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- Apple prepara notebook acessível com chip de iPhone e mira domínio sobre o mercado educacional
Novo modelo deve custar menos de US$ 1.000 e busca competir diretamente com dispositivos Windows e ChromeOS no segmento de entrada Apple prepara notebook acessível com chip de iPhone e mira domínio sobre o mercado educacional Em um movimento estratégico que pode redefinir o mercado de notebooks acessíveis, a Apple está desenvolvendo um novo modelo de baixo custo, voltado especialmente para o público estudantil e corporativo. Segundo fontes do setor, o dispositivo deve chegar ao mercado internacional em 2026 com preço abaixo de US$ 1.000 algo inédito para a empresa de Cupertino, conhecida por seus produtos premium. O novo notebook, que internamente vem sendo apelidado de uma “versão popular do MacBook”, deverá adotar componentes mais simples que os dos atuais modelos da linha Air e Pro. Entre eles, está o uso de um chip baseado na mesma arquitetura dos processadores dos iPhones e uma tela LCD convencional, substituindo o painel mini-LED de alto desempenho. Estratégia para expandir presença no setor educacional Com a iniciativa, a Apple pretende reconquistar espaço em escolas e universidades áreas hoje dominadas por Chromebooks e laptops com Windows de baixo custo. Nos Estados Unidos, esses dispositivos representam grande parte das vendas institucionais, graças aos preços reduzidos e à integração com plataformas educacionais. O novo notebook “ popular ” da Apple deve manter o sistema operacional macOS, mas com uma interface otimizada para desempenho em hardware mais modesto e consumo reduzido de energia. Especialistas do setor acreditam que o modelo poderá ser produzido com materiais reciclados e foco em sustentabilidade, alinhando-se à política ambiental da marca. Competição direta com Microsoft e Google A movimentação coloca a Apple em rota de colisão com a Microsoft e o Google, que há anos disputam o segmento educacional com soluções integradas de hardware e software. Enquanto os Chromebooks oferecem simplicidade e custo reduzido, o Windows domina a base instalada de notebooks no mundo. Ao entrar nesse espaço, a Apple busca não apenas aumentar sua presença no mercado, mas também introduzir novos usuários ao seu ecossistema uma estratégia que, no longo prazo, fortalece as vendas de serviços e acessórios, áreas que têm impulsionado o faturamento da empresa. Lançamento e perspectivas Ainda não há uma data oficial de lançamento, mas fontes próximas à cadeia de fornecimento indicam que o novo notebook já está em fase de prototipagem. O anúncio pode ocorrer no segundo semestre de 2025, durante algum evento voltado a educação ou tecnologia, com comercialização a partir do início de 2026. Se confirmada, a chegada do notebook acessível marcará uma nova fase na história da Apple uma empresa que, pela primeira vez em décadas, pode mirar não apenas o topo, mas também a base do mercado de computadores pessoais. Apple prepara notebook acessível com chip de iPhone e mira domínio sobre o mercado educacional
- Elon Musk propõe usar satélites solares com IA para equilibrar o clima global
O bilionário sugere uma constelação de satélites movidos a energia fotovoltaica para ajustar a quantidade de radiação solar que chega à Terra ideia que divide especialistas entre inovação e risco climático extremo. Elon Musk propõe usar satélites solares com IA para equilibrar o clima global Por Redação EnergyChannel Em uma nova e polêmica proposta para enfrentar o aquecimento global, Elon Musk sugeriu a criação de uma rede de satélites equipados com inteligência artificial e alimentados por energia solar. O objetivo seria regular a quantidade de luz solar que atinge o planeta, equilibrando o balanço energético terrestre e, teoricamente, evitando o superaquecimento da atmosfera. A declaração foi feita pelo fundador da Tesla e da SpaceX em sua conta na rede social X, onde a postagem rapidamente viralizou, ultrapassando 23 milhões de visualizações em um dia. Segundo Musk, “ajustes sutis na incidência solar” poderiam ser suficientes para estabilizar o clima global, sem necessidade de intervenções em larga escala. “A Terra passou por períodos de congelamento total diversas vezes no passado. Pequenas correções podem evitar tanto o superaquecimento quanto o resfriamento do planeta”, afirmou Musk na publicação. A proposta, no entanto, acendeu debates intensos entre cientistas e especialistas em energia e meio ambiente. O engenheiro israelense Ram Ben Ze’ev alertou que a ideia de controlar o fluxo de radiação solar com uma constelação de satélites pode gerar consequências imprevisíveis. “Mesmo uma redução de apenas 1% na luz solar poderia impactar ecossistemas inteiros, alterar padrões de chuva e comprometer a agricultura global. O planeta não é um laboratório”, afirmou. Outros pesquisadores destacam ainda os riscos de uma dependência tecnológica extrema. Se o sistema fosse desativado ou sofresse falhas, o chamado “choque de terminação” uma elevação brusca da temperatura após o fim de uma intervenção climática artificial poderia gerar efeitos devastadores e de difícil reversão. Energia solar espacial: do conceito à corrida tecnológica Embora a proposta de Musk soe futurista, a ideia de gerar energia solar no espaço vem ganhando força em vários países. Satélites alimentados por painéis fotovoltaicos já são amplamente usados em órbita, e novas pesquisas exploram a transmissão sem fio de energia em feixes de micro-ondas ou lasers diretamente para a superfície da Terra. A Coreia do Sul, por exemplo, planeja lançar em 2024 um projeto de energia solar espacial com capacidade de 120 GW, desenvolvido por institutos nacionais de