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  • Últimos Dias para Votar: EnergyChannel Convoca Profissionais do Setor para o Ranking Solar 2025

    O prazo está chegando ao fim, e o EnergyChannel reforça o convite para que integradores, engenheiros, distribuidores e clientes finais participem da votação global do Ranking Solar 2025 a iniciativa que está definindo, com base na opinião do próprio mercado, quais empresas realmente se destacaram no setor fotovoltaico este ano. Últimos Dias para Votar: EnergyChannel Convoca Profissionais do Setor para o Ranking Solar 2025 Criado pelo EnergyChannel como uma plataforma internacional de avaliação, o Ranking Solar reúne percepções de profissionais de dez países e se consolida como um dos principais termômetros de reputação, desempenho e confiança da indústria de energia limpa. Corrida Contra o Relógio: Por Que Seu Voto Importa? O setor solar atravessa uma fase de expansão acelerada, com avanços tecnológicos e novos competidores surgindo a cada ciclo. Diante desse cenário, dar visibilidade às empresas que entregaram qualidade, inovação e suporte técnico robusto se tornou essencial tanto para valorizar quem faz a diferença quanto para orientar decisões de compra em um mercado que cresce e se torna mais complexo. O Ranking Solar nasceu exatamente com esse propósito: criar um panorama transparente, democrático e global , onde a performance dos fabricantes é reconhecida diretamente por quem utiliza, instala ou especifica seus produtos. Com o período de votação se aproximando do final, esta é a oportunidade para que profissionais ajudem a construir um retrato fiel do setor e a influenciar os rumos da cadeia solar em 2026. Quem Pode Participar A votação é aberta a: Integradores e instaladores Engenheiros e projetistas Distribuidores Clientes finais Especialistas e profissionais da cadeia energética Cada participante pode votar apenas uma vez, garantindo lisura no processo e representatividade internacional. Categorias em Disputa Os votantes escolherão empresas de destaque em dez categorias estratégicas: Fabricante de Inversores Fabricante de Inversores Híbridos Fabricante de Microinversores Fabricante de Módulos Fotovoltaicos Fabricante de Estruturas Fabricante de Baterias e Sistemas BESS Software de Monitoramento Sistema de Limpeza de Módulos Fabricante de Cabos e Conectores Melhor Distribuidor de Equipamentos Datas Importantes Encerramento da votação:  09 de dezembro de 2025 Divulgação oficial dos resultados:  10 de dezembro no portal EnergyChannel e nas redes sociais Com o fechamento se aproximando, o setor entra na reta final para definir os nomes que serão reconhecidos como referência global em 2025. Participe Antes que Acabe Se você atua na área solar, sua experiência conta e muito. Vote agora, contribua com uma avaliação mais precisa do mercado e ajude a impulsionar a evolução da indústria fotovoltaica. 🔗 Clique aqui para acessar o Ranking Solar 2025 e registrar seu voto Compartilhe sua participação e incentive colegas do setor. Últimos Dias para Votar: EnergyChannel Convoca Profissionais do Setor para o Ranking Solar 2025

  • EV Realty acelera infraestrutura para caminhões elétricos e amplia presença estratégica na Califórnia

    A transição energética no transporte pesado acaba de ganhar um novo impulso nos Estados Unidos. A EV Realty, empresa especializada no desenvolvimento e operação de centros comerciais de recarga para veículos elétricos de grande porte, anunciou a expansão de seu portfólio imobiliário com a aquisição de mais um terreno crítico para o avanço da mobilidade elétrica no setor logístico. EV Realty acelera infraestrutura para caminhões elétricos e amplia presença estratégica na Califórnia A companhia, que estrutura hubs de carregamento próximos a corredores rodoviários de alta demanda e zonas industriais, recebeu um novo aporte estratégico da Outpost empresa do portfólio da GreenPoint e operadora de uma rede nacional com 25 terminais e pátios de caminhões. Como parte da operação, a Outpost transferiu ativos para garantir um investimento minoritário direto na EV Realty, impulsionando a capacidade de crescimento da desenvolvedora. Segundo a EV Realty, o reforço financeiro chega em um momento-chave: grandes operadores logísticos aceleram planos de eletrificação de frotas, exigindo infraestrutura confiável, de alta potência e localizada em pontos que mantenham a eficiência operacional. “O investimento amplia nossa capacidade de desenvolver propriedades prontas para eletrificação e atender frotas ao longo dos principais corredores de transporte de carga dos EUA”, afirma a empresa. Nova aquisição em Stockton reforça rede de recarga de alta potência Como parte dessa estratégia, a EV Realty comprou um novo ativo industrial em Stockton, no norte da Califórnia uma das regiões com maior pressão sobre a rede elétrica do estado, mas também uma área crítica para o transporte de mercadorias. A propriedade, situada a poucos quilômetros das rodovias I-5 e SR-99 e a curta distância do Porto de Stockton e de instalações intermodais do Vale de San Joaquin, será transformada em um avançado centro de recarga para caminhões comerciais de médio e grande porte. O terreno, com cerca de quatro acres, atualmente funciona como pátio para veículos pesados e será adaptado para receber um hub de recarga de grande escala, totalmente conectado à rede elétrica. O projeto prevê carregadores de alta potência capazes de atender a demanda crescente de frotas que já iniciam a migração para caminhões elétricos. Logística elétrica depende de estratégia imobiliária inteligente De acordo com Jenna Halperin, gerente sênior de imóveis da EV Realty, a expansão reflete uma visão alinhada às novas necessidades do mercado. “Um planejamento criterioso de aquisição imobiliária é essencial para nossa estratégia de Powered Properties. Encontrar terrenos com acesso viável à rede elétrica, especialmente em regiões com forte restrição, é o que torna possível viabilizar a recarga das frotas do futuro”, destacou. Com a nova aquisição e o reforço do investimento da Outpost, a EV Realty consolida sua posição como um dos principais atores na infraestrutura de recarga para o transporte pesado segmento considerado crucial para a descarbonização da cadeia logística e para as metas de emissões dos Estados Unidos. EV Realty acelera infraestrutura para caminhões elétricos e amplia presença estratégica na Califórnia

  • Por que a infraestrutura de transmissão se tornou o eixo estratégico da transição energética

