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  • Amazon amplia ações globais para recuperar recursos hídricos e reforça compromisso ambiental até 2030

    A Amazon anunciou uma nova rodada de investimentos em conservação hídrica que promete reposicionar a empresa na agenda climática mundial. A companhia lançou quatro iniciativas internacionais focadas em restauração de bacias, manejo natural da água e revitalização de ecossistemas um movimento que, somado ao portfólio já existente, deve recuperar mais de 2 bilhões de litros de água por ano . Amazon amplia ações globais para recuperar recursos hídricos e reforça compromisso ambiental até 2030 As ações integram a estratégia da Big Tech para tornar a AWS “water positive” até 2030, ou seja, devolver mais água às comunidades e ao meio ambiente do que consome nas operações de data center's. O compromisso ganha força em meio ao crescente debate sobre o impacto hídrico da infraestrutura digital global. Projetos em três países reforçam uso de soluções baseadas na natureza Com a inclusão das novas iniciativas, a Amazon ultrapassa 22 projetos ativos  dedicados à recuperação hídrica um volume suficiente para restaurar ou melhorar a qualidade de mais de 11 bilhões de litros de água anualmente , segundo estimativas da empresa. Os quatro novos programas estão distribuídos entre México, Estados Unidos e Reino Unido, cada um voltado a desafios ambientais específicos: México: recuperação da bacia perto de Guadalajara Próximo a Guadalajara, a Amazon apoia a revitalização de uma bacia hidrográfica estratégica para o Rio Santiago. O objetivo é repor 150 milhões de litros de água por ano  por meio de práticas de reflorestamento, aumento da infiltração de chuva e redução do escoamento superficial ações que também diminuem a carga de poluição que chega ao rio. Novo México: suporte ao Rio Grande em períodos de seca No sudoeste dos EUA, a empresa investe em iniciativas para garantir fluxos mínimos do Rio Grande, especialmente durante secas prolongadas. O esforço busca proteger áreas úmidas e espécies ameaçadas que dependem diretamente do rio. Carolina do Norte: restauração de florestas de pinheiros-de-folha-longa Outro projeto norte-americano apoia a recuperação de 20 mil acres  de florestas de pinus nativas um ecossistema essencial para a recarga natural do solo. A restauração deve permitir que 1,6 milhão de metros cúbicos de água  voltem a infiltrar-se anualmente, aliviando pressões sobre aquíferos e rios da região. Reino Unido: revitalização do Rio Tâmisa No Reino Unido, a Amazon se une ao The Rivers Trust para reabilitar trechos da bacia do Rio Tâmisa. A iniciativa prevê técnicas de manejo natural de enchentes, remoção de barreiras e reconexão do rio com sua planície de inundação, criando novos habitats e melhorando a qualidade da água. Tecnologia, clima e responsabilidade corporativa As ações reforçam a movimentação de grandes empresas de tecnologia para reduzir impactos ambientais enquanto ampliam suas operações. Para o setor, a capacidade de mitigar impactos hídricos tornou-se uma métrica relevante de responsabilidade corporativa especialmente em um cenário de demanda crescente por cloud computing e IA generativa. Com os novos projetos, a Amazon sinaliza que o futuro da infraestrutura digital passa não apenas por eficiência energética, mas também por soluções que devolvam equilíbrio às bacias hidrográficas do planeta. Amazon amplia ações globais para recuperar recursos hídricos e reforça compromisso ambiental até 2030

  • Minerais estratégicos: sempre presentes em nosso futuro.

    Por André Luís Ferreira Marques  O domínio da tecnologia de materiais caracteriza a evolução humana, sendo um dos pilares da sobrevivência, independente dos ciclos históricos. Mais recentemente, nota-se a expansão dos materiais poliméricos, nos últimos 70 anos, com a expansão da tecnologia do petróleo. Todavia, na área eletrônica, outros materiais prevalecem e têm firmado sua posição no avanço cotidiano.  Minerais estratégicos: sempre presentes em nosso futuro. Dentre as atividades humanas, o setor de Defesa necessita do que se classifica hoje como minerais estratégicos, seja pela flexibilidade de aplicação, assim como pela sua escassez. Nesse grupo, encontram-se os elementos químicos conhecidos como Terras Raras, caracterizados por alta densidade e distribuição esparsa na superfície terrestre. Na figura abaixo, retirada do jornal Valor Econômico de 11Nov2025, conseguimos ter uma visão abrangente dos campos de aplicação. Em destaque também o setor agropecuário, que vem utilizando tecnologia em escala cada vez mais intensiva.  Em cenários que sugerem graves eventos bélicos, em maior frequência, por causa das derivadas geopolíticas contemporâneas, pensar e agir no uso dos materiais estratégicos não deve fugir das pautas de planejamento e montagem de cenários.  Minerais estratégicos: sempre presentes em nosso futuro.

  • Avanços em tecnologia protegem meio ambiente, mesmo com maior produção de petróleo.

    Por André Luís Ferreira Marques  Os avanços nas tecnologias digitais aplicadas no controle dos motores automotivos e industriais, como em navios e usinas de grande porte, auxiliam a diminuir as emissões de gases nocivos à atmosfera. Adicionalmente, notam-se avanços nos projetos das câmaras de combustão, não apenas em carros, mas também em caldeiras e unidades geradoras de vapor que utilizam combustíveis fósseis.  Avanços em tecnologia protegem meio ambiente, mesmo com maior produção de petróleo. No gráfico abaixo, extraído do jornal Valor Econômico, de 17nov2025, percebe-se a diminuição de poluentes, apesar do aumento da produção do petróleo, em várias partes do mundo. Há fatores que colaboram para essa tendência, como: a diminuição do ritmo industrial pesado, destinação maior do petróleo para a indústria de plásticos e farmacêuticos e a formação de estoques estratégicos, decorrente de instabilidades políticas que apontam para eventos graves bélicos.  O que se deve celebrar é o uso constante da tecnologia, para garantir um melhor patamar de qualidade de vida, mesmo sob desafios latentes e maiores do que muitas vezes pensamos.  Avanços em tecnologia protegem meio ambiente, mesmo com maior produção de petróleo.