pesquisa. O sistema pretende gerar até 1 TWh de eletricidade por ano com milhares de painéis flexíveis em órbita. A China também avança no setor: até 2030, a Academia de Tecnologia Espacial pretende colocar em órbita seu primeiro demonstrador de transmissão de energia solar, equipado com painéis fotovoltaicos e sistemas de micro-ondas e laser. Com o avanço dessas tecnologias e a redução dos custos de lançamento espacial, especialistas acreditam que o aproveitamento da energia solar fora da atmosfera pode se tornar uma das grandes revoluções energéticas da próxima década. Um equilíbrio delicado entre inovação e responsabilidade A proposta de Musk insere-se em um debate mais amplo sobre geoengenharia o uso de tecnologias avançadas para alterar o clima da Terra. Para defensores, é um campo inevitável diante da lentidão na redução das emissões globais de carbono. Para críticos, é uma aposta perigosa que ignora a complexidade natural do planeta. O consenso entre especialistas, por enquanto, é de cautela: qualquer projeto que envolva manipulação direta da radiação solar exigirá protocolos internacionais rigorosos, supervisão científica e uma governança global da IA. Enquanto isso, a ideia de Musk, como tantas outras do bilionário, levanta uma questão essencial: até que ponto a tecnologia pode ou deve intervir no equilíbrio climático da Terra? Elon Musk propõe usar satélites solares com IA para equilibrar o clima global
- ABREN implementa novo projeto com a União Europeia para tratar sobre a redução das emissões de metano
A atividade, que faz parte do Programa “Diálogos Climáticos da União Europeia 2”, tem como objetivo promover intercâmbios entre o Brasil e a União Europeia a respeito da descarbonização nos setores da agropecuária e resíduos urbanos, por meio da implementação de políticas públicas para o aproveitamento do biogás e do biometano; ABREN implementa novo projeto com a União Europeia para tratar sobre a redução das emissões de metano Entre os dias 13 e 17 de outubro, a ABREN organizou e coordenou uma delegação brasileira oficial que participou da European Biomethane Week 2025, além de reuniões estratégicas e workshops com especialistas das diretorias técnicas da União Europeia, em Bruxelas, na Bélgica Bruxelas, Bélgica – 05 de novembro de 2025 – A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) iniciou, neste mês, um novo projeto que integra a segunda edição do programa “ European Union Climate Dialogues 2 – EUCDs2 ”. A ação tem como objetivo promover intercâmbios entre o Brasil e a União Europeia a respeito da descarbonização nos setores da agropecuária e resíduos urbanos, por meio da implementação de políticas públicas para o aproveitamento do biogás e do biometano. Para isso, a ABREN organizou e coordenou uma delegação brasileira oficial que participou, entre os dias 13 e 15 de outubro, da European Biomethane Week 2025 , em Bruxelas / Bélgica . Na sequência, foram realizadas reuniões estratégicas e workshops com especialistas das diretorias técnicas da União Europeia. Fizeram parte da delegação brasileira representantes do governo brasileiro e do Congresso Nacional. A comitiva foi coordenada por Yuri Schmitke , presidente da ABREN e vice-presidente do Global WtERT. Além dele, também compuseram a delegação Francisco Maciel , Correspondente Brasil e Coordenador para América Latina do EUCDs2; Bibo Nunes , Deputado Federal pelo Estado do Rio Grande do Sul; Sávia Gavazza dos Santos , Gerente de Projetos na Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda; Rachel Martins Henriques , Consultora técnica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); Lara Line , Coordenadora-Geral de Produção Vegetal, Departamento de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas e Indicações Geográficas do Ministério da Agricultura; Alberto Amorim , Secretário Executivo de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo; e Ricardo Pedro Guazzelli Rosario , Coordenador de Transição Energética na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Organizada pela Associação Europeia de Biogás (EBA) , a Biomethane Week 2025 contou com uma masterclass técnica, conferências com especialistas do setor, jantares de networking, uma cerimônia de premiação e uma área de exposição para empresas e instituições. O evento reuniu centenas de participantes e mais de 40 palestrantes , que abordaram temas como políticas públicas, investimentos, tecnologias emergentes e estratégias para expandir o aproveitamento do biometano na matriz energética do continente. O evento teve como objetivo reforçar o papel estratégico do biometano na transição energética da Europa, promovendo sua competitividade, segurança de abastecimento e contribuição para a economia circular. O encontro buscou alinhar o setor às novas diretrizes institucionais e regulatórias, incentivando a cooperação entre empresas, pesquisadores, formuladores de políticas e investidores. No período, ocorreu ainda, em Bruxelas, o Workshop Brasil–União Europeia sobre Implementação de Políticas de Biometano , no escritório da GIZ. O encontro teve a presença da delegação brasileira e de representantes da Comissão Europeia (DG CLIMA, DG INTPA, DG ENV, DG ENER e DG AGRI), European Biogás Association (EBA) e APEX Brasil, com o objetivo de promover trocas de experiências sobre políticas nos setores de agricultura e resíduos e incentivar a produção e uso sustentável do biometano. A delegação brasileira também realizou uma visita à usina de biometano Green Logix , localizada em Lommel, também na Bélgica. A planta é atualmente a maior do país e utiliza principalmente resíduos de batata , como cascas e subprodutos de amido, além de outros resíduos agrícolas locais. A instalação ocupa