Apple amplia compromissos climáticos com novos projetos solares e florestais na Oceania
- EnergyChannel Brasil

- há 18 horas
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Gigante da tecnologia avança em sua meta de neutralidade de carbono até 2030 com usina solar em Victoria, na Austrália, e iniciativas de restauração florestal na Nova Zelândia.

Por EnergyChannel
A Apple anunciou uma nova etapa em sua jornada rumo à neutralidade de carbono global, com a expansão de projetos de energia renovável e conservação ambiental na Oceania. A empresa iniciou a construção de uma usina solar em Lancaster, no estado australiano de Victoria, e confirmou novos investimentos em reflorestamento e preservação de ecossistemas na Nova Zelândia.
Os projetos fazem parte da estratégia da companhia para reduzir as emissões de gases de efeito estufa associadas ao uso de seus produtos, que representam cerca de 29% de sua pegada de carbono total. A meta é ambiciosa: até 2030, toda a eletricidade utilizada para carregar iPhones, iPads e Macs será proveniente de fontes 100% limpas.
Energia limpa para alimentar o futuro digital
O parque solar de Lancaster está sendo desenvolvido em parceria com a European Energy e deve entrar em operação no próximo ano. A iniciativa é um dos primeiros passos de um plano mais amplo da Apple para ampliar a geração de energia renovável na Austrália, contribuindo com mais de 1 milhão de MWh de eletricidade limpa por ano até 2030.
A vice-presidente de Meio Ambiente, Políticas e Iniciativas Sociais da Apple, Lisa Jackson, destacou que o projeto vai além da redução das emissões corporativas.
“Queremos que os nossos clientes saibam que a energia usada para carregar seus dispositivos virá de fontes limpas. É um passo importante para apoiar a transição energética da Austrália e gerar benefícios reais para comunidades e ecossistemas locais”, afirmou.
Florestas e carbono: investimento em soluções naturais
Paralelamente ao avanço na energia solar, a Apple também anunciou novos aportes na Nova Zelândia, dentro do programa Restore Fund um fundo voltado a iniciativas de remoção de carbono por meio de soluções baseadas na natureza.
Em parceria com a Climate Asset Management, a empresa está apoiando um projeto que abrange 8.600 hectares de terras em cinco locais, combinando reflorestamento com sequoias e preservação de 3.000 hectares de floresta nativa.
Criado em 2021 com apoio da Conservation International e do Goldman Sachs, o Restore Fund já mobilizou centenas de milhões de dólares para restaurar ecossistemas e incentivar práticas de agricultura regenerativa em seis continentes. O fundo recebeu novos aportes em 2023 e 2025, incluindo investimentos diretos da Apple e de parceiros estratégicos como TSMC e Murata.
Parcerias locais e impacto comunitário
Na Austrália, a companhia também compartilhou avanços em outro projeto do Restore Fund, em Queensland, onde antigas plantações de cana-de-açúcar estão sendo convertidas em pomares de macadâmia e áreas de restauração ambiental. Parte do projeto é conduzida em parceria com a organização indígena WYLD, reforçando o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável de comunidades locais.
Rumo à neutralidade de carbono
Desde que anunciou, em 2020, o objetivo de zerar sua pegada de carbono até 2030, a Apple tem direcionado esforços para transformar toda a sua cadeia de valor — da fabricação ao descarte de produtos. As novas iniciativas na Oceania reforçam o papel da empresa como uma das líderes globais em inovação ambiental, ao combinar tecnologia, energia limpa e regeneração de ecossistemas em larga escala.
Apple amplia compromissos climáticos com novos projetos solares e florestais na Oceania



























Bom saber sobre esses projetos.