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- Brasil Mantém Termelétricas a Carvão e Impõe Freio às Renováveis, Acende Alerta para o Futuro Energético
Em contraste com o discurso internacional assumido na COP30, o governo federal decidiu avançar com a prorrogação dos contratos de usinas a carvão no Sul do país e vetou dispositivos que ampliariam compensações às fontes renováveis. As decisões, publicadas na sanção da reforma do setor elétrico, reposicionam o Brasil em um momento estratégico da transição energética global e levantam dúvidas sobre a coerência da política energética nacional. Brasil Mantém Termelétricas a Carvão e Impõe Freio às Renováveis, Acende Alerta para o Futuro Energético A medida reforça proteções à indústria fóssil, evita mudanças defendidas por refinarias privadas no cálculo de royalties do petróleo e barra um mecanismo que poderia garantir até R$ 6 bilhões em ressarcimentos a geradores solares e eólicos afetados por cortes de produção (curtailment). Carvão ganha sobrevida em pleno avanço das renováveis A renovação dos contratos das termelétricas a carvão incluída no texto da MP 1304/2025 durante tramitação no Congresso será sancionada integralmente, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG). Na prática, o governo estende ao Rio Grande do Sul e ao Paraná o mesmo benefício concedido a Santa Catarina em 2022. Silveira defendeu que o país ainda depende dessas usinas para garantir segurança de suprimento. A fala contrasta com o momento do setor: o Brasil possui uma das maiores matrizes renováveis do mundo e recordes sucessivos de geração solar e eólica. Veto a compensações mais amplas enfraquece previsibilidade para investidores Outro ponto central da sanção foi o veto ao dispositivo que autorizava compensações amplas às renováveis pelos cortes de geração. Caso aprovado, o mecanismo poderia resultar em custos adicionais de até R$ 6 bilhões para o setor, segundo o governo. O Executivo decidiu manter apenas a solução mais restrita proposta pelo relator da MP, senador Eduardo Braga (MDB/AM), com ressarcimentos pagos via Encargo de Serviço do Sistema (ESS) rateado entre todos os consumidores. Para especialistas ouvidos pelo EnergyChannel, o veto pode ter impacto direto na confiança de investidores , pois reduz previsibilidade financeira em um período de expansão acelerada do setor solar e eólico. Petroleiras blindadas e royalties preservados O governo também rejeitou mudanças no cálculo do preço de referência do petróleo para royalties uma demanda das refinarias privadas. O Ministério de Minas e Energia argumenta que o veto é importante para viabilizar o projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), da Petrobras. Curiosamente, a própria Petrobras indicou que o início da operação do SEAP deve ser adiado, com confirmação prevista no plano de negócios 2026–2030. Análise EnergyChannel — O risco de seguir na direção contrária da transição energética A decisão de fortalecer combustíveis fósseis e limitar compensações às renováveis vai na contramão da tendência internacional. Para o EnergyChannel, o movimento acende três alertas: 1. Populismo energético concentra poder e reduz autonomia do consumidor A manutenção de térmicas ineficientes aprofunda a dependência de modelos centralizados e caros de geração.Em vez de estimular geração distribuída, armazenamento e microrredes que democratizam a energia a decisão reforça estruturas antigas que concentram poder econômico e político. 2. Risco estratégico para a competitividade do Brasil Enquanto EUA, Europa, China e Oriente Médio ampliam investimentos em hidrogênio verde, armazenamento e eletrificação, o Brasil corre o risco de: encarecer sua energia, perder capacidade exportadora em cadeias industriais verdes, e afastar investidores internacionais. 3. Sinal contraditório em pleno auge da corrida das renováveis Extensões de contratos a carvão e vetos a mecanismos de proteção às renováveis passam ao mercado a mensagem de que o governo prioriza o curto prazo e não uma estratégia coerente de transição. Para um país que poderia liderar a descarbonização global, a opção por modelos fósseis de alta emissão não apenas destoa da COP30 , mas também compromete a visão de longo prazo necessária para reduzir custos e garantir segurança energética moderna. Conclusão — O Brasil não pode perder a janela da transição energética Num momento em que energia é sinônimo de soberania e competitividade, priorizar carvão e minimizar instrumentos de equilíbrio para as renováveis é uma escolha estratégica arriscada.O EnergyChannel defende que o país precisa acelerar a modernização do setor elétrico, garantir previsibilidade regulatória e ampliar o protagonismo das tecnologias limpas não recuar. Brasil Mantém Termelétricas a Carvão e Impõe Freio às Renováveis, Acende Alerta para o Futuro Energético
- Alemanha habilita primeira usina solar a operar como “estabilizadora” da rede elétrica