aproximadamente 6 hectares e tem capacidade para processar cerca de 300 mil toneladas de resíduos por ano , produzindo biogás que é purificado em biometano, suficiente para abastecer cerca de 5 mil a 6 mil residências anualmente . Além do biometano injetado na rede de alta pressão, a planta também gera eletricidade, vapor, água purificada, biofertilizantes e condicionadores orgânicos de solo, consolidando-se como um polo de economia circular e uma referência em valorização energética de resíduos agroindustriais. A Missão do Brasil junto à União Europeia realizou, ainda, uma Sessão Estratégica de Investimentos , organizada pela ABREN. A reunião contou com a participação da Comissão Europeia, Euroclima, APEX, EBA, EUCDs2 e autoridades brasileiras, com foco em investimentos público-privados e na cooperação bilateral para ampliar a implantação de projetos de biogás e biometano. De acordo com Yuri Schmitke , presidente da ABREN , “ o projeto EUCDs é de extrema importância no contexto atual para o combate à crise climática que afeta o Brasil e o mundo. As ações para reduzir as emissões de metano na agropecuária e na gestão de resíduos urbanos são uma oportunidade sem precedentes para o Brasil. Para aproveitá-la da melhor forma possível, o engajamento contínuo é um fator-chave para criar empregos verdes, fortalecer a segurança energética e transformar compromissos de alto nível em implementação concreta. Para isso, ter uma delegação brasileira com representantes do governo brasileiro e do Congresso Nacional foi muito importante e trouxe ainda mais relevância ao projeto”. De acordo com Sávia Gavazza dos Santos , Gerente de Projetos na Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda, “ a missão foi importante para conhecermos os desafios e oportunidades para desenvolvimento e aperfeiçoamento da cadeia de produção de biometano no Brasil. A União Europeia é uma parceira importante para o Brasil. A coalização dos mercados de carbono abre uma oportunidade para dar celeridade e promover interação entre Brasil e EU ”. A representante do Ministério da Fazenda fez uma apresentação sobre o plano de transformação ecológica do Brasil, abordando pontos como o ambiente econômico favorável do país, a importância do Brasil para a governança climática, as principais medidas para adoção de um plano de transformação ecológica e as possibilidades de parcerias. Para Rachel Martins Henriques , Consultora técnica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), “ é muito relevante a iniciativa European Union Climate Dialogues 2 – EUCDs2. Nesse sentido, a participação deste ente do governo federal na European Biomethane Week, em visita técnica e nas reuniões estratégica de investimento com a presença da ABREN, Comissão Europeia, Euroclima, APEX, EBA, EUCDs2, foram oportunidades importantes para reafirmar o potencial brasileiro em contribuir com o objetivo global de mitigar as emissões de GEE e seus impactos no clima. A ABREN foi a entidade facilitadora desta missão, que potencialmente poderá impulsionar novas parcerias para o avanço do tema biometano em âmbito nacional e internacional, contribuindo para a que a transição energética brasileira seja cada vez mais justa e inclusiva” . Henriques realizou uma apresentação sobre a perspectiva da EPE para o biogás no Brasil, abordando o potencial desse combustível, do biometano e da biomassa a nível nacional e internacional, a integração do biogás e do biometano com o sistema energéticos e os estudos realizados pela EPE a respeito do tema. Segundo Lara Line , Coordenadora-Geral de Produção Vegetal, Departamento de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas e Indicações Geográficas do Ministério da Agricultura, “ a participação do Ministério da Agricultura e Pecuária nesta missão oportunizou apresentar o Plano ABC como uma política pública consolidada de incentivo à adoção de tecnologias sustentáveis no campo. O manejo de resíduos, como uma das tecnologias contempladas, apresenta grande potencial para fomentar a geração de bioenergia, promovendo sinergias entre a produção agropecuária e a transição energética do país. Assim o Plano ABC apresenta uma oportunidade concreta de política pública do setor agropecuário para contribuir com a mudança e o avanço da matriz energética brasileira, reforçando o papel do setor como protagonista na transição para uma economia de baixo carbono ”. Line fez uma apresentação sobre a ampliação das melhores práticas por meio da agricultura de baixo carbono do Brasil, abordando itens como a política nacional para a agricultura de baixo carbono e a adoção e manutenção de práticas e tecnologias sustentáveis. A segunda edição do projeto EUCD’s tem como objetivo fortalecer a capacidade institucional, o alinhamento de roteiros regulatórios e a geração de caminhos concretos para a ampliação das soluções de biometano e biogás no Brasil, assegurando, assim, que os compromissos estratégicos sejam traduzidos em resultados climáticos, econômicos e sociais mensuráveis. Projeto EUCDs A atividade liderada pela ABREN no âmbito do projeto EUCDs, realizada pela primeira vez em 2024, contou com a realização de diálogos internacionais, com autoridades e especialistas da União Europeia e Brasil. Entre as ações realizadas, destaque para a missão internacional na Uniao Europeia, que contou com reuniões e visitas técnicas a Alemanha, Bélgica e Dinamarca; o Workshop na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) ; a participação na IFAT Brasil 2024 , e o Diálogo Internacional na sede da Missão Europeia em Brasília , com a presença da Diretora Diana Acconcia (DG CLIMA EC), embaixadores e representantes de ministérios, além de estudos de mapeamento, comparativos e de sugestões para o