  • A coragem de construir o novo: Um olhar sobre o empreendedorismo

    Celebrar a Semana do Empreendedorismo é olhar para a força que move economias, redesenha territórios e transforma pessoas. Empreender não é apenas abrir um negócio, é assumir o protagonismo diante da incerteza, transformar problemas em oportunidades e criar valor onde antes havia apenas intenção. É, acima de tudo, um ato de coragem. Num país marcado por contrastes, o empreendedor brasileiro se destaca pela resiliência. Ele enfrenta burocracias, volatilidade econômica, escassez de crédito, desigualdades regionais e um ambiente regulatório que, muitas vezes, não acompanha o ritmo da inovação. Ainda assim, todos os dias surgem novas marcas, serviços, tecnologias e movimentos empresariais impulsionados por quem ousa começar. Esse é o verdadeiro motor da inovação no Brasil. Empreender em um mundo em transição A era atual exige um novo perfil de empreendedor. Em meio à transformação digital, à urgência climática, às revoluções tecnológicas e aos novos padrões de consumo, cresce a demanda por negócios que combinam propósito, impacto e tecnologia. Não basta apenas vender mais: é preciso entregar relevância, valor e futuro. Hoje, empreendedores que compreendem inteligência artificial, economia de baixo carbono, ESG, mobilidade sustentável, saúde digital, biotecnologia e manufatura avançada têm um diferencial competitivo claro. O mundo mudou e os negócios precisam mudar com ele. A boa notícia? Nunca houve tantas oportunidades de inovar. As fronteiras estão mais abertas, o acesso ao conhecimento está democratizado e a colaboração entre universidades, empresas e governos cria pontos de apoio antes inexistentes. O papel dos ecossistemas e das políticas de apoio Ninguém empreende sozinho. Hubs, incubadoras, parques tecnológicos, aceleradoras, comunidades de startups, programas governamentais e iniciativas privadas de fomento são peças essenciais para transformar boas ideias em negócios sustentáveis. Nos últimos anos, o Brasil avançou com políticas como a Lei do Bem, o Marco Legal de CT&I, a ampliação de recursos de fomento oriundos de instituições como Finep, BNDES e FAPs (Fundações de Amparo à Pesquisa), e editais que impulsionam pesquisa, desenvolvimento e inovação em empresas de todos os portes. A conexão com esses ecossistemas expande horizontes. Permite acesso a mentorias, redes de colaboração, investimentos e conhecimento especializado, elementos que reduzem riscos e ampliam o potencial de impacto. Quando empreendedores se conectam a esse ambiente, suas chances de sucesso aumentam exponencialmente. Empreender é também um processo humano Por trás de cada CNPJ existe um CPF que sonha, teme, insiste e recomeça. O lado humano do empreendedorismo precisa ser lembrado. Ser empreendedor é lidar com jornadas longas, incertezas constantes, pressão por resultados e a solidão das decisões difíceis. Mas é também experimentar a imensa satisfação de ver uma ideia ganhar forma, gerar empregos, criar soluções e transformar vidas. Cuidar da saúde mental, estabelecer redes de apoio e aprender continuamente é fundamental para que o empreendedor continue sendo um agente de transformação. Afinal, inovação não nasce apenas de tecnologia, ela nasce de pessoas em ambientes férteis, colaborativos e psicologicamente seguros. O futuro do empreendedorismo é colaborativo, tecnológico e sustentável A próxima década será marcada por negócios que integram tecnologia, impacto socioambiental e visão global. Os empreendedores que se destacarem serão aqueles capazes de:  • Antecipar tendências e não apenas reagir a elas.  • Integrar IA, dados e automação como ferramentas estratégicas.  • Criar soluções que resolvem problemas reais de cidades, indústrias e pessoas.  • Trabalhar em rede, estimulando cooperação em vez de competição predatória. Empreender é, no fundo, construir futuros possíveis. E o Brasil, com sua riqueza cultural, diversidade produtiva, talento criativo e capacidade de adaptação, tem todos os ingredientes para ser um dos maiores laboratórios de inovação do mundo. Nesta Semana do Empreendedorismo, celebramos aqueles que ousam sonhar e realizam. Que criam caminhos onde antes havia barreiras. Que acreditam no poder da inovação para transformar realidades. A todos os empreendedores, atuais, futuros ou em processo de se tornarem, fica o convite: continuem construindo o Brasil que queremos ver. O país precisa da sua coragem, da sua visão e da sua capacidade de fazer acontecer. A coragem de construir o novo: Um olhar sobre o empreendedorismo

  • O VETO AO RESSARCIMENTO DO CURTAILMENT: UMA DECISÃO INEVITÁVEL, MAS QUE COBRA UM PREÇO ALTO 

    Por Arthur Oliveira Em 30 de outubro de 2025, o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei de Conversão nº 10/2025 (originário da MP 1.304) e o enviou à Presidência da República. O VETO AO RESSARCIMENTO DO CURTAILMENT: UMA DECISÃO INEVITÁVEL, MAS QUE COBRA UM PREÇO ALTO O prazo constitucional para sanção ou veto termina em 24 de novembro de 2025. Até este 17 de novembro, conforme consulta direta aos sistemas oficiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o texto ainda aguarda decisão presidencial – e todos os sinais do Palácio do Planalto apontam para um veto parcial exatamente aos artigos 1º-A e 1º-B da Lei nº 10.848/2004, inseridos pelo artigo 9º do PLV.  Esses dois artigos criariam o ressarcimento automático, retroativo a 1º de setembro de 2023, de toda energia cortada por ordem do ONS – o famoso curtailment de fontes intermitentes.  OS NÚMEROS DO MME  O Ministério de Minas e Energia e a Casa Civil entenderam que isso representa um aumento velado de 3% a 5% na conta de luz de todos os consumidores cativos – exatamente o oposto da promessa de modicidade tarifária que ainda ecoa desde a campanha de 2022.  O LADO QUE NÃO PODE SER IGNORADO  Do outro lado da mesa, o Consórcio Nordeste, a Absolar e a Abeeólica têm razão em pelo menos um ponto: o curtailment não é culpa do gerador. É consequência de um planejamento de transmissão que patina há uma década. Em 2024, o Nordeste já perdeu mais de 3 TWh de energia solar e eólica por falta de escoamento – volume suficiente para abastecer todo o estado de Pernambuco durante meses.  Sem algum mecanismo de compensação, o risco regulatório brasileiro volta a níveis de 2014-2015, período em que investimentos em renováveis praticamente pararam. O Brasil precisa instalar cerca de 8 a 10 GW médios de solar e eólica por ano até 2030 para cumprir as metas da NDC e da COP30. Um sinal negativo agora pode custar dezenas de bilhões em investimentos adiados ou cancelados.  O VETO VAI SER DERRUBADO NO CONGRESSO?  A resposta curta: improvável.  - Para derrubar o veto são necessários 257 deputados e 41 senadores em sessão conjunta.  - A base do governo, mesmo fragilizada, ainda entrega cerca de 280-300 votos na Câmara quando o assunto é tarifa de energia – porque ninguém quer carregar o carimbo de “aumentou a conta de luz” em ano pré-eleitoral.  - O Centrão, que inseriu a emenda como jabuti, já recebeu acenos de compensação em outras frentes (emendas, cargos, leilões de transmissão).  - O próprio presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre, tem evitado pautar derrubada de vetos tarifários em 2025.  Historicamente, vetos que protegem o bolso do consumidor têm altíssima taxa de manutenção – vide os vetos de 2021 e 2023 às prorrogações de subsídios.   O CAMINHO DO MEIO QUE NINGUÉM QUER DISCUTIR  O veto parcial resolve o problema fiscal imediato, mas joga o risco de volta para o gerador exatamente como era até setembro de 2023. A solução estrutural continua sendo a mesma de sempre: acelerar os leilões de transmissão e storage. O PAC da Transmissão prevê R$ 80 bilhões até 2030, mas a execução ainda patina em 30% do planejado.  Enquanto isso, a ANEEL pode (e deveria) editar resolução emergencial criando um mecanismo transitório de compensação limitada e decrescente até 2030, condicionada ao avanço real das linhas. Seria o meio-termo possível entre não quebrar o investidor e não quebrar o consumidor.  O VETO VAI PASSAR, MAS O PROBLEMA FICA  Dia 24 de novembro de 2025, quase certamente Lula vetará o ressarcimento automático do curtailment. O Congresso não deve derrubar. A conta de luz não explodirá em 2026 por causa dessa emenda.  Mas o Brasil continuará com um sistema elétrico que desperdiça sol e vento por falta de fio. E isso, no fim das contas, é o que mais custa caro – para todos nós.  O VETO AO RESSARCIMENTO DO CURTAILMENT: UMA DECISÃO INEVITÁVEL, MAS QUE COBRA UM PREÇO ALTO