Em um movimento considerado histórico por especialistas europeus, a Alemanha acaba de habilitar, pela primeira vez, uma usina solar fotovoltaica para atuar diretamente no balanceamento e estabilização da rede elétrica nacional função tradicionalmente dominada por usinas térmicas e hidrelétricas. Alemanha habilita primeira usina solar a operar como “estabilizadora” da rede elétrica A planta Schkölen , instalada no estado da Turíngia e com capacidade de 37,4 MWp , recebeu a pré-qualificação oficial para prestar serviços de controle automático de frequência (aFRR) . O processo envolveu a desenvolvedora Enerparc , sua subsidiária comercializadora Sunnic Lighthouse , a empresa nórdica Entelios e a operadora de transmissão 50Hertz , responsável por uma das principais áreas da rede elétrica alemã. Solar deixa de ser apenas geradora e passa a ser peça de estabilidade A autorização marca um salto técnico relevante: pela primeira vez, uma usina fotovoltaica montada no solo atende aos requisitos rígidos do mercado alemão de serviços ancilares aqueles responsáveis por manter a frequência da rede estável em 50 Hz e evitar blecautes. Na prática, o projeto provou ser capaz de: Responder em segundos a oscilações de demanda; Aumentar ou reduzir sua entrega energética conforme solicitado pela operadora; Atuar como “amortecedor” da rede em momentos críticos. Essa capacidade abre espaço para que fontes renováveis, antes vistas como variáveis e limitadas, assumam funções estratégicas no sistema elétrico. Por que isso importa para o setor de energia? Especialistas descrevem o caso como uma virada de chave para a transição energética europeia. Ao mostrar que parques solares podem prestar serviços de rede, a Alemanha reduz: Dependência de termelétricas a gás e carvão para estabilização; Custos operacionais do sistema elétrico; Emissões associadas ao despacho de reserva rápida. Para a Enerparc, o marco reforça o potencial tecnológico de sistemas fotovoltaicos combinados com controle avançado e inteligência de operação. Para o mercado europeu, abre portas para dezenas de usinas solares seguirem o mesmo caminho. O que vem a seguir Com o sucesso de Schkölen, operadores de rede devem acelerar a criação de novos modelos de remuneração para que fontes renováveis prestem serviços auxiliares de forma competitiva. A expectativa é que outros parques solares e até projetos híbridos combinando fotovoltaica e baterias busquem qualificação ainda em 2025. Schkölen se torna, assim, um laboratório real da nova fase da transição energética: usinas renováveis que não apenas geram energia limpa, mas também mantêm a rede funcionando com segurança e precisão . Alemanha habilita primeira usina solar a operar como “estabilizadora” da rede elétrica
- Atiaia Renováveis avança nas grandes concretagens de suas usinas hidrelétricas em construção em Goiás
Serão aplicados aproximadamente 100 mil m³ de concreto nos dois empreendimentos: Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Taboca e Usina Hidrelétrica (UHE) Estrela Atiaia Renováveis avança nas grandes concretagens de suas usinas hidrelétricas em construção em Goiás A Atiaia Renováveis, empresa de geração e comercialização de energias renováveis do Grupo Cornélio Brennand, avança em uma das etapas mais importantes nas obras da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Taboca e da Usina Hidrelétrica (UHE) Estrela, situadas nos municípios de Jataí, Serranópolis e Itarumã, no Estado de Goiás, com 29,8 MW e 48,4 MW de capacidade instalada respectivamente. Os empreendimentos seguem na fase das grandes concretagens, etapa fundamental para a consolidação das principais estruturas civis e para a garantia da eficiência operacional das futuras usinas. Com cerca de 800 trabalhadores nos canteiros, as atividades envolvem a construção do circuito hidráulico de geração, composto por tomada d’água, conduto forçado e casa de força, além de vertedouro, muros de encosto, barragens de terra e blocos de ligação. Ao todo, serão aplicados aproximadamente 100 mil m³ de concreto, volume superior ao utilizado na construção do Estádio do Maracanã (80 mil m³). “O complexo hidrelétrico em construção representa um marco para o Estado de Goiás e para o portfólio da Atiaia Renováveis. Além de Estrela ser nossa primeira UHE, o fato de construí-las de forma simultânea nos permite otimizar custos, ampliar a oferta de emprego e o desenvolvimento da economia na região, além de promover a geração de energia limpa com manejo responsável dos recursos naturais. É um empreendimento que une engenharia de excelência, inovação e compromisso com o desenvolvimento sustentável”, afirma Marcelo Costanzo, gerente de Projetos da Atiaia Renováveis. Localizadas no rio Verde (ou Verdinho, como é popularmente conhecido), a PCH Taboca e a UHE Estrela foram viabilizadas por meio do Leilão de Energia Nova A-5, realizado em outubro de 2022, do qual a Atiaia Renováveis saiu vencedora. A energia gerada pelas usinas será comercializada no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), com início de fornecimento previsto para janeiro de 2027, fortalecendo e dando robustez ao sistema elétrico nacional. Sobre a Atiaia Renováveis A Atiaia Renováveis é uma empresa de geração e comercialização de energia renovável e tem como propósito ser um agente de transformação sustentável dos negócios de seus clientes e da vida das comunidades onde atua. A empresa, que é participante do Pacto Global da ONU, aplica as melhores práticas ESG de forma contínua em todos os seus processos e tem desenvolvido projetos de energia renovável, em linha com o seu planejamento estratégico. Nosso parque gerador contempla 556 MW, sendo 284 MW de usinas em operação e 272 MW de usinas pré-operacionais, todos empreendimentos de baixo impacto ambiental e fontes de energia limpa. Além disso, tem um pipeline de 1,7 GW em desenvolvimento de projetos em PCHs, solares e eólicos, os dois últimos destinados aos seus clientes no mercado livre de energia. Atiaia Renováveis avança nas grandes concretagens de suas usinas hidrelétricas em construção em Goiás
- China desacelera aprovação de novas termelétricas a carvão e indica virada estrutural na matriz energética
