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  • Schneider Electric é nomeada líder em integração de armazenamento de energia distribuída

    Companhia ocupa o primeiro lugar no ranking de pesquisa da Guidehouse de 2025 para integradores de microrredes; Imagem ilustrativa: Schneider Electric é nomeada líder em integração de armazenamento de energia distribuída Duplo reconhecimento destaca a liderança global da companhia em infraestrutura de energia resiliente e orientada por software A  Schneider Electric , líder global em transformação digital de gerenciamento e automação de energia, foi classificada como nº 1 no  Guidehouse Research Leaderboard de 2025 para integradores de microrredes  e reconhecida como uma das cinco maiores empresas globalmente no Distributed Energy Storage Systems (DESS) Integrators Leaderboard.  Os rankings reafirmam a posição da companhia como pioneira global no fornecimento de soluções energéticas resilientes, sustentáveis e escaláveis. Apoiada pela plataforma  EcoStruxure™ , a Schneider Electric disponibiliza um conjunto abrangente de soluções de microrrede, incluindo hardware, software e serviços adaptados a diferentes níveis de complexidade, desde sistemas totalmente personalizados até ofertas modulares padronizadas.  O  EcoStruxure™ Microgrid Flex , por exemplo, oferece sistemas modulares pré-projetados, como o Centro de Controle de Energia, armazenamento de baterias e controladores de microrrede, que são testados para funcionar perfeitamente em conjunto. Essa padronização agiliza a implementação, reduz o tempo de engenharia e acelera o ROI, tornando as microrredes avançadas mais acessíveis e escaláveis. À medida que organizações em todo o mundo enfrentam desafios crescentes, como interrupções na rede elétrica relacionadas ao clima, elevação dos custos de energia e congestionamento da rede elétrica, impulsionados pelo ritmo acelerado da eletrificação, as microrredes passaram a ser essenciais para garantir a disponibilidade, a resiliência e a sustentabilidade da energia. A liderança da Schneider Electric nesse segmento não é apenas reconhecida por analistas do setor, mas também demonstrada por meio de soluções transformadoras adotadas em projetos de clientes. Impacto no mundo real: de vinícolas a aeroportos Na Domaine Carneros, renomada produtora de espumantes premium no coração de Napa Valley, na Califórnia (EUA), a Schneider Electric instalou uma microrrede que mantém a vinícola energizada durante interrupções no fornecimento de energia, assim como diminui os custos de energia e as emissões. O sistema engloba painéis solares, armazenamento em bateria e controles avançados gerenciados pelo software EcoStruxure™. A solução economiza mais de US$ 70.000 por ano, reduz o consumo de combustível do gerador em 70% e produz energia limpa suficiente para abastecer mais de 100 residências, propiciando uma produção de vinho ininterrupta e de alta qualidade. Da mesma forma, no  Terminal Um do Aeroporto JFK , em Nova York *EUA), a AlphaStruxure – joint venture entre a Schneider Electric e o Carlyle Group – está construindo uma das maiores microrredes aeroportuárias dos Estados Unidos. Esse sistema inovador fornecerá energia resiliente e de baixo carbono ao terminal, assegurando operações ininterruptas para milhões de passageiros e ajudando o aeroporto a atingir suas ambiciosas metas de sustentabilidade. Esses exemplos do mundo real refletem os pontos fortes destacados nas tabelas de classificação da Guidehouse Research, em que a Schneider Electric obteve a maior pontuação geral de 90,5 para integradores de microrrede, com classificações de destaque em Visão (91,8) e Execução (89,3). “Eventos climáticos extremos, infraestrutura de rede obsoleta e volatilidade global dos preços da energia são uma realidade atual, o que aumenta a pressão sobre as empresas para proporcionar a continuidade do fornecimento de energia, diminuir as emissões e controlar os custos. As microrredes são, portanto, essenciais para as operações”, afirma Khaled Fakhuri, vice-presidente Sênior de Microrredes da Schneider Electric. “O reconhecimento da Guidehouse Research comprova que nossa abordagem atende diretamente às necessidades do mercado de fornecer soluções de energia resilientes e baseadas em software que auxiliem os clientes a se manterem energizados, sustentáveis e preparados para a frequência crescente de interrupções.” A liderança da Schneider Electric está ancorada em sua plataforma EcoStruxure™, que integra hardware, software e serviços para fornecer soluções de microrrede escaláveis e padronizadas. Com mais de 400 microrredes implementadas globalmente, a empresa atende clientes comerciais e industriais, agências governamentais e comunidades remotas.  “As microrredes não são mais soluções de nicho; elas estão sendo fundamentais para a forma como a infraestrutura crítica e as operações comerciais gerenciam a energia”, explica Grant Samms, analista de Pesquisa da Guidehouse Research. “À medida que as organizações encaram uma pressão crescente para garantir a continuidade, controlar custos e modernizar sistemas legados, a capacidade de instalar microrredes flexíveis e orientadas por software está transformando a estratégia energética de reativa para resiliente.” Sobre a Schneider Electric A Schneider Electric é líder global em tecnologia de energia, promovendo  eficiência e sustentabilidade  ao  eletrificar, automatizar e digitalizar  indústrias, empresas e residências. Suas tecnologias permitem que  edifícios, data centers, fábricas, infraestruturas  e  redes  funcionem como ecossistemas abertos e interconectados, ampliando desempenho, resiliência e sustentabilidade. O portfólio inclui dispositivos inteligentes, arquiteturas definidas por software, sistemas com inteligência artificial, serviços digitais e consultoria especializada. Com 160 mil funcionários e 1 milhão de parceiros em mais de 100 países, a Schneider Electric é constantemente reconhecida como  uma das empresas mais sustentáveis do mundo .  Schneider Electric é nomeada líder em integração de armazenamento de energia distribuída

  • CBA conclui processo de aquisição de participação em ativos de energia eólica da Casa dos Ventos