  • Nova York adia proibição de gás em novas construções diante de disputa judicial

    Por EnergyChannel – Redação Nova York adia proibição de gás em novas construções diante de disputa judicial Nova York suspendeu temporariamente a implementação de sua lei que proibia o uso de combustíveis fósseis em novas residências e edifícios comerciais, em meio a uma batalha judicial que deve definir o futuro da legislação. A chamada Lei de Edifícios Totalmente Elétricos , assinada pela governadora Kathy Hochul em 2023, previa que a maioria das novas construções instalasse sistemas elétricos eficientes, como bombas de calor, em substituição a gás, propano e óleo combustível. A legislação, considerada pioneira nos Estados Unidos, tinha como objetivo reduzir a poluição, proteger a saúde pública e preparar o estado para a transição energética. O cronograma original previa a entrada em vigor das regras em 31 de dezembro de 2025, após sua finalização pelos órgãos reguladores em julho. No entanto, o estado anunciou que a aplicação será suspensa até que o Tribunal de Apelações do Segundo Circuito dos EUA  decida sobre uma ação judicial que contesta a lei, movida há dois anos. Especialistas da organização Earthjustice  estimam que a decisão judicial poderá adiar a implementação efetiva até, pelo menos, o outono de 2026. \Para legisladores favoráveis à legislação, o adiamento representa um retrocesso. “Esta lei prometia libertar famílias de sistemas de combustíveis fósseis caros e poluentes, construindo um futuro mais sustentável. Postergar sua aplicação é uma quebra de promessa”, afirmou a deputada estadual Gabriella Romero em coletiva de imprensa. O movimento do governo marca uma reversão em relação à posição defendida no início de outubro, quando o estado alertou que qualquer atraso no código de construção poderia resultar em danos ambientais e econômicos irreparáveis. O argumento incluía o aumento de emissões de gases de efeito estufa, poluição local e custos crescentes para saúde e agricultura. Apesar das críticas, a decisão de Hochul busca equilibrar os interesses econômicos e regulatórios. Um grupo de 19 legisladores democratas havia manifestado preocupação com o impacto da lei na acessibilidade e na infraestrutura elétrica. Estudos recentes, porém, indicam que a rede do estado tem capacidade suficiente para suportar novas construções totalmente elétricas, o que poderia beneficiar tanto o meio ambiente quanto os consumidores. O gabinete da governadora defendeu a suspensão temporária como uma ação pragmática , que evitaria atrasos ainda maiores caso o processo judicial siga até a Suprema Corte dos EUA. “O governador mantém seu compromisso com a lei de edifícios totalmente elétricos e acredita que esta medida ajudará a defender a legislação, reduzindo incertezas para incorporadores durante o litígio”, afirmou Ken Lovett, porta-voz de energia e meio ambiente de Hochul. Nova York segue, assim, em um momento crítico de transição energética, tentando conciliar inovação, sustentabilidade e viabilidade econômica em meio a disputas judiciais que podem definir o ritmo da descarbonização urbana no estado. Nova York adia proibição de gás em novas construções diante de disputa judicial

  • O novo consumidor de energia no Brasil: da conta passiva ao ecossistema estratégico