A expansão de novas usinas a carvão na China perdeu força ao longo de 2025 e pode marcar um ponto de inflexão no modelo energético do país. China desacelera aprovação de novas termelétricas a carvão e indica virada estrutural na matriz energética Dados analisados pelo EnergyChannel, com base em levantamentos recentes de organizações ambientais, indicam que a potência autorizada para novos projetos térmicos caiu significativamente entre janeiro e setembro, reforçando a tendência de retração observada desde o ano passado. Nos primeiros nove meses deste ano, foram aprovados 41,77 GW em novas plantas a carvão – volume considerado baixo quando comparado ao ritmo acelerado de 2022 e 2023. Mantido o cenário atual, 2025 deve terminar como o segundo ano com menos autorizações desde 2021 , evidenciando uma mudança gradual no comportamento regulatório. Queda se concentra em grandes projetos e afeta perfil das licenças A desaceleração não se distribui de forma uniforme. Os dados mostram que os projetos sem cogeração foram os mais impactados. Depois de atingirem um pico de 40 a 50 liberações anuais entre 2022 e 2023, o país aprovou apenas 23 novos empreendimentos em 2024 e 16 projetos de janeiro a setembro deste ano. Apesar disso, o padrão das plantas autorizadas permanece robusto: mais de 90% das novas unidades possuem porte igual ou superior a 660 MW , características típicas de termelétricas de grande escala um sinal de que a estratégia chinesa prioriza projetos que funcionem como reserva estratégica para o sistema elétrico. Investimentos continuam altos, mas dominados por grupos estatais O volume financeiro envolvido nos projetos aprovados segue expressivo. Entre janeiro e setembro, o investimento total estimado em novas termelétricas varia entre 171,5 e 181,5 bilhões de yuans . A distribuição, porém, revela a natureza do mercado: Empresas estatais centrais : ~40% Empresas estatais locais : ~45% Investidores privados : <10% Essa participação limitada de capital privado reforça que o carvão, na China, permanece como um instrumento estratégico de Estado — sobretudo para segurança energética e estabilidade da rede. Províncias do leste puxam retomada moderada; outras seguem em queda A geografia das aprovações também mudou em 2025. No leste chinês, províncias como Jiangsu (6,64 GW) e Henan (4,02 GW) voltaram a registrar volumes mais altos após um 2024 fraco. Juntas, lideram as liberações neste ano. Por outro lado, regiões tradicionalmente fortes no setor elétrico continuam reduzindo sua dependência do carvão: Shandong : 1,16 GW Guangdong : 0,42 GW Anhui : nenhuma autorização em 2025 Os números reforçam que parte do país já iniciou uma migração consistente para sistemas energéticos mais flexíveis, com maior integração de fontes renováveis. Carvão deixa de ser base e passa a ser recurso de apoio Especialistas em clima e energia apontam que a redução nas aprovações não é apenas técnica, mas também política. O discurso dominante nas províncias e nos órgãos reguladores defende que o carvão deve assumir um papel complementar , funcionando como reserva para momentos de pico e não mais como pilar central do suprimento nacional. Segundo analistas ouvidos pelo EnergyChannel, esse reposicionamento é fundamental para que a China avance na construção de um Novo Sistema Elétrico — modelo que prioriza a integração massiva de renováveis, armazenamento e recursos energéticos distribuídos. O que isso significa para o cenário global de energia A China concentra metade da capacidade de carvão do planeta e suas decisões regulatórias moldam o futuro do setor em escala mundial. A perspectiva de dois anos consecutivos de queda nas aprovações indica: desaceleração gradual, e não ruptura, do carvão como fonte primária; reforço na transição para energia solar, eólica e armazenamento; intenção do governo de limitar emissões e modernizar o sistema elétrico; maior atenção ao equilíbrio entre segurança energética e metas climáticas. Para o mercado internacional, o movimento é um sinal de que o carvão caminha para uma posição secundária na matriz chinesa ainda relevante, mas cada vez menos dominante diante da expansão acelerada das renováveis. China desacelera aprovação de novas termelétricas a carvão e indica virada estrutural na matriz energética
- CGN Brasil Energia inaugura empresa de serviços de O&M
CGN Fusion Energy oferece portfólio completo para operação e manutenção de ativos eólicos, solares e de transmissão CGN Brasil Energia inaugura empresa de serviços de O&M A CGN Brasil Energia anuncia o lançamento da CGN Fusion Energy S.A. , sua nova subsidiária dedicada a serviços de operação e manutenção (O&M) para parques eólicos, solares e ativos de transmissão. A criação da empresa une a experiência global do Grupo CGN ao sólido histórico da CGN Brasil no setor de energias renováveis. O objetivo é suprir uma demanda crescente do mercado, oferecendo soluções especializadas, integradas e de alta performance para a gestão técnica e operacional de ativos. Com foco em eficiência, segurança e inovação, a CGN Fusion disponibiliza um portfólio amplo, que inclui inspeções técnicas especializadas, análises de desempenho, gestão de peças sobressalentes, comissionamento, due diligence técnica e operacional, engenharia do proprietário e manutenção preventiva e preditiva. Segundo Rafael Rezende , gerente de Operação e Manutenção da CGN Brasil Energia, a nova empresa nasce para apoiar o mercado na maximização da disponibilidade dos ativos e na redução das perdas de geração, fortalecendo a excelência operacional e assegurando a sustentabilidade de longo prazo. “O lançamento da CGN Fusion reforça o posicionamento da CGN Brasil como uma das principais empresas de energia renovável do país, expandindo