    São Paulo, novembro de 2025 A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) – CBAV3 – anuncia a conclusão da aquisição de participação em ativos de autoprodução de energia eólica, que fazem parte do Complexo Serra do Tigre, detidos pela Casa dos Ventos. O acordo entre as partes cumpriu as condições precedentes, incluindo a aprovação, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). CBA conclui processo de aquisição de participação em ativos de energia eólica da Casa dos Ventos O acordo com a Casa dos Ventos prevê o fornecimento de 60 MWm, com suprimento destinado à Fábrica Alumínio (SP), antecipado para 2025. O Complexo  Serra do Tigre fica localizado no Rio Grande do Norte (RN) e a gestão da operação e manutenção dos ativos será de responsabilidade da empresa geradora.   Com a conclusão desta transação, a CBA dá mais um passo importante na execução da sua estratégia de competitividade por meio de um portfólio de energia resiliente, diversificado e sustentável, capaz de atender às necessidades de curto, médio e longo prazo da Companhia. Fundada em 1955, a CBA tem uma das mais baixas emissões de gases de efeito estufa na indústria do alumínio, cerca de 4 vezes menores do que a média mundial. Ainda assim, tem como meta reduzir em 40% as emissões até 2030, compreendendo desde a etapa da mineração da bauxita até a fundição. Acordos como esses são um dos principais impulsionadores da matriz renovável brasileira. Com leilões do mercado regulado menos frequentes e com menor tamanho, os contratos de longo prazo entre empresas comprometidas com a descarbonização e geradores de energia contribuem para aumentar a participação renovável na matriz elétrica e acelerar a transição energética do país.   Sobre a CBA Desde 1955, a CBA - Companhia Brasileira de Alumínio atua de forma integrada, da mineração ao produto final, incluindo a etapa de reciclagem. Com capacidade de gerar 100% da energia consumida por meio de fontes renováveis, a CBA fornece soluções sustentáveis para os mercados de embalagens, transportes, automotivo, construção civil, energia e bens de consumo, além de ser líder em reciclagem de sucata industrial de alumínio. Com a abertura de capital em 2021 (CBAV3), foi a primeira Companhia no segmento a ter ações negociadas na B3 e ingressou na carteira do ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial – no seu primeiro ano de elegibilidade. Com receita líquida de R$ 8,2 bilhões em 2024 e R$ 1,4 bilhão de EBITDA ajustado no período, a CBA tem o compromisso de garantir a oferta de alumínio de baixo carbono em parceria com os stakeholders, desenvolvendo as comunidades em que está inserida e promovendo a conservação da biodiversidade. Quer saber mais?  Acesse www.cba.com.br Atendimento à Imprensa  - CBA - Agência Fato Relevante cba@agenciafr.com.br Ana Claudia Martins – ana.martins@agenciafr.com.br | (15) 99788-0170 Gabriel Ojea – gabriel.ojea@agenciafr.com.br | (13) 99106-8145 Juliana Pedigone – juliana.pedigone@agenciafr.com.br | (11) 99361-4369 Cleide Rodriguez - cleide.rodriguez@agenciafr.com.br | (11) 99935-0102 Fernando Rubino - fernando.rubino@agenciafr.com.br | (11) 98268-2838 Sobre a Casa dos Ventos Somos referência em energia renovável e protagonista na transição energética do Brasil. Com quase duas décadas de atuação, temos conhecimento em todos os elos da cadeia do setor e trabalhamos para que nossos clientes tenham redução de custos e atinjam suas metas de emissão de forma eficiente e sustentável. Para avançar em nossa posição de relevância no setor, possuímos, conjuntamente com empresas do grupo, o maior portfólio de projetos eólicos e solares do País, com mais de 60 GW de projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento por empresas do grupo. Somos signatários do Pacto Global da ONU e trabalhamos de forma alinhada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e às melhores práticas de ESG; preservamos os biomas locais e desenvolvemos projetos sociais nas comunidades em que estamos presentes, de modo a contribuirmos para impulsionar o Brasil rumo a uma economia de baixo carbono. Conheça os canais oficiais da Casa dos Ventos: www.casadosventos.com.br www.linkedin.com/company/casa-dos-ventos-energias-renov-veis/ www.instagram.com/casadosventos/ Para informações adicionais à imprensa, consulte: SP4 Comunicação Corporativa – Agência de Comunicação da Casa dos Ventos Alessandro da Mata – (11) 99687-4141 –  alessandro.damata@sp4com.com.br Lucas Caldini – (15) 98141-1413 –  lucas.caldini@sp4com.com.br CBA conclui processo de aquisição de participação em ativos de energia eólica da Casa dos Ventos

  • O aquecimento global e o preço da indiferença

    O aquecimento global deixou de ser um alerta distante para se tornar o centro das transformações que definem o presente. O aumento da temperatura média da Terra, provocado principalmente pela queima de combustíveis fósseis e pelo desmatamento, tem acelerado de forma preocupante. Desde a Revolução Industrial, a temperatura média global já subiu cerca de 1,5 °C, e os efeitos desse desequilíbrio estão cada vez mais visíveis em todos os continentes e em todos os setores da economia. O aquecimento global e o preço da indiferença O planeta em desequilíbrio Ondas de calor extremas, secas prolongadas, enchentes devastadoras e incêndios florestais não são mais eventos isolados. Eles se tornaram sintomas de um sistema climático que perdeu estabilidade. Em 2024, o mundo registrou recordes históricos de temperatura em mais de 30 países, e a Organização Meteorológica Mundial já alerta que os próximos cinco anos poderão ser os mais quentes da história. Essas mudanças climáticas afetam diretamente a segurança alimentar, a disponibilidade de água, a saúde pública e a infraestrutura urbana. O degelo das calotas polares e o aumento do nível do mar ameaçam cidades costeiras, enquanto a perda de biodiversidade reduz a capacidade dos ecossistemas de regular naturalmente o clima. Impactos econômicos e sociais Os impactos econômicos do aquecimento global já se traduzem em perdas bilionárias anuais. A agricultura, por exemplo, sofre com a redução da produtividade e a escassez hídrica, afetando a oferta de alimentos e elevando preços. O setor energético enfrenta desafios para garantir fornecimento em meio a eventos climáticos extremos. E as empresas precisam lidar com riscos de cadeia de suprimentos, danos a ativos físicos e pressão crescente de investidores e consumidores por práticas sustentáveis. Segundo o relatório The Global Risks Report 2025  do Fórum Econômico Mundial, os riscos ambientais estão entre os cinco maiores desafios globais da próxima década, com potencial de afetar mais vidas e economias do que qualquer crise financeira. No campo social, as consequências são ainda mais profundas: o deslocamento climático já força milhões de pessoas a migrarem anualmente. A desigualdade se amplia, já que os países e comunidades mais pobres são os mais vulneráveis aos efeitos das mudanças do clima, apesar de serem, em tese, os que menos contribuem para o problema. A transição necessária Diante desse cenário, a transição para uma economia de baixo carbono é inevitável e urgente. Não se trata apenas de preservar o planeta, mas de garantir competitividade e sobrevivência. Países e empresas que compreenderam essa nova lógica estão investindo em inovação verde, energia renovável, economia circular e tecnologias limpas. No Brasil, uma das matrizes energéticas mais sustentáveis do mundo oferece uma vantagem estratégica, mas o desafio é ampliar o investimento em inovação climática e em políticas públicas que acelerem a descarbonização da indústria, do transporte e da agricultura. Iniciativas como o Programa MOVER e o Rota 2030 demonstram que é possível alinhar política industrial e sustentabilidade, fortalecendo cadeias produtivas com foco em inovação e transição ecológica. Do discurso à ação O aquecimento global é, antes de tudo, um problema de governança e decisão. Reduzir emissões, proteger florestas, investir em tecnologias limpas e adaptar infraestruturas não são apenas pautas ambientais, são decisões estratégicas. Cada empresa, gestor público e cidadão desempenha um papel fundamental neste processo. Apesar das evidências científicas serem contundentes, ainda existem pessoas e governos que insistem em negar o aquecimento global. O negacionismo climático, muitas vezes sustentado por interesses econômicos, ideológicos ou desinformação, mina o avanço de políticas eficazes e retarda a adoção de soluções urgentes. Essa postura não apenas ignora o consenso de mais de 97% dos cientistas do clima no mundo, como também compromete gerações futuras ao adiar decisões que poderiam mitigar os impactos já em curso. Negar o aquecimento global hoje é o equivalente a fechar os olhos diante de uma enchente. Esta atitude não impede que a água suba, apenas atrasa a resposta que poderia salvar vidas e preservar o planeta. A inação tem um custo alto. A transformação, ainda que desafiadora, pode ser uma oportunidade sem precedentes de reconfigurar economias, gerar empregos verdes e atuar como protagonista na agenda climática global. O Brasil assumirá um papel de destaque ao sediar a conferência 2025 Conference of Parties (COP30), que ocorrerá na cidade de Belém (Pará) de 10 a 21 de novembro de 2025 . O evento reunirá líderes mundiais, negociadores, representantes da sociedade civil e setor privado para discutir ações contra o aquecimento global, redução de emissões e outros temas ambientais. Ser a sede de uma COP na Amazônia dá ao Brasil uma oportunidade singular de vincular a conservação florestal, a bioeconomia e o papel estratégico da região à agenda global de clima, ao mesmo tempo em que expõe desafios logísticos e simbólicos relativos à infraestrutura, inclusão internacional e credibilidade ambiental. Em suma, o futuro será definido não por quanto entendemos o problema, mas por quanto agimos diante dele. O aquecimento global não é uma previsão é o presente que insiste em nos cobrar uma resposta. O aquecimento global e o preço da indiferença