    Especial para Energy Channel Por  Silla Motta O consumidor de energia no Brasil vive uma revolução silenciosa porém estrutural. A figura passiva, que apenas pagava a conta sem entender tarifas, bandeiras, impostos ou origem da geração, está dando lugar a um consumidor múltiplo:  produtor, assinante, armazenador, negociador, reciclador, motorista elétrico e agora também gestor inteligente do uso do gás natural . O novo consumidor de energia no Brasil: da conta passiva ao ecossistema estratégico O setor de energia passa pela mesma disrupção que transformou bancos, telefonia, mobilidade, alimentação e streaming. Permanecer apenas “pagando a conta” da concessionária é como deixar dinheiro parado em uma conta sem rendimento, sendo corroído pela inflação. Quem se movimenta transforma energia em  ativo estratégico , vantagem competitiva e valor para o negócio.   1. Geração própria e assinatura solar: o ponto de entrada da autonomia energética O Brasil já ultrapassou  5 milhões de unidades consumidoras  com micro e minigeração distribuída (ANEEL, 2025). A energia solar tornou-se a porta de entrada para a autonomia — seja pela instalação própria, seja pelo modelo de  assinatura solar , cada vez mais popular entre residências e empresas por dispensar investimento inicial. Benefícios imediatos: Redução da dependência tarifária e proteção contra bandeiras. Acesso à energia limpa sem investimento inicial. Possibilidade de integrar soluções de  armazenamento , agregando resiliência. Ganho de imagem e aderência ESG.   2. Mobilidade elétrica: energia como movimento e economia A frota de veículos eletrificados no Brasil ultrapassou  480 mil unidades  em 2025 (ABVE), com crescimento de 28% no ano. De empresas a consumidores individuais, o VE deixa de ser tendência para se tornar elemento central da estratégia energética: Reduz despesas com gasolina, etanol ou diesel. Conversa diretamente com geração própria (solar), reduzindo ainda mais custos. Eleva o padrão de ESG corporativo. Consolida o consumidor como agente ativo na transição energética.   3. Biogás e biometano: a energia que nasce do resíduo A economia circular colocou o resíduo no centro da estratégia. O Brasil é potencialmente um dos maiores produtores de biometano do mundo, com mais de  800 mil m³/dia  já em operação e  95% do potencial ligado ao agronegócio (Abiogás). Para empresas com resíduos orgânicos, isso significa: Transformar passivo em ativo energético. Reduzir emissões e cumprir metas ambientais. Substituir ou complementar gás natural e diesel em processos térmicos. Criar nova fonte de receita ou economia.   4. O gás natural: a ponte estratégica entre custo, segurança e eficiência O  novo consumidor de energia  também redescobriu o gás natural não como combustível fóssil tradicional, mas como  vetor estratégico  para eficiência, segurança energética e transição para fontes de baixo carbono. O Brasil possui mais de  4 milhões de consumidores  conectados às distribuidoras de gás natural (dados setoriais), com crescimento relevante em segmentos industriais, comerciais e de mobilidade (GNV e biometano). Por que o gás natural ganha força neste novo ecossistema? 4.1. Eficiência energética e redução de custos O gás natural possui maior eficiência térmica e menor variabilidade de preço do que eletricidade industrial ou GLP, sendo estratégico para: Restaurantes e cozinhas profissionais Hospitais Indústrias que demandam calor ou vapor Shopping centers, hotéis e lavanderias Condomínios com aquecimento central 4.2. Papel na transição energética O gás natural é reconhecido internacionalmente como combustível de transição, pois possui emissões menores que óleo e diesel e integra-se cada vez mais ao biometano, substituindo parte do volume fóssil. A combinação  gás natural + biometano  cria um portfólio energético competitivo, com menor pegada de carbono e estabilidade de suprimento. 4.3. Estabilidade e segurança energética Para empresas que já adotam geração solar ou migram para o mercado livre, o gás natural funciona como complemento estratégico: Garante operação contínua quando não há sol. Suporta processos térmicos que a eletricidade torna muito mais cara. Reduz riscos de sazonalidade ou volatilidade elétrica. O consumidor moderno entende que  não existe transição energética madura sem gás natural e que o portfólio ideal combina renováveis, biometano e gás natural eficiente.   5. Mercado Livre de Energia: o consumidor se torna comprador estratégico Com mais de  81 mil unidades consumidoras  no ACL e participação de  43% do consumo total  (Boletim ABRACEEL (09/2025)), o mercado livre democratiza o acesso à gestão energética. As empresas agora podem: Negociar preços, prazos, volumes e fontes. Garantir energia renovável certificada (I-REC). Construir previsibilidade orçamentária. Integrar geração própria, assinatura solar e gás natural em um único portfólio. Para muitos setores, essa economia pode chegar a  40% , dependendo do perfil de consumo.   6. O portfólio energético do novo consumidor: integrado, inteligente e estratégico A nova figura do consumidor brasileiro é multienergética. Ele pode: Gerar  sua própria energia (solar). Armazenar  para garantir autonomia. Recarregar  seu carro elétrico. Usar gás natural  como combustível eficiente e estratégico. Transformar resíduo em energia  (biogás/biometano). Comprar energia no mercado livre  com desconto e previsibilidade. É o consumidor que toma decisões, controla custos, integra tecnologias e transforma energia em vantagem competitiva. Enquanto isso, o consumidor que permanece apenas pagando a conta da concessionária continua preso a tarifas, bandeiras, reajustes e à perda de valor silenciosa como deixar dinheiro estagnado sem rendimento.   7. Conclusão O novo consumidor de energia no Brasil deixa de ser espectador para ser protagonista. Ele negocia, produz, armazena, dirige com eletricidade, gera energia a partir de resíduos e utiliza gás natural como ponte tecnológica para eficiência e segurança. A transição energética não é mais algo distante ela está acontecendo no telhado, no carro, na cozinha industrial, no contrato de energia e na forma como empresas e famílias decidem consumir. Transformar energia em estratégia é o que diferencia quem apenas paga a conta de quem constrói vantagem competitiva.   Mini bio de Silla Motta Silla Motta é mentora sênior e consultora em gestão estratégica de energia, com atuação voltada para empresas que desejam reduzir custos, adotar energia limpa e transformar energia em alavanca de crescimento. Contato: LinkedIn: linkedin.com/in/sillamottaInstagram : @sillamotta_energiaE-mail:  falecom@sillamotta.com.br O novo consumidor de energia no Brasil: da conta passiva ao ecossistema estratégico

  • Civil Towers, em Salvador, recebe o primeiro sistema de baterias da GreenYellow no Brasil

    Projeto de BESS implantado em parceria com a 3P Energia será operado no modelo load shifting, com potencial de reduzir em até 20% a conta de luz do edifício empresarial. Civil Towers, em Salvador, recebe o primeiro sistema de baterias da GreenYellow no Brasil Salvador dá mais um passo rumo à inovação energética. O Civil Towers, um dos endereços corporativos mais modernos da capital baiana, será o primeiro edifício do país a receber um sistema de armazenamento de energia (BESS, Battery Energy Storage System) da GreenYellow, multinacional francesa referência global em descarbonização e eficiência energética. O contrato, que deve trazer uma redução de 15 a 20% na conta de energia elétrica do empreendimento, foi viabilizado em parceria com a 3P Energia, que atua no desenvolvimento, construção e implantação de soluções em geração, transmissão, distribuição e armazenamento de energia. Localizado no bairro Costa Azul, polo de negócios que se consolida como um dos mais dinâmicos de Salvador, o empreendimento passa a ser vitrine nacional de uma tecnologia que promete transformar a forma como empresas gerenciam o consumo de energia. O sistema, com 215 kWh de armazenamento e 108 kW de potência, será operado no modelo load shifting, que consiste em armazenar energia em horários fora de ponta, quando a tarifa é mais baixa, para utilizá-la nos horários de pico, quando o custo da energia é mais elevado. “O principal benefício está na arbitragem local da energia, que permite gerenciar melhor o consumo nos horários mais caros. Em cidades como Salvador, onde o custo no horário de ponta é elevado, a tecnologia ajuda a mitigar esse impacto de forma inteligente, sustentável e financeiramente viável”, explica Giovanni Milani, Head Comercial de BESS da GreenYellow. Na Bahia, a tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD) pode superar os R$ 3.200,00/MWh no horário de pico — uma das mais altas do país. Com a operação no modelo load shifting, o sistema armazenará energia nos períodos em que a tarifa é mais baixa, liberando-a nas horas de maior demanda. “Adotar essa tecnologia reforça nossas metas de sustentabilidade, responsabilidade social e governança corporativa. Reduzimos custos e impactamos positivamente o meio ambiente, além de posicionar o Civil Towers como referência em inovação energética na cidade. É essencial estarmos atentos aos desafios e possibilidades que nos permitem manter um ambiente mais saudável e sustentável”, comenta Lydia Marback, Diretora de Patrimônio do Grupo Civil e Síndica do Condomínio Civil Towers. Além do armazenamento com controle de demanda, o projeto inclui 42 kWp em módulos fotovoltaicos e um inversor de 30 kW AC, reforçando o compromisso com a eficiência. “Estamos muito felizes com essa parceria, que reflete nosso compromisso conjunto com a inovação e a eficiência energética. A implantação do primeiro sistema BESS da GreenYellow no país reforça o papel da 3P Energia em tornar o futuro da energia mais sustentável e tecnológico.”, afirma Vinicius Mariano, CEO da 3P Energia. A Amara NZero foi responsável por fornecer o BESS e o kit fotovoltaico do projeto com a 3P Energia, reforçando a importância da parceria entre as empresas na implementação da solução. Presente em 15 países e com mais de 1.300 clientes corporativos, a GreenYellow evita anualmente a emissão de 427 mil toneladas de CO₂ com seus projetos. “Este projeto em Salvador reforça nosso compromisso em oferecer soluções economicamente viáveis e sustentáveis, com disponibilidade garantida. É o primeiro passo de uma nova etapa da transição energética no Brasil”, conclui Milani. Civil Towers, em Salvador, recebe o primeiro sistema de baterias da GreenYellow no Brasil