nossa atuação para serviços técnicos avançados. A iniciativa demonstra o compromisso da companhia com a inovação, com o fortalecimento da cadeia produtiva nacional e com o desenvolvimento de novas competências no mercado de O&M”, afirma Rezende. Parcerias estratégicas e atuação nacional A CGN Fusion inicia suas atividades com uma estrutura robusta, sendo responsável pela gestão de 1,6 GW dos ativos da CGN Brasil. A empresa atuará em todo o território nacional, adotando uma estratégia de massificação operacional que permite otimizar recursos, aumentar a eficiência das equipes e reduzir custos fixos. Cada projeto, parque ou usina é tratado como uma oportunidade contínua de aprendizado, evolução e inovação. De acordo com Jorge Junior , coordenador comercial da CGN Fusion o diferencial da empresa vai além de relações comerciais. “Buscamos inovação e desempenho superior tanto nos nossos ativos quanto nos de nossos parceiros. Com a escala global do Grupo CGN, aplicamos no Brasil estratégias de O&M consolidadas mundialmente, gerando valor no longo prazo.” Inovação contínua A CGN Fusion já nasce alinhada às tendências mais avançadas do setor energético, com iniciativas que incluem usinas híbridas, testes com baterias e retrofits tecnológicos. A empresa também desenvolveu um software próprio de performance, que otimiza resultados internos e amplia as soluções disponíveis ao mercado. “A criação da CGN Fusion reforça a visão estratégica de longo prazo da CGN no Brasil e na América Latina, consolidando nosso papel como parceiro confiável na transição energética e na construção de um futuro mais limpo e sustentável”, conclui Rezende. CGN Brasil Energia inaugura empresa de serviços de O&M
- Quando o Consumidor Residencial Deixa de Ser Carga e Passa a Ser Ativo do Sistema
Vem ano e passa ano e sempre temos uma discussão popular sobre eficiência energética onde acaba tendo um certo ar de diferença, a insistência em olhar para o consumo somente pela ótica do bolso. E a maioria das pessoas vai lembrar da fala “Tire a TV da tomada para economizar”. Se chegarmos no ponto de vista microeconômico, o conselho vai ser tecnicamente correto, mas no geral irrelevante. Cortar 1,5 W não muda a vida financeira de ninguém. A luzinha acesa, ao apagar, pode ajudar bem mais que no custo. O grande problema disso tudo é focar justamente na irrelevância da fatura individual, o olhar real seria pensar na agregação sistêmica, termos mais consciência em uma cultura de eficiência. Nos últimos 3 anos, temos em média 14 mil GWh mensal de consumo de energia residencial, isso daria uns 168 mil GWh ano , onde temos em torno de 84 milhões de consumidores . Se aplicarmos uma redução conservadora de 3%, estamos falando de 5 mil GWh/ano ou então 0,42 GWh/mês de energia “liberada”. Para o Operador Nacional do Sistema (ONS), visivelmente isso não é somente uma dica de economia doméstica. Isso é quase uma Usina Virtual de Energia (VPP) de grande porte, distribuída, instantânea e já conectada. É capacidade de despacho negativo e estrutural que não exige um licenciamento para funcionar, não solicita obras. Lógico que o cálculo aqui é hipotético, mas a ideia é mostrar a grandeza de não pensar somente no custo evitado. Evolução consumo residencial (Fonte: EPE) Então no final essa usina já existe. Falta somente o switch cultural e tecnológico para ativá-la. O fim da inércia residencial, entrando justamente em um novo mundo. Por quase um século, a residência foi tratada como uma "curva de carga passiva", um enorme buraco que somente drena elétrons. Esse paradigma morreu. O consumidor acaba sendo empurrado para um novo modelo e enxerga cada vez mais que: a Geração Distribuída (GD) transformou telhados em microcentros de produção; os medidores inteligentes vão trazer granularidade e verdade instantânea aos dados; a tarifa dinâmica está prestes a transformar preços em sinais de comportamento; e a abertura da baixa tensão ao Mercado Livre promete transformar o pagador de boletos em um agente de mercado ativo. Olhando o cenário como um todo, o standby deixa de ser somente a “luzinha vermelha” irritante na sala e vira a camada zero da Gestão Ativa de Demanda (DSM), temos aí uma nova oportunidade e ampliação que nem todos acabam comentando ao conversar sobre esses pontos. Basicamente saímos de um "inimigo doméstico" para de fato a inteligência de dados. O debate histórico, pautado no moralismo do “evite o desperdício”, envelheceu mal. A irrelevância financeira para quem consome muito (onde o standby não chega a 3% da conta) contrasta com o peso para quem consome pouco (onde pode bater 8%). Mas a estatística importante disso tudo é que quando o micro se soma, vira macro, e quando o macro se coordena, vira recurso energético . O desligamento manual é somente a pré-escola. O consumidor que hoje aprende a automatizar cortes de cargas inúteis, como do micro-ondas ocioso à iluminação externa desnecessária, vai estar, na prática, treinando para um futuro muito mais complexo. Ele está se preparando para alguns itens como: Resposta da Demanda, arbitragem com baterias, um possível curtailment remunerado, novas entrantes de reais VPP, e negociação ativa no Mercado Livre. Nessa lógica, gerenciar o standby deixa de ser somente avareza e vira um indicador de maturidade energética . E gosto de lembrar que equipamentos com Selo Procel A continuam indispensáveis, mas a eficiência do futuro não virá somente de hardware. Os consumidores capazes de interagir com a rede e tomar decisões baseadas em dados, vão ser grande força futuramente. Se conseguirmos criar uma cultura, apoiados por automação, dados