    Por Laís Víctor – Especialista em energias renováveis e Diretora executiva A expansão acelerada da energia solar e eólica no Brasil está empurrando a infraestrutura de transmissão para um ponto de inflexão histórico. Nunca produzimos tanta energia limpa e competitiva e nunca dependemos tanto da capacidade do Sistema Interligado Nacional (SIN) para escoar esse potencial. Nos polos eólicos do Nordeste e nos crescentes complexos solares de Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso, a geração cresce em ritmo muito superior ao avanço da rede, criando desafios que já não cabem no modelo tradicional de planejamento. Estudos recentes da EPE e do ONS, publicados ao longo de 2025, deixam claro que o país entrou em uma era em que não basta expandir a geração: é preciso garantir, com urgência, infraestrutura para transportá-la. Na prática, a disputa por capacidade de escoamento ganha proporções inéditas, sinalizando que a transmissão se tornou o ‘novo centro nervoso’ da transição energética. Sem reforços estruturantes, novos corredores de longa distância e soluções avançadas de controle e estabilidade, o Brasil corre o risco de frear justamente o setor que mais cresce e mais atrai investimentos, o das renováveis. Mais do que um desafio técnico, estamos diante de uma reconfiguração estratégica. A complexidade do sistema, os gargalos regionais e a competição por pontos de conexão exigem um planejamento mais dinâmico, integrado e inteligente. A rede, antes bastidor, assume agora protagonismo. E compreender essa transformação é essencial para quem atua, investe ou acompanha a transição energética brasileira. A pressão crescente da geração renovável sobre o SIN O Brasil vive, nos últimos anos, uma das maiores expansões renováveis do mundo um movimento que mudou de escala e de velocidade. Entre janeiro e agosto de 2025, 71 usinas de geração centralizada entraram em operação , totalizando 4,47 GW adicionados ao sistema , segundo dados da ANEEL. A maior parte desse avanço veio exatamente das fontes que mais transformam o setor: solar e eólica. Mas esse crescimento não ocorre no vazio. Ele se concentra justamente em regiões onde a infraestrutura existente já opera próxima de seus limites físicos e operativos. A Programação de Estudos de Transmissão 2025, da EPE, mostra com clareza que o Nordeste permanece como o principal exportador líquido de energia renovável, pressionando a necessidade de ampliar rapidamente a transferência para o Sudeste e o Centro-Oeste. Ao mesmo tempo, a Região Norte enfrenta desafios estruturais de resiliência e atendimento , com estados como Amazonas, Amapá e Roraima demandando estudos específicos para reforços e soluções regionais. No interior do país, áreas de forte expansão solar e híbrida, como Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Norte , se tornaram pontos recorrentes de atenção em análises de curto-circuito, controle de tensão e carregamento de linhas. São sinais claros de que a rede, em várias subáreas do SIN, está atingindo níveis de complexidade e saturação que exigem novos critérios de planejamento. Além disso, a entrada massiva de projetos eólicos e solares no LRCAP/2025  revela que a disputa por capacidade de escoamento deixou de ser um cenário futuro: ela já está acontecendo. Do meu ponto de vista, essa corrida por conexões reforça a urgência de priorizar corredores de transmissão e reforços estruturantes antes que os gargalos inviabilizem ou atrasem investimentos que são essenciais para a trajetória renovável do país. O avanço dos leilões de transmissão e a nova lógica de investimentos O avanço dos leilões de transmissão evidencia, com nitidez, a mudança estrutural pela qual o setor elétrico brasileiro está passando. Não se trata apenas de expandir o mapa da rede: esse pacote inaugura uma agenda que prioriza reforços estruturantes, modernização de ativos e adequações essenciais para sustentar a nova escala da geração renovável no país. Com o avanço contínuo das usinas solares e eólicas, esse movimento tende a se intensificar. O pipeline de leilões futuros deverá se tornar ainda mais robusto, incorporando soluções sofisticadas para atender regiões que já operam no limite. Entre as prioridades estão as linhas de longa distância para escoar a produção do Nordeste hoje o maior polo exportador de energia renovável do Brasil e os reforços no eixo Centro-Oeste–Sudeste, fundamentais para absorver o crescimento acelerado dos complexos solares, híbridos e agroenergéticos que se consolidam nessas áreas. Nas regiões metropolitanas, a demanda é diferente, mas igualmente urgente: melhorias de confiabilidade e modernização de infraestrutura para evitar sobrecargas em sistemas cada vez mais digitalizados. Já na Amazônia, os estudos indicam que a integração de sistemas isolados deve ganhar relevância, combinando segurança energética, otimização de custos e impactos socioambientais positivos. Esse conjunto de investimentos não é apenas oportuno é absolutamente imprescindível. Sem novas linhas, reforços estruturais e soluções técnicas capazes de acompanhar a velocidade da transição energética, o país corre o risco de comprometer o escoamento da própria energia limpa que o colocou em posição de destaque global. Por isso, os leilões de transmissão deixam de ser meros mecanismos regulatórios para assumir um papel estratégico: eles se tornam o elo que garante continuidade, confiabilidade e pleno aproveitamento da expansão solar e eólica que impulsiona o futuro energético do Brasil. Desafios emergentes: curadoria de conexões e competição pela rede O Brasil já vive, de forma muito clara, uma verdadeira disputa por capacidade de escoamento. A procura por acessos para novos projetos solares, eólicos e híbridos cresce em um ritmo que supera a disponibilidade física da rede em diversas subestações do país. Essa pressão expõe um conjunto de desafios que não pode mais ser tratado como pontual ou conjuntural. A fila de pedidos de conexão avança mais rapidamente do que a expansão da infraestrutura, gerando competição direta entre projetos de portes distintos que, muitas vezes, disputam o mesmo espaço elétrico. Ao mesmo tempo, cresce a demanda por critérios mais transparentes e previsíveis sobre a capacidade remanescente dos barramentos informação essencial para orientar investidores, desenvolvedores e operadores de mercado. Do meu ponto de vista, esse cenário exige uma transformação no papel dos planejadores e reguladores. Mais do que analisar solicitações de acesso individualmente, será necessário adotar uma lógica de curadoria de projetos, priorizando aqueles que maximizam o benefício sistêmico, trazem estabilidade ao SIN e apresentam maior maturidade técnica. Sem uma expansão coordenada da rede e sem mecanismos claros de priorização, o país corre o risco de enfrentar atrasos justamente nas energias que precisa para sustentar seu crescimento fontes renováveis que já são competitivas, atraem capital global e posicionam o Brasil como protagonista na transição energética. Transmissão é a nova fronteira da transição energética brasileira A expansão das fontes renováveis levou o Brasil a uma posição de destaque na corrida global pela descarbonização. No entanto, chegamos a um ponto em que apenas gerar energia limpa já não é suficiente. O verdadeiro desafio e a grande oportunidade está agora em transportar essa energia com segurança, eficiência e visão de longo prazo. A infraestrutura de transmissão, por muitos anos tratada como um componente silencioso do setor elétrico, assumiu definitivamente o papel de eixo estratégico da transição energética. O país precisa avançar com robustez regulatória, planejamento integrado e celeridade na execução de estudos e leilões, além de incorporar soluções tecnológicas de controle, armazenamento e flexibilidade que permitam acompanhar a velocidade da expansão solar e eólica. Hoje, o que está em jogo vai muito além da capacidade de fluxo de potência entre regiões. Estamos falando da condição do Brasil de preservar sua vantagem competitiva global, atrair novos investimentos, criar empregos de qualidade e sustentar uma matriz energética que seja, de fato, limpa, descentralizada e resiliente. Cada reforço de rede, cada corredor de transmissão e cada melhoria de confiabilidade se traduzem em mais segurança para o sistema e mais previsibilidade para quem investe. Se queremos manter o protagonismo renovável que conquistamos, precisamos compreender que a transmissão não é apenas infraestrutura: é o caminho que viabiliza o futuro energético do Brasil. E é justamente nessa fronteira técnica, econômica e estratégica que se decidirá a velocidade e a profundidade da nossa transição para uma economia de baixo carbono. Sobre a autora   Laís Víctor é especialista em energias renováveis e diretora executiva de parcerias, com 15 anos de atuação no setor de energia. Sua atuação inclui o desenvolvimento de negócios, estruturação de alianças estratégicas e apoio à atração de investimentos para projetos de transição energética, com foco na construção de ecossistemas sustentáveis e inovação no mercado global de renováveis.  Por que a infraestrutura de transmissão se tornou o eixo estratégico da transição energética

