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Sistemas isolados e armazenamento de energia configura uma das próximas ondas de desenvolvimento para a energia solar no Brasil

Painel do Intersolar Summit Brasil Sul 2025 escancarou a evidente necessidade de que haja política pública que acelere as instalações com baterias.


Sistemas isolados e armazenamento de energia configura uma das próximas ondas de desenvolvimento para a energia solar no Brasil
Sistemas isolados e armazenamento de energia configura uma das próximas ondas de desenvolvimento para a energia solar no Brasil

Com bastante procura de público e conteúdo altamente técnico, a palestra “Sistemas isolados e armazenamento de energia”, que ocorreu na parte da tarde da programação do Intersolar Summit Brasil Sul 2025, reuniu especialistas de diferentes áreas para discutir o excedente de produção de energia para uso posterior.


O encontro contou com a presença do diretor-geral da New Charge Energy e presidente da Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (Absae), Markus Vlasits; o professor associado da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), prof. Dr. Leandro Michels; o diretor executivo de engenharia da UCB Power, Thiago Pereira Soares; e o gestor de engenharia da EDP Brasil, Paulo Faria.


Em sua fala, Markus Vlasits destacou os sistemas isolados, ou off-grid, que são aqueles que não estão conectados à rede pública, e citou como exemplo os sistemas solares. Para ele, o armazenamento de energia é fundamental para garantir que exista um funcionamento contínuo, especialmente em períodos noturnos ou nublados, e isso é feito por meio do uso de baterias, que armazenam o excesso de produção. “Sistemas isolados também existem no mundo agro, há uma demanda reprimida por energia elétrica, especialmente em lugares remotos onde prestadoras não possuem estrutura adequada de fornecimento”, destacou.


O executivo destacou que o maior uso de armazenamento no Brasil dependerá, especialmente, de políticas públicas adequadas, a exemplo do marco legal e marco regulatório; tratamento tributário adequado, contratação competitiva de BESS para prestação de serviços públicos e precificação da energia.  


O professor Dr. Leandro Michels ressaltou que no Brasil, com dimensões continentais, há um armazenamento de energia por geração hídrica especialmente na região Sudeste. “Para segurar o sistema todo sem apagão temos que reduzir a geração. O sistema de energia solar básico não colabora com o pico de potência, redução de rampa e com zero inércia. Com inovação tecnológica, inversores, podemos fazer a mudança”, disse, e acrescentou que “aos poucos trabalhar na descarbonização do nosso sistema de eletricidade.”


Thiago Pereira Soares, por sua vez, explicou que o conceito de operação no Brasil é formado por três maneiras de como a energia chega até o consumidor final: sistema interligado nacional; sistemas isolados; e as localidades remotas, que são os locais mais afastados.


Como exemplo, ele destacou que, no Amazonas, cerca de 1 milhão de pessoas não têm acesso à energia elétrica. Hoje, são 195 localidades que integram esse grupo.

Nesse contexto, ele apontou a necessidade do uso do modelo de transição energética sustentável 4D, conceito que descreve as quatro grandes transformações que a matriz energética global está enfrentando: descarbonização, descentralização, digitalização e diversificação. “Esse modelo tem como objetivo acelerar a substituição dos combustíveis fósseis por fontes de energia renovável, criando um sistema mais eficiente e limpo “, explica.


Finalizando a atividade, Paulo Faria celebrou o fato de que a matriz energética brasileira é referência em geração renovável, mas destacou que ela está sujeita à limitações de flexibilidade e intermitência. “As usinas inflexíveis limitam o controle por geração. A intermitência de geração de fontes eólicas e solares gera imprevisibilidade para o controle do equilíbrio geração-demanda. Cerca de 20% da capacidade instalada total de geração MMGD não é controlada pelo ONS atualmente”, explicou.


Por fim, Faria trouxe o fato de que o sistema BESS (da sigla Battery Energy Storage System), “é uma ferramenta importante para uso no sistema elétrico, e já possui viabilidade em algumas regiões, com previsão de expansão”, finalizou.


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