e sinalização de preço correta, vamos acabar deixando a eficiência energética como a soma de eletrodomésticos desligados e passaremos a enxergá-la como inteligência coletiva aplicada para estabilidade da rede . O standby é somente a ponta do iceberg, é no detalhe de 1,5 W que começa a mudança de mentalidade que, escalada, pode segurar o sistema. Amo falar que a melhor energia não é solar, eólica ou hídrica. A energia mais barata, limpa e rápida de despachar continua sendo aquela que a gente não precisa consumir . Falta somente o incentivo correto. E como ponto final de reflexão, economizar e melhor no sistema como um todo, reduzir o custo e ainda ser mais ativo são pontos importantes, além de que toda essa movimentação ajuda na redução de emissões, ajudando assim também na sustentabilidade . Sobre o autor Felipe Figueiró é engenheiro eletricista, com dois MBAs focados em inovação, liderança e inteligência de mercado. Atua há mais de 11 anos no setor elétrico e tem como visão transformar dados em estratégias inteligentes e eficientes. Quando o Consumidor Residencial Deixa de Ser Carga e Passa a Ser Ativo do Sistema
- JinkoSolar perde fôlego no 3º trimestre e vê ritmo de remessas desacelerar
A JinkoSolar, uma das maiores fabricantes globais de tecnologia fotovoltaica, encerrou o terceiro trimestre de 2025 com uma retração no volume de remessas de módulos, células e wafers. Os números refletem um período de ajuste do mercado solar chinês, marcado por competição acirrada, margens mais apertadas e revisões de capacidade em diversas fabricantes. JinkoSolar perde fôlego no 3º trimestre e vê ritmo de remessas desacelerar Queda nas remessas e pressão competitiva De acordo com dados divulgados pela empresa, as entregas de módulos fotovoltaicos caíram para 20,0 GW entre julho e setembro , abaixo dos 24,3 GW registrados no trimestre anterior . O movimento também foi sentido nas demais linhas de produção: as remessas de células e wafers recuaram para 1,56 GW , frente aos 2,11 GW do segundo trimestre . Embora a queda trimestral tenha chamado atenção, a JinkoSolar destacou um ponto relevante: pela primeira vez, superou a marca de 1,5 GW de remessas de células e wafers em cada um dos três primeiros trimestres do ano , demonstrando estabilidade operacional mesmo em um cenário de desaceleração global. Sinal amarelo para a indústria fotovoltaica A retração acontece em um momento em que o setor solar enfrenta estoques elevados, consolidação tecnológica e um excesso de capacidade instalado na China . Esse conjunto de fatores tem levado os fabricantes a reduzir preços, rever projeções e repensar estratégias para preservar margens. Analistas ouvidos pelo EnergyChannel afirmam que as grandes companhias devem priorizar eficiência tecnológica e redução de custos nos próximos trimestres para manter competitividade. Para a JinkoSolar, o foco segue nas linhas de módulos de alta eficiência e no avanço de tecnologias como TOPCon e células N-type. O que esperar para o próximo trimestre A JinkoSolar ainda não divulgou projeções formais para o quarto trimestre, mas o mercado espera um leve reaquecimento das remessas , impulsionado por novos projetos utilitários e contratos internacionais que devem ser ativados até o final do ano. Apesar do trimestre mais fraco, a fabricante continua entre as líderes globais em distribuição de módulos, sustentando uma presença significativa em grandes mercados como Europa, América Latina e Sudeste Asiático. JinkoSolar perde fôlego no 3º trimestre e vê ritmo de remessas desacelerar
- Inovação flutuante: videomonitoramento aumenta a segurança e a eficiência na maior usina solar do Brasil
O sistema combina câmeras, radares e áudio em rede para melhorar a gestão operacional da UFF Araucária Inovação flutuante: videomonitoramento aumenta a segurança e a eficiência na maior usina solar do Brasil A Usina Solar Flutuante Araucária, considerada a maior usina de energia do Brasil, atingiu um novo nível de segurança, eficiência operacional e cuidado ambiental após implementar um sistema integrado de videomonitoramento desenvolvido pela Axis Communications em colaboração com a Aeon Security, Magos Systems e KWP Energía Sunlution. Localizada no interior de São Paulo e projetada para abastecer mais de 60.000 residências, a usina recebeu um investimento de US$ 87,7 milhões e opera com 10.500 painéis fotovoltaicos instalados sobre o reservatório, o que requer soluções tecnológicas capazes de enfrentar os desafios únicos das plataformas flutuantes, como o movimento constante da água, condições climáticas adversas, riscos de invasão e impactos ambientais. Inovação flutuante: videomonitoramento aumenta a segurança e a eficiência na maior usina solar do Brasil Para garantir a proteção contínua dos ativos e a segurança dos equipamentos, o projeto integrou câmeras bullet Axis em todo o perímetro, além de câmeras PTZ da série AXIS Q62, radares Magos e alto-falantes IP conectados à plataforma Security Monitor® da Aeon Security. Essa combinação permite detectar anomalias com precisão, diferenciar ameaças reais de interferências ambientais e ativar mensagens de áudio para dissuadir comportamentos suspeitos. A inteligência integrada permitiu reduzir drasticamente os alarmes falsos e ampliar a eficácia do monitoramento. De acordo com Anderson Jucá, diretor de operações da KWP Energia Sunlution, a solução trouxe um novo nível de confiabilidade à operação. “A integração entre o radar Magos e as câmeras PTZ da Axis garantiu maior precisão operacional. Calibramos a solução para diferenciar entre aves e pessoas, o que reduziu os alarmes falsos e