  • Kuwait lança nova frente solar e abre disputa global por usina de 500 MW em Shagaya

    O Kuwait deu início a um dos movimentos mais estratégicos de sua transição energética: a abertura oficial da licitação para um megaprojeto solar de 500 MW no complexo renovável de Shagaya, localizado na província de Al Jahra. A concorrência é conduzida pela Autoridade de Projetos de Parceria (KAPP) e já desperta atenção de desenvolvedoras, fundos de energia e fornecedores internacionais. Kuwait lança nova frente solar e abre disputa global por usina de 500 MW em Shagaya Com a iniciativa, o país mira reduzir a dependência histórica do petróleo e acelerar a diversificação da matriz elétrica uma agenda que vem ganhando tração em toda a região do Golfo. O pacote inclui dois empreendimentos fotovoltaicos complementares, estruturados sob modelo de parceria público-privada, com contratos de longo prazo e exigências de desempenho que colocam o projeto entre os mais robustos do Oriente Médio. O Parque de Energia Renovável de Shagaya, onde as usinas serão instaladas, é considerado um dos polos estratégicos para o avanço das fontes limpas no país. Além de ampliar a capacidade elétrica, o governo kuwaitiano busca transformar o local em um laboratório de inovação, com integração de novas tecnologias e atração de players globais. A expectativa do setor é que a disputa reúna grandes nomes da energia solar e da infraestrutura, dado o porte do investimento e a relevância do mercado kuwaitiano. Para o país, trata-se de um passo concreto rumo às metas nacionais de sustentabilidade e redução de emissões, em linha com compromissos assumidos em acordos climáticos internacionais. Com esse lançamento, o Kuwait entra oficialmente no radar das licitações de energia em 2025 e reforça a tendência de expansão acelerada da geração renovável no Oriente Médio. Kuwait lança nova frente solar e abre disputa global por usina de 500 MW em Shagaya

  • Europa Ajusta Rota Climática e Fixa Meta de 90% de Corte nas Emissões Até 2040

    Bruxelas avança com a política climática mais ambiciosa da década, mas credita parte do esforço a compensações externas e reacende debate sobre competitividade industrial. A União Europeia deu hoje um passo decisivo na definição de sua estratégia climática para os próximos 15 anos. Em votação que movimentou o Parlamento Europeu, os deputados aprovaram uma redução de 90% das emissões até 2040 , estabelecendo o tom da diplomacia ambiental do bloco às vésperas da COP30. Europa Ajusta Rota Climática e Fixa Meta de 90% de Corte nas Emissões Até 2040 O plano, que recebeu 379 votos favoráveis , consolida a primeira grande atualização da rota europeia rumo à neutralidade climática de 2050. Mas o acordo também abriu espaço para controvérsias: até 5% da meta poderá ser cumprida por créditos de carbono adquiridos no exterior , mecanismo que divide especialistas e governos. Nova Meta, Novos Conflitos: Europa Entre a Ciência e a Pressão Econômica A decisão final ficou abaixo das recomendações do conselho científico europeu, que defendia uma redução integral e sem compensações. Ainda assim, a UE segue mais avançada que outras grandes economias, como China e EUA, cujos compromissos atuais não preveem cortes tão profundos antes de meados do século. O resultado reflete uma combinação de pressões internas: custos industriais crescentes , disputas geopolíticas e tarifas internacionais , aumento dos gastos militares , e demandas por previsibilidade regulatória . Capitais com forte peso industrial defenderam flexibilizações, argumentando que metas rígidas poderiam comprometer a competitividade do bloco e abrir novas disputas comerciais. Créditos de Carbono no Centro do Debate A permissão para usar créditos de carbono estrangeiros marca a entrada definitiva desse mecanismo na arquitetura climática europeia pós-2030. A decisão cria margem de manobra para alguns governos, mas também introduz desafios de governança. A Comissão Europeia terá de estabelecer regras estritas para garantir que somente compensações de alta integridade ambiental  sejam aceitas com critérios de adicionalidade, permanência e verificação alinhados ao futuro Quadro de Certificação de Remoção de Carbono da UE . Para empresas e investidores, o recado é claro: o compliance climático ficará mais complexo, mais conectado a rastreabilidade e mais sensível ao preço do carbono. O Que Vem Agora: Setores em Disputa e Negociações Decisivas As próximas semanas serão de intensa negociação entre Parlamento e governos nacionais. As discussões vão definir como o esforço será distribuído entre: energia, indústria pesada, transportes, construção civil e agricultura. Essas definições terão impacto direto em investimentos estratégicos, matriz energética, competitividade industrial e no valor futuro das emissões no mercado europeu (ETS). Para CEOs e investidores, três pontos merecem atenção imediata: 1. Estabilidade regulatória A meta de 2040 balizará planos de transição, relatórios de sustentabilidade e projeções de longo prazo. 2. Preço e governança do carbono Mudanças no ETS podem alterar custos no aço, cimento, aviação, transporte marítimo e setores químicos. 3. Pressões geopolíticas Tensões comerciais, subsídios globais e maiores gastos militares podem influenciar o ritmo das políticas ambientais. UE Envia Sinal Forte à COP30, mas Missão Agora é Entregar Resultados A votação coloca o bloco europeu novamente como referência global, apesar das divergências internas. Para parceiros internacionais, a mensagem é dupla: a Europa permanece comprometida com metas agressivas , mas enfrenta os mesmos dilemas entre segurança, competitividade e clima que marcam a política global. A partir de agora, o desafio será transformar uma meta ambiciosa em políticas concretas e manter a coesão num cenário em que energia, defesa e comércio disputam prioridades. A COP30 deverá ser o primeiro grande teste diplomático da nova estratégia. Europa Ajusta Rota Climática e Fixa Meta de 90% de Corte nas Emissões Até 2040

