DOE reestrutura acordo com Lithium Americas para impulsionar a produção de lítio nos EUA
- EnergyChannel Brasil
- há 3 dias
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O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou uma reestruturação estratégica do acordo com a Lithium Americas Corp. (LAC), com apoio da General Motors (GM), reforçando a produção de lítio nos EUA e protegendo o investimento de contribuintes americanos. O anúncio foi feito pelo secretário do DOE, Chris Wright, em 1º de outubro.

A medida garante ao governo norte-americano uma participação acionária de 5% na LAC por meio de warrants, além de outros 5% na joint venture LAC/GM. Essa estrutura de garantias, utilizada em outros projetos do DOE, como o empréstimo à Tesla em 2010, reduz os riscos financeiros e fortalece o financiamento do projeto.
Reforço à produção de lítio nos EUA e segurança de suprimentos
O acordo revisado inclui alterações significativas no empréstimo original firmado em outubro de 2024, além de injetar mais de US$ 100 milhões em capital adicional. O projeto em Thacker Pass, Nevada, deve produzir cerca de 40.000 toneladas de carbonato de lítio por ano quando totalmente operacional, tornando-se a única fonte nacional desse mineral crítico.
"Apesar de possuir algumas das maiores reservas de lítio, os Estados Unidos produzem menos de 1% do suprimento global", afirmou Chris Wright. "Com este acordo, reduzimos a dependência de adversários estrangeiros, fortalecemos cadeias de suprimentos estratégicas e garantimos melhor administração do dinheiro dos contribuintes americanos."
A iniciativa também cumpre a agenda do governo Trump de estimular a economia doméstica, gerar empregos na indústria e consolidar o acesso aos minerais essenciais no país.
Warrants como ferramenta de proteção ao contribuinte
O DOE destaca que os warrants são apenas uma das várias medidas de mitigação de risco adotadas pela Loan Programs Office (LPO), que revisa rigorosamente cada empréstimo para garantir que os investimentos estejam alinhados ao interesse público.
A prática visa assegurar que o dinheiro do contribuinte seja usado de forma eficiente, minimizando perdas financeiras e fortalecendo a competitividade industrial dos EUA.'

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