aumentou a precisão do monitoramento”, afirma. Após um ano e meio de funcionamento, o sistema também se tornou uma ferramenta essencial para a eficiência operacional e a supervisão ambiental. Por meio das câmeras, as equipes acompanham em tempo real os movimentos dos técnicos nas cabines e na plataforma flutuante, identificam rapidamente as áreas que precisam de limpeza devido ao acúmulo de excrementos de aves e podem reconhecer incidentes ambientais antes que causem impactos na biodiversidade local. Isso trouxe benefícios diretos e indiretos para a manutenção, além de maior segurança para as pessoas que utilizam o reservatório para atividades recreativas. A tecnologia naturalmente ampliou seu papel dentro da usina. “Inicialmente, o foco era a proteção do patrimônio. Hoje, as câmeras da Axis desempenham um papel mais amplo e importante na gestão operacional da UFF Araucária”, destaca Anderson Jucá. Inovação flutuante: videomonitoramento aumenta a segurança e a eficiência na maior usina solar do Brasil O projeto reforça o potencial do Brasil no setor de energia solar flutuante, que atualmente soma aproximadamente 42 MWp instalados e deve atingir 1,5 GW em 2028. A Usina Solar Flutuante Araucária já tem planos de ampliar sua capacidade para 120 MW, operando em formato híbrido com a geração hidrelétrica para otimizar a produção e preservar o nível do reservatório. Para a empresa responsável pela usina, contar com um sistema de videomonitoramento autônomo, confiável e preparado para a expansão elimina um dos principais desafios das infraestruturas críticas. “Este projeto nos dá a confiança de que as próximas etapas, incluindo as ilhas mais distantes, serão realizadas com um sistema que funciona de forma segura e eficiente. Sabemos que podemos dormir tranquilos, com a certeza de que a tecnologia funciona”, conclui Anderson Jucá. Siga-nos nas nossas redes sociais: LinkedIn, Facebook , Twitter e Instagram Sobre a Axis Communications A Axis torna possível um mundo mais inteligente e seguro, criando soluções de rede que fornecem informações para melhorar a segurança e novas formas de fazer negócios. Como líder do setor em vídeo em rede, a Axis oferece produtos e serviços para vigilância e análise de vídeo, controle de acesso, intercomunicadores e sistemas de áudio. A Axis conta com mais de 3.800 funcionários dedicados em mais de 50 países e colabora com parceiros em todo o mundo para fornecer soluções aos clientes. A Axis foi fundada em 1984 e está sediada em Lund, na Suécia. Inovação flutuante: videomonitoramento aumenta a segurança e a eficiência na maior usina solar do Brasil
- SunPower avança em consolidação e mira liderança ao adquirir a Ambia Solar por US$ 37,5 milhões
Movimento reforça operações, dobra presença geográfica e coloca a companhia entre as cinco maiores empresas de energia solar residencial dos EUA SunPower avança em consolidação e mira liderança ao adquirir a Ambia Solar por US$ 37,5 milhões A SunPower deu mais um passo estratégico para acelerar sua participação no mercado solar norte-americano. A empresa anunciou o fechamento da compra da Ambia Solar por US$ 37,5 milhões, um movimento que amplia sua atuação para 45 estados e posiciona o grupo entre os cinco maiores players do segmento residencial nos Estados Unidos, segundo levantamento da Ohm Analytics. Com a conclusão rápida da operação, a SunPower revisou para cima sua projeção de receita para o quarto trimestre de 2025, agora estimada em US$ 88 milhões. A companhia também prevê registrar lucro operacional recorde no período e manter números positivos no primeiro trimestre de 2026 tradicionalmente considerado o trimestre mais fraco para o setor. Integração acelerada e reforço em vendas e operações De acordo com o CEO da SunPower, T.J. Rodgers, a aquisição fortalece dois pilares essenciais da companhia: gestão operacional e capacidade comercial. A Ambia chega com uma equipe reconhecida por eficiência, enquanto a Sunder outra aquisição recente já impulsiona o desempenho comercial da empresa. A Ambia também acrescenta 203 novos representantes ao time de vendas da SunPower, elevando o total para 2.027 profissionais. Rodgers afirma que a sinergia entre as equipes agilizou o desenho organizacional da nova estrutura e permitiu reduzir custos legais e prazos do processo de aquisição. No cronograma interno da empresa, a integração da Ambia já alcançou a fase "IR0", com plano formal concluído e mais de 400 marcos definidos. A integração da Sunder, iniciada anteriormente, está na fase "IR3" considerada a de maior atividade com mais de 200 etapas já concluídas. A expectativa é finalizar esse processo ainda no primeiro trimestre de 2026. Ambição de liderança nacional Para o CEO da Ambia, Conner Ruggio, a fusão cria uma plataforma robusta e preparada para disputar a liderança absoluta do mercado solar residencial dos EUA. Ele destacou que, já no primeiro dia após o fechamento, equipes de ambas as empresas assumiram responsabilidades integradas um sinal da sintonia operacional entre as companhias. A SunPower projeta que a incorporação da Ambia trará incremento imediato de receita e ganhos de eficiência, especialmente em função da complementaridade entre as áreas comerciais e operacionais. Cenário de consolidação e novas oportunidades A movimentação ocorre em um momento de consolidação do setor solar norte-americano. A SunPower vê espaço para ampliar sua participação por meio da aquisição de empresas regionais bem estruturadas. Com o suporte de seus conselheiros incluindo especialistas em tecnologia e mercado a companhia pretende continuar buscando oportunidades estratégicas nos próximos meses. A empresa também destaca que a Ambia mantém resiliência financeira mesmo diante de possíveis mudanças no crédito fiscal federal (ITC), o que reforça a segurança da aquisição. Sobre a SunPower e a Ambia A SunPower é uma das principais fornecedoras de soluções solares residenciais da América do Norte. Seu portfólio combina plataforma digital, serviços de instalação e sistemas de alta eficiência energética. Já a Ambia Solar atua em nove estados dos EUA e é reconhecida por oferecer soluções acessíveis e confiáveis de energia solar para consumidores residenciais. SunPower avança em consolidação e mira liderança ao adquirir a Ambia Solar por US$ 37,5 milhões