  • COP30 e Bill Gates: “Verdades Difíceis” ou Erros Estratégicos?

    Por Daniel Lima – ECOnomista Ao sediar a COP30, o Brasil não pode se limitar a discursos inspiradores precisa ser exemplo vivo de ação climática.  Receber o mundo na Amazônia exige mais do que hospitalidade: exige coragem política, transparência ambiental e compromisso real com a preservação . COP30 e Bill Gates: “Verdades Difíceis” ou Erros Estratégicos? Não basta ser o país da biodiversidade; é preciso ser o país da liderança ecológica . A COP em Belém é um holofote global e sob esse foco, o Brasil será julgado não pelas promessas que fizer, mas pelas florestas que proteger, pelas emissões que cortar e pelas comunidades que incluir. É hora de transformar o protagonismo climático em legado. Mas vamos às “três verdades difíceis” ou duras de engolir sobre o clima, divulgadas por Bill Gates às vésperas da COP30. COP30 e Bill Gates: “Verdades Difíceis” ou Erros Estratégicos? 1. “Reduzir emissões é caro e difícil” Faço o seguinte questionamento:  Reduzir emissões é custo ou investimento ? A ideia de que reduzir emissões é “caro e difícil”, como defende Bill Gates, ignora um fator essencial — o custo da inação é muito maior. Veja por quê: Desastres climáticos como enchentes, tornados, secas, incêndios e ondas de calor causam trilhões em prejuízos anuais e milhares de mortes que poderiam ser evitadas. Investimentos em energia limpa têm se tornado cada vez mais acessíveis. A energia solar com armazenamento, por exemplo, já é mais barata que combustíveis fósseis em muitos países. Políticas de redução de emissões geram empregos verdes, melhoram a saúde pública e reduzem desigualdades. Essa visão ignora os avanços tecnológicos e o potencial de inovação verde, especialmente em países em desenvolvimento. A frase de Gates pode parecer pragmática, mas desvia o foco do que realmente importa:  evitar perdas irreparáveis .  Vidas estão se perdendo e isso não tem preço. O verdadeiro desafio não é financeiro, mas político e ético . COP30 e Bill Gates: “Verdades Difíceis” ou Erros Estratégicos? 2. “A adaptação é mais urgente que a mitigação” Essa afirmação parte de uma lógica pragmática: como os efeitos das mudanças climáticas já estão em curso, precisamos nos preparar para enfrentá-los. No entanto, essa visão pode ser perigosa se usada para justificar a inação frente às causas do problema. Por que as duas devem caminhar juntas? Mitigação  atua sobre as causas das mudanças climáticas, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa para evitar o agravamento do aquecimento global. Adaptação  lida com os efeitos já em curso como secas, enchentes, elevação do nível do mar para minimizar os danos. O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) é claro:  mitigação e adaptação são complementares e interdependentes. A COP30, inclusive, tem como um de seus objetivos centrais equilibrar os investimentos em ambas . Priorizar apenas a adaptação é como enxugar gelo: não resolve o problema, só retarda o colapso. COP30 e Bill Gates: “Verdades Difíceis” ou Erros Estratégicos? A ideia de que a tecnologia sozinha pode salvar o planeta é sedutora — mas profundamente incompleta. Essa visão ignora o papel central das pessoas, das políticas públicas e da cultura. Por que essa visão é limitada? Tecnologia não muda comportamentos: painéis solares não funcionam se não forem instalados. Carros elétricos não reduzem emissões se a matriz energética continuar suja. Engajamento social é essencial: sem educação ambiental, participação cidadã e pressão política, as soluções tecnológicas ficam restritas a uma elite. Justiça climática exige inclusão: comunidades vulneráveis precisam ser protagonistas da transição não apenas consumidoras passivas de inovação. A tecnologia é ferramenta, não solução final. Mudança de mentalidade coletiva é tão urgente quanto inovação . COP30 e Bill Gates: “Verdades Difíceis” ou Erros Estratégicos? Verdades difíceis exigem escolhas corajosas As “verdades difíceis” de Bill Gates não são sentenças definitivas são provocações que exigem resposta. E a COP30 é o palco ideal para essa resposta vir do Brasil, com coragem, exemplo e ação. Reduzir emissões não é caro quando comparado ao custo de vidas perdidas.  Adaptar-se sem mitigar é como construir muros contra um mar que não para de subir. Confiar apenas na tecnologia é esquecer que são as pessoas que movem o mundo. A Amazônia não é cenário é protagonista. E o Brasil, ao sediar a COP30, tem a chance histórica de mostrar que liderança climática se faz com floresta em pé, povo engajado e políticas que transformam verdades difíceis em soluções estratégicas. Que essa conferência seja o início de uma nova narrativa: menos desculpas, mais futuro. Sobre o autor: Economista com MBA em Arquitetura, Construção e Gestão de Construções Sustentáveis, Daniel Lima construiu uma carreira plural e estratégica, atuando nos setores público, privado e terceiro setor. Com ampla experiência em projetos sustentáveis e captação de recursos nacionais e internacionais, Daniel se destacou como Coordenador Geral do PRODETUR — Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste, onde liderou iniciativas de impacto regional. Atualmente, é especialista e consultor em energia solar e armazenamento de energia, Diretor da GVD Energia, CEO da Agrosolar Investimentos Sustentáveis, e Conselheiro da Energia Verde do Brasil – EVBIO, contribuindo para a transição energética e o fortalecimento da economia verde no país. Seu trabalho une visão econômica, inovação tecnológica e compromisso ambiental pilares essenciais para um futuro mais justo e sustentável. COP30 e Bill Gates: “Verdades Difíceis” ou Erros Estratégicos?