desenvolvimento de políticas públicas. Entre os principais resultados, o projeto contribuiu para as discussões sobre o desenvolvimento das políticas brasileiras diretamente relacionadas a temática, como o “Combustível do Futuro” e o Plano de Aceleração da Transição Energética (PATEN). Outro marco importante foi a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) entre a Associação Europeia de Biogás (EBA) e a Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN), criando uma dinâmica para a cooperação bilateral. Sobre a ABREN: A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) é uma organização nacional sem fins lucrativos cuja missão é promover o diálogo entre o setor privado e as instituições públicas, tanto em nível nacional quanto internacional, e em todos os níveis de governo. A ABREN foi selecionada pela GIZ Bélgica para implementar o projeto. A ABREN representa empresas, consultores e fabricantes de equipamentos para recuperação energética, reciclagem e logística reversa de resíduos sólidos, com o objetivo de promover estudos, pesquisas, eventos e buscar soluções legais e regulatórias para o desenvolvimento de um setor sustentável e integrado de tratamento de resíduos sólidos no Brasil. A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (Global WtERT), instituição de tecnologia e pesquisa proeminente que atua em diversos países, com sede na cidade de Nova York, Estados Unidos, tendo por objetivo promover as melhores práticas de gestão de resíduos por meio da recuperação energética e da reciclagem. Conheça mais detalhes sobre a ABREN acessando o site , Linkedin , Facebook , Instagram e YouTube da associação. ABREN implementa novo projeto com a União Europeia para tratar sobre a redução das emissões de metano
- Japão avança em rede inteligente: baterias residenciais Sharp ajudam a equilibrar demanda energética
Tohoku Electric Power implementa sistema de IA para otimizar consumo de energia solar doméstica e recompensa clientes com benefícios locais Japão avança em rede inteligente: baterias residenciais Sharp ajudam a equilibrar demanda energética A Tohoku Electric Power, uma das principais concessionárias do Japão, está inovando na gestão de energia ao integrar baterias residenciais da Sharp com inteligência artificial para equilibrar a rede elétrica e maximizar o uso de energia solar em residências. A iniciativa também oferece incentivos para consumidores, que podem trocar pontos por produtos regionais. O projeto utiliza baterias domésticas Sharp conectadas ao Sistema de Gerenciamento de Energia Doméstica (HEMS) baseado em nuvem, acessível pelo aplicativo Cocoro Energy. O software monitora o consumo e a produção de energia solar, aprendendo os hábitos das famílias para otimizar o uso interno de eletricidade e reduzir os custos da conta de luz. “Nosso sistema de IA ajusta automaticamente o consumo, garantindo eficiência energética sem que o cliente precise intervir”, explica a Sharp. Durante períodos de alta demanda, a concessionária controla remotamente as baterias para equilibrar fornecimento e consumo, evitando sobrecargas na rede. Os participantes do programa de resposta à demanda (DR) acumulam pontos no Yorisou e-Net, que podem ser resgatados por produtos eletrônicos e serviços locais nas regiões de Tohoku e Niigata. Segundo a Tohoku Electric, o programa proporciona estabilidade energética e incentiva a adoção de soluções sustentáveis, embora o valor economizado na conta de luz possa variar dependendo do padrão de consumo do cliente. A empresa também garante que o controle remoto não deve afetar significativamente a vida útil das baterias, desde que estejam integradas a sistemas fotovoltaicos. Ainda assim, há uma observação de que a degradação pode variar conforme o uso. Além do HEMS, a Sharp atualizou seu sistema Eee Connect, permitindo a integração entre painéis solares, baterias, eletrodomésticos inteligentes e veículos elétricos (VEs), potencializando o fluxo bidirecional de energia. A fabricante também lançou um carregador V2H (Vehicle-to-Home), que transforma carros elétricos em fontes móveis de energia para residências solares. Com esta iniciativa, o Japão avança na construção de uma rede elétrica mais inteligente, combinando tecnologia doméstica, energia renovável e incentivos ao consumidor, apontando para um futuro mais sustentável e eficiente. Japão avança em rede inteligente: baterias residenciais Sharp ajudam a equilibrar demanda energética
- Três Gigantes Dominam o Mercado de Gases Industriais e Moldam o Futuro do Hidrogênio
No coração da indústria moderna, um segmento silencioso sustenta tudo, desde hospitais e fábricas de semicondutores até projetos de energia limpa: os gases industriais. Estima-se que este mercado global movimente cerca de US$ 120 bilhões em 2025, mas o que chama atenção é que três empresas Linde Plc, Air Liquide SA e Air Products and Chemicals Inc. controlam cerca de 70% desse universo. Três Gigantes Dominam o Mercado de Gases Industriais e Moldam o Futuro do Hidrogênio Essa concentração não é apenas uma curiosidade estatística: influencia preços, garante confiabilidade no fornecimento e, sobretudo, determina o ritmo da transição energética e o crescimento da economia do hidrogênio. Cada contrato fechado, cada nova planta instalada e cada inovação tecnológica dessas gigantes impacta setores inteiros e até economias regionais. Escala e Alcance Global As três líderes têm presença em mais de 50 países cada, fornecendo gases como hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, argônio, gases especiais e gases médicos. Suas operações atendem desde siderúrgicas e fábricas de semicondutores até estações de tratamento de água e hospitais. Enquanto os grandes dominam, fornecedores