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  • A nova corrida pelo petróleo na América do Sul ameaça travar a transição energética e reabrir feridas antigas

    Enquanto Brasil, Guiana e Argentina ampliam a exploração de combustíveis fósseis, o continente corre o risco de repetir erros do passado e atrasar o avanço das energias limpas. A nova corrida pelo petróleo na América do Sul ameaça travar a transição energética e reabrir feridas antigas EnergyChannel | Reportagem Especial Sob as águas turvas da foz do Rio Amazonas, uma disputa silenciosa entre natureza e ambição energética começa a tomar forma. A mesma região onde cientistas descobriram um raro recife de corais de águas profundas um ecossistema com mais de 9 mil quilômetros quadrados agora desperta o interesse das gigantes do petróleo. O governo brasileiro autorizou novas licenças para perfuração na costa norte, reacendendo o debate sobre o custo ambiental e econômico de insistir em uma matriz fóssil no século XXI. A descoberta de grandes reservas petrolíferas na América do Sul reacendeu o apetite global por combustíveis fósseis em uma região que, paradoxalmente, tem um dos maiores potenciais do mundo para energias renováveis. Na Guiana, empresas internacionais já produzem mais de 650 mil barris de petróleo por dia , após uma descoberta histórica em 2015. A rápida expansão transformou o pequeno país em um novo polo do petróleo mundial e no maior produtor per capita do planeta . Mais ao sul, a Argentina vive um fenômeno semelhante. O campo de Vaca Muerta , um dos maiores depósitos de xisto do mundo, colocou o país na rota dos grandes produtores globais. Analistas preveem que a produção argentina ultrapassará 1 milhão de barris diários até 2030 , um marco que pode reequilibrar as contas públicas, mas também reforçar a dependência de combustíveis fósseis. Os riscos de um crescimento fóssil em um mundo em transição Especialistas alertam que a nova corrida pelo petróleo na América do Sul pode gerar ganhos econômicos imediatos, mas tende a custar caro no longo prazo. “Investir em ativos fósseis hoje é correr contra a maré da transição energética global”, explica um analista ouvido pelo EnergyChannel . “O mundo caminha para uma economia de baixo carbono, e insistir em petróleo significa correr o risco de criar ativos encalhados projetos que perdem valor antes mesmo de recuperar o investimento.” Além das questões econômicas, há o impacto ambiental. A exploração de petróleo em áreas sensíveis, como a foz do Amazonas, ameaça ecossistemas ainda pouco estudados e coloca em xeque compromissos climáticos assumidos por países da região. Enquanto isso, o avanço das fontes renováveis como solar, eólica e hidrogênio verde pode ser retardado pela priorização de investimentos em combustíveis fósseis. Lições do passado: a corrupção e o peso do petróleo A história recente do Brasil serve como alerta. Durante o boom do pré-sal, a estatal Petrobras se tornou símbolo do poder energético sul-americano e também de um dos maiores escândalos de corrupção da história. Bilhões de dólares foram desviados de contratos superfaturados, em um esquema que envolveu executivos, empreiteiras e políticos de alto escalão. O episódio expôs um dos riscos mais críticos da dependência do petróleo: a vulnerabilidade de sistemas públicos e privados à corrupção e à má gestão. Ao contrário das energias renováveis, que tendem a ser mais descentralizadas e transparentes, o setor fóssil concentra poder e recursos em poucos atores uma combinação perigosa para democracias frágeis. O desafio: crescer sem retroceder A América do Sul vive um dilema. De um lado, a oportunidade de gerar riqueza rápida com a exportação de petróleo; de outro, a urgência de se posicionar como líder da economia verde global. Países como o Chile e o Uruguai já mostram que é possível trilhar um caminho alternativo, com investimentos maciços em energia solar e eólica. No entanto, se Brasil, Argentina e Guiana optarem por repetir o modelo fóssil de desenvolvimento, correm o risco de comprometer não apenas o meio ambiente, mas também o futuro de suas economias em um mundo que acelera rumo à descarbonização. Conclusão: A nova fronteira petrolífera da América do Sul revela o choque entre duas eras: a do combustível fóssil e a da energia limpa. O continente tem nas mãos os recursos naturais e tecnológicos para liderar a transição energética global mas essa liderança exigirá coragem política, visão de longo prazo e a disposição de aprender com os erros do passado. A nova corrida pelo petróleo na América do Sul ameaça travar a transição energética e reabrir feridas antigas

  • Maersk e Unilever inauguram nova era da logística verde na Arábia Saudita com primeira van elétrica do país