  • Painel sobre José Lutzenberger e documentário “Sociedade Regenerativa” movimentam agenda cultural da COP30 em Belém

    O domingo, 16 de novembro, foi marcado por uma das atividades mais significativas da programação cultural da COP30: o painel “O Legado de Lutzenberger” e a estreia nacional do documentário Sociedade Regenerativa. Crédito: Elisângela Wanzeler fotógrafo O evento foi realizado na Casa BNDES, instalada no Complexo dos Mercedários, edifício histórico do século XVIII restaurado com apoio do BNDES e que, após a conferência, será gerido pela Universidade Federal do Pará (UFPA). O painel reuniu nomes de destaque da ciência e do ativismo ambiental. A Dra. Irene Carniatto, referência nacional em educação ambiental e detentora de 22 prêmios, participou do debate antes de seguir para a Argentina, onde será homenageada por sua trajetória. Também esteve presente o jornalista e articulador climático Sérgio Xavier, atual coordenador do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima e enviado especial da COP30, nomeado pelo presidente da conferência, André Corrêa do Lago. O gaúcho Arnildo Schildt, com 24 participações em COPs e uma centena de projetos ambientais no currículo, compartilhou sua experiência e destacou a importância da mobilização territorial. O cientista Paulo Nobre, pesquisador do INPE e referência internacional em mudanças climáticas, também integrou o painel, trazendo uma perspectiva científica inspirada por Lutzenberger. O homenageado, José Lutzenberger, foi lembrado como um dos grandes precursores do ambientalismo no Brasil. Sua virada de vida ocorreu em 1971, aos 45 anos, quando rompeu com a multinacional química BASF, onde atuava como executivo, ao se opor ao uso de agrotóxicos. A partir de então, dedicou-se integralmente à defesa do meio ambiente, atuando por mais de 30 anos até sua morte em 2002. Em 2026, será celebrado o centenário de seu nascimento. Durante o debate, os painelistas destacaram a influência de Lutzenberger na organização da RIO-92, quando ocupava o cargo de Ministro do Meio Ambiente no governo Collor. Embora tenha sido exonerado pouco antes da conferência, sua atuação nas etapas preparatórias foi fundamental para a formulação de uma agenda ambiental propositiva. A RIO-92 resultou na criação da UNFCCC, estrutura da ONU que organiza as COPs até hoje. Outro ponto de destaque foi sua atuação em defesa da Floresta Amazônica, tema recorrente em seus artigos, conferências e denúncias internacionais. Lutzenberger também foi lembrado por sua profunda ética ambiental, sua base filosófica sólida e sua amizade com figuras como Chico Mendes, Ailton Krenak e James Lovelock. Foi ele quem introduziu no Brasil a Teoria de Gaia, que entende o planeta como um organismo vivo e interdependente — conceito que norteou grande parte de sua militância. Após o painel, o público assistiu ao documentário Sociedade Regenerativa, dirigido por Pedro Zimmermann e produzido pela OKNA Produções. O filme retrata o Rincão Gaia, espaço criado por Lutzenberger no interior do Rio Grande do Sul, onde práticas regenerativas como agroflorestas, bioconstruções e educação ambiental são aplicadas. Com depoimentos de pensadores como Lara Lutzenberger, Rualdo Menegat, Mia Couto e Ailton Krenak, o documentário propõe caminhos para uma convivência mais harmônica entre humanidade e natureza. Durante sua fala, Paulo Nobre propôs uma ideia ousada: renomear o BNDES como Banco Nacional de Desenvolvimento Ecológico, Econômico e Social, alinhando sua missão aos desafios do século XXI. A proposta foi bem recebida pelos demais painelistas e deverá ser encaminhada à presidência do banco, especialmente em um momento em que o financiamento climático é um dos eixos centrais da COP30. Enquanto isso, a Blue Zone, espaço reservado às negociações diplomáticas, permaneceu fechada neste domingo, conforme o cronograma oficial. A pausa serviu para revisão de documentos e preparação para a reta final da conferência. A Green Zone, voltada ao público geral, também suspendeu suas atividades, o que ampliou a visibilidade dos eventos paralelos espalhados por Belém. A homenagem a Lutzenberger foi mais do que um tributo: foi um lembrete de que sua visão ética, científica e política permanece atual. A sugestão de rebatizar o BNDES é prova de que seu pensamento continua influenciando decisões estratégicas. O evento foi, sem dúvida, um dos momentos mais marcantes da programação cultural da COP30. Painel sobre José Lutzenberger e documentário “Sociedade Regenerativa” movimentam agenda cultural da COP30 em Belém Por Renato Zimmermann – Desenvolvedor de negócios sustentáveis e ativista da transição energética.