  • Braskem e Dinaco anunciam parceria na comercialização de cera de polietileno renovável

    São Paulo, 17 de novembro de 2025 –  A Braskem, petroquímica global que desenvolve soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, e a Dinaco, distribuidora de ingredientes para cosmético e industrial, anunciam parceria na comercialização, no Brasil, da primeira cera de polietileno renovável do mundo. Produzida a partir da cana-de-açúcar, a cera  I’m green™ bio-based apresenta pegada de carbono negativa, absorvendo CO₂ da atmosfera no ciclo e crescimento da planta.  Foto ilustrativa IA: Braskem e Dinaco anunciam parceria na comercialização de cera de polietileno renovável “Para cada tonelada de plástico I’m green™ bio-based produzida pela Braskem, cerca de 2,5 toneladas de CO₂ são retiradas da atmosfera, o que gera um balanço positivo”, afirma Rafael Pellicciotta, Gerente de Desenvolvimento de Produtos e Negócios de Especialidades Químicas da Braskem. A cera renovável une sustentabilidade e performance,  sem exigir mudanças complexas ao produzir os itens finais, já que a solução substitui ceras vegetais ou de abelha sem comprometer consistência, estabilidade e reprodutibilidade de lote, além de permitir formulações veganas. “A cera I’m green™ bio-based é resultado do nosso compromisso em criar soluções que gerem valor para a indústria e o planeta”, explica Pellicciotta. E a aposta é estratégica, em um mercado de cosméticos que movimentou R$ 173,4 bilhões no Brasil em 2024, segundo a Euromonitor, crescendo 10,3% e superando a média global. A expectativa das companhias é de que, a partir de 2026, a cera se torne referência para fabricantes de cosméticos e itens de cuidados pessoais, atraindo especialmente as gerações mais jovens – 81% da Gen Z e 79% dos Millennials, segundo a Deloitte. O Laboratório de Inovação da Dinaco já desenvolveu protótipos com aplicações do produto em maquiagem, protetores solares e cuidados pessoais. “Com a nova solução, simplificamos a formulação, de modo a oferecer constância, previsibilidade e sustentabilidade em um único produto”, afirma Alexandre Kaplan, presidente da Dinaco.     Sobre a Braskem    A Braskem é uma companhia petroquímica global, orientada ao ser humano, com olhar para o futuro, que cultiva relacionamentos sólidos e gera valor para todos. Oferecendo soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, a petroquímica possui um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. A Braskem acredita que a inovação disruptiva é o único caminho possível para se estabelecer uma nova relação com o planeta, por isso, escolhe agir no presente, promovendo a circularidade do plástico e impulsionando a revolução dos materiais de base biológica. Porque o futuro mais sustentável começa agora e a indústria tem um papel fundamental nesta construção. Com unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para clientes, em mais de 71 países, e atua em um modelo de gestão que demonstra compromisso com a ética, de modo a respeitar as normas de conformidade em todos os países e garantir o respeito à competitividade responsável. Mais informações:  https://www.braskem.com.br Braskem e Dinaco anunciam parceria na comercialização de cera de polietileno renovável

  • O BESS do marketing é o branding: Armazena credibilidade, libera potência e entrega qualidade de energia ao seu negócio