    Iniciativa pioneira integra energia solar, refrigeração sustentável e transporte com emissão zero no Parque Logístico de Jeddah, apoiando as metas de descarbonização da Visão Saudita 2030. Crédito: Maersk e Unilever inauguram nova era da logística verde na Arábia Saudita com primeira van elétrica do país A transição elétrica chega à logística saudita A transformação energética da Arábia Saudita acaba de ganhar um novo impulso. A gigante dinamarquesa Maersk , em parceria com a Unilever , apresentou a primeira van elétrica de entrega do país , marcando um marco histórico no transporte sustentável da região. O veículo já está em operação no Parque Logístico de Jeddah , um dos centros de distribuição mais avançados do Oriente Médio, totalmente alimentado por energia solar. O lançamento se conecta diretamente à Visão Saudita 2030 , plano nacional que busca reduzir em 278 milhões de toneladas as emissões anuais de carbono e elevar a participação de fontes renováveis a 50% da matriz energética do país. Energia limpa do telhado ao asfalto O novo centro logístico da Maersk em Jeddah conta com um sistema solar de 64 mil metros quadrados  e um sistema de refrigeração baseado em amônia e água do mar , eliminando o uso de refrigerantes convencionais e reduzindo drasticamente o consumo de energia.A van elétrica, que atenderá inicialmente as operações da Unilever com o Grupo BinDawood , percorrerá até 3.500 quilômetros mensais  em um raio de entrega de 50 quilômetros, operando integralmente com eletricidade de origem solar. “Essa transição representa uma redução prática de 100% nas emissões  em comparação com os caminhões a diesel”, explicou Ahmed El Esseily , diretor-geral da Maersk Arábia Saudita. Segundo ele, a infraestrutura em expansão e o apoio do governo abrem caminho para a expansão de rotas de emissão zero em todo o Reino . Um novo modelo de colaboração sustentável Para ambas as empresas, o projeto simboliza mais do que a eletrificação de uma frota: é a consolidação de um modelo colaborativo de descarbonização logística . A Maersk e a Unilever vêm reestruturando suas operações na região, concentrando armazéns e otimizando cadeias de suprimentos para reduzir emissões uma iniciativa que já diminuiu em 5% o impacto ambiental de suas atividades conjuntas. A Maersk, presente em mais de 120 países, está implementando soluções logísticas de baixa emissão  em 14 mercados, entre eles Índia, China, EUA e Brasil. A companhia pretende alcançar emissões líquidas zero até 2040 , integrando biocombustíveis, eletrificação e tecnologias digitais de eficiência energética. A Unilever, por sua vez, mantém a meta de neutralizar suas emissões em toda a cadeia de valor até 2039 , incluindo transporte, armazenagem e distribuição. A empresa planeja reduzir pela metade suas emissões logísticas até 2030, com forte foco na eletrificação de frotas regionais . Arábia Saudita acelera a logística limpa O projeto também se insere em um movimento mais amplo de diversificação econômica e energética da Arábia Saudita . O setor de transporte, tradicionalmente dependente do diesel, é hoje um dos pilares do Programa Nacional de Desenvolvimento Industrial e Logístico , que busca atrair investimentos privados para soluções sustentáveis e inovadoras. Especialistas apontam que a iniciativa Maersk-Unilever pode servir como modelo piloto  para outras economias do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) , onde o avanço da mobilidade elétrica ainda enfrenta desafios relacionados à infraestrutura e às condições climáticas extremas. Impacto global e visão de futuro O lançamento da van elétrica saudita reforça o compromisso de grandes corporações globais em alinhar inovação tecnológica com metas climáticas ambiciosas . Para a Maersk, o projeto é um passo estratégico para consolidar sua liderança em logística de baixo carbono em mercados emergentes. Já para a Unilever, representa uma aplicação prática de seus compromissos ESG, com impacto direto na redução das emissões de Escopo 3 , que abrangem toda a cadeia de suprimentos. À medida que a infraestrutura de mobilidade elétrica avança no Oriente Médio, ambas as empresas planejam expandir a frota elétrica para novas rotas e parceiros , ampliando o impacto positivo sobre o clima e demonstrando o papel decisivo do setor privado na transição energética global . Maersk e Unilever inauguram nova era da logística verde na Arábia Saudita com primeira van elétrica do país

  • Huasun Energy divulga seu terceiro Relatório ESG consecutivo: a jornada sustentável de um unicórnio da energia solar