menores e regionais buscam nichos específicos, como mineração remota ou gases de alta pureza para eletrônicos, mas ainda dependem da logística e da infraestrutura das gigantes. O crescimento do setor é projetado para ser estável, na casa de um dígito médio, mas segmentos emergentes, como hidrogênio verde e gases ultrapurificados para semicondutores, avançam mais rápido, moldando estratégias de P&D e investimentos de capital. Barreiras de Entrada e Tecnologia Entrar nesse mercado não é simples. Equipamentos como unidades de separação de ar criogênicas (ASUs) exigem investimentos superiores a US$ 200 milhões e podem levar mais de uma década para se pagar. A produção de hidrogênio verde via eletrólise demanda capex elevado, conhecimento técnico e infraestrutura extensa. Para semicondutores, a manipulação de gases ultrapurificados requer controle de impurezas em níveis de partes por trilhão tarefa que poucos fornecedores conseguem executar consistentemente. Somam-se a isso barreiras regulatórias, exigências de segurança e certificações ambientais, criando um fosso que mantém os gigantes no topo do mercado. Como os Gigantes Crescem Air Liquide: Fundada em 1902, expandiu-se globalmente e se tornou referência em hidrogênio de baixo carbono, tecnologias de membranas e gêmeos digitais para otimizar produção. Pequenas aquisições e parcerias estratégicas reforçam sua presença sem comprometer o foco em P&D. Linde Plc: A fusão com a Praxair em 2018 consolidou sua posição como líder em gases industriais e especiais. Investe em ASUs digitais e redes de distribuição, com foco em eficiência energética e confiabilidade. Air Products: Com foco em infraestrutura de hidrogênio, participa de projetos como a megaplanta em NEOM, na Arábia Saudita, que produzirá 650 toneladas por dia de hidrogênio verde eletrolítico, impulsionando a transição energética em grande escala. Reguladores e Contratos O controle de mercado pelos três grandes atrai a atenção de órgãos antitruste em todo o mundo. Fusões e aquisições são minuciosamente examinadas para evitar práticas anticompetitivas, ao mesmo tempo que permitem investimentos em projetos estratégicos de baixo carbono. Para compradores, contratos longos e complexos definem volumes, preços e penalidades, garantindo fornecimento seguro, mas limitando flexibilidade. No setor de semicondutores, uma única impureza pode parar a produção por dias, evidenciando a importância de fornecedores confiáveis. O Hidrogênio Como Motor de Crescimento O hidrogênio é o principal vetor de crescimento e descarbonização industrial. Projetos globais, como o da NEOM, e a expansão de oleodutos de hidrogênio na Europa e Ásia, demonstram que essas empresas estão remodelando o mercado. Modelos inovadores de distribuição, como hubs modulares e assinatura de hidrogênio como serviço, também começam a aparecer. Startups e unidades modulares menores estão explorando nichos, oferecendo soluções rápidas e escaláveis em locais remotos, mostrando que a produção distribuída de hidrogênio pode ser a próxima fronteira. Investimento e Financiamento Além da engenharia e tecnologia, ter capacidade de co-investimento tornou-se essencial. Os três gigantes unem-se a desenvolvedores de energia renovável e grandes emissores industriais, utilizando títulos corporativos, empréstimos verdes e subsídios governamentais para financiar projetos que cruzam várias jurisdições e regimes regulatórios. Exemplos recentes incluem a Air Liquide emitindo € 2,15 bilhões em títulos EMTN para financiar sua aquisição da DIG Airgas na Coreia do Sul, fortalecendo o fornecimento industrial de gases para semicondutores e energia limpa. Conclusão O mercado de gases industriais está em uma encruzilhada: enquanto os gigantes consolidam sua liderança e moldam a economia do hidrogênio, fornecedores menores e reguladores buscam inovar e equilibrar competitividade e sustentabilidade. Os próximos movimentos da Linde, Air Liquide e Air Products não apenas definirão o mercado de gases tradicionais, mas também o futuro da energia limpa global. Três Gigantes Dominam o Mercado de Gases Industriais e Moldam o Futuro do Hidrogênio
- Bill Gates adota tom mais otimista sobre mudanças climáticas e questiona foco em “apocalipse climático”
O bilionário e cofundador da Microsoft, Bill Gates, chamou atenção ao suavizar seu discurso sobre a mudança climática, afirmando que, apesar dos desafios, o mundo não está condenado ao “fim da humanidade”. A declaração, publicada recentemente em seu blog pessoal, chega em meio à proximidade da COP-30, no Brasil, e provocou reações imediatas no cenário político internacional. Bill Gates adota tom mais otimista sobre mudanças climáticas e questiona foco em “apocalipse climático” Gates, autor de Como Evitar um Desastre Climático (2021), destacou que avanços significativos já foram feitos na redução de emissões e na inovação tecnológica voltada à sustentabilidade. Segundo ele, o foco excessivo em cenários apocalípticos pode desviar recursos de ações mais eficazes para melhorar a qualidade de vida, especialmente das populações mais vulneráveis. “Embora a mudança climática vá impactar duramente algumas regiões, principalmente em países mais pobres, isso não significa que a humanidade deixará de existir. É possível viver bem em grande parte do planeta nas próximas décadas”, escreveu Gates. O empresário ressaltou ainda que políticas climáticas deveriam equilibrar sustentabilidade com desenvolvimento econômico e bem-estar social. “Precisamos nos perguntar se os investimentos em mitigação climática estão realmente gerando o máximo impacto para quem mais precisa. Minha avaliação é que, muitas vezes, não estão”, afirmou. A declaração de Gates provocou repercussão até do ex-presidente Donald Trump, que, em sua rede social Truth Social, celebrou o posicionamento como uma admissão de erro do magnata: “Acabamos de vencer a guerra contra a farsa da mudança climática. Bill Gates finalmente reconheceu que estava completamente errado. MAGA!!!”, publicou Trump. A mensagem de Gates sinaliza uma tendência de diálogo mais pragmático sobre clima, priorizando soluções que combinem progresso tecnológico, crescimento econômico e redução de impactos ambientais uma abordagem que deve ganhar relevância na COP-30. Bill Gates adota tom mais otimista sobre mudanças climáticas e questiona foco em “apocalipse climático”