  • Saiba quem são os vilões da conta de luz: Especialista aponta os cinco aparelhos que mais consomem energia

    Com a alta do preço da energia e a estiagem, entenda como reduzir o consumo doméstico e utilizar os equipamentos de forma mais eficiente pode fazer a diferença Saiba quem são os vilões da conta de luz: Especialista aponta os cinco aparelhos que mais consomem energia Os baixos índices de chuva, que impactam a produção hidrelétrica, têm pressionado o preço da energia no país. Nesse contexto, o uso consciente dos aparelhos domésticos é essencial para manter a conta de luz sob controle. Para Rodrigo Bourscheidt, CEO da Energy+, alguns cuidados básicos podem ajudar a reduzir o impacto na conta de energia e evitar surpresas no orçamento. O especialista listou os cinco equipamentos que mais consomem energia nas residências brasileiras. São eles:  Ar-condicionado -  É o grande vilão do verão, responsável por até 40% do consumo de uma residência em períodos mais quentes. “O ideal é manter a temperatura entre 23°C e 25°C, realizar a limpeza periódica dos filtros e optar por modelos com selo Procel A. Usar o aparelho em conjunto com ventiladores também ajuda a reduzir a necessidade de resfriamento extremo”, indica Bourscheidt. Chuveiro elétrico -  O chuveiro continua sendo um dos campeões de consumo. “Diminuir o tempo de banho e, quando possível, usar a posição "verão" ajuda a reduzir a carga na conta”, orienta o especialista. Geladeira -  Ligada 24 horas por dia, representa de 25% a 30% do gasto mensal de energia. “Evitar abrir a porta com frequência, verificar a borracha de vedação e não colocar alimentos ainda quentes no interior são medidas simples que fazem a diferença”, avalia o executivo. Máquina de lavar roupa - “ Concentrar o uso em ciclos completos, evitar lavar pequenas quantidades e utilizar a função ‘economia de água’ são estratégias que reduzem tanto o gasto energético quanto o hídrico", sugere Bourscheidt. Televisores e eletrônicos em stand-by -  Mesmo desligados no controle remoto, aparelhos conectados à tomada continuam consumindo energia. “O hábito de tirar da tomada ou utilizar filtros de linha com interruptor ajuda a cortar esse gasto invisível", lembra o especialista. Como dica extra, Rodrigo destaca a importância da energia solar. “Enquanto a energia elétrica sofre impactos diretos de períodos de estiagem, a geração solar cresce justamente nas estações mais quentes, quando a demanda por eletricidade aumenta. O uso da fonte renovável tem se mostrado uma alternativa importante para aliviar o sistema elétrico nacional e oferecer mais previsibilidade nos gastos”, finaliza o CEO da Energy+. Sobre a Energy+ Fundada em 2019, em Toledo no Paraná (PR), a Energy+ é uma rede de tecnologia em energias renováveis que oferece soluções voltadas para a geração de energia distribuída. Figurando entre as 50 maiores empresas do segmento no Brasil, a Energy+ atua desde o desenvolvimento e a construção, até o financiamento e operações da cadeia de energia solar. Saiba quem são os vilões da conta de luz: Especialista aponta os cinco aparelhos que mais consomem energia

  • América Latina acelera a energia solar e enfrenta novos desafios climáticos e regulatórios

    Projetos bem concebidos evitam emissões de CO₂, reduzem dependência de combustíveis fósseis e contribuem para metas climáticas nacionais.     por Diego Silva, diretor Latam da Enertrack Tech 04/11/2025 América Latina acelera a energia solar e enfrenta novos desafios climáticos e regulatórios O sol já deixou de ser promessa para virar realidade energética na América Latina e, em países como Brasil, Chile e Colômbia, essa transformação ganha escala. Entre grandes usinas, parques distribuídos e investimento privado, a região vive uma aceleração notável da energia fotovoltaica. Ao mesmo tempo, equipamentos, estruturas e políticas precisam se adaptar a realidades climáticas extremas e a gargalos regulatórios para que o potencial seja plenamente aproveitado e traduza-se em benefício climático e socioeconômico.    No Brasil, a expansão é marcada tanto por grandes projetos quanto por um boom na geração distribuída (telhados e pequenos parques próximos ao consumo). O país vem consolidando sua matriz renovável com forte presença de hidrelétricas e crescimento firme de solar e bioenergia e dados institucionais apontam avanços na penetração das renováveis no mix energético nacional. Esse dinamismo, entretanto, convive com desafios: necessidade de reforço de redes, custo de conexão em áreas remotas e regras que ainda geram incertezas para investidores.    No Chile, a combinação de um recurso solar excepcional em regiões como Antofagasta e o desenvolvimento de projetos utility-scale e com armazenamento colocaram o país como referência na região. Em 2024 o Chile adicionou gigawatts de capacidade fotovoltaica e segue atraindo investimentos para projetos de grande porte, inclusive acoplados a baterias, o que melhora a integração com a rede e a previsibilidade da oferta.    A Colômbia, que até pouco tempo era vista como tardia na agenda solar, vem acelerando. Em 2024 observou-se forte crescimento de capacidade instalada e empresas locais anunciaram aportes relevantes para ampliar parques solares movimentos que colocam o país como um ator em ascensão na região. Além disso, utilities colombianas já planejam investimentos expressivos em projetos solares para a próxima temporada.    Clima e geografia: do deserto à neve, a engenharia responde O mapa climático da América Latina é um fator central na construção e operação de usinas solares. Enquanto o Deserto do Atacama (Chile) oferece raios solares entre os mais intensos do planeta ideal para alta geração outras áreas enfrentam extremos opostos: altitude forte, variações térmicas intensas, neve em regiões andinas, umidade e chuvas persistentes na Amazônia e solo instável em áreas tropicais. Essas condições tornam a logística e a engenharia mais complexas: fundações reforçadas, estruturas com maior tolerância a cargas de vento e neve, painéis e caixas de junção com proteção contra umidade, além de trackers e inversores desenvolvidos para operar em faixas de temperatura e condições extremas.  Fabricantes e integradores têm adaptado designs e certificações para tornar equipamentos mais resilientes e reduzir custos operacionais em ambientes adversos. (Observação: há ganhos claros quando se combina tecnologia de ponta com projeto adequado ao microclima local.)    Principais entraves que ainda travam projetos   Burocracia e licenciamento:  trâmites longos e estudos ambientais e de impacto territorial atrasam obras — especialmente para grandes parques e em regiões sensíveis. Integração à rede e capacidade de transmissão:  muitas regiões com excelente recurso solar carecem de linhas de transmissão ou subestações com capacidade para levar energia aos centros de consumo. Financiamento e risco regulatório:  mudanças de regras, eventuais tarifas de conexão e incertezas em leilões impactam o custo de capital e a atratividade. Custos logísticos e operacionais em áreas remotas:  transporte, montagem e manutenção em altitude, frio extremo ou áreas de difícil acesso elevam o Custo Nivelado de Energia (LCOE) efetivo do projeto. Esses pontos são observados por investidores e agências que acompanham o setor.    Como os governos podem destravar o setor — medidas concretas   Acelerar e simplificar licenças ambientais e de ocupação , com prazos máximos e procedimentos digitais que preservem acesso à justiça ambiental sem paralisar investimentos. Planejar e investir em reforço da transmissão e interconexão regional , priorizando corredores elétricos onde há maior concentração de projetos solares. Modelos de apoio financeiro  (garantias, linhas de crédito verdes, mecanismos de seguro de receita) para reduzir o custo de capital, especialmente para projetos que incluam armazenamento ou soluções híbridas com outros geradores renováveis). Políticas de estímulo à inovação e à indústria local : incentivos para fabricação nacional de estruturas, trackers e componentes, estimulando conteúdo local e cadeia produtiva. Mecanismos regulatórios estáveis e previsíveis , com regras claras para leilões, contratos de longo prazo (PPA) e tratamento da geração distribuída, para dar confiança a investidores. Essas ações não só aceleram projetos, mas ampliam empregos e desenvolvimento regional.    Mais do que economia: energia solar e sustentabilidade Os benefícios do solar vão além da redução imediata na conta de energia. Projetos bem concebidos evitam emissões de CO₂, reduzem dependência de combustíveis fósseis e contribuem para metas climáticas nacionais.  Investimentos em energia renovável projetam um modelo de desenvolvimento com menor impacto atmosférico e melhor qualidade de vida para populações locais sobretudo quando acompanhados por programas de inclusão social, capacitação e investimento em infraestrutura local. Mesmo quando o retorno econômico direto demora, o retorno ambiental e social tem valor permanente: ar mais limpo, menor risco de mudanças climáticas severas e ativos energéticos que duram décadas.    O futuro próximo: integração e armazenamento de forma eficiente serão chave À medida que a capacidade solar aumenta, era das soluções pontuais dá lugar a arquiteturas integradas, inteligentes e mais eficientes: usinas com baterias, híbridos solar-eólico, gestão inteligente de demanda e digitalização maximizam a geração de forma eficiente, fazendo mais com menos de forma assertiva para previsão e operação. A tendência global mostra desaceleração relativa em algumas projeções, mas a região latino-americana conserva fatores favoráveis recurso solar, espaço, e interesse de capital doméstico e internacional que podem sustentar crescimento robusto se acompanhados de políticas coerentes.    Brasil, Chile e Colômbia exemplificam diferentes ritmos e trajetórias, mas partilham um cenário promissor: recurso abundante, empresas e projetos em expansão, e uma demanda por soluções que casem tecnologia com realidade climática e social. Para que a energia solar deixe de ser apenas uma opção e se torne a espinha dorsal de um futuro com menos CO₂ e mais equidade, é preciso política pública clara, investimentos em rede e armazenamento, e inovação contínua nas estruturas e equipamentos que enfrentam desde a neve andina até o calor dos desertos. Assim, a região poderá transformar sua maior riqueza natural o sol em desenvolvimento durável para milhões. América Latina acelera a energia solar e enfrenta novos desafios climáticos e regulatórios