    Desde que o Ministério das Finanças da China publicou, em 2024, o esboço do “Padrão Básico de Divulgação de Sustentabilidade Empresarial” , um número crescente de líderes industriais passou a incorporar os princípios ESG em sua gestão de cadeia de suprimentos. Huasun Energy divulga seu terceiro Relatório ESG consecutivo: a jornada sustentável de um unicórnio da energia solar Enquanto os mercados de capitais debatem quando a divulgação de relatórios ESG deixará de ser voluntária e se tornará obrigatória  para empresas listadas em bolsa, a Huasun Energy o unicórnio fotovoltaico mais jovem do mundo e referência global em tecnologia HJT (heterojunção) já estabeleceu um padrão exemplar.Pelo terceiro ano consecutivo , a empresa publica voluntariamente relatórios ESG independentes, demonstrando que, mesmo sem exigências de mercado, a transparência e a responsabilidade ambiental  fazem parte de seu DNA corporativo. Huasun Energy divulga seu terceiro Relatório ESG consecutivo: a jornada sustentável de um unicórnio da energia solar Responsabilidade corporativa e inovação sustentável Como uma companhia não listada em bolsa, a Huasun tem se destacado por adotar altos padrões de responsabilidade corporativa , traduzidos em ações concretas.A empresa alia inovação tecnológica, controle de qualidade e gestão sustentável da cadeia produtiva , refletindo o compromisso de uma nova geração de marcas chinesas com resiliência, responsabilidade social e desenvolvimento sustentável . Huasun Energy divulga seu terceiro Relatório ESG consecutivo: a jornada sustentável de um unicórnio da energia solar Nos últimos anos, o ESG passou a integrar os critérios centrais de avaliação nos mercados financeiros globais. Empresas com bom desempenho ambiental e social acessam financiamentos mais baratos , enquanto as menos alinhadas enfrentam barreiras crescentes.De acordo com projeção da Bloomberg, os ativos globais ligados ao ESG podem atingir US$ 50 trilhões até 2025 , consolidando o conceito como um dos principais indicadores de valor corporativo de longo prazo . Huasun Energy divulga seu terceiro Relatório ESG consecutivo: a jornada sustentável de um unicórnio da energia solar De opção a compromisso: o pioneirismo ESG das empresas não listadas O conceito ESG vem ganhando força acelerada no mercado chinês, enquanto em países como Estados Unidos e Europa  já é parte do “DNA estratégico” de grandes companhias privadas como Patagonia  e IKEA , que há décadas integram a sustentabilidade ao ciclo de vida de seus produtos.Na China, empresas não listadas como Huawei  e ByteDance  também incorporaram princípios ESG a suas operações, não apenas como ferramenta de competitividade global, mas como estratégia de desenvolvimento de alta qualidade . A Huasun foi além: desde 2022, publica relatórios ESG anuais, realiza verificação interna de emissões de carbono  e implementa normas ambientais rigorosas, como o Procedimento de Controle de Operações Ambientais  e o Regulamento de Gestão de Resíduos Sólidos .Essas medidas definem protocolos claros para a gestão de resíduos, efluentes e emissões, buscando reduzir continuamente o impacto ambiental em todas as etapas da produção e entrega . Resultados expressivos em 2024 O Relatório ESG 2024  da Huasun apresenta resultados notáveis.Segundo verificação de terceiros, o rastro de carbono dos módulos HJT  da empresa caiu para 366,12 kg CO₂eq/kWp , valor 11,78% inferior ao padrão nacional proposto  no esboço de norma “Requisitos de Avaliação de Baixo Carbono para Módulos Fotovoltaicos de Exportação”.O presidente da companhia, Jimmy Xu , afirmou no relatório que a meta para 2025 é reduzir esse número para menos de 300 kg CO₂eq/kWp , impulsionado por três inovações tecnológicas: uso de silício granular com lingotamento CCZ , wafers ultrafinos de 90 µm , e estruturas de módulos com baixo teor de carbono . Em 2024, a empresa também instalou 59,07 MW de energia solar em telhados próprios , um aumento de 115% em relação ao ano anterior , alcançando 177 milhões de kWh de consumo anual de energia renovável  — o equivalente a uma usina dedicada de geração distribuída.Com isso, a Huasun integra energia limpa em todos os níveis de sua produção , transformando a meta de “ fabricação zero carbono ” em um resultado mensurável de valor ambiental e financeiro . Inovação, patentes e impacto social Sob sua estratégia de “Tecnologia + Indústria” , a Huasun conquistou 4 projetos nacionais  e 2 plataformas de inovação  na província de Anhui em 2024.A empresa também participou da elaboração de 20 normas do setor , incluindo 4 nacionais e 11 industriais.Ao final de 2024, havia solicitado 365 patentes , das quais 185 já foram concedidas . Com cerca de 5.100 empregos criados  na cidade de Xuancheng  e receita anual de RMB 7,6 bilhões crescimento de 10%, a Huasun reforça seu compromisso com o desenvolvimento regional.Durante o período de relatório, todos os colaboradores receberam treinamentos de saúde e segurança , resultando em zero acidentes fatais de trabalho . “Acreditamos que o verdadeiro valor de uma empresa vai além do sucesso comercial está em sua capacidade de gerar bem-estar duradouro para a sociedade”, afirmou Jimmy Xu. De responsabilidade consciente a valor compartilhado Segundo dados da Wind , até maio de 2025, 2.458 empresas listadas na China  haviam publicado relatórios ESG de 2024 uma taxa de 45,43% , em alta em relação ao ano anterior.Dessas, 1.759 mantiveram a prática por três anos consecutivos , demonstrando que o ESG está se consolidando como um imperativo de valor . Huasun Energy divulga seu terceiro Relatório ESG consecutivo: a jornada sustentável de um unicórnio da energia solar Para a Huasun, publicar três relatórios ESG consecutivos é mais do que uma iniciativa voluntária: é uma declaração de valor e visão de futuro .A empresa constrói, assim, um ciclo estratégico de sustentabilidade , fortalecendo a confiança de parceiros, investidores e comunidades. “O valor de uma empresa está em aquecer os negócios com humanidade, redefinir padrões para o setor e criar impacto duradouro para a sociedade.” Com três anos de relatórios consistentes, a Huasun não apenas registra seu próprio crescimento, mas também se torna referência em implementação ESG entre empresas não listadas da China mostrando ao mundo o comprometimento e a inteligência sustentável das marcas chinesas de nova geração . Huasun Energy divulga seu terceiro Relatório ESG consecutivo: a jornada sustentável de um unicórnio da energia solar