    No momento em que o setor atravessa uma transformação estrutural marcada por incentivos regulatórios ao armazenamento e por novos modelos de negócio, torna-se evidente que o verdadeiro diferencial competitivo das marcas não será mais apenas o hardware da solução , mas o capital de marca que as sustentará no mercado.  Em analogia ao sistema de baterias de armazenamento ( BESS Battery Energy Storage System ), o marketing estratégico também pode e deve funcionar como um sistema de armazenamento: branding = o ativo que armazena credibilidade; libera potência; entrega qualidade de energia às relações de mercado. Esse paradigma significa que o marketing de 2026 precisa ser planejado com visão de médio-longo prazo. BESS - Battery Energy Storage System Em audiência pública da Comissão Mista da Medida Provisória 1.304/2025 se discutiu a importância estratégica, marco legal específico e modelos de negócios para a modernização e transição energética no Brasil. Com a publicação, o armazenamento de energia foi reconhecido como peça-chave deste momento. Para players do setor que agregam soluções de armazenamento, a mensagem é clara: não basta ter produto ou tecnologia: será preciso conquistar a confiança do mercado, operar no na cadeia de valor e sustentar uma marca que comunique robustez, inovação e credibilidade. E, claro, executar bem esse posicionamento. Neste contexto, o branding assume papel essencial, não apenas como apoio à comunicação, mas como alicerce estratégico que permite à empresa: Posicionar-se como “trusted partner” em um ecossistema que está sendo amplamente reconfigurado; Estabelecer uma proposta de valor clara junto a cadeia de valor; Prolongar o ciclo de vida e retenção de clientes (o LTV do cliente) junto à marca; Amortecer o impacto dos ciclos tecnológicos ou de custo (como “commoditização”) por meio de diferenciação de marca. No plano de marketing para 2026, o desafio será então: como construir ou reforçar essa “marca-bateria” de modo que quando a onda de oportunidades (armazenamento, geração compartilhada, flexibilidade de rede, REIDI) vier, a marca já esteja carregada e pronta para fornecer energia de forma confiável. Os modelos e medidas de brand equity  ainda apresentam lacunas, mas há convergência entre os elementos-chave: consciência de marca ( brand awareness ), associações de marca ( brand associations ), qualidade percebida ( perceived quality ), lealdade à marca ( brand loyalty ) e ativos proprietários (patentes, canais). Além disso, emergem frameworks  mais modernos , como os “ 5 Bs of modern branding” (brand equity, brand relevance, brand image, brand loyalty, brand portfolio ) propostos por David Aaker em 2025, conforme imagem abaixo: Os 5Bs do Branding Num cenário onde os players podem ter múltiplas linhas (bateria, híbridos, sistemas integrados) e atuam em diferentes canais (B2B, B2B2C), a arquitetura de marca deve ser bem definida. O brand portfolio  é um dos blocos críticos. Empresas que negligenciam a coerência de portfólio acabam diluindo o brand equity e elevando custos de comunicação. A marca deve servir ao negócio: Cenário prático para 2026 Vamos considerar que um fabricante de sistemas de armazenamento deseja fazer um plano de branding para o Brasil, seguindo a analogia deste artigo, visando 2026: “Aumentar as vendas de sistemas de armazenamento de energia (BESS) no segmento Comercial e Industrial (C&I) em 2026, com foco em projetos que otimizem custos na ponta, e reforcem o discurso de eficiência e confiabilidade no cliente final.” Esse fabricante não busca apenas vender equipamentos, ele quer construir presença de marca onde o negócio de BESS realmente faz sentido econômico. E é por isso que o primeiro passo do plano não é de marketing, mas de mercado: entender onde há viabilidade técnica e financeira real. 1. Diagnóstico de Negócio:  Antes de comunicar, o fabricante precisa entender onde estão as oportunidades reais de negócio aqui no Brasil. Logo, o diagnóstico precisa responder a duas perguntas de negócio: 1.1 Onde estão os clientes que quero atingir? O mercado de BESS C&I é, essencialmente, regional e tarifário. Ou seja, o potencial de vendas depende da combinação entre: Concentração de UCs A4 - Tarifa Verde, pois é o perfil que mais se beneficia do deslocamento de consumo (C&I). Custo da energia ponta vs. fora ponta - quanto maior o delta tarifário, maior o incentivo econômico. Índice de maturidade solar - regiões com alta penetração de GD e baixa estabilidade da rede. O fabricante pode construir um mapa de atratividade para direcionar o seu time de marketing. 1.2 Com quem vender e como estruturar canais Em BESS, o canal é o motor do crescimento. O fabricante pode equilibrar três frentes: Integradores premium / EPCistas técnicos → responsáveis por especificação e instalação. Distribuidores especializados → responsáveis por capilaridade e suporte logístico. Revendas estratégicas → responsáveis por atendimento local e pós-venda. Canais de Distribuição para BESS 2. Diagnóstico de Marca: medir se a percepção acompanha o produto O ideal é realizar pesquisas de awareness e credibilidade, avaliando: Reconhecimento espontâneo da marca (“você conhece a marca X?”) Confiança técnica percebida (engenharia, suporte, pós-venda) Clareza do posicionamento (inovação, performance, confiabilidade) Mas há um ponto de realismo que quero trazer aqui: O mercado de BESS ainda está em maturação, muitas vezes não existe orçamento ou massa crítica de público suficiente para uma pesquisa formal. Nesse caso, a estratégia deve ser exploratória e prática: Coletar feedback direto em eventos e feiras, monitorar menções em mídias técnicas, e mapear qualitativamente a percepção em conversas de campo. Em mercados emergentes, ouvir o mercado é a primeira pesquisa. 3. Estratégia de Branding-Marketing 2026: Transformar percepção em valor econômico 3.1 Posicionamento Estratégico direcionado ao time de marketing do fabricante: “Soluções de armazenamento que permitem ao C&I reduzir custos na ponta e operar com segurança e estabilidade, mesmo em uma rede desafiadora.” Esse discurso une valor funcional (otimização tarifária) com valor simbólico (autonomia e inovação) posicionando o fabricante como facilitador da transição energética real, não apenas vendedor de baterias. 3.2 Arquitetura de Marca Definir se o BESS será: Marca independente (foco em inovação, diferenciação, margem maior); ou Submarca de um grupo (foco em confiança e escalabilidade). A decisão deve considerar reconhecimento atual + risco de entrada. Em segmentos C&I conservadores, a confiança institucional ainda pesa mais que o discurso de vanguarda. 3.3 Jornada de Marca com Canais Não basta treinar o canal, é preciso formar pensamento de marca dentro dele. Jornada de Marca com Integradores/EPCistas Educar: masterclasses técnicas e conteúdos de engenharia aplicada (sem glamour, com verdade técnica). Equipar: ferramentas de simulação, catálogos técnicos, ROI calculators em português. Engajar: programas de certificação com storytelling (“Integrador Energia Segura”, “Storage Partner”). Evidenciar: cases de clientes que economizaram, com dados regionais e provas reais. Jornada de Marca com Distribuidores Clarificar: materiais visuais e fichas técnicas consistentes. Qualificar: treinamentos comerciais sobre value proposition , não apenas especificação. Coordenar: campanhas de co-branding regionais (marca + distribuidor). Fidelizar: incentivos baseados em NPS e recompra, não apenas volume. Branding de canal não é sobre “vender mais”, é sobre reduzir atrito e aumentar convicção. 3.4 Métricas de Branding-Negócio Antes de qualquer número, uma premissa: Métrica de marca só é útil se impactar métrica de negócio. Por isso, o fabricante deve monitorar indicadores financeiros e de percepção lado a lado, e entender como o marketing influencia cada um, conforme na imagem a seguir: Branding BESS C&I 4. ROI e valor de marca Quando o branding é desenhado para servir ao negócio, ele se converte em eficiência econômica. Em segmentos emergentes como armazenamento de energia (BESS), o investimento em branding ainda é visto por muitos como um “custo”. Mas, na prática, uma marca bem estruturada atua como redutor de risco, acelerador de decisão e ampliador de margem. No caso de um fabricante de BESS voltado para o segmento C&I, o efeito do branding é especialmente mensurável em três dimensões, na minha visão: Eficiência Comercial (CAC): Quando a marca é reconhecida e confiável, o integrador ou distribuidor não precisa ser convencido, ele procura o equipamento, o que reduz o custo de aquisição por cliente (menos tempo de convencimento, menos visitas, menos follow-ups). Retenção e Recorrência (LTV): Um parceiro que confia na marca tende a comprar novamente, indicar e defender a escolha técnica, aumentando o ciclo de vida do relacionamento e o ticket médio. Margem de Contribuição: Marcas percebidas como referência técnica sofrem menos pressão por preço, pois vendem valor, não commodity. O cliente não compara apenas preço, mas credibilidade por projeto. Esse é o “ponto de virada” entre fazer marketing e fazer negócio. Como medir ROI do Branding BESS Este modelo acima mostra como ações de branding tangíveis (como presença em eventos técnicos, conteúdo educacional e suporte de engenharia regional) atuam sobre variáveis do DRE, não sobre “likes”. Mesmo com um investimento expressivo (ex: R$ 500 mil/ano em estrutura de marca, eventos e comunicação técnica), o ganho em eficiência comercial e margem compensa o valor em menos de 12 meses. Esse é o raciocínio que conecta diretamente o branding ao resultado financeiro, a marca deixa de ser um custo e passa a ser uma unidade de geração de resultado. O seu marketing, portanto, precisa iniciar agora o planejamento para 2026 com essa mentalidade: o BESS do marketing é o branding. Se você fabrica ou distribui equipamentos ou soluções de armazenamento, pergunte-se:  a) qual é o meu nível atual de brand equity?;  b) como vou construir ou reforçar esse ativo de marca em 2026?;  c) como mensurar e vincular esse ativo a resultados de negócio (CAC, LTV, churn, share)?   O timing é crítico, o mercado está se reconfigurando, e a marca que estiver “com carga total” sairá à frente. Vamos juntos armazenar credibilidade, liberar potência e entregar qualidade de energia para o seu negócio. Me conta nos comentários se você também vê essa importância no investimento de branding da sua marca. Tatiane Carolina Especialista em marketing e modelos de negócios no setor elétrico. Engenheira, MBA em Gerenciamento de Projetos e pós-graduanda em Comunicação Empresarial Transmídia pela ESPM, atua conectando engenharia e marketing no desenvolvimento de marcas, produtos e ecossistemas no setor de energia. O BESS do marketing é o branding: Armazena credibilidade, libera potência e entrega qualidade de energia ao seu negócio