  • COP30 – O evento não para nem aos finais de semana 

    Por Renato Zimmermann – Desenvolvedor de negócios  sustentáveis e ativista da transição energética Blue Zone: onde o mundo negocia o futuro Na Blue Zone, espaço reservado às delegações oficiais, diplomatas e técnicos climáticos, os trabalhos de sábado seguiram intensos. COP30 – O evento não para nem aos finais de semana É ali que acontecem os debates mais estratégicos, negociações multilaterais e a redação de documentos que podem se transformar em tratados internacionais. Embora ainda não tenha sido divulgado nenhum acordo final, rascunhos de compromissos climáticos começaram a circular, especialmente nos eixos de financiamento climático, transição energética e justiça ambiental. Os países seguem apresentando suas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) compromissos voluntários assumidos por cada nação para reduzir emissões de gases de efeito estufa e se adaptar às mudanças climáticas. A entrega das NDCs é um termômetro da seriedade com que cada governo encara a COP, e embora muitos países tenham atualizado suas metas, ainda há ausências preocupantes. A condução dos eixos temáticos como biodiversidade, transição energética, financiamento e adaptação tem avançado com ritmo desigual. Enquanto alguns grupos técnicos mostram progresso, outros enfrentam impasses, especialmente nas metas de descarbonização e compensações climáticas. O Mutirão Global pela Ação Climática A presidência brasileira da COP30 lançou o Mutirão Global pela Ação Climática, uma proposta inovadora que busca mobilizar governos, movimentos sociais, juventudes, povos originários, setor privado e academia em torno de uma agenda coletiva e transformadora. Mais que um evento, o mutirão é um método contínuo de mobilização que começa antes, atravessa e segue além da COP um chamado para que todos os territórios se tornem protagonistas da mudança. Green Zone: cultura, ciência e participação A Green Zone, instalada no Parque da Cidade, funcionou normalmente no sábado com oficinas, exposições, debates e apresentações culturais voltadas à bioeconomia, inovação e justiça climática. No domingo, porém, a programação será suspensa, com retorno previsto para segunda-feira. Isso faz com que os eventos paralelos ganhem força aos domingos, ocupando espaços alternativos como universidades, centros culturais e auditórios parceiros. Passeata da Cúpula dos Povos: vozes que ecoam O ponto alto da semana foi a Passeata da Cúpula dos Povos, que reuniu cerca de 70 mil pessoas pelas ruas de Belém. A marcha percorreu cerca de 4 km entre o Mercado de São Brás e a Aldeia Amazônica, sob um sol de 30 °C, com palavras de ordem por justiça climática, demarcação de territórios e fim do racismo ambiental. Estiveram presentes lideranças indígenas, como Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, referência na luta por direitos originários. Também participaram autoridades como Guilherme Boulos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e representantes de movimentos sociais de todos os continentes. Entre as celebridades, marcaram presença Camila Pitanga, Seu Jorge e Maria Gadú, que se apresentaram em apoio à causa. Apesar da grande mobilização, não foram registrados incidentes graves, e a segurança pública atuou com reforço e bloqueios viários para garantir a fluidez do ato. Importante destacar que Ailton Krenak não participou da passeata, por decisão própria. Em entrevistas recentes, ele criticou a condução da COP30, afirmando que a conferência foi “sequestrada pela perspectiva econômica” e que o clima virou mercado. Krenak também condenou a licença concedida à Petrobras para perfurar na Foz do Amazonas, apontando contradições entre o discurso ambiental e as ações políticas. É preciso dizer: quem busca apenas os holofotes sem compromisso real com a causa ambiental contribui pouco para a transformação que precisamos. A passeata foi marcada por emoção, diversidade e reivindicações concretas — como o lançamento de uma carta da Cúpula dos Povos com propostas para uma transição justa e ações efetivas de mitigação climática. Enquanto isso, na Casa BNDES… Este colunista não participou da passeata. Estava focado na organização do painel “Legado Lutzenberger” , que acontece neste domingo às 17h na Casa BNDES, dentro da agenda cultural da COP30, o CINECOP. Terei a honra de mediar o debate com Sérgio Xavier, enviado especial da COP30 e coordenador do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima; Dra. Irene Carniatto, referência em educação ambiental; e Arnildo Schildt, articulador de dezenas de projetos ambientais. Também coordeno o lançamento do documentário “ Sociedade Regenerativa” , filmado no Rincão Gaia, espaço criado por José Lutzenberger. Reflexão final Enquanto propostas, compromissos e pactos climáticos são costurados na Blue Zone, é nos espaços paralelos que o chamado à ação ganha corpo. O mutirão de vozes nacionais e globais está ecoando e é nele que reside a esperança de uma virada civilizatória. Que a COP30 não seja apenas mais uma conferência, mas o início de uma nova consciência planetária. Por Renato Zimmermann – Desenvolvedor de negócios  sustentáveis e ativista da transição energética

  • BYD eleva o padrão do armazenamento de energia com sistema Haohan e redefine densidade para usinas em larga escala

    Matéria – EnergyChannel Créditos da imagem | BYD | BYD eleva o padrão do armazenamento de energia com sistema Haohan e redefine densidade para usinas em larga escala A B YD Energy Storage deu um passo decisivo no mercado global de armazenamento de energia ao apresentar o Haohan, seu novo sistema BESS de alta densidade, projetado para elevar a eficiência das usinas de grande porte e reduzir drasticamente a ocupação de espaço. A solução chega em um momento em que governos e empresas intensificam investimentos em energia limpa e enfrentam o desafio de expandir infraestrutura sem ampliar a pegada física dos projetos. Com uma configuração que pode atingir até 14,5 MWh por sistema , o Haohan se posiciona como uma das maiores capacidades disponíveis no segmento. Em um volume equivalente ao de um contêiner padrão de 20 pés, a tecnologia alcança 10 MWh úteis , superando com folga a média atual do setor, que permanece entre 6 e 7 MWh em soluções similares. A estratégia da BYD foca em maximizar densidade energética sem abrir mão de segurança — um ponto sensível em grandes plantas de armazenamento. Ao reduzir a quantidade de contêineres necessários para entregar a mesma potência instalada, o Haohan não só diminui custos operacionais e de implantação, como também simplifica o gerenciamento das usinas. Entre os destaques da solução estão: Maior densidade por área ocupada , permitindo que projetos de grande escala avancem mesmo em regiões com restrições de espaço. Menos módulos e infraestrutura , o que reduz tempo de instalação, aumenta eficiência logística e diminui custos de manutenção. Gestão operacional simplificada , com sistemas integrados que facilitam o monitoramento e ampliam a confiabilidade das operações. Para o setor, a chegada do Haohan representa mais do que um avanço técnico: é um indicativo de que a corrida por maior densidade energética pode redefinir os padrões das próximas gerações de BESS utilitários. Segundo a BYD, o objetivo é claro: acelerar a transição energética global e permitir que grandes projetos se tornem mais eficientes, escaláveis e integrados às demandas de eletrificação em ritmo crescente. Com a nova solução, a fabricante reforça sua posição como uma das líderes mundiais na transformação do mercado de armazenamento e aponta para um futuro em que alta capacidade e baixo impacto físico caminham lado a lado. BYD eleva o padrão do armazenamento de energia com sistema Haohan e redefine densidade para usinas em larga escala