  • A Omissão Institucional e o Desrespeito à Lei 12.305/2010

    Por Sebastião Carlos Martins A Omissão Institucional e o Desrespeito à Lei 12.305/2010: Atrasos na Transição Energética e Climática Brasileira 1. Introdução: a urgência de cumprir a Lei Passados mais de treze anos desde a promulgação da Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o Brasil ainda convive com um cenário alarmante: a maioria dos municípios brasileiros continua enviando seus resíduos sólidos urbanos (RSU) diretamente para aterros sanitários, contrariando frontalmente o art. 9º da PNRS, que determina que a destinação final deve ser o último recurso e apenas para rejeitos sem aproveitamento tecnológico possível. Essa negligência representa não apenas descumprimento legal, mas também falha grave de gestão pública, uma vez que impede o aproveitamento energético, industrial e econômico dos RSU, viola os princípios constitucionais de eficiência e responsabilidade administrativa (art. 37 da Constituição Federal) e gera prejuízos diretos à sociedade, ao meio ambiente e à economia nacional. 2. A responsabilidade legal e o dever de agir A Lei 12.305/2010 e o Novo Marco do Saneamento (Lei 14.026/2020) são explícitos: prefeitos e governadores são responsáveis diretos pela destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. O não cumprimento dessa obrigação pode configurar ato de improbidade administrativa, sujeito à responsabilização pelos órgãos de controle. Do mesmo modo, o Tribunal de Contas da União (TCU) e os Ministérios Públicos Federal e Estaduais (MPF e MPE) possuem o dever institucional de fiscalizar e assegurar o cumprimento da PNRS, garantindo que os recursos públicos destinados à gestão de resíduos não perpetuem práticas ineficientes e contrárias à lei. A omissão desses órgãos contribui para o agravamento da crise ambiental e energética nacional. Quando TCU e MP deixam de agir, tornam-se coniventes com um modelo de gestão ultrapassado, que transforma o RSU — um ativo energético e industrial de alto valor em passivo ambiental e fonte de emissão contínua de gases de efeito estufa. 3. As consequências econômicas e ambientais da omissão A persistência do modelo de deposição em aterros implica perdas irreparáveis para o país: Desperdício energético e industrial: os RSU possuem poder calorífico suficiente para gerar biocombustíveis sustentáveis (SAF, biodiesel, etanol 2G), hidrogênio verde e fertilizantes organominerais, transformando lixo em riqueza.Esgotamento prematuro de aterros e contaminação do solo e da água, com altos custos municipais de remediação e saúde pública. Emissões desnecessárias de metano e CO₂, contrariando compromissos internacionais de descarbonização e os princípios da transição energética justa. Perda de competitividade econômica, pois o Brasil deixa de aproveitar um recurso renovável e abundante, dependente apenas de gestão técnica e institucional. Enquanto isso, países que cumprem suas leis ambientais e valorizam os resíduos como insumo energético avançam em direção a economias circulares e sustentáveis, captando investimentos verdes e reduzindo suas emissões líquidas. 4. A oportunidade tecnológica e a prova de viabilidade A DBEST PLAN – Eng. e Tecnologia da Informação, em seus estudos de viabilidade econômica e financeira, demonstraram que a valorização energética do RSU é tecnicamente comprovada e financeiramente atrativa. Utilizando rotas como gaseificação, pirólise catalítica e síntese de Fischer-Tropsch, é possível produzir SAF e coprodutos industriais com Taxas Internas de Retorno (TIR) superiores a 20% ao ano e paybacks médios de 6 a 8 anos, quando o projeto é financiado com recursos internacionais a juros próximos de 3% a.a. Além disso, a aplicação da Simulação de Monte Carlo ferramenta probabilística que mensura a variação de CAPEX, OPEX, produtividade e preço garante transparência e confiabilidade técnica às análises de risco, oferecendo aos investidores e financiadores um retrato realista da atratividade econômica dos projetos. Essas soluções são sustentáveis, replicáveis e capazes de transformar os RSU em fonte estratégica de energia limpa, atendendo simultaneamente às agendas ambiental, industrial, social e energética do país. 5. A falsa solução do biogás e o equívoco do biometano Nos últimos anos, observa-se a adoção crescente de projetos de produção de biometano a partir do biogás gerado em aterros sanitários. Embora essa prática reduza parcialmente as emissões de metano e contribua para mitigar impactos ambientais, trata-se de uma solução de baixa eficiência energética e alto custo logístico, pois depende de captação limitada e transporte caro até pontos de consumo ou injeção em gasodutos. Em contrapartida, as Unidades de Recuperação de Energia (UREs) que processam o RSU na origem permitem o aproveitamento integral da biomassa urbana, produzindo biocombustíveis líquidos de alto valor agregado (como SAF e diesel sintético) e fertilizantes organominerais insumos estratégicos para a segurança alimentar e energética do país. A insistência em priorizar o aproveitamento energético apenas dos gases dos aterros, em vez da valorização integral do RSU, parece atender aos interesses de um sistema consolidado em torno da manutenção dos aterros sanitários, perpetuando contratos, concessões e receitas que pouco contribuem para a verdadeira transição energética brasileira. Ainda que o aproveitamento do biogás seja ambientalmente atenuante, ele não cumpre o espírito nem a letra da Lei 12.305/2010, que determina o máximo aproveitamento energético e industrial dos resíduos sólidos urbanos, antes que se considere qualquer disposição final em aterros. 6. O chamado à responsabilidade institucional A Omissão Institucional e o Desrespeito à Lei 12.305/2010   O Brasil possui tecnologia, competência e capacidade técnica para transformar um problema urbano em uma solução energética estratégica. Falta, porém, vontade política e fiscalização efetiva. É dever dos TCU, MPF, MPE, governadores e prefeitos garantir o cumprimento da Lei 12.305/2010, promovendo a destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos com aproveitamento energético e produtivo. A sociedade brasileira não pode mais arcar com o custo de omissões institucionais que comprometem o futuro ambiental e econômico do país. 7. Conclusão: a omissão que custa o futuro A não aplicação da PNRS e a ausência de fiscalização efetiva são hoje as principais causas do atraso da transição energética, climática e ambiental no Brasil. Essa omissão, disseminada entre administrações municipais e estaduais e tolerada pelos órgãos de controle, perpetua o desperdício de recursos, a emissão de poluentes e a estagnação de políticas públicas sustentáveis. A COP30 é a oportunidade para expor essa verdade: a transição energética não depende apenas de tecnologia, mas de cumprimento da lei, responsabilidade institucional e vontade política. Enquanto prefeitos, governadores, o TCU e o MP permanecerem inertes e o país continuar tratando o biogás como solução final em vez de alternativa intermediária, o potencial energético do RSU continuará sendo desperdiçado, e a sociedade brasileira seguirá arcando com os custos sociais, econômicos e ambientais dessas omissões. Eng. Sebastião Carlos MartinsCEO – DBEST PLAN – Eng. e Tecnologia da InformaçãoEspecialista em Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Projetos de Energia Limpa A Omissão Institucional e o Desrespeito à Lei 12.305/2010

  • Apagão em meio ao inverno: Ucrânia enfrenta nova onda de ataques à infraestrutura elétrica