  • Panorama do Desenvolvimento de Energias Renováveis na América do Sul: Motores Políticos, Avanços Tecnológicos e Colaboração China-América Latina (2025)

    I. Panorama de Mercado: A América do Sul como “Laboratório Global da Transição Energética” Panorama do Desenvolvimento de Energias Renováveis na América do Sul: Motores Políticos, Avanços Tecnológicos e Colaboração China-América Latina (2025) A América do Sul está remodelando o cenário energético global em um ritmo surpreendente. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), a participação das energias renováveis na geração elétrica da região já alcançou 60% — muito acima da média global (~30%) — sendo 45% provenientes da hidreletricidade, enquanto a energia solar e eólica crescem rapidamente.Principais destaques por país: Brasil: As fontes renováveis representam 93,1% de sua matriz elétrica (2023), lideradas pela hidreletricidade (60%), com crescimento de 39,51% na capacidade solar e 47,65% na eólica. Chile: As energias limpas respondem por 63% de sua matriz (2023), enquanto a dependência do carvão caiu para 17%. Mais de 20 projetos solares de grande escala estão em análise ambiental, totalizando mais de US$ 2 bilhões em investimentos. Colômbia: A hidreletricidade domina (70%), mas a capacidade solar cresceu 70% em 2023, com meta de instalar 1,24 GW adicionais em 2024. Tendências Estruturais:Os combustíveis fósseis representam cerca de 2/3 da matriz energética sul-americana (abaixo da média global de 80%), e os biocombustíveis têm o dobro da participação média global no transporte — evidenciando um caminho “multilimpas”. Até 2034, estima-se que a região adicionará 160 GW em capacidade solar, com Brasil e Chile à frente, e a geração distribuída combinada com armazenamento se tornando prática comum. II. Forças Motrizes: Políticas, Recursos e Sinergia Econômica Estruturas de Política Metas de Neutralidade de Carbono: Chile: meta de emissão líquida zero até 2050 Brasil: Plano Nacional de Hidrogênio (2023–2025) Colômbia: plano de “Transição Energética Justa” Mecanismos de Mercado: Argentina: PPAs vinculados ao dólar Brasil: leilões de armazenamento de energia (meta de 4,6 GW até 2025) Chile: cotas obrigatórias de armazenamento Incentivos Financeiros: O Fundo Climático do Brasil reduz taxas de financiamento eólico de 8% para 6,5% O Chile oferece créditos fiscais para iniciativas de hidrogênio verde Vantagens de Recursos Solar:O Deserto do Atacama, no Chile (radiação anual de 2.600 kWh/m²), abriga projetos como o Atacama 1, que integra 1.530 MW de armazenamento. Hidrelétrica:O potencial da Bacia Amazônica supera 200 GW, apoiando a expansão da Usina de Itaipu, no Brasil, com aumento de 10% de capacidade por meio de bombeamento reverso. Segurança Econômica Independência Energética:O Chile pretende substituir 30% das importações de combustíveis fósseis por hidrogênio verde, enquanto o projeto HVDC do Nordeste do Brasil leva energia a 12 milhões de pessoas. Retorno sobre o Investimento (ROI):Cada US$ 1 investido em renováveis gera de US$ 3 a 8 em crescimento do PIB. Projetos solares no Peru têm alcançado IRR de 12% a 15%. III. Inovações Tecnológicas: Da Energia Solar em Altas Altitudes aos Avanços no Hidrogênio Integração Solar-Eólica-Armazenamento Projeto HVDC KILO (Chile): linha de transmissão de 1.350 km conecta fazendas solares do Atacama a Santiago, com perdas inferiores a 5%. El Escobal Solar (Colômbia): usina de 200 MW combina agricultura e fotovoltaica, aumentando a eficiência do uso da terra em 40%. Energia Eólica em Condições Extremas Complexo Eólico Villonaco (Equador): utiliza turbinas customizadas para minimizar a perda de eficiência (<5%) em altitudes elevadas. Cluster Eólico Helios (Argentina): 680 MW com turbinas Goldwind de 4,5 MW, capacitando comunidades locais e gerando empregos. Hidrogênio Verde e Sinergia com o Lítio Projeto-piloto de Hidrogênio Verde do Chile (4,5 toneladas/ano, lançamento em 2025): alimentado por 360 MW de energia solar dedicada para exportação de amônia. Bolívia: a industrialização do lítio, apoiada por tecnologia chinesa de separação por membranas, aumenta a eficiência de extração em 40%. IV. O Papel da China: Exportação de Tecnologia e Colaboração Localizada Projetos Emblemáticos Parque Solar Caucharí (Argentina, 315 MW): construído pela PowerChina, define novos padrões técnicos com painéis bifaciais e rastreamento inteligente. Corredor HVDC do Nordeste (Brasil): sistema de transmissão de ±800 kV da State Grid integra clusters de energia eólica, solar e hidrelétrica. Modelos de Parceria Customização Tecnológica: turbinas de alta altitude da Goldwind (Equador) e sistemas de baterias adaptados ao clima tropical da CATL (Brasil). Finanças Verdes: o Banco de Desenvolvimento da China criou um empréstimo especial de US$ 5 bilhões, com juros 1,5–2% abaixo da média de mercado, para projetos como o HVDC KILO. V. Desafios e Perspectivas Futuras Principais Gargalos Limitações de Rede: o norte do Chile enfrenta >20% de desperdício solar (curtailment); o Brasil precisa de US$ 11 bilhões em modernização de rede. Riscos Financeiros: a volatilidade do peso argentino afeta o IRR dos projetos em até ±3%, e mudanças regulatórias no Peru reduzem a confiança de investidores estrangeiros. Oportunidades Estratégicas Hidrogênio Verde: o Brasil pretende liderar as exportações de hidrogênio de baixo carbono até 2030, com investimento de US$ 18,7 bilhões da espanhola Solatio em um hub solar de 11,4 GW. Interconexão Energética Regional: o projeto de interligação Chile–Argentina busca unificar o mercado elétrico da América Latina. VI. Conclusão: Um Paradigma de Cooperação Sul-Sul Até 2050, a América do Sul precisará de US$ 45 bilhões por ano em investimentos em energia renovável. Empresas chinesas já detêm 30% do mercado EPC solar e 25% do eólico.Dos planaltos solares da Argentina aos corredores eólicos do Brasil, a cooperação China–América Latina exemplifica o modelo de “tecnologia, riscos e benefícios compartilhados”, posicionando a região como um ator essencial na descarbonização global. Referências Estudos de Cooperação em Energia Verde China–América Latina (2024) Modelo de Energia Renovável do Uruguai (99,25%) (2024) Relatórios da IRENA e da IEA sobre a América Latina (2023–2024) Projetos Hidrelétricos e Eólicos Brasil–China (2021–2024) Resultados do Fórum de Nova Energia China–LAC (2021) Iniciativas Conjuntas de Finanças e Tecnologia Verde (2021) Compromissos Corporativos do Fórum de Energia China–LAC (2021) Panorama do Desenvolvimento de Energias Renováveis na América do Sul: Motores Políticos, Avanços Tecnológicos e Colaboração China-América Latina (2025)

