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Abertura do Brazil Windpower 2025 reforça aliança entre governos e setor produtivo pela transição energética e pela industrialização verde

Evento reúne governadores, ministros e lideranças internacionais e lança a "Agenda 2050", estudo que propõe caminhos para descarbonizar e (neo)industrializar o Brasil


Abertura do Brazil Windpower 2025 reforça aliança entre governos e setor produtivo pela transição energética e pela industrialização verde
Abertura do Brazil Windpower 2025 reforça aliança entre governos e setor produtivo pela transição energética e pela industrialização verde

O primeiro dia do Brazil Windpower 2025, maior evento de energia eólica da América Latina, foi marcado pelo lançamento do estudo “Agenda 2050: Propostas para descarbonizar e (neo)industrializar o Brasil” e pela assinatura da Carta da Coalizão dos Projetos Eólicos Offshore, firmada pelos governos do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Organizado pela Informa Markets e coorganizado pela Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) e o Global Wind Energy Council (GWEC), o encontro reuniu autoridades federais, estaduais e lideranças internacionais em torno de uma agenda comum de desenvolvimento sustentável e industrialização verde.


A presidenta do Conselho da ABEEólica, Laura Porto, defendeu medidas urgentes para restabelecer o equilíbrio econômico e regulatório do setor.“Vivemos um momento crítico. A indústria enfrenta restrições de transmissão, cortes de geração e insegurança regulatória. Precisamos agir e agir já”, afirmou.Na sequência, a presidente-executiva da entidade, Elbia Gannoum, lançou o Manifesto da Indústria de Energia Eólica, destacando a urgência de uma retomada sustentável e o papel estratégico do setor na COP30.“O vento é vetor de desenvolvimento, soberania e oportunidade. A energia eólica simboliza uma transição que é ambiental, econômica e social”, declarou.


Governos reforçam o papel dos estados na transição energética

O evento contou com a presença dos governadores Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Jerônimo Rodrigues (Bahia) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), além do representante do Governo do Rio de Janeiro, Sérgio Coelho, e do ministro dos Transportes, Renan Filho, representando o Governo Federal.


Fátima Bezerra, que governa o estado responsável por 32% da geração eólica nacional, defendeu que a transição energética também deve ser social e inclusiva. “O vento que sopra no nosso litoral precisa gerar emprego, renda e oportunidades reais de transformação”, disse.


Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia, apresentou o avanço do Proterner, política estadual de transição energética, e destacou a atuação conjunta do Consórcio Nordeste. Segundo ele, a energia eólica interioriza o desenvolvimento e deve garantir que as comunidades recebam benefícios diretos da nova economia.


Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, afirmou que o país deve agir agora para se posicionar globalmente. O estado possui 50 projetos licenciados e 16 GW em desenvolvimento onshore, além de potencial superior a 100 GW offshore. “A transição energética é uma oportunidade enquanto for transição. Quando o mundo completar essa jornada, quem não tiver agido agora ficará para trás”, pontuou.


Representando o Governo do Rio de Janeiro, Sérgio Coelho destacou a importância da indústria marítima e do desenvolvimento de cadeias produtivas locais: “A energia offshore é uma nova fronteira de desenvolvimento. Estamos unindo tecnologia, sustentabilidade e geração de empregos qualificados”, afirmou.


Agenda 2050 propõe nova política industrial verde

A diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciana Costa, lembrou que o banco financiou quase 50% da capacidade eólica instalada no Brasil e segue apoiando a expansão onshore e offshore. Ela afirmou que o país entra agora em uma nova fase de investimento. “O Brasil já fez a primeira onda da transição energética. O desafio agora é financiar a segunda, com infraestrutura, dados, hidrogênio verde e data centers hyperscale”, disse.


O economista Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES, apresentou o estudo “Agenda 2050”, que propõe medidas para eletrificar processos industriais e impulsionar a neoindustrialização verde. O relatório estima que o Brasil pode gerar 19 gigawatts (GW) adicionais de demanda por energia limpa e elevar o PIB em até 6,8% até 2040 com a descarbonização da indústria. Segundo Coutinho, cada investimento em energia eólica gera três vezes mais impacto econômico que a média de outros setores, e municípios com parques eólicos crescem 21% mais rápido, com IDH 20% superior à média nacional.