    Milhões de pessoas vivem sem luz e aquecimento após ofensiva russa que atinge rede energética ucraniana. Apagão em meio ao inverno: Ucrânia enfrenta nova onda de ataques à infraestrutura elétrica A Ucrânia volta a mergulhar na escuridão. Após uma das maiores ofensivas russas desde o início da guerra, o sistema elétrico do país sofreu danos severos, provocando apagões em praticamente todas as regiões e deixando milhões de cidadãos sem energia em pleno início do inverno. De acordo com o Ministério da Energia da Ucrânia, os ataques do fim de semana miraram diretamente subestações e linhas de transmissão, forçando cortes de emergência e um rígido esquema de racionamento. Em Kiev, a capital, os moradores enfrentam períodos de até 12 horas diárias sem eletricidade. “Foi um dos maiores ataques balísticos contra nossa infraestrutura desde 2022”, declarou a ministra da Energia, Svitlana Grynchuk . “Estamos restabelecendo o sistema em etapas, mas a escala dos danos é imensa”, afirmou. Rotina moldada pelos apagões Com as temperaturas caindo para um dígito em boa parte do país, os ucranianos voltam a adaptar suas rotinas à ausência de luz. Geradores a diesel tornaram-se itens essenciais e famílias inteiras organizam horários de refeições, estudos e trabalho conforme os períodos de fornecimento. “Agora planejamos até quando podemos cozinhar ou tomar banho de acordo com o cronograma dos cortes”, contou Larysa , moradora da cidade de Dnipro , onde um drone russo atingiu um edifício residencial na madrugada de domingo. “Os estilhaços caíram sobre minha cama. Não sei como sobrevivi.” Ataques noturnos e dificuldade de defesa Segundo o presidente Volodymyr Zelensky , nove regiões foram atingidas entre sábado e domingo, resultando em pelo menos 15 mortes  e dezenas de feridos. Dos 45 mísseis  lançados, apenas nove foram interceptados pelas forças de defesa aérea, que também enfrentaram centenas de drones kamikaze . Zelensky destacou a dificuldade de interceptar mísseis balísticos de alta velocidade, pedindo reforço urgente de sistemas como o Patriot , fornecido pelos Estados Unidos. “Precisamos de mais defesas aéreas e de mais mísseis. Só assim poderemos proteger nossas cidades e nossa rede energética”, afirmou. Rússia mira energia e indústria Em comunicado, o Ministério da Defesa da Rússia confirmou que os ataques foram direcionados a instalações energéticas e industriais  que, segundo Moscou, “sustentam a capacidade militar da Ucrânia”. O governo russo afirmou ter utilizado mísseis Kinzhal  e outros armamentos de longo alcance na operação. Desde o início da invasão, a infraestrutura elétrica ucraniana tem sido um dos principais alvos do Kremlin, especialmente durante o inverno. As ofensivas periódicas provocam não apenas colapsos no fornecimento de energia, mas também agravam o impacto humanitário e dificultam a operação de hospitais e serviços essenciais. Energia como arma de guerra O conflito, que completará três anos em fevereiro de 2025, mostra que a energia continua sendo uma das frentes mais estratégicas da guerra. Para especialistas, os ataques visam enfraquecer a resistência ucraniana e pressionar a população civil, transformando a eletricidade em instrumento de coerção. Com o sistema elétrico nacional fragilizado e as temperaturas em queda, a Ucrânia enfrenta mais uma temporada de incertezas em um cenário onde a escuridão, literalmente, se tornou parte da guerra. Apagão em meio ao inverno: Ucrânia enfrenta nova onda de ataques à infraestrutura elétrica

  • Qantas revela aeronave que fará o voo comercial mais longo do mundo conectando Sydney a Londres e Nova York sem escalas

    Com o “ Projeto Sunrise ”, a companhia aérea australiana promete transformar a aviação de ultralongo alcance, oferecendo uma nova experiência de conforto e bem-estar em viagens de até 22 horas. Qantas revela aeronave que fará o voo comercial mais longo do mundo conectando Sydney a Londres e Nova York sem escalas | Créditos Qantas Sydney —  A Qantas Airways deu um passo histórico rumo ao que chama de “ última fronteira da aviação comercial ”. A companhia australiana apresentou as primeiras imagens do Airbus A350-1000ULR, aeronave projetada para realizar voos diretos entre Sydney, Londres e Nova York rotas que poderão durar até 22 horas sem escalas , um marco inédito na aviação mundial. O projeto, batizado de “ Sunrise ” , está em desenvolvimento desde 2017 e pretende iniciar operações comerciais no primeiro semestre de 2027 . A promessa é reduzir em cerca de quatro horas  o tempo atual de viagem entre a Austrália e os principais destinos da Europa e América do Norte. A nova aeronave está sendo montada na sede da Airbus, em Toulouse, na França, e já teve sua fuselagem finalizada. As próximas etapas incluem a instalação dos motores Rolls-Royce Trent XWB e de sistemas de teste de voo, segundo a própria Qantas. Um salto tecnológico e de conforto O A350-1000ULR (Ultra Long Range) foi adaptado especialmente para o projeto australiano. Entre as principais modificações está um tanque adicional de 20 mil litros de combustível , que amplia significativamente o alcance da aeronave. Qantas revela aeronave que fará o voo comercial mais longo do mundo conectando Sydney a Londres e Nova York sem escalas | Créditos Qantas Mas o diferencial não está apenas na autonomia. A Qantas afirma que o Projeto Sunrise foi desenhado com base em estudos científicos sobre saúde e sono em longas viagens , com o objetivo de reduzir o jet lag  e melhorar o bem-estar a bordo . A aeronave contará com apenas 238 assentos , menos do que os cerca de 400 presentes em modelos convencionais do A350. O espaço adicional permitirá a inclusão de uma “Zona de Bem-Estar” uma área entre as cabines econômica e econômica premium, destinada a alongamentos e relaxamento durante o voo. Além disso, a configuração inclui suítes de primeira classe , poltronas de classe executiva que reclinam totalmente e um novo design de cabine que favorece a circulação de ar e iluminação ajustável, simulando os ciclos naturais do dia. Um projeto de longa data A Qantas vinha testando voos experimentais de ultralonga distância desde antes da pandemia, monitorando parâmetros de saúde e comportamento de passageiros e tripulações. O avanço do projeto, no entanto, foi atrasado pela crise global da aviação entre 2020 e 2021. Em 2022, a companhia formalizou a encomenda de 12 aeronaves A350-1000ULR , com a primeira entrega prevista para outubro de 2026 . “Estamos prestes a redefinir a forma como o mundo se conecta à Austrália. Não se trata apenas de voar por mais tempo, mas de voar melhor”, declarou Vanessa Hudson , CEO da Qantas, em comunicado oficial. Dois amanheceres em um único voo O nome “ Projeto Sunrise ” não é apenas simbólico. De acordo com a companhia, os voos diretos entre Sydney, Londres e Nova York serão tão longos que os passageiros poderão presenciar dois amanheceres  durante a mesma viagem um espetáculo que sintetiza o espírito inovador da empreitada. Com o novo jato, a Qantas pretende consolidar-se como referência global em eficiência, autonomia e experiência de voo, conectando continentes de forma ininterrupta e redefinindo os limites do transporte aéreo comercial. Qantas revela aeronave que fará o voo comercial mais longo do mundo conectando Sydney a Londres e Nova York sem escalas

  • EUA apostam no Brasil para reduzir dependência da China e investem US$ 465 milhões em terras raras de Goiás