  • Projeto Vesta, da Braskem, é selecionado para o Prêmio SB COP Awards e será apresentado na COP30

    Iniciativa reduz cerca de 100 mil toneladas de CO₂e por ano e reforça o papel da indústria brasileira na transição energética global Projeto Vesta, da Braskem, é selecionado para o Prêmio SB COP Awards e será apresentado na COP30 São Paulo, 03 de novembro de 2025  – O projeto Vesta, desenvolvido pela Braskem, petroquímica global que desenvolve soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, em parceria estratégica com a Siemens Energy, foi selecionado para o Prêmio SB COP Awards, promovido pela Sustainable Business COP (SB COP), iniciativa que reconhece as soluções empresariais de destaque na agenda climática.  Combinando inovação tecnológica e eficiência energética, o Vesta gerou impactos significativos na operação do cracker a principal unidade industrial da Braskem no Polo Petroquímico do ABC, em São Paulo, de modo a estabelecer um novo patamar de desempenho. Entre os principais resultados, destaca-se a redução de 7,3% no gasto energético – o equivalente ao consumo de uma cidade com um milhão de habitantes. Essa economia foi viabilizada pela diminuição de 120 mil metros cúbicos por dia de gás natural e pela redução de 20 megawatts no consumo de energia elétrica da rede. Essas ações contribuíram para evitar aproximadamente 100 mil toneladas de emissões de CO₂e por ano. Além disso, o projeto alcançou uma economia de 11% no consumo de água da unidade industrial, o que reforça o compromisso da companhia com práticas produtivas mais sustentáveis e de alto desempenho. “Ter o projeto Vesta reconhecido pelo SB COP Awards reforça o papel da Braskem na transição energética e na redução de emissões dentro do setor produtivo. Estamos muito felizes com o reconhecimento”, celebra Gustavo Checcucci, diretor de Energia e Descarbonização Industrial da Braskem. “A escolha da Siemens Energy para a execução desse projeto é resultado de um trabalho conjunto de alinhamentos técnicos, somados às aspirações de ambas as empresas em buscar por soluções industriais sustentáveis. O modelo de negócio desenvolvido para a planta de cogeração permite que a Braskem possa concentrar seus recursos no negócio, transferindo para a Siemens Energy a disponibilização de energia e vapor de forma contínua e ininterrupta,” afirma Andre Carrasco, Head de O&M e Serviços da Siemens Energy no Brasil.  O SB COP Awards integra a programação oficial da Sustainable Business COP (SB COP), braço empresarial da COP30, que tem como objetivo apresentar cases reais de sucesso na agenda verde, de modo a destacar as contribuições do setor privado em temas como transição energética, economia circular e cidades sustentáveis. A apresentação oficial das iniciativas vencedoras será realizada no dia 12 de novembro de 2025, durante o evento principal da COP30, no Teatro SESI, em Belém (PA). A programação será híbrida, com exibição de vídeos institucionais e participações presenciais das empresas, além de ser divulgada em plataformas como o LinkedIn da SB COP, os canais de mídia especializados, a playlist da CNI no YouTube e o e-book oficial do prêmio. Compromisso e sustentabilidade O projeto Vesta foi desenvolvido pela Braskem com foco em eficiência energética, redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), maior confiabilidade no suprimento de energia elétrica e aumento de competitividade. A iniciativa redesenhou completamente o sistema termelétrico do complexo industrial, substituindo turbinas a vapor, utilizadas para acionamento de grandes equipamentos, por motores elétricos de alta velocidade (high-speed). Além disso, implementou uma nova planta de cogeração, movida a gás residual rico em hidrogênio um subproduto do processo industrial - com concentração de até 80%, o que garante maior aproveitamento sustentável.  A solução de cogeração foi implementada em parceria com a Siemens Energy, com motorização realizada pela GE, e uniu governança dedicada, metodologia ágil e uso inteligente do espaço físico disponível. “O Vesta é um exemplo de como é possível unir inovação e eficiência com retorno rápido sobre o investimento. Além dos ganhos ambientais, o projeto mostrou viabilidade econômica e pode ser replicado em outras unidades industriais, o que amplia seu impacto positivo no setor,” completa Checcucci. A Braskem acredita que a indústria é parte da solução. Por isso, participará da COP30 e reafirmará seu papel como agente de transformação do desenvolvimento sustentável da indústria, em busca do alcance da neutralidade climática.    Sobre a Braskem A Braskem é uma companhia petroquímica global, orientada ao ser humano, com olhar para o futuro, que cultiva relacionamentos sólidos e gera valor para todos. Oferecendo soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, a petroquímica possui um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. A Braskem acredita que a inovação disruptiva é o único caminho possível para se estabelecer uma nova relação com o planeta, por isso, escolhe agir no presente, promovendo a circularidade do plástico e impulsionando a revolução dos materiais de base biológica. Porque o futuro mais sustentável começa agora e a indústria tem um papel fundamental nesta construção. Com unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para clientes, em mais de 71 países, e atua em um modelo de gestão que demonstra compromisso com a ética, de modo a respeitar as normas de conformidade em todos os países e garantir o respeito à competitividade responsável. Mais informações: https://www.braskem.com.br Projeto Vesta, da Braskem, é selecionado para o Prêmio SB COP Awards e será apresentado na COP30