- Apollo firma parceria de US$ 6,5 bilhões para assumir metade do maior parque eólico offshore do Reino Unido
A gestora global de investimentos Apollo anunciou a aquisição de 50% de participação no Hornsea 3 , um dos maiores parques eólicos offshore do mundo, localizado a 160 km da costa norte da Inglaterra. O investimento total da Apollo será de US$ 6,5 bilhões , além de cobrir metade dos custos restantes de construção do projeto. Apollo firma parceria de US$ 6,5 bilhões para assumir metade do maior parque eólico offshore do Reino Unido Quando concluído, previsto para final de 2027 , o Hornsea 3 terá 2,9 GW de capacidade , suficiente para fornecer energia a mais de 3 milhões de residências britânicas . Junto aos projetos Hornsea 1 e 2, a região se tornará a maior zona eólica offshore em operação do planeta, com capacidade total superior a 5 GW . A transação marca um movimento estratégico da Ørsted , que busca reforçar seu capital após um período de desafios políticos e econômicos, especialmente nos Estados Unidos. A empresa enfrentou um ambiente de incertezas regulatórias durante a gestão Trump e anunciou recentemente cortes de até 25% em sua força de trabalho até 2027 , concentrando-se na energia eólica offshore na Europa. Em outubro, a Ørsted realizou uma emissão de ações dilutiva que arrecadou aproximadamente US$ 9,4 bilhões . Segundo Trond Westlie, CFO da Ørsted: "A Apollo traz expertise em infraestrutura e capital em escala. Estamos empolgados com a parceria para entregar um projeto que fornecerá energia limpa para milhões de residências e reforçará nosso compromisso com a transição energética no Reino Unido. Este desinvestimento é um passo importante no nosso programa de parcerias e desinvestimentos, um pilar central da nossa estratégia de negócios." Para a Apollo , a operação reforça a aposta da gestora em projetos de transição energética global. Recentemente, a empresa assumiu compromissos financeiros expressivos, incluindo: € 3,2 bilhões para expansão da rede de transmissão da Alemanha em parceria com a RWE; £ 4,5 bilhões para a usina nuclear Hinkley Point C da EDF; US$ 3 bilhões em parceria estratégica com o Standard Chartered, voltada para financiamento de infraestrutura e energia limpa. Leslie Mapondera, sócio da Apollo e codiretor de crédito europeu, destacou: "Nosso objetivo é fornecer capital de longo prazo para projetos de infraestrutura e transição energética. Estamos orgulhosos de apoiar a Ørsted e contribuir para que mais de 3 milhões de lares no Reino Unido tenham acesso a energia renovável." A transação contou com RBC Capital Markets como assessora financeira exclusiva da Apollo, e o financiamento sênior está sendo liderado por entidades do próprio grupo Apollo, com linhas de crédito garantidas por BNP Paribas, ING Bank, Lloyds e RBC Capital Markets . Os coinvestidores incluem La Caisse e PSP Investments . Apollo firma parceria de US$ 6,5 bilhões para assumir metade do maior parque eólico offshore do Reino Unido
- Thopen adquire operação de geração distribuída de energia da Copel
Aquisição, fechada em R$ 78 milhões, engloba quatro usinas solares fotovoltaicas com 22 MWp operacionais e consolida atuação da plataforma no Paraná, com portfólio capaz de abastecer cerca de 93 mil residências Thopen adquire operação de geração distribuída de energia da Copel São Paulo, 05 de novembro de 2025 — A Thopen, plataforma integrada de energia que atua com soluções de geração, gestão e inteligência energética, anuncia um importante movimento de consolidação do seu portfólio no Paraná, com a aquisição de quatro usinas solares fotovoltaicas pertencentes à Copel. A transação, avaliada em R$ 78 milhões, engloba toda a operação de Geração Distribuída (GD) da companhia paranense e adiciona 22 MWp (Megawatt-pico) operacionais de potência à capacidade instalada da Thopen, reforçando a atuação estratégica da empresa no estado, com um volume de produção de energia que seria capaz para abastecer o consumo médio de 17 mil clientes na região. "Esta aquisição é fundamental para a nossa estratégia de crescimento e reforça nosso compromisso com a geração de energia limpa e renovável no Brasil. Ao integrar os novos ativos, ultrapassamos 700 MWp de capacidade instalada em âmbito nacional e fortalecemos significativamente nossa presença no Paraná, um mercado-chave para a expansão Thopen rumo à democratização do acesso à energia limpa e competitiva no Sul do país", afirma Gustavo Ribeiro, CEO da Thopen e da Pontal Energy. Foco estratégico e crescimento no estado O Paraná é uma das regiões de maior capacidade energética da Thopen. Com 45 projetos de GD em operação, a empresa totaliza 120 MWp de potência no estado. Esse portfólio seria capaz de abastecer o consumo médio de aproximadamente 93 mil residências. As quatro usinas solares adquiridas, juntamente as outras plantas de energia renovável da empresa no Paraná, estão prontas para atender empresas e comércios locais, oferecendo uma redução de pelo menos 10% nos gastos com energia para indústrias, comércios e residências, dispensando a necessidade de qualquer investimento