    Com aporte bilionário na Serra Verde, em Minaçu (GO), os Estados Unidos buscam fortalecer uma nova rota global para minerais estratégicos usados em tecnologia e energia limpa. EUA apostam no Brasil para reduzir dependência da China e investem US$ 465 milhões em terras raras de Goiás Matéria EnergyChannel Em um movimento estratégico para diversificar o fornecimento global de minerais críticos, o governo dos Estados Unidos aprovou um financiamento de até US$ 465 milhões  para a Serra Verde , mineradora brasileira especializada na produção de terras raras, localizada em Goiás. O investimento, realizado por meio da Corporação Financeira dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (DFC) , reforça o interesse americano em fortalecer cadeias produtivas fora da influência chinesa. O projeto financiado envolve a expansão e modernização da mina Pela Ema , em Minaçu (GO), onde a Serra Verde conduz um dos empreendimentos mais promissores do mundo na extração sustentável de terras raras — elementos fundamentais para a fabricação de turbinas eólicas, veículos elétricos, semicondutores e equipamentos de defesa. A DFC foi criada durante o governo Donald Trump, com o objetivo de apoiar financeiramente projetos em países em desenvolvimento que estejam alinhados à política externa norte-americana. Agora, o aporte na Serra Verde sinaliza uma nova fase na cooperação entre Brasil e Estados Unidos no setor de minerais estratégicos. Com as maiores reservas conhecidas de terras raras fora da China , o Brasil vem se consolidando como um ator-chave na reconfiguração das cadeias globais de suprimento desses materiais. A iniciativa americana ocorre em um momento em que as economias ocidentais intensificam os esforços para reduzir a dependência da China , responsável atualmente por cerca de 70% da produção mundial desses elementos. Para a Serra Verde, o investimento representa não apenas uma injeção de capital, mas também um reconhecimento internacional da importância do projeto para o futuro energético e tecnológico global . Segundo a empresa, os recursos permitirão acelerar melhorias na infraestrutura e na capacidade de processamento da unidade goiana, com foco em práticas de mineração de baixo impacto ambiental. Com o avanço do projeto, Goiás tende a se tornar um polo de referência mundial em terras raras, posicionando o Brasil como um parceiro estratégico nas novas rotas da economia verde  e nas cadeias de fornecimento de alta tecnologia. EUA apostam no Brasil para reduzir dependência da China e investem US$ 465 milhões em terras raras de Goiás

  • Companhias aéreas da Europa recuam em alegações “verdes” após pressão por transparência ambiental

    Mais de 20 companhias aéreas europeias, entre elas gigantes como Air France, Lufthansa e KLM, anunciaram mudanças em suas estratégias de comunicação ambiental após uma investigação conduzida pela Comissão Europeia sobre possíveis práticas de greenwashing  no setor de aviação. Companhias aéreas da Europa recuam em alegações “verdes” após pressão por transparência ambiental A decisão vem na esteira de uma queixa formal apresentada pela Organização Europeia dos Consumidores (BEUC) em 2023, que apontava o uso de mensagens enganosas por parte das empresas, sugerindo que os passageiros poderiam “compensar” as emissões de CO₂ de seus voos por meio de taxas adicionais ou da compra de combustíveis sustentáveis. Segundo a investigação, diversas companhias usavam termos amplos como “voo verde”, “sustentável” ou “carbono neutro” sem apresentar provas concretas ou metodologias verificáveis que sustentassem essas afirmações. Também foram identificadas ferramentas de cálculo de emissões sem base científica transparente e comparações entre voos que omitiriam informações essenciais para o consumidor compreender o real impacto ambiental. Em resposta às autoridades europeias, as empresas aéreas assinaram um acordo comprometendo-se a revisar a forma como comunicam suas ações ambientais. Entre os principais pontos, estão: O fim das alegações de que contribuições financeiras individuais podem neutralizar as emissões de um voo específico; O uso do termo “combustível de aviação sustentável” apenas quando acompanhado de dados claros sobre o impacto ambiental; A eliminação de expressões vagas que transmitam a impressão de neutralidade de carbono sem respaldo técnico; A exigência de metas mensuráveis, prazos definidos e sistemas de monitoramento verificáveis para qualquer promessa de “emissões líquidas zero”. A Comissão Europeia e a Rede de Autoridades de Cooperação para a Proteção do Consumidor (CPC) informaram que seguirão acompanhando o cumprimento dos compromissos assumidos. Caso as mudanças não sejam implementadas de forma satisfatória, as empresas poderão enfrentar medidas coercitivas e sanções. Com essa decisão, o bloco europeu envia um recado direto a setores que buscam se associar a uma imagem “verde” sem consistência: transparência e responsabilidade ambiental serão critérios cada vez mais exigidos tanto por reguladores quanto pelos consumidores. Companhias aéreas da Europa recuam em alegações “verdes” após pressão por transparência ambiental

  • IKEA investe US$ 108 milhões para restaurar florestas da Mata Atlântica e impulsionar remoção de carbono no Brasil

