das principais incertezas e riscos;

  • Avaliação preliminar de cenários.


Os estudos desenvolvidos pela DBEST PLAN – Engenharia e Tecnologia da Informação, exemplificados no projeto de produção de etanol 2G a partir de biomassa de cana-de-açúcar, demonstram que esses requisitos são tratados de forma abrangente e estruturada já na Fase de Iniciação. Diferentemente de abordagens tradicionais, que restringem essa etapa a análises determinísticas simplificadas, a DBEST PLAN incorpora metodologias avançadas de avaliação econômico-financeira e de risco, elevando significativamente o nível de maturidade do projeto desde sua concepção.


A viabilidade estratégica é tratada a partir do enquadramento do empreendimento nas políticas públicas de transição energética, com destaque para a Lei nº 14.993/2024 (Lei do Combustível do Futuro), para os programas governamentais PAC - Programa de Aceleração de Crescimento e PPI - Programa de Parceria de Investimentos e para os compromissos nacionais de descarbonização. Esse alinhamento atende diretamente às recomendações do PMBOK quanto à justificativa do negócio (business justification) e à geração de benefícios organizacionais e socioambientais.


Sob o aspecto técnico, o projeto apresenta definição clara da rota tecnológica, capacidade instalada, produtividade esperada e benchmarking com plantas de referência, assegurando que as premissas adotadas sejam exequíveis e compatíveis com o estado da arte da tecnologia. Essa abordagem atende ao requisito do PMBOK de demonstração da viabilidade técnica antes da autorização formal do projeto.


No campo econômico-financeiro, a DBEST PLAN vai além do mínimo recomendado, apresentando já na Iniciação estimativas detalhadas de CAPEX e OPEX, projeções de receitas, cálculo da Taxa Interna de Retorno (TIR), do Valor Presente Líquido (VPL) e do Payback, todos tratados não como valores fixos, mas como variáveis sujeitas a incertezas. A aplicação da Simulação de Monte Carlo permite representar esses indicadores de forma probabilística, oferecendo uma visão realista dos riscos e da dispersão dos resultados esperados.


Além disso, são desenvolvidas análises de sensibilidade e de cenários (pessimista, base e otimista), identificando explicitamente as variáveis críticas como produtividade, preço do etanol e CAPEX e seus impactos sobre a atratividade do projeto. Essa prática está plenamente alinhada às recomendações mais recentes do PMBOK, que enfatizam a importância da gestão da incerteza e do risco desde as fases iniciais do ciclo de vida do projeto.


Dessa forma, observa-se que os estudos da DBEST PLAN não apenas atendem aos requisitos da Fase de Iniciação definidos pelo PMBOK, como também antecipam análises que, em abordagens convencionais, seriam realizadas apenas nas fases de Planejamento ou Pré-Implantação. Essa estratégia reduz significativamente a probabilidade de avanço de projetos estruturalmente inviáveis, protegendo investidores, financiadores e gestores públicos contra decisões baseadas em premissas frágeis ou incompletas.


Neste sentido, objetivando uma visão rápida da afirmativa acima, produzimos a tabela 2, abaixo.


Por que Projetos de Bioenergia e WTE Promissores Falham? A Resposta Está no PMBOK 8ª Edição

Tabela 2 – PMBOK Compliance Checklist – DBEST PLAN


Conclusão 

O artigo “Gerenciamento de Projetos da DBEST PLAN, supera as exigências requeridas, pelo PMBOK, na Fase de Iniciação, e, quando corretamente estruturada, pode e deve incorporar análises típicas de fases posteriores, reduzindo drasticamente o risco de projetos inviáveis avançarem para implantação.


Ao integrar viabilidade técnica, econômica, financeira e probabilística já na Iniciação, a DBEST PLAN se alinha não apenas ao PMBOK, mas às melhores práticas internacionais de governança de projetos de capital intensivo.


Por que Projetos de Bioenergia e WTE Promissores Falham? A Resposta Está no PMBOK 8ª Edição

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