  • Baterias ganham protagonismo e podem redefinir o sistema elétrico brasileiro até 2040, aponta nova análise

    EnergyChannel – Novembro de 2025 Um novo levantamento da Aurora Energy Research revela que o Brasil está diante de uma das maiores oportunidades de transformação no setor elétrico desde a expansão das renováveis. Baterias ganham protagonismo e podem redefinir o sistema elétrico brasileiro até 2040, aponta nova análise A popularização dos sistemas de armazenamento em baterias (BESS) pode aliviar gargalos estruturais, reduzir desperdícios de energia solar e melhorar a eficiência econômica do mercado nos próximos 15 anos. Segundo a análise, a incorporação de baterias nos próximos Leilões de Reserva de Capacidade (LRCAP) teria impacto direto na redução de curtailment quando usinas são obrigadas a cortar geração por falta de capacidade na rede. Caso 40% da capacidade contratada nesses leilões venha de BESS, o corte de produção solar poderia cair até 46%  em 2040. Menos desperdício, mais valor e maior previsibilidade O relatório mostra que o armazenamento traria um novo equilíbrio ao sistema. A energia solar, frequentemente produzida em horários de baixa demanda, ganharia maior valor de mercado: os preços de captura para os geradores solares poderiam subir mais de R$ 20/MWh . Ao mesmo tempo, a diferença média entre os preços de maior e menor demanda — o spread diário teria queda de cerca de R$ 40/MWh , sinalizando maior estabilidade operacional. Impacto econômico e ambiental Além de reduzir perdas e aumentar a previsibilidade do setor, o uso estratégico de baterias também geraria benefícios financeiros. A análise estima que os custos relacionados à contratação de capacidade poderiam cair 14% , enquanto as emissões de CO₂ seriam reduzidas em 37% , impulsionando um mercado mais competitivo e ambientalmente equilibrado. Especialistas destacam um ponto de virada no setor Para Rodrigo Borges, Líder de Mercado da Aurora Energy Research no Brasil, o país vive um momento decisivo. “Com uma matriz limpa e uma geração renovável em expansão acelerada, o Brasil convive diariamente com o desafio do curtailment. As baterias aparecem como a alternativa mais rápida e eficiente para dar flexibilidade ao sistema e reduzir perdas”, afirma. Segundo ele, o estudo reforça a importância de aprimorar o desenho dos próximos leilões de capacidade, incorporando o armazenamento como peça central da estratégia energética brasileira. Regulação será determinante para a próxima década A Aurora recomenda ajustes regulatórios que permitam que BESS participe de forma mais competitiva nos LRCAP, garantindo previsibilidade aos investidores e maior eficiência ao sistema. A modelagem apresentada também analisa riscos e aponta oportunidades de mercado para que o armazenamento cumpra o papel de estabilizador da rede. Baterias ganham protagonismo e podem redefinir o sistema elétrico brasileiro até 2040, aponta nova análise

  • Transição energética impulsiona reposicionamento de carreira no mercado livre de energia

    Abertura total do setor até 2028 amplia oportunidades para profissionais de diferentes áreas e idades Transição energética impulsiona reposicionamento de carreira no mercado livre de energia São Paulo, novembro de 2025  — O mercado de trabalho tem passado por transformações profundas com o avanço da tecnologia, o surgimento de novos modelos de negócio e a crescente valorização da aprendizagem contínua. No setor elétrico, essas mudanças têm se refletido na expansão do mercado livre de energia, que vem se consolidando como um dos campos mais promissores para quem busca reposicionamento de carreira.  O setor é hoje um dos que mais enfrentam dificuldades para encontrar profissionais qualificados. 85% das empresas da área, no Brasil, relatam esse problema, segundo pesquisa da consultoria global de recursos humanos ManpowerGroup. Esse cenário de escassez, aliado ao ritmo acelerado da transição energética, abre espaço para que profissionais de diferentes formações e idades migrem para uma área em plena expansão e com grande potencial de impacto econômico e ambiental. Segundo Joana Waldburger, diretora comercial da TYR Energia, a transição energética e a busca por soluções de baixo carbono estão ampliando significativamente as oportunidades no setor. “Hoje vemos profissionais de diversas áreas, de advogados e economistas a comunicadores e consultores, encontrando novas formas de atuação dentro do mercado livre de energia”, afirma. A executiva explica que o segmento tem se mostrado especialmente atrativo para pessoas em processo de reorientação profissional. “Ao construir a rede de parceiros comerciais da TYR Energia, que hoje já soma mais de 300 profissionais distribuídos em todo o país, testemunhei inúmeros casos bem-sucedidos de reposicionamento de carreira”, diz a executiva. Entre os exemplos estão homens e mulheres na faixa dos 50 e 60 anos que transformaram décadas de experiência em um ativo valioso. Contadores, corretores de imóveis e consultores financeiros têm encontrado na representação comercial uma nova forma de atuação. Esses parceiros são responsáveis por apresentar aos clientes as vantagens da migração para o mercado livre de energia como economia na conta de luz e acesso a fontes renováveis e recebem comissão por cada contrato firmado. Setor abre oportunidades e treinamento para ‘novatos’ Um dos fatores que mais contribuem para a atratividade do modelo é sua característica democrática. Não é necessário ter conhecimento técnico prévio para ingressar na área: as comercializadoras varejistas oferecem treinamento e suporte para que o parceiro possa atuar com segurança e credibilidade. “O mercado livre de energia é movido por confiança. O cliente precisa entender que a migração é vantajosa e segura, e o parceiro comercial é peça-chave nesse processo, justamente por conhecer o contexto e o histórico de quem está do outro lado”, explica Joana. Com a abertura total prevista até o fim de  2027 , quando empresas conectadas à baixa tensão e consumidores residenciais poderão migrar para o mercado livre, a expectativa é que o setor se torne ainda mais dinâmico e atraente. Para Joana, esse cenário representa uma  janela de oportunidade única : “Quem busca uma nova trajetória profissional deve observar o setor de energia com atenção. Escolher uma empresa sólida para representar, estar aberto ao aprendizado e se permitir explorar esse novo universo são passos essenciais para construir uma carreira de sucesso nesse mercado.”Com a abertura total do setor até 2027, o impulso já conta com cenário global favorável: o crescimento expressivo de empregos em renováveis, combinado à forte demanda por talentos especializados, coloca o setor no radar de quem busca transição de carreira. Sobre a TYR Energia Fundada em 2018, a TYR Energia é pioneira no mercado livre de energia no estado do Rio de Janeiro e atende empresas de diversos setores, como supermercados, shopping centers, condomínios, hospitais e postos de combustíveis. Segunda maior comercializadora do Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil, a TYR Energia está presente em mais de 37 cidades brasileiras, em diversas regiões do país. Transição energética impulsiona reposicionamento de carreira no mercado livre de energia