- Sacramento acelera mobilidade limpa com créditos para uso compartilhado de carros elétricos
A cidade de Sacramento deu mais um passo para transformar sua mobilidade urbana em um modelo de baixa emissão e alto impacto social. Como parte da implementação de seu Plano Diretor de Veículos Elétricos, a capital californiana lançou um novo incentivo que combate diretamente as emissões do transporte e amplia o acesso de moradores de baixa renda à mobilidade elétrica. Sacramento acelera mobilidade limpa com créditos para uso compartilhado de carros elétricos O programa, desenvolvido em parceria com o Distrito Metropolitano de Gestão da Qualidade do Ar de Sacramento, oferece créditos de US$ 100 para que famílias qualificadas utilizem veículos elétricos da Zipcar em sistemas de compartilhamento. A iniciativa chega em um momento estratégico, em que a cidade aposta em soluções práticas para estimular o uso de carros elétricos sem a necessidade de compra do veículo. Segundo a administração municipal, a medida cumpre duplo papel: fortalece políticas de redução de CO₂ no setor de transporte historicamente o maior emissor urbano e democratiza o acesso à tecnologia elétrica, permitindo que moradores utilizem o serviço em deslocamentos diários, compromissos profissionais ou compras essenciais. O crédito oferecido busca ainda derrubar uma barreira comum no processo de transição energética: o custo inicial para aderir à mobilidade elétrica. Com a solução de uso por demanda, Sacramento espera ampliar rapidamente o número de pessoas experimentando veículos elétricos, o que pode acelerar a aceitação pública e gerar novos avanços na infraestrutura de recarga. A iniciativa integra uma série de ações do Plano Diretor de Veículos Elétricos, que inclui expansão da rede pública de carregamento, incentivos operacionais e estratégias para reduzir emissões em comunidades mais vulneráveis. Para especialistas locais, Sacramento sinaliza que a mobilidade elétrica não deve ser apenas uma alternativa ambientalmente correta, mas também uma política pública acessível e capaz de beneficiar quem mais precisa um caminho que outros centros urbanos podem adotar em breve. Sacramento acelera mobilidade limpa com créditos para uso compartilhado de carros elétricos
- Roteiro proposto na COP30 converge com roadmap da Danfoss para cidades eficientes
Whitepaper global da Danfoss antecipa visão defendida pelo governo brasileiro ao apresentar um roadmap concreto para eficiência energética, eletrificação e integração setorial em centros urbanos Roteiro proposto na COP30 converge com roadmap da Danfoss para cidades eficientes O debate central da COP30 ganhou um novo impulso após o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, defender que o “compromisso” do encontro climático seja a elaboração de um “mapa do caminho” para a transição energética, com metas e etapas concretas para triplicar a energia renovável, dobrar a eficiência energética até 2030 e eliminar o desmatamento ilegal. A posição do governo dialoga diretamente com o whitepaper “ Roteiro para a descarbonização das cidades ”, lançado pela Danfoss, multinacional dinamarquesa, que propõe justamente um roadmap técnico e escalável para descarbonizar centros urbanos, responsáveis hoje por até 70% das emissões globais de carbono. O documento mostra que, apenas com tecnologias já disponíveis, seria possível preencher metade da lacuna necessária para manter o aquecimento global dentro da meta de 1,5°C definida pelo Acordo de Paris. Cidades no centro da transição: eficiência energética e eletrificação como pilares Segundo o relatório da Danfoss, a implementação imediata de soluções de eficiência energética e eletrificação em edifícios, transporte e integração setorial poderia gerar reduções substanciais já nesta década. Entre os principais achados: Eficiência energética é a base da transição. Se as cidades da Europa, EUA e China adotassem sistemas eficientes de aquecimento e refrigeração de edifícios, alcançariam 20% da contribuição necessária para a meta de 1,5°C. Eletrificação dos transportes é determinante. Eletrificar veículos particulares e transporte público preencheria 28% da descarbonização necessária para manter o limite de 1,5°C. Eficiência acelera a própria eletrificação. Tecnologias mais eficientes reduzem o tamanho de baterias, diminuem a demanda por infraestrutura de recarga e elevam o alcance dos veículos. O uso das soluções tecnológicas já disponíveis hoje pode suprir 50% das reduções esperadas para uma trajetória de 1,5°C. Para cidades que, segundo a ONU, concentrarão 70% da população mundial até 2050, o desafio, e a oportunidade, é ainda maior. Sem mudanças profundas, centros urbanos continuarão produzindo volumes de emissões “incompatíveis com qualquer meta climática relevante”, alerta o documento. COP30 pede ação imediata e o roadmap da Danfoss oferece caminhos concretos Durante a abertura de uma das sessões ministeriais da