  • Expoind fecha 2ª edição movimentando cerca de R$ 100 milhões em negócios

    Realizada pela primeira vez no Centro de Convenções de Goiânia, a Feira de Fornecedores de Tecnologia e Soluções para a Indústria de Goiás reuniu 77 expositores e recebeu cerca de 30 mil visitantes durante quatro dias Expoind fecha 2ª edição movimentando cerca de R$ 100 milhões em negócios Cerca de R$ 100 milhões em volume de negócios durante quatro dias de muita inovação, debates, vendas, prospecções e a certeza de que a indústria goiana está no caminho certo. Esse é o saldo pra lá de positivo da segunda edição da Expoind 2025 Feira de Fornecedores de Tecnologia e Soluções para a Indústria de Goiás, que terminou sábado 1º de novembro. Realizado pela primeira vez no Centro de Convenções de Goiânia, o evento da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) recebeu aproximadamente de 30 mil visitantes, superando com folga a marca da primeira edição em 2024, de 6,5 mil pessoas.“Saímos dessa Expoind 2025 com resultados concretos: foram mais de 70 expositores, um público de 30 mil visitantes e quase R$ 100 milhões em negócios. Vimos a indústria goiana abraçar soluções de produtividade, da automação às rotas de energia limpa”, afirmou André Rocha, presidente da Fieg, ao destacar os bons resultados da feira.Ele também destacou que o conjunto de expositores da feira refletiu o perfil inovador e ao mesmo tempo sustentável da indústria goiana. “A feira integrou entidades, governo e empresas, e reforçou Goiás como polo de inovação com responsabilidade ambiental. Esse é o rumo que defendemos: competitividade com sustentabilidade, formação de gente e tecnologia a serviço da indústria”, ressaltou o dirigente ao fim do evento, que este ano integrou a FIC Goiás – Feira da Indústria, Comércio, Habitação, Empreendedorismo e Cooperativismo. Contatos, visibilidade e muitos negócios dos mais modernos robôs industriais, passando pelo que há de mais novo em geração de energia limpa, até as mais sofisticadas soluções em biotecnologia para tratamento de água e reaproveitamento de resíduos, fornecedores dos mais variados produtos e serviços tiveram a oportunidade de estarem em contato direto com empresas goianas de diversos ramos da indústria. E mais uma vez o feedback foi positivo entre a grande maioria dos 77 expositores que participaram desta última edição.Apesar de ser a primeira vez que a Autho Distribuição e Comércio de Equipamentos Industriais e Automação participa na Expoind, Everton Carneiro, coordenador de vendas da empresa, não é um novato na feira organizada pela Fieg. “No ano passado eu participei, porém por uma outra empresa, e este ano estamos aqui pela Autho e a minha avaliação é de que a estrutura da Expoind melhorou muito, a organização da feira também melhorou, na questão de estacionamento, da logística, ou seja, tudo muito bom”, afirmou, ao esclarecer que um dos principais objetivos para a empresa participar da feira foi a busca por visibilidade.  “Temos uma gama de clientes aqui na região, não só em Goiás, mas também no Distrito Federal, portanto, buscamos aqui trazer os nossos clientes para esse ambiente diferenciado e mostrar o que temos de soluções e inovações”, acrescentou.Hosana Loiola, CEO da Ionix, empresa com 25 anos de mercado e que atua na fabricação de equipamentos para indústrias alimentícias, especialmente as de bebidas, afirma que a Expoind representou um momento valioso de contato entre indústrias e fornecedores. “Hoje para eu fazer uma prospecção, visitar alguns clientes e ter esse contato direto, levaria muito tempo. Então, no meu dia a dia seria muito mais difícil, portanto, pegar um evento desse com quatro dias, onde você tem os principais clientes e fazer essa interação é um grande diferencial para o negócio”, avalia Hosana, cuja empresa fabrica tanques de aço inox e com sistemas de limpeza dentro desses equipamentos, trabalhando com marcas como Ambev, Laticínios, Bela Vista e Itambé. Expectativas superadas Com 15 anos de mercado e atuando no ramo de painéis elétricos de baixa e média tensão e com automação para a indústria, a Brava Infraestrutura Elétrica e Automação é outra empresa goiana que encerrou sua participação na Expoind 2025 com saldo positivo, conforme explicou Edson Bernardes de Mello, diretor de vendas da empresa. “Nós tivemos um número bom de negócios levantados, conseguimos, inclusive, concluir algumas vendas e o que não foi fechado aqui, será consolidado na semana que vem”, destacou o expositor. Com o sucesso alcançado nesta última edição, Bernardes já adianta a presença da feira para a Expoind 2026. “Foram quatro dias de bons negócios e acho que a qualidade do público melhorou muito em relação à edição anterior e com certeza estaremos na feira do ano que vem”, revelou.Como supervisora comercial da Engre & Cors, empresa com 14 anos de mercado e especializada no fornecimento de correntes, correias e engrenagens industriais, Flávia Rodrigues diz que se surpreendeu com os bons resultados alcançados durante a Expoind 2025.  “ O evento realmente superou nossas expectativas, aliás foi bem além do que nós esperávamos. Tivemos muita captação de novos clientes, e na minha avaliação o público foi bem selecionado, voltado realmente para a indústria”, salientou. Para Flávia, a presença da Engre & Cors representou grandes ganhos futuros. “Muitas vezes para conseguirmos prospectar os clientes, que contactamos aqui, nós levaríamos meses para fazer esse contato, fazer uma reunião, ao passo que na Expoind conseguimos esse contato de forma muito mais fácil e eficaz”, destacou. Rodadas, prêmios e jornada Além das novidades e soluções trazidas por seus 77 expositores, a Expoind 2025 também foi palco de ótimas oportunidades de negócios. A feira abrigou a 12ª edição do Encontro Internacional de Comércio Exterior (Eice), que reuniu compradores de 12 países e 40 indústrias goianas interessadas em exportar. Ao longo de dois dias foram realizadas 159 reuniões, que movimentaram mais de US$ 13,2 milhões em negócios. Além das negociações internacionais, o evento também fomentou conexões para o mercado interno. As rodadas nacionais de negócios, realizadas entre indústria de Goiás e expositores da feira, movimentaram aproximadamente R$ 9,2 milhões em negócios futuros. A Expoind 2025 também reconheceu o empenho de empresas goianas na busca e promoção de uma indústria mais moderna e sustentável, por meio da entrega do 2º Prêmio Fieg de Inovação e 2ª edição do Prêmio Fieg de Sustentabilidade. Além disso, a Expoind 2025 foi palco da Etapa Regional Centro-Oeste da Jornada de Inovação da Indústria CNI. Senai apresenta soluções tecnológicas e corporativas Além de participar da programação técnica com o painel sobre inovação em biogás ,  o Senai também marcou presença na Expoind com um espaço voltado à demonstração de serviços e tecnologias industriais.No estande da instituição, o público pôde conhecer soluções inovadoras nas áreas de inteligência artificial (IA), automação industrial e indústria 4.0, apresentadas pelas equipes técnicas das unidades. Entre os destaques, estavam as aplicações de IA desenvolvidas pela Faculdade Senai Fatesg, o uso do Scan Zeiss pela equipe Ítalo Bologna, além da Planta 4.0, que simula processos de produção industriais.As demonstrações reforçam o compromisso do Senai de aproximar a indústria de tecnologias avançadas, oferecendo suporte técnico, capacitação profissional e soluções personalizadas para aumentar a competitividade e a produtividade do setor industrial goiano. Sesi leva inovação, tecnologia e educação Com nomes criativos e originais, que marcam a identidade e o espírito de equipe, fundamentais em competições de robótica mundo afora, times do Sesi Goiás marcaram presença na Expoind, mostrando ao grande público parte das soluções corporativas e experiências desenvolvidas em sala de aula. No espaço dedicado à robótica educacional, os visitantes puderam acompanhar de perto o desempenho dos robôs, jogos interativos e um projeto de logística reversa para resíduos eletrônicos, todos criados pelos alunos. Os robôs humanoides NAO e Robodog também chamaram atenção ao interagir com o público, demonstrando o avanço da tecnologia educacional nas escolas Sesi. Além disso, o público conferiu diversas soluções tecnológicas para a indústria, como aplicações em realidade virtual, impressoras 3D e scanners 3D. Durante o evento, também foram oferecidas oportunidades de cadastro para matrículas na rede de educação, permitindo que visitantes conhecessem mais de perto as possibilidades de formação oferecidas pela instituição. Expoind fecha 2ª edição movimentando cerca de R$ 100 milhões em negócios

