China ergue “Grande Muralha Solar” no Deserto de Kubuqi e alia energia limpa a reflorestamento
- EnergyChannel Brasil

- 3 de out.
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EnergyChannel – 03/10/2025 – A China acaba de dar mais um passo ousado em sua transição energética com a construção da chamada “Grande Muralha Solar”, um projeto que une geração de energia renovável em larga escala com recuperação ambiental em uma das regiões mais áridas do país. Localizado no Deserto de Kubuqi, na Mongólia Interior, o empreendimento já se estende por mais de 400 quilômetros e, até 2030, poderá alcançar a impressionante marca de 100 GW de capacidade instalada.

Energia e meio ambiente lado a lado
Diferente das tradicionais usinas solares, a “Grande Muralha Solar” foi concebida como uma solução integrada. Os painéis fotovoltaicos não apenas produzem energia limpa, mas também funcionam como barreira contra a desertificação. A tecnologia aplicada inclui irrigação por gotejamento alimentada a energia solar, cultivo de vegetação sob as estruturas e reuso de água proveniente de minas locais.
Essa combinação tem um objetivo claro: regenerar o solo degradado e estabilizar dunas móveis, que representam risco para comunidades e áreas agrícolas próximas.
Impacto socioeconômico e ambiental
O projeto não se limita à geração de eletricidade. Segundo autoridades locais, a iniciativa deve impulsionar empregos verdes, fomentar o desenvolvimento regional e criar novas cadeias de valor ligadas ao setor de energias renováveis. Além disso, a recuperação ambiental pode transformar o deserto em um território produtivo, abrindo espaço para atividades agroecológicas e novas formas de uso sustentável da terra.
Um marco global em energia limpa
Com a meta de atingir 100 GW até o final da década, a “Grande Muralha Solar” tem potencial para se tornar uma das maiores infraestruturas renováveis do mundo. O projeto simboliza não apenas a aposta da China em energia solar, mas também sua estratégia de enfrentar simultaneamente os desafios climáticos e ambientais.
Especialistas destacam que a iniciativa pode servir de modelo internacional, especialmente para países que enfrentam processos de desertificação e escassez hídrica.
China ergue “Grande Muralha Solar” no Deserto de Kubuqi e alia energia limpa a reflorestamento





























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