    Parceria com o BTG Pactual Timberland Investment Group inicia a recuperação de 4 mil hectares de áreas degradadas no sul do país, unindo conservação, reflorestamento produtivo e benefícios sociais. IKEA investe US$ 108 milhões para restaurar florestas da Mata Atlântica e impulsionar remoção de carbono no Brasil Em uma das maiores iniciativas corporativas de restauração florestal já realizadas no Brasil, o Grupo Inter IKEA  anunciou um investimento de US$ 108 milhões (equivalente a €100 milhões)  em projetos de remoção de carbono baseados na natureza. A primeira ação do programa global da companhia será implementada no bioma Mata Atlântica , em parceria com o BTG Pactual Timberland Investment Group (TIG) . O projeto, que abrange 4 mil hectares nos estados do Paraná e Santa Catarina , tem como objetivo recuperar terras degradadas e promover uma nova economia florestal sustentável. A estratégia combina reflorestamento, conservação e manejo comercial responsável , criando um modelo que alia rentabilidade à proteção ambiental e social. “Reconhecemos nossa responsabilidade como grandes usuários de madeira e queremos mostrar que a conservação e a silvicultura podem caminhar juntas”, afirmou Ulf Johansson , diretor global de matérias-primas do Grupo Inter IKEA. Segundo ele, a iniciativa pretende inspirar o setor privado a ampliar investimentos em soluções baseadas na natureza, fundamentais para alcançar as metas globais de emissões líquidas zero . Brasil como laboratório global de soluções climáticas O investimento da IKEA reflete a crescente aposta de empresas internacionais no potencial climático e ecológico do Brasil . A Mata Atlântica, que já cobriu mais de 1,3 milhão de km² e hoje resta apenas cerca de 13% de sua área original, foi escolhida como o ponto de partida para o programa florestal global do grupo. A parceria com o BTG Pactual TIG , um dos maiores gestores de ativos florestais do mundo, garantirá a implementação técnica e o acompanhamento do projeto. “A IKEA está mostrando o tipo de liderança que o mundo precisa — unindo restauração, carbono e impacto social”, destacou Gerrity Lansing , diretora da divisão florestal do BTG Pactual. Os plantios mistos incluirão espécies nativas e comerciais certificadas pelo FSC (Forest Stewardship Council) , promovendo captura de carbono na biomassa e no solo, além de geração de renda contínua para comunidades locais. Governança, transparência e impacto social Para assegurar a integridade ambiental e social do projeto, um painel consultivo independente com representantes de ONGs e instituições científicas, como a Apremavi acompanhará o monitoramento dos indicadores de carbono, biodiversidade, solo e água. “Os efeitos da crise climática são cada vez mais visíveis, e a restauração florestal é uma das ferramentas mais poderosas que temos”, disse Miriam Prochnow , cofundadora da Apremavi. “Ver uma empresa global como a IKEA investir com essa escala e compromisso é um sinal positivo de mudança.” O programa também está alinhado com iniciativas internacionais, como a Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas  e o Artigo 6 do Acordo de Paris , que regula os mercados de carbono. Meta: emissões zero até 2050 O Grupo Inter IKEA tem como meta reduzir pela metade as emissões absolutas de gases de efeito estufa até 2030 (base 2016) e alcançar neutralidade climática até 2050 . Além de reduzir suas emissões, a empresa aposta em sumidouros naturais de carbono  e no manejo sustentável da madeira  como parte central da estratégia global de sustentabilidade. Para o mercado, o movimento representa um novo modelo de investimento corporativo: projetos que unem lucro, clima e comunidade , mostrando como o capital privado pode acelerar a restauração ecológica e a transição para uma economia de baixo carbono. Com essa iniciativa, a IKEA transforma o Brasil em vitrine global de inovação ambiental, colocando a Mata Atlântica  no centro das soluções corporativas para o clima e reforçando o papel estratégico do país na bioeconomia mundial . IKEA investe US$ 108 milhões para restaurar florestas da Mata Atlântica e impulsionar remoção de carbono no Brasil

  • Google amplia parceria com startup brasileira Mombak e investe em remoção de 200 mil toneladas de CO₂ na Amazônia

    Gigante da tecnologia aposta em soluções naturais e inteligência artificial para restaurar áreas degradadas, fortalecer a biodiversidade e impulsionar o mercado global de créditos de carbono. Google amplia parceria com startup brasileira Mombak e investe em remoção de 200 mil toneladas de CO₂ na Amazônia EnergyChannel: O Google deu mais um passo em sua estratégia global de neutralização de emissões de carbono. A companhia anunciou um novo acordo com a startup brasileira Mombak , especializada em projetos de reflorestamento e remoção de carbono, para a compra de 200 mil toneladas de CO₂ removido da atmosfera  por meio da restauração de áreas degradadas na Amazônia . O contrato representa uma ampliação expressiva da parceria  entre as duas empresas, que já haviam firmado, no ano passado, um acordo inicial de 50 mil toneladas de carbono removido. Agora, o Google reforça seu compromisso com soluções baseadas na natureza  como ferramenta essencial no combate às mudanças climáticas. Fundada em 2021, a Mombak se destaca por aplicar tecnologia e ciência florestal  em larga escala para reflorestar pastagens improdutivas com espécies nativas  da Amazônia. A iniciativa não apenas captura carbono, mas também promove a recuperação da biodiversidade, a melhoria dos recursos hídricos e a geração de empregos verdes  nas comunidades locais. “O potencial da Amazônia para liderar a agenda global de remoção de carbono é imenso, e parcerias como esta aceleram a construção de uma economia regenerativa”, afirmou Reilly O’Hara, gerente de programas de remoção de carbono do Google. Além da compra de créditos, o Google e a Mombak anunciaram que o projeto foi selecionado como o primeiro integrante da Symbiosis Coalition  — uma aliança criada por Google, Meta, Microsoft e Salesforce para estimular o mercado de remoção de carbono de base natural . A coalizão tem como meta adquirir até 20 milhões de toneladas de créditos de carbono  provenientes de projetos que restauram ecossistemas e absorvem CO₂ de forma comprovada. Outro destaque do anúncio é a nova colaboração entre a Mombak e o Perch , modelo de inteligência artificial desenvolvido pelo Google DeepMind , que será utilizado para avaliar os impactos do reflorestamento na biodiversidade . A ferramenta analisa dados bioacústicos sons da floresta para monitorar a presença de diferentes espécies e medir a recuperação ecológica ao longo do tempo. Com a expansão dessa parceria, o Google consolida sua presença no mercado de remoção de carbono de alta integridade , reforçando o papel do Brasil como protagonista em soluções climáticas naturais. Google amplia parceria com startup brasileira Mombak e investe em remoção de 200 mil toneladas de CO₂ na Amazônia