prévio por parte do consumidor em placas solares ou infraestrutura. O público-alvo são empresas de todos os portes e segmentos. Expansão contínua e meta de 1 GWp A operação é a sexta aquisição de ativos realizada pela Thopen em 2025. Na última semana, a companhia adquiriu 45 usinas solares em sete estados pelo montante de R$ 556 milhões. O movimento de aquisições é parte da estratégia da Thopen para se tornar a plataforma de energia de referência no país, buscando um crescimento robusto tanto em capacidade de geração quanto na base de clientes gerenciados. A empresa administra aproximadamente 300 mil unidades consumidoras (UCs) e tem o objetivo de ampliar esse número para 1 milhão até 2026. Presente em 22 estados brasileiros, a Thopen oferece soluções que vão desde a gestão de faturas e dados de consumo, passando por acesso à geração compartilhada, até a migração de clientes para o mercado livre de energia tudo por meio de uma estrutura digital que simplifica a jornada energética dos clientes. Com o novo portfólio, a empresa passa a ter 714 MWp de capacidade instalada, aproximando-se da meta de 1 GWp prevista para o próximo ano. Thopen adquire operação de geração distribuída de energia da Copel
- Fundo Climático GAIA levanta US$ 600 milhões para projetos de adaptação climática em países emergentes
O Fundo Climático GAIA acaba de completar a primeira fase de captação de recursos, arrecadando US$ 600 milhões para impulsionar projetos de adaptação às mudanças climáticas em economias emergentes. A meta final é alcançar US$ 1,48 bilhão até 2027, com impacto direto em milhões de pessoas e na redução de emissões globais. Fundo Climático GAIA levanta US$ 600 milhões para projetos de adaptação climática em países emergentes A iniciativa, liderada pela Climate Fund Managers (CFM) em parceria com o MUFG Bank, a FinDev Canada e o Green Climate Fund (GCF), utiliza um modelo inovador de financiamento misto para atrair capital privado a projetos de alto risco climático. A expectativa é beneficiar 19 milhões de pessoas, gerar 11 mil empregos e evitar a emissão de 30 milhões de toneladas de CO₂ por ano. Foco na adaptação em vez da mitigação Ao contrário de fundos climáticos tradicionais, que concentram investimentos na mitigação, o GAIA destina pelo menos 70% de seus recursos a iniciativas de adaptação, incluindo sistemas hídricos, restauração de ecossistemas, agricultura resiliente e infraestrutura urbana adaptada às mudanças climáticas. Os 30% restantes serão aplicados em projetos de mitigação, como energia renovável e transporte de baixo carbono. O fundo atua em 19 mercados em desenvolvimento e emergentes, priorizando Países Menos Desenvolvidos e Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento — regiões altamente vulneráveis aos impactos climáticos, mas com recursos limitados para adaptação. Estrutura financeira que mobiliza investidores privados O GAIA adota uma estrutura de financiamento em várias camadas, projetada para reduzir riscos e atrair investidores institucionais. O capital público de parceiros como o GCF ocupa a tranche júnior, absorvendo possíveis perdas iniciais, enquanto investidores comerciais assumem as tranches seniores. O fundo também oferece linhas de crédito em moeda local e um programa de Assistência Técnica para fortalecer a viabilidade dos projetos e garantir padrões ESG. Entre os principais compromissos já assegurados estão: MUFG (capital sênior), FinDev Canada (tranches sênior e júnior e doações para linhas de crédito e assistência técnica) e GCF (tranche júnior). O MUFG atuará ainda como parceiro de originação, identificando projetos por meio de sua rede global. Com esse modelo, o GAIA se consolida como um mecanismo inovador para enfrentar a lacuna global de US$ 300 bilhões anuais necessária para a adaptação climática, oferecendo soluções práticas para regiões mais vulneráveis do planeta. Fundo Climático GAIA levanta US$ 600 milhões para projetos de adaptação climática em países emergentes
- Omnia e Casa dos Ventos lideram megaprojeto de data center do TikTok no Ceará, avaliado em R$ 50 bilhões
A Omnia, empresa de data centers controlada pela gestora de investimentos Pátria, anunciou sua participação em um dos maiores empreendimentos digitais da América Latina: um data center de R$ 50 bilhões que terá o TikTok como cliente exclusivo. O projeto será desenvolvido em parceria com a Casa dos Ventos, uma das principais geradoras de energia renovável do Brasil. Omnia e Casa dos Ventos lideram megaprojeto de data center do TikTok no Ceará, avaliado em R$ 50 bilhões Localizado no Complexo Portuário do Pecém, no Ceará, o data center será projetado para operar com um consumo estimado de 300 megawatts — o suficiente para torná-lo o maior centro de processamento de dados de cliente único do país. A previsão é de que as obras comecem ainda em 2025, com o início das operações em 2027. Segundo executivos envolvidos, a Omnia ficará responsável por cerca de R$ 12 bilhões em investimentos voltados à infraestrutura do empreendimento, enquanto o restante do aporte virá do cliente, destinado à instalação de equipamentos de tecnologia da informação, como servidores e sistemas de armazenamento. Autoridades brasileiras confirmam que o projeto foi concebido para atender às demandas do TikTok no país, embora a ByteDance — controladora chinesa do aplicativo — ainda não tenha se pronunciado oficialmente. Tanto a Pátria quanto a Casa dos Ventos também preferiram não comentar. Com o avanço do projeto, o Ceará reforça sua posição estratégica como hub de conectividade e energia limpa na região Nordeste, consolidando o estado como polo de atração para investimentos em tecnologia e infraestrutura digital sustentável. Omnia e Casa dos Ventos lideram megaprojeto de data center do TikTok no Ceará, avaliado em R$ 50 bilhões