  • PPPs ganham protagonismo na viabilização das usinas Waste-to-Energy e colocam o Brasil na rota da energia limpa

    Parcerias Público-Privadas redesenham o futuro das usinas Waste-to-Energy no Brasil. Com a COP30 e a crescente pressão global por soluções climáticas de impacto imediato, o Brasil entra em um novo ciclo de debates sobre o uso energético de resíduos urbanos. PPPs ganham protagonismo na viabilização das usinas Waste-to-Energy e colocam o Brasil na rota da energia limpa Em meio a esse cenário, as usinas Waste-to-Energy (WTE) que transformam resíduos sólidos urbanos em eletricidade, combustíveis verdes e fertilizantes voltam ao centro da pauta, impulsionadas por um instrumento decisivo: as Parcerias Público-Privadas (PPPs). Estudos recentes conduzidos pela DBEST PLAN, que seguem padrões técnicos aceitos por financiadores nacionais e internacionais, mostram que a adoção de PPPs é hoje o caminho mais seguro para consolidar juridicamente, financeiramente e operacionalmente projetos WTE de grande porte no país. Por que as PPPs se tornaram indispensáveis? Projetos que tratam mais de 500 toneladas de resíduos por dia exigem estruturas robustas, contínuas e com riscos industriais acima da média. A tecnologia envolve altos investimentos, operação em regime 24/7 e um ambiente regulatório que precisa ser claro e previsível fatores que tornam as PPPs essenciais para atrair capital privado e garantir estabilidade contratual. Segundo especialistas ouvidos pelo EnergyChannel, as PPPs permitem: Alocação eficiente de riscos, dividindo responsabilidades entre governo e operadores privados; Garantia de abastecimento contínuo de RSU, condição vital para manter o fluxo energético e financeiro da planta; Mecanismos de reequilíbrio econômico, fundamentais para um contrato de 20 a 30 anos; Criação de KPIs ambientais e operacionais, que asseguram performance mínima e reduzem incertezas; Acesso a financiamentos internacionais, cada vez mais direcionados a projetos com governança ESG. WTE: uma solução que vai além da geração elétrica Ao contrário do modelo tradicional baseado em aterros sanitários caro, poluente e tecnologicamente ultrapassado as usinas WTE operam como hubs integrados de energia limpa e economia circular. A partir de tecnologias como pirólise, gaseificação e sínteses químicas avançadas, é possível transformar resíduos urbanos e biomassa em: SAF (Sustainable Aviation Fuel) e diesel renovável, Hidrogênio verde, Eletricidade, Biochar, Fertilizantes organominerais. Essa multiplicidade de produtos torna o modelo menos exposto às oscilações de mercado e mais interessante para investidores, especialmente em um contexto de transição energética acelerada. PPPs ganham protagonismo na viabilização das usinas Waste-to-Energy e colocam o Brasil na rota da energia limpa Garantias e governança: os pilares da segurança financeira Para tornar um projeto WTE realmente bancável, é indispensável criar estruturas que protejam o fluxo de caixa e reduzam riscos contratuais. Entre os mecanismos destacados pela DBEST PLAN, estão: Fundos garantidores, que evitam atrasos de pagamento do poder público; Escrow accounts, que destinam receitas prioritariamente ao pagamento de financiadores; Seguros de performance e operação, essenciais dada a complexidade industrial; Garantias reais sobre equipamentos, valorizadas por bancos e multilaterais. Esses instrumentos são frequentemente exigidos por agentes financeiros internacionais — e são raros em projetos tradicionais de saneamento, o que reforça a necessidade de PPPs estruturadas especialmente para WTE. Monte Carlo: a ferramenta que reduz a incerteza A modelagem probabilística conhecida como Simulação de Monte Carlo se tornou um diferencial decisivo para avaliar riscos de usinas WTE. A técnica testa milhares de cenários variando: composição e poder calorífico do resíduo, produtividade da planta, preços de SAF e biodiesel, câmbio, custos de manutenção, indisponibilidade operacional, variações de CAPEX, atrasos na obra. A partir dessas simulações, o investidor obtém curvas probabilísticas para IRR, NPV, ROI e payback, além de estimativas reais de riscos contratuais. Para projetos de alta complexidade tecnológica, como WTE, o método não é um diferencial é uma exigência de financiadores. COP30: uma vitrine global para o potencial brasileiro Com a COP30 sendo realizada em Belém, o Brasil passa a ter uma oportunidade histórica de mostrar ao mundo que pode unir política pública, inovação tecnológica e economia circular. As usinas WTE que reduzem emissões de metano, eliminam aterros, produzem energia renovável e geram empregos se encaixam diretamente nas metas climáticas mais urgentes. Além disso, projetos alinhados ao combate ao metano têm acesso facilitado a: Fundos verdes, Linhas de crédito climáticas, Investimentos ESG, Apoio de multilaterais internacionais. Uma agenda estratégica para o PAC e o PPI Diante da relevância ambiental e econômica, especialistas defendem que o Brasil incorpore o tratamento energético de resíduos como prioridade nos programas federais de investimento, como PAC e PPI. A adoção de PPPs estruturadas aparece como a única forma capaz de: garantir a implementação de novas unidades WTE, oferecer estabilidade regulatória, atrair capital nacional e internacional, assegurar operação com disponibilidade acima de 90%, e entregar previsibilidade financeira ao longo de décadas. Conclusão: WTE é segurança energética, ambiental e financeira A expansão de usinas WTE no Brasil depende diretamente de uma tríade: governança forte, gestão de riscos e PPPs bem estruturadas. Sem isso, os projetos não alcançam a segurança necessária para atrair investidores. Com isso, o país tem potencial para se tornar referência global na conversão de resíduos em energia limpa um movimento alinhado à economia de baixo carbono e às metas climáticas reforçadas pela COP30. PPPs ganham protagonismo na viabilização das usinas Waste-to-Energy e colocam o Brasil na rota da energia limpa

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