Expansão onshore e offshore 

A diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciana Costa, destacou que o banco financiou quase 50% da capacidade eólica instalada no Brasil e segue apoiando a expansão onshore e offshore. “O Brasil já fez a primeira onda da transição energética. O desafio agora é financiar a segunda, com infraestrutura, dados, hidrogênio verde e data centers hyperscale.”


O economista Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES, apresentou o relatório “Agenda 2050”, que propõe medidas para eletrificar processos industriais e impulsionar a neoindustrialização verde.O estudo aponta que o Brasil pode gerar 19 gigawatts (GW) adicionais de demanda por energia limpa e elevar o PIB em até 6,8% até 2040 com a descarbonização da indústria. Segundo Coutinho, cada investimento em energia eólica gera três vezes mais impacto econômico que a média de outros setores, e municípios com parques eólicos crescem 21% mais rápido, apresentando IDH 20% superior.


Setor privado reforça competitividade e inovação

Durante o painel de lançamento, a executiva Julia Paletta, Country Head da Ocean Energy Pathway (OEP), defendeu que a energia eólica offshore deve ser a âncora da estratégia de Power Shoring, posicionando o Brasil como fornecedor global de energia limpa. “A energia eólica é uma oportunidade econômica e de resiliência. É hora de transformar nossas vantagens naturais em vantagens competitivas”, disse.


O CEO do Global Wind Energy Council (GWEC), Ben Backwell, reforçou que a transição energética é um caminho irreversível e que o Brasil deve manter o foco em tecnologias de futuro.“O país tem os melhores recursos eólicos e solares do mundo. Voltar ao passado é desperdiçar uma vantagem que nenhum outro possui”, afirmou.


Brasil chega à COP30 com protagonismo renovado

Encerrando a cerimônia, Elbia Gannoum destacou que o Brasil chega à COP30, que será realizada em Belém (PA), como referência global em energia limpa e inovação.“O Brasil tem a matriz elétrica mais renovável do mundo. O vento que sopra aqui é o mesmo que move o planeta rumo à descarbonização”, afirmou.


Com mais de 36 GW de capacidade instalada e uma cadeia produtiva 80% nacionalizada, o país consolida sua posição como líder em energia eólica na América Latina e reforça o papel da indústria como motor da transição energética, da geração de empregos e da nova industrialização verde.


📅 Confira a programação completa: https://www.brazilwindpower.com.br/pt/congresso.html

📰 Credenciamento à imprensa: https://www.brazilwindpower.com.br/pt/imprensa.html

Serviço:Brazil Windpower 2025Data: 28 a 30 de outubro de 2025Local: São Paulo Expo – São Paulo/SPMais informações: www.brazilwindpower.com.br

Sobre a Informa Markets


Informa Markets conecta pessoas e mercados por meio de soluções digitais, conteúdo especializado, feiras de negócios, eventos híbridos e inteligência de mercado, construindo uma jornada de relacionamento e negócios entre empresas e mercados 365 dias por ano. Presente em mais de 30 países, atua há mais de 29 anos na América Latina e conta hoje com três unidades de negócios: Brasil, México e Latam Hub, responsáveis pela entrega de mais de 30 eventos híbridos, portais de notícia e plataformas digitais de conexão e negócios.Para saber mais, acesse: www.informamarkets.com.br


Sobre a ABEEólica

Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) congrega mais de 140 empresas de toda a cadeia produtiva do setor eólico e tem como principal objetivo trabalhar pelo crescimento, consolidação e sustentabilidade dessa indústria no Brasil.www.abeeolica.org.br


Sobre o GWEC

GWEC é uma organização baseada em membros que representa todo o setor de energia eólica. Os membros do GWEC representam mais de 1.500 empresas, organizações e instituições em mais de 80 países, incluindo fabricantes, desenvolvedores, fornecedores de componentes, institutos de pesquisa, associações nacionais de energia eólica e renovável, fornecedores de eletricidade, empresas financeiras e de seguros.https://gwec.net


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