  • RES mantém a 2ª posição no ranking global de O&M solar da Wood Mackenzie e consolida sua liderança como prestadora independente com maior presença geográfica no setor

    Londres, Reino Unido – 4 de novembro de 2025  – A RES, maior empresa independente de energia renovável do mundo e prestadora global de serviços, conquistou o segundo lugar no relatório Solar PV Operations & Maintenance (O&M) Technology Outlook 2025  da Wood Mackenzie — uma das principais consultorias internacionais de pesquisa e análise do setor energético. RES mantém a 2ª posição no ranking global de O&M solar da Wood Mackenzie e consolida sua liderança como prestadora independente com maior presença geográfica no setor Embora ocupe a segunda colocação geral, a RES se destaca como a prestadora de serviços independente ( Independent Service Provider  – ISP) com a maior presença global e consistência operacional em todas as principais regiões do mercado. Atualmente, a empresa administra 21,9 GW de capacidade solar , um aumento de 39% em relação ao ano anterior , reforçando seu papel fundamental na maximização do desempenho e da durabilidade de ativos solares em todo o mundo. Segundo o relatório, a RES é a maior provedora de serviços de O&M na região EMEA  (Europa, Oriente Médio e África), com 13 GW de capacidade sob gestão , além de ter ampliado significativamente sua atuação nas Américas. Nos Estados Unidos , a RES dobrou sua capacidade solar mantida , alcançando 3 GW , impulsionada por contratos de destaque entre eles, uma parceria com a empresa espanhola Repsol . Já no Chile , a companhia administra 2,3 GW , consolidando-se como a principal prestadora de serviços independente do país . “Esse reconhecimento da Wood Mackenzie reflete a confiança que nossos clientes depositam em nós e o comprometimento das nossas equipes em todo o mundo”, afirmou Juan Gutierrez , CEO da RES Services. “Nossa capacidade de oferecer excelência técnica consistente, independentemente da região, é uma de nossas maiores forças. À medida que a energia solar se expande globalmente, seguimos focados em fornecer serviços de O&M confiáveis, eficientes e sustentáveis que ajudam nossos clientes a otimizar o desempenho e o valor de seus ativos.” O crescimento da RES evidencia seu compromisso com serviços de alta qualidade e consistência operacional  em mercados diversos. Com uma rede internacional de equipes técnicas e um modelo de operação flexível, a empresa oferece serviços escaláveis de O&M  voltados à eficiência operacional e sustentabilidade . Sobre a RES A RES  é a maior empresa independente de energia renovável do mundo, com presença em 24 países  e atuação nos setores de energia eólica, solar, armazenamento, hidrogênio verde e transmissão e distribuição de energia . Com mais de 40 anos de liderança em inovação , a RES soma 28 GW em projetos de energia renovável  concluídos e planeja adicionar 26 GW  de nova capacidade nos próximos cinco anos. Como prestadora de serviços, a empresa gerencia um portfólio de 45 GW  de ativos renováveis, oferecendo soluções em gestão de ativos, operação, manutenção e fornecimento de peças sobressalentes . A RES também desenvolve produtos e soluções digitais avançadas  que maximizam o investimento e a eficiência na geração de energia limpa. Com uma equipe global de 4.500 profissionais , a RES é impulsionada pela inovação e pela paixão por um futuro de energia limpa e acessível para todos transformando a forma como a energia é gerada, armazenada e distribuída  em todo o mundo. RES mantém a 2ª posição no ranking global de O&M solar da Wood Mackenzie e consolida sua liderança como prestadora independente com maior presença geográfica no setor

  • Ecori promove treinamento sobre nova geração de inversores GoodWe com foco em performance e vendas inteligentes

    A Ecori Energia Solar realiza nesta terça-feira (5), das 19h às 21h, um treinamento online voltado a profissionais do setor fotovoltaico que buscam aprimorar seu desempenho técnico e comercial. Ecori promove treinamento sobre nova geração de inversores GoodWe com foco em performance e vendas inteligentes O evento, em parceria com a GoodWe, apresenta o inversor GoodWe 7.5 kW Fast Track , modelo que vem chamando atenção no mercado por oferecer até 80% de oversizing , homologação simplificada  e sistema AFCI inteligente , que eleva o padrão de segurança e eficiência nas instalações. O FastTrack Inteligente GoodWe  será conduzido pelo time de produto da Ecori, que pretende mostrar como o conhecimento técnico pode se converter diretamente em vantagem comercial. Durante a sessão, os participantes aprenderão a destacar os diferenciais do equipamento em propostas de venda, otimizando resultados e fortalecendo a confiança dos clientes. O treinamento é gratuito e tem como objetivo aproximar instaladores e integradores das inovações que vêm moldando o futuro da geração solar distribuída no Brasil. A Ecori reforça que dominar os argumentos técnicos é essencial para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo link oficial:👉 https://comunica.ecori.com.br/webinario-ecori-e-goodwe-fast-track-inteligente EnergyChannel  — notícias e análises sobre energia, tecnologia e inovação sustentável. Ecori promove treinamento sobre nova geração de inversores GoodWe com foco em performance e vendas inteligentes

  • SolaX Power lança assistente virtual para atendimento técnico imediato a profissionais de energia solar