- TotalEnergies fecha acordo para fornecer energia limpa a data centers da Data4 na Espanha por uma década
Parceria estratégica entre a gigante energética francesa e o grupo europeu de data centers reforça o avanço da descarbonização no setor digital e posiciona Madrid como polo tecnológico sustentável. TotalEnergies fecha acordo para fornecer energia limpa a data centers da Data4 na Espanha por uma década A TotalEnergies anunciou um novo acordo de fornecimento de energia 100% renovável para os data centers da empresa francesa Data4 na Espanha. O contrato, que entra em vigor em janeiro de 2026 e terá duração de dez anos, prevê o suprimento de 610 GWh provenientes de usinas eólicas e solares espanholas com capacidade total equivalente a 30 MW. A parceria marca mais um passo da TotalEnergies em sua estratégia global de fornecer “Clean Firm Power” energia renovável com perfil estável de consumo — a grandes grupos industriais, apoiando a descarbonização de suas operações. Já para a Data4, líder europeia no segmento de data centers, o contrato representa um avanço decisivo em sua meta de operar com energia 100% limpa em todos os seus campi até o fim da década. “Esse acordo demonstra nossa capacidade de oferecer soluções energéticas competitivas e sob medida para empresas que buscam reduzir suas emissões sem comprometer custos ou estabilidade de fornecimento”, afirmou Sophie Chevalier , vice-presidente sênior de Energia Flexível e Integração da TotalEnergies. Segundo a executiva, a estratégia da companhia combina fontes renováveis e ativos flexíveis para garantir um fornecimento constante de energia limpa, com meta de alcançar 12% de rentabilidade no segmento elétrico até 2030 . Do lado da Data4, o compromisso com a sustentabilidade é estratégico. A empresa anunciou investimentos de €2 bilhões até 2030 para ampliar seus campi tecnológicos na Espanha, especialmente na região de Madrid, que vem se consolidando como um dos principais hubs digitais da Europa.“Com o crescimento explosivo da demanda por IA e a expectativa de triplicar o consumo energético dos data centers espanhóis até o fim da década, garantir energia limpa, estável e competitiva é essencial”, destacou François Sterin , diretor de operações da Data4. “A parceria com a TotalEnergies reforça nossa visão de combinar inovação digital e responsabilidade ambiental.” A TotalEnergies já mantém contratos semelhantes com empresas como Microsoft, Amazon, Air Liquide, Saint-Gobain e LyondellBasell , consolidando sua posição como uma das fornecedoras preferenciais de energia renovável para o setor corporativo global. Com 32 GW de capacidade instalada em geração renovável até outubro de 2025 e meta de alcançar 35 GW até o fim do ano , a TotalEnergies segue ampliando sua atuação no mercado de eletricidade limpa, com foco em atingir 100 TWh de produção líquida até 2030 . A Data4, por sua vez, opera data centers em seis países europeus , incluindo França, Itália, Espanha, Polônia, Alemanha e Grécia, atendendo provedores globais de nuvem, operadoras de telecomunicações e grandes companhias de tecnologia. Por meio de seu programa Data4 Good , a empresa integra ações voltadas à sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG) em toda sua operação. TotalEnergies fecha acordo para fornecer energia limpa a data centers da Data4 na Espanha por uma década
- China bate recorde e instala 264 GW em solar e eólica, antecipando nova política de preços
A China iniciou 2025 com um avanço histórico em energias renováveis: 264 gigawatts (GW) de capacidade eólica e solar foram adicionados apenas no primeiro semestre, dobrando o volume registrado no mesmo período do ano passado. O crescimento acelerado reflete uma corrida antecipada por mudanças na política de precificação do país, segundo dados da consultoria Wood Mackenzie . China bate recorde e instala 264 GW em solar e eólica, antecipando nova política de preços O número expressivo inclui tanto energia eólica onshore quanto offshore, e marca uma pressão inédita sobre o mercado, diante da transição para uma plena comercialização das energias renováveis. O primeiro leilão sob o novo modelo competitivo, realizado na província de Shandong, revelou uma queda nos preços: 9% para eólica e 32% para solar em relação aos valores médios anteriores. Projetos finalizados antes de 1º de junho de 2025 se beneficiaram de mecanismos sem leilão, garantindo previsibilidade de preços e cobertura de geração favorável ao longo de períodos mais longos. A partir dessa data, novos empreendimentos enfrentarão regras mais curtas, com duração média de apenas 10 anos, frente aos 18 anos anteriores, aumentando o risco de volatilidade e possíveis perdas por restrições de geração. Sharon Feng, analista sênior de energia da Wood Mackenzie, ressalta que a nova estrutura vai expor investidores a flutuações de preços. “As taxas médias de restrição para geração eólica e solar devem superar 5% em sete e 21 províncias, respectivamente, nos próximos dez anos”, afirma. Apesar da corrida inicial por capacidade, os próximos anos deverão adotar um ritmo de crescimento mais sustentável. “Após a adição vertiginosa de 264 GW, o foco do desenvolvimento de energias renováveis na China passará a ser a qualidade em vez da quantidade, alinhado ao 15º Plano Quinquenal”, conclui Feng. O movimento da China sinaliza não apenas a consolidação do país como líder global em energia limpa, mas também o início de uma fase em que eficiência, estabilidade de mercado e retorno financeiro passam a ser prioridades estratégicas. China bate recorde e instala 264 GW em solar e eólica, antecipando nova política de preços