  • 'Podemos construir um futuro em que a energia não seja apenas acessível, mas inteligente', diz CEO da Schneider Electric

    Olivier Blum anuncia a evolução da empresa como parceira em tecnologia de energia durante o Innovation Summit, em Copenhague 'Podemos construir um futuro em que a energia não seja apenas acessível, mas inteligente', diz CEO da Schneider Electric A  Schneider Electric , líder global em tecnologia de energia, reuniu, no Innovation Summit, em Copenhague, na Dinamarca, mais de 5 mil clientes, formuladores de políticas, funcionários e líderes de diferente setores, entre os quais 600 executivos de alto nível, representando quase todos os principais setores do mercado. Em seu primeiro keynote como CEO da Schneider Electric, Olivier Blum abordou o cenário energético em evolução, destacando a transformação contínua da empresa para atender às demandas da indústria. Ele apresentou uma visão voltada para o futuro que consolida ainda mais a posição da companhia como parceira em tecnologia de energia. “ Tudo o que nos importa - nosso planeta, nossas pessoas, nossos parceiros - depende da energia”, disse Blum. “Mas, hoje, a energia deve fazer mais. Deve nos capacitar a inovar, competir e criar um futuro sustentável e resiliente. A Schneider Electric é sua parceira em tecnologia de energia. Nós eletrificamos, automatizamos e digitalizamos todas as indústrias, negócios e lares, promovendo eficiência e sustentabilidade para todos .” Blum enfatizou a urgência dessa abordagem. As necessidades globais de energia devem crescer 60% nos próximos 15 anos, aumentando a pressão sobre a infraestrutura. Enquanto isso, as renováveis, principalmente a solar e a eólica, devem triplicar sua participação até 2030, exigindo infraestruturas mais inteligentes e resilientes. “ Estamos vivendo um momento de mudanças profundas. As transformações que testemunhamos, tanto no clima quanto na tecnologia, não são apenas desafios. São sinais de que nossa indústria precisa evoluir ”, afirmou. “ Não podemos apenas reagir a essas mudanças ”, prosseguiu Blum. “ Precisamos liderar. Na Schneider Electric, nosso objetivo é ajudar nossos parceiros, nossos clientes e nossa indústria não apenas a se adaptarem, mas a prosperarem nesta nova era ”. O imperativo da tecnologia de energia A Schneider Electric tem sido, há muito tempo, uma das líderes globais na convergência entre energia e tecnologia, conduzindo a integração da eletrificação, automação e inteligência digital no que a empresa define como “tecnologia de energia”. “Nós inventamos a tecnologia que torna possível a transição energética”, afirmou Blum. “Isso não é algo novo para nós. É um compromisso construído ao longo de quase  dois séculos de inovação , parceria e impacto.” A Schneider Electric integra controle em tempo real de energia e automação com softwares e serviços escaláveis em todos os setores incluindo edifícios, data centers, fábricas, plantas industriais, redes elétricas e infraestrutura. Por meio de sua plataforma EcoStruxure, a empresa incorpora inteligência em todos os níveis, simplificando a complexidade, promovendo operações mais eficientes e ajudando os clientes a extrair o máximo valor da energia e dos recursos. Essa abordagem única cria ecossistemas conectados, nos quais IA, dados e pessoas trabalham de forma integrada.   A apresentação principal destacou várias histórias de clientes, incluindo: Data Centers:  A Schneider Electric se uniu à NVIDIA e à EcoDataCenter para construir uma fábrica de IA avançada para o DeepL, plataforma de tradução. Esse hub de inovação abriga o primeiro NVIDIA DGX GB200 SuperPod da Europa, com mais de 4.000 GPUs operando na infraestrutura de alto desempenho da Schneider Electric. O projeto combina o Mission Control da NVIDIA com o sistema de gestão predial da AVEVA, garantindo que tudo desde detecção de vazamentos até controle térmico ocorra em tempo real, com automação habilitada por IA. Indústrias : A empresa de tratamento e gestão de água Acciona trabalhou com a Schneider Electric e a AVEVA para construir uma estrutura digital segura e escalável em suas plantas, permitindo monitorar e analisar em tempo real o desempenho energético, de processos e de ativos. Os dados são coletados e processados de forma segura na borda da rede, e as análises baseadas em IA ajudam a otimizar as operações em todos os sites da Acciona. Como resultado, a companhia reduziu custos operacionais em até 5%, diminuiu o tempo de inatividade e ampliou a vida útil de seus ativos. Edifícios : A Schneider Electric ajudou a consultoria Sidara a criar um ambiente de trabalho resiliente, eficiente em energia e centrado nas pessoas para mais de 1.000 colaboradores em Londres. O edifício monitora continuamente a qualidade do ar, temperatura e umidade, adaptando-se em tempo real às necessidades dos ocupantes. Desde sua inauguração, o prédio mantém operação contínua 24 horas por dia, alcançou 90 pontos de conforto no WELL Building Standard e avançou nas metas de emissões líquidas zero da Sidara. A apresentação incluiu demonstrações tecnológicas em quatro grandes temas: O Núcleo Digital: impulsionando excelência em IA e dados . Envolve contribuições para a próxima geração de data centers, parcerias estratégicas, avanços em design de chips e tecnologias de refrigeração inovadoras, como o Motivair by Schneider Electric. Vida Inteligente e Espaços Sustentáveis . Soluções para casas inteligentes e consumidores-produtores, além da modernização da distribuição elétrica para uma rede mais resiliente e preparada para o digital. Transformando Indústrias com Automação Ágil . Destaque para o EcoStruxure Automation Expert e para a AVEVA, com plataformas de automação abertas e definidas por software. Ecossistemas Conectados e Resiliência Operacional . Serviços como EcoCare, Energy Command Center e soluções de parceiros para infraestrutura de veículos elétricos. O poder da parceria No centro do discurso de Blum, esteve a ênfase na colaboração. Ele destacou a importância dos ecossistemas e da cocriação para acelerar o progresso. “Os desafios à frente são maiores do que qualquer empresa ou setor isolado”, afirmou. “É por meio da parceria e da conexão que desbloqueamos todo o campo de possibilidades”. Ele descreveu uma visão de futuro em que a energia não é apenas disponível, mas inteligente; em que casas e indústrias geram mais do que consomem; e em que a infraestrutura se adapta em tempo real. “O futuro não é algo que estamos esperando. É algo que construímos. Vamos construí-lo juntos”,  concluiu. Reunindo líderes em Copenhague A Schneider Electric escolheu Copenhague para sediar seu encontro anual, destacando a infraestrutura, os sistemas de energia e a cultura cívica progressivas da cidade. O evento contou com mais de 100 palestrantes em 50 sessões ao longo de dois dias, além de uma dúzia de eventos paralelos, reunindo CEOs, empreendedores, fornecedores e parceiros de todo o ecossistema da companhia para colaborar. Um dos eventos paralelos de destaque foi o Electricians’ Day, que reuniu mais de 1.500 eletricistas, incluindo 200 estudantes, em uma experiência imersiva voltada para capacitá-los com as habilidades necessárias para as casas inteligentes e sustentáveis do futuro. Anúncios relacionados Durante o evento, a Schneider Electric anunciou diversas novidades, incluindo: Lançamento da SE Advisory Services , atualização de sua marca global de consultoria um passo natural que amplia os serviços de consultoria existentes com integração de software e implementação de projetos. Entrega da base tecnológica da planta Kassø Power-to-X da European Energy , a primeira instalação comercialmente viável de e-metanol do mundo, estabelecendo um novo marco para a descarbonização industrial. Parceria com o Roca Group, líder global em soluções para banheiros, para a transformação digital de seus negócios,  com a implementação de um Roteiro de Transformação Digital em mais de 80 fábricas no mundo. Nova pesquisa da Schneider Electric revela que a Europa pode economizar €250 bilhões por ano até 2040 com a aceleração da eletrificação , apontando políticas públicas essenciais para atingir essa meta. Lançamento do Schneider Boost Pro , uma solução avançada de armazenamento local de energia em baterias, que ajuda clientes comerciais e industriais a reduzir custos e garantir operações estáveis. Lançamento da série de interruptores Lauritz Knudsen na Dinamarca , desenvolvida em colaboração com 50 eletricistas locais, voltada para novas construções residenciais. A AVEVA apresentou novos componentes de gêmeo digital industrial , reforçando seu portfólio e apoiando integrações do edge à nuvem para até 5.000 participantes. Sobre a Schneider Electric A Schneider Electric é líder global em tecnologia de energia, promovendo  eficiência e sustentabilidade  ao  eletrificar, automatizar e digitalizar indústrias, empresas e residências. Suas tecnologias permitem que  edifícios, data centers, fábricas, infraestruturas  e  redes  funcionem como ecossistemas abertos e interconectados, aumentando desempenho, resiliência e sustentabilidade. O portfólio inclui dispositivos inteligentes, arquiteturas definidas por software, sistemas com inteligência artificial, serviços digitais e consultoria especializada. Com 160 mil funcionários e 1 milhão de parceiros em mais de 100 países, a Schneider Electric é constantemente reconhecida como  uma das empresas mais sustentáveis do mundo .  'Podemos construir um futuro em que a energia não seja apenas acessível, mas inteligente', diz CEO da Schneider Electric