    A plataforma desenvolvida pela empresa Renew Energia auxiliará com conhecimentos voltados aos inversores híbridos, microinversores, BESS e baterias Por Assessoria de Imprensa SolaX Power e Renew Energia O pós-venda é uma das ‘principais dores’ no mercado de energia solar e armazenamento de energia. E foi justamente para minimizar os desafios vivenciados pelos profissionais que lidam diariamente com esse desafio, que a SolaX Power lança a SolaXia – uma das primeiras assistentes virtuais de Inteligência Artificial para oferecer suporte técnico e comercial aos seus clientes. Desenvolvida pela empresa Renew Energia, a plataforma reúne todo o conhecimento técnico da multinacional voltado às linhas de inversores híbridos, microinversores, BESS comerciais e baterias de alta performance, para garantir um atendimento com eficiência e rapidez 24 horas por dia, 7 dias na semana. Foi projetada para atuar como uma ponte entre o fabricante, os distribuidores e os instaladores. “Em via de regra, o pós-vendas das distribuidoras de equipamentos e dos próprios fabricantes é o calcanhar de aquiles do setor.   Por isso, ter uma plataforma que resolve essa dor sem ter que aguardar o horário comercial é um avanço significativo e um diferencial que até agora eu não vi no Brasil e nem nos EUA, onde também tenho empresa de energia solar”, enfatiza Eduardo Nicol, CEO da RENEW Energia. E completa: “Toda a metodologia de treinamento da IA generativa foi desenvolvida internamente com foco na humanização do atendimento, tornando a SolaXia o mais próximo possível da linguagem natural. Esses assistentes inteligentes estão sendo treinados para assumir características cada vez mais humanizadas — a ponto de já ser difícil saber se você está falando com um humano ou não, por isso já estão redefinindo o atendimento ao cliente”. O objetivo da plataforma é oferecer relatórios de performance de usinas, análises de contas de energia e suporte proativo baseado em dados reais de operação. Dentre os principais suportes da SolaXia, estão: Esclarecimento de dúvidas técnicas:  respostas rápidas sobre especificações de produtos, funcionalidades e capacidades; Apoio no pré-dimensionamento e projetos:  auxílio na escolha dos equipamentos certos para cada necessidade energética; Facilitação de contato comercial:  conectar clientes e distribuidores oficiais de forma prática e personalizada; Suporte na decisão de compra:  enfatizar benefícios e diferenciais dos produtos SolaX; Melhoria da experiência do cliente:  atendimento profissional, humanizado e centrado em resultados. Gilberto Camargos, diretor-executivo da Solax Power no Brasil, enfatiza que “a SolaXiA une tecnologia e eficiência para simplificar o acesso às informações da SolaX, além de reduzir os chamados e visitas técnicas, já que soluções simples poderão ser resolvidas na hora, bem como auxiliar os integradores a realizar instalações mais rápidas e assertivas. Dessa forma, é possível proporcionar excelência no atendimento ao cliente, minimizar os ruídos no acesso às informações e a disseminação de informações equivocadas sobre nossas soluções”. E completa: “A plataforma representa um avanço significativo na forma como fabricantes de equipamentos solares se relacionam com o mercado, pois democratiza o acesso ao conhecimento técnico e comercial de forma instantânea e confiável”, conclui o executivo. Quer conhecer a SolaXiA? Para ter acesso à plataforma basta enviar um “olá” para a SOLAXiA pelo WhatsApp +55 34 9152-9708 . Depois que ela se apresentar, você poderá interagir por mensagens de texto ou voz. Aassistente virtual está programada para responder em português, espanhol e inglês, mas pode ser facilmente adaptada para outras línguas como mandarim, alemão ou qualquer outro idioma do planeta. Sobre a SolaX Power - Fundada em 2012, a SolaX Power é consolidada como uma das principais fornecedoras globais de soluções solares e de armazenamento. Sendo uma empresa de capital aberto na Bolsa de Valores de Xangai e uma das fabricantes pioneiras de inversores híbridos na Ásia, a SolaX Power caminha hoje para a sua quinta geração de inversores híbridos. Com mais de 3.000 funcionários em todo o mundo, 100 patentes globais e mais de 1.100 certificações de mercado, a empresa reforça sua posição como líder no setor. SolaX Power lança assistente virtual para atendimento técnico imediato a profissionais de energia solar

  • Dando uma Espiada no Futuro Energético

    Por Daniel Lima – ECOnomista Dando uma Espiada no Futuro Energético A descentralização da geração elétrica está reproduzindo o que vimos com a Internet e os celulares: redes antes centralizadas agora se tornam distribuídas, inteligentes e interativas. Assim como a telefonia passou de centrais fixas para redes móveis, descentralizadas e interoperáveis, o sistema elétrico está migrando de grandes usinas para  geração distribuída , com  prosumidores  (quem consome e produz energia),  baterias ,  carros elétricos  e  gestão inteligente da demanda . A revolução é semelhante: mais liberdade, mais complexidade, mais necessidade de coordenação. Peer-to-peer - energia como rede social O modelo  peer-to-peer  (P2P) permite que consumidores troquem energia diretamente entre si, sem depender exclusivamente de grandes distribuidoras. No Brasil, esse conceito está em fase de estudo e experimentação: Plataformas digitais conectam os participantes, permitindo que negociem preços, horários e volumes de energia. Blockchain e contratos inteligentes garantem segurança, rastreabilidade e automação das transações. Medidores inteligentes monitoram geração e consumo em tempo real, viabilizando a operação técnica. Redução de perdas e custos, pois a energia é gerada e consumida localmente. Democratização do acesso à energia, com comunidades energéticas, cooperativas solares e mercados locais de energia. Esse modelo exige mudanças regulatórias, mas já há propostas concretas sendo discutidas. Futuro:  Com a queda dos preços da geração solar e das baterias, o modelo P2P tende a se tornar indispensável. Ele transforma o consumidor em protagonista da transição energética assim como a Internet transformou cada usuário em produtor de conteúdo. Plug-and-play: conecte, gere e participe Inspirado na informática, plug-and-play significa literalmente “conectar e usar”. No setor elétrico, aplica-se a equipamentos que: São pré-configurados e prontos para operar assim que instalados. Dispensam obras civis complexas, como fundações ou redes dedicadas. Integram-se automaticamente à rede elétrica ou sistemas locais. O conceito  plug-and-play  no setor elétrico significa que qualquer dispositivo painel solar, bateria, carro elétrico — pode ser conectado à rede com mínima configuração e começar a operar de forma inteligente, permitindo: Integração automática com sistemas de gestão de energia. Compatibilidade com plataformas digitais e apps que monitoram geração, consumo e preços. Facilidade para o consumidor comum participar da transição energética, sem precisar ser especialista. Isso exige redes mais inteligentes, com sensores, automação e interoperabilidade como aconteceu com os modems e roteadores na era da Internet. Futuro:  O modelo plug-and-play será essencial para acelerar a transição energética no Brasil. Ele transforma o consumidor em protagonista, e a rede elétrica em uma plataforma aberta, flexível e interativa. Plug-and-play + Peer-to-peer = evolução elétrica Quando sistemas plug-and-play se combinam com modelos peer-to-peer, o resultado é uma rede elétrica mais:  • Democrática: qualquer um pode gerar, armazenar e negociar energia.  •   Resiliente: menos dependente de grandes usinas e distribuidoras.  •   Inteligente: com automação, apps e integração digital. Futuro:  É como se cada casa virasse uma “torre de celular” da energia gerando, consumindo e trocando eletricidade com os vizinhos E no Brasil? O Brasil tem tudo para seguir esse caminho: Crescimento acelerado da geração distribuída, especialmente solar residencial. Queda nos preços de baterias e sistemas de gestão. Interesse crescente em modelos P2P, especialmente em comunidades remotas ou cooperativas urbanas. Mas ainda há desafios: Regulação conservadora, que dificulta a comercialização direta entre consumidores. Infraestrutura de rede limitada em algumas regiões. Falta de incentivos claros para armazenamento residencial e flexibilidade de consumo. O futuro da energia será tão descentralizado quanto a telefonia. Quem não se adaptar, ficará fora da rede literalmente. O consumidor será o novo operador, e a rede elétrica será tão dinâmica quanto a Internet.  O Brasil pode e deve liderar essa evolução, desde que a regulação acompanhe a tecnologia . Sobre o autor: Economista com MBA em Arquitetura, Construção e Gestão de Construções Sustentáveis, Daniel Lima construiu uma carreira plural e estratégica, atuando nos setores público, privado e terceiro setor. Com ampla experiência em projetos sustentáveis e captação de recursos nacionais e internacionais, Daniel se destacou como Coordenador Geral do PRODETUR Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste, onde liderou iniciativas de impacto regional. Atualmente, é especialista e consultor em energia solar e armazenamento de energia, Diretor da GVD Energia, CEO da Agrosolar Investimentos Sustentáveis, e Conselheiro da Energia Verde do Brasil – EVBIO, contribuindo para a transição energética e o fortalecimento da economia verde no país. Seu trabalho une visão econômica, inovação tecnológica e compromisso ambiental pilares essenciais para um futuro mais justo e sustentável. Dando uma Espiada no Futuro Energético

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