COP30, em Belém, Alckmin afirmou que “o tempo das promessas já passou” e que os países precisam de um roteiro claro sobre “ quem faz o quê, até quando e com quais recursos ”. Esse é exatamente o propósito da publicação técnica da Danfoss: entregar orientações práticas para prefeitos, gestores públicos e planejadores urbanos sobre como eliminar os principais motores de emissões nas cidades, gerando benefícios econômicos, sociais e ambientais. “A transição energética exige ações imediatas e coordenadas, e as cidades são o melhor lugar para começar. Nosso roadmap mostra que já existem tecnologias acessíveis e escaláveis, capazes de reduzir emissões em larga escala, melhorar a qualidade de vida e impulsionar a resiliência econômica, o que falta agora é acelerar a adoção dessas soluções” , afirma Kim Fausing, Presidente e CEO da Danfoss. Acesse o whitepaper completo: " Roteiro para a descarbonização das cidades" Roteiro proposto na COP30 converge com roadmap da Danfoss para cidades eficientes
- Trinasolar inicia agenda de capacitação técnica em seu novo Centro de Inovação na Facens em Sorocaba
São Paulo, 24 de novembro de 2025 – A Trinasolar, líder global em soluções fotovoltaicas e energia inteligente, realizará nos próximos dias 25 e 26 de novembro os primeiros treinamentos técnicos em seu novo Centro de Inovação e Capacitação, localizado no campus do Centro Universitário Facens, em Sorocaba (SP). Trinasolar inicia agenda de capacitação técnica em seu novo Centro de Inovação na Facens em Sorocaba O evento marca o início das atividades práticas do espaço, inaugurado em junho de 2025 em parceria com o Instituto de Pesquisa Facens (IP Facens), com apoio da coordenação do curso de Engenharia Elétrica e do comitê de sustentabilidade da instituição. O Centro representa uma ponte concreta entre a academia e a indústria, dedicado à pesquisa aplicada e à formação profissional de ponta. Profissionalização do Setor Fotovoltaico Com o setor solar em expansão acelerada, a iniciativa visa suprir a demanda por qualificação técnica especializada, além de preparar os profissionais para os desafios reais do campo, indo além da teoria para garantir a excelência na instalação e manutenção de grandes projetos solares. O curso é voltado para instaladores, integradores, EPCistas, desenvolvedores e engenheiros, oferecendo conteúdo prático, certificação e acesso direto às tecnologias mais recentes da fabricante. Trinasolar inicia agenda de capacitação técnica em seu novo Centro de Inovação na Facens em Sorocaba Destaques da Agenda A programação de dois dias foi desenhada para cobrir todo o ciclo de vida do projeto, desde as definições técnicas até o suporte pós-venda, culminando em um workshop prático intensivo. No primeiro dia, o foco do treinamento estará na fundamentação técnica e processos de instalação abordando os tópicos Soluções e Definições Técnicas, Documentação e Checklist, Processo de Instalação (Passo a Passo) e Suporte Inteligente . Já no segundo dia, o treinamento aprofunda a análise de valor e a prática de campo com Avaliação de Valor & Balance of System (BOS), Prevenção de Erros e o Workshop Prático de Montagem (Hands-on) . O evento será encerrado com uma certificação simbólica e reconhecimento aos profissionais que se destacarem nas atividades práticas. A parceria com a Facens no Brasil é parte de uma crescente rede global de colaborações com instituições acadêmicas, focada na formação de talentos, capacitação do mercado e avanço da pesquisa em tecnologias sustentáveis em escala mundial. Trinasolar inicia agenda de capacitação técnica em seu novo Centro de Inovação na Facens em Sorocaba Sobre a Trinasolar Fundada em 1997, a Trinasolar é a líder global em soluções inteligentes e armazenamento de energia. A empresa se dedica à inovação e ao desenvolvimento de módulos fotovoltaicos, armazenamento de energia, sistemas de rastreamento inteligente e soluções integradas de energia solar. Para mais informações, visite https://www.trinasolar.com/pt . Sobre o Centro Universitário Facens O Centro Universitário Facens é um hub de inovação e tecnologia - um Smart Campus - conceito premiado dentro e fora do país, que alinha o desenvolvimento de projetos aos eixos de cidades inteligentes e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. É o 1º Campus 5G do Estado de São Paulo, está entre as top 10 universidades brasileiras, ocupa o 1º lugar no ranking internacional de sustentabilidade UI Green Metrics entre as universidades privadas brasileiras e é signatária do Pacto Global da ONU, em um espaço verde de 100 mil m², com mais de 60 laboratórios especializados e diversos Centros de Inovação. Nota máxima (5) no Ministério da Educação (MEC) e 43 estrelas no Guia da Faculdade (Quero Educação/Estadão), somente reforçam o compromisso em se manter como uma das melhores instituições privadas de ensino superior no Brasil. Seus 49 anos de história sempre priorizaram a integração do mercado com a academia, foco no desenvolvimento empreendedor e cidadão de seus estudantes e colaboradores, a busca constante por inovação social e tecnológica e o fomento por um ecossistema de educação completo. Oferece atualmente cursos de graduação, pós-graduação e extensão, abrangendo áreas da Saúde, Engenharia, Arquitetura e Urbanismo, Tecnologia, entre outros. Possui um Instituto de Pesquisas, IP Facens, que atua há mais de 20 anos com os serviços de pesquisa, desenvolvimento e inovação para conectar empresas, organizações sociais e órgãos públicos ao futuro. Trinasolar inicia agenda de capacitação técnica em seu novo Centro de Inovação na Facens em Sorocaba