  • Tesla mira robótica e veículos autônomos, mas altos custos e queda de lucro alertam investidores

    Por EnergyChannel O futuro da Tesla (NASDAQ: TSLA) vai muito além dos carros elétricos. A fabricante liderada por Elon Musk aposta pesado em veículos autônomos e robôs humanoides, setores que prometem trilhões em oportunidades nas próximas décadas. Mas enquanto projeta um futuro ambicioso, a empresa enfrenta desafios financeiros que podem preocupar potenciais acionistas. Tesla mira robótica e veículos autônomos, mas altos custos e queda de lucro alertam investidores Nos últimos anos, a Tesla registrou retornos históricos, mas a realidade atual mostra que a trajetória de crescimento não será linear. No terceiro trimestre, o lucro por ação não-GAAP caiu 31%, chegando a US$ 0,50, enquanto a margem operacional despencou de 10,8% para 5,8%. Ao mesmo tempo, os gastos com pesquisa e desenvolvimento dispararam 57%, refletindo os custos de seus projetos futuristas. Robótica e veículos autônomos: a nova fronteira Elon Musk tem colocado grande ênfase no desenvolvimento de veículos autônomos (VAs) e do robô humanoide Optimus. A Tesla já oferece recursos semiautônomos em seus carros e mantém um serviço experimental de robotáxis em Austin, Texas, atualmente supervisionado por motoristas humanos. Segundo Musk, algumas rotas poderão operar sem supervisão ainda este ano, e a expansão para oito a dez cidades está prevista até dezembro. No campo da robótica, a Tesla trabalha na terceira versão do robô Optimus, com produção programada para 2026. Embora a empresa possua apenas algumas centenas de unidades, a meta ambiciosa de Musk é entregar mais de 1 milhão de robôs na próxima década um objetivo que faz parte do pacote bilionário de incentivos do executivo. Cautela para investidores Apesar das perspectivas promissoras, especialistas alertam que comprar ações da Tesla hoje não garante estabilidade financeira a longo prazo. O mercado já precifica expectativas extremamente altas, e o equilíbrio entre investimentos caros em tecnologia e lucros reais é delicado. “Os investidores devem considerar que o passado espetacular da Tesla não é garantia de retornos futuros. A empresa enfrenta custos crescentes e margens em queda justamente no momento em que busca transformar setores inteiros”, explica um analista do setor automotivo. Enquanto alguns veem a Tesla como a empresa que moldará a mobilidade do futuro, outros recomendam cautela: altos riscos acompanham altos retornos. O que está claro é que, nos próximos anos, o caminho da fabricante será tão desafiador quanto inovador. Tesla mira robótica e veículos autônomos, mas altos custos e queda de lucro alertam investidores

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