  • Transição energética – Importância dos rejeitos de  Mineração

    Por Manoel Valério de Brito - Engenheiro de Minas Transição energética – Importância dos rejeitos de  Mineração Conteúdo: 1 – Introdução 2- Transição Energética e Evolução tecnológica 3 - Recursos&Reservas Minerais x Resíduos de Mineração 4- Minerais Estratégicos e Minerais Críticos 5- Tecnologias disponíveis de extração de minerais críticos de rejeitos 6- Conclusão 7 - Anexo – Novos Projetos no Brasil e no Exterior. 1 – Introdução As transformações mundiais da sociedade moderna estão cada vez  mais aceleradas e as exigências decorrentes desse processo requerem  evoluções visionárias, para bem-estar social, acessibilidade, flexibilidade, estratégias, competitividade e sustentabilidade. Sobre esse manto de exigências está a necessidade de mudança de padrões energéticos tradicionais que afetam a vida da população mundial devido às fortes mudanças climáticas oriundas de emissões de resíduos ( terra, rios e subsolos), e gases na atmosfera cujos efeitos estão sendo mais e mais catastróficos. Nesse contexto, os processos globais de desenvolvimento estão  evoluindo para o que chamamos, atualmente, de transição energética, onde atividades industriais apresentariam melhoria de desempenho com baixos níveis de emissões impactantes ao meio ambiente, com aplicação de desenvolvimento tecnológicos de um lado, reciclagem ou aplicação de economia cíclica de outro e, principalmente, revisões de reaproveitamento  de resíduos de mineração resultantes de operações primárias de tecnologias defasadas. Esses resíduos poderão conter, juntamente com  boa parte das operações mineiras ativas, valores economicos extraordinários à luz das novas tecnologias de aproveitamento de  substancias e metais de alto valor agregado  aplicados  em ligas industrias de ponta nas áreas militares, espaciais, equipamentos de ultima geração, etc. 2 - Transição Energética e Evolução Tecnológica A matriz energética é dinâmica, e,  baseia-se na atualização e evolução constante das energias aplicadas no desenvolvimento industrial e tecnológico desde  matérias- primas  primárias até  insumos de maior valor para suprir as demandas  da sociedade. Em virtude do atual  grau de impactos à mudanças climáticas , e vulnerabilidades da população, urge promover mudanças na matriz energética de forma mais profunda seja no curto e longo prazo, através de correlações de causas e efeitos da atuação da sociedade com o planeta de forma a prevalecer um convívio harmonioso ao longo de gerações. Uma exigência complementar integrada e mais profunda e estrutural entre causas e efeitos, a qual chamamos de  transição energética, com utilização de energia limpa, com redução drástica de combustíveis fosseis, baixa emissão de gases ( baixo nível de carbono na atmosfera). A transição energética se baseia, portanto, na mudança intensiva de combustíveis fósseis por  sistemas de energia intensiva de materiais requerendo aumento de metais da mineração tais como, cobre, sílica e  terras raras. A evolução tecnológica , por sua vez, requer avanços no desenvolvimento de semi-condutores suportados por mais de 60 minerais críticos , nos quais se destacam  sílica, refratários cristalinos compostos por fibras de sílica e carbono, germânio, arseneto de gálio usados na fabricação de componentes microeletrônicas, e nitreto de gálio. 3 - Recursos&Reservas Minerais x Resíduos de Mineração A mineração, muitas vezes criticada pelos seus  impactos territoriais que são  bem pequenos quando  comparados com catástrofes naturais causadas por mudanças climáticas (por exemplo), foi e será sempre a base de sustentação para fornecimento de minerais para a indústria em geral :sejam de fontes primárias ou de fontes secundarias ( resíduos, por exemplo). Com recursos minerais cada vez mais escassos, devido baixos teores e baixa economicidade, e, necessidades de reposições  de reservas minerais em  exaustão ( com altos investimentos em pesquisas geológicas) , a velocidade de demanda por produtos  impulsionados pelo desenvolvimento tecnológico e aumento populacional ( entre outros aspectos), aliados a preservação do meio ambiente ( social e natureza) mostra a necessidade de  busca por alternativas para atendimento do mercado mundial utilizando plataformas tecnológicas avançadas. Os resíduos minerais originados de operações mineiras e metalúrgicas acompanharam, ao longo do tempo, técnicas tradicionais e avanços tecnológicos. No entanto, o aproveitamento de metais e outras substancias  foram responsáveis por emissões de resíduos de mineração contendo uma variedade de substancias minerais já liberadas de suas associações minerais originais e que, embora tenham sido consideradas “estéreis” devido aos baixos teores , passaram a  ter potencial economico em muitas situações, à luz de novas inovações tecnológicas,  tornando-se fontes secundárias importantes de oferta de matéria-prima, em sintonia com fatores de  competitividade e exigências sociais: diminuição de impactos ambientais com reciclagem de materiais, segurança  com comunidades  e sustentabilidade.  Existem estimativas de que os rejeitos de minas( “tailings”), correspondem a  cerca de  5 a 15% dos diversos minerais e metais  contidos nas rochas primárias de corpos de minérios lavrados. Na EU existem  estudos que mostram retornos econômicos,sociais e ambientais  significativos na recuperação de metais de rejeitos, com o adicional de menor dependência de importações, principalmente, para minerais críticos. Diversos estudos em andamentos sobre recuperação de substâncias e metais com diferentes focos de utilização na cadeia produtiva , como por exemplo, na construção civil, a substituição de agregados miúdos por rejeito de mina de cobre possibilita a produção de argamassas, em proporcões adequadas, apresentando bons resultados de desempenho quando comparadas as argamassas sem adição de rejeitos. Em paralelo,  a crescente  necessidade por minerais críticos e estratégicos ligados a tecnologias mais avançadas,como  IA ( inteligência artificial) mudou o perfil de demanda de matérias- primas, destacando-se a procura por produtos (substâncias e metais) de maior valor agregado . Este movimento resultará em um crescimento exponencial na demanda de alguns  minerais considerados críticos e estratégicos, como Lítio (Li), Cobalto (Co), Níquel (Ni), Terras Raras (REEs), e Grafita devido escassez,importância geopolítica, e aspectos econômicos e políticos Dai, a importância econômica e estratégica dos resíduos de mineração , principalmente resíduos que tenham substâncias minerais nobres para obtenção de produtos de alto valor agregado para a ciência, defesas , indústrias , e  domínios tecnológicos específicos. Com a utilização da IA, e parques industriais sofisticados tecnológicamente, muita coisa pode acontecer com ampla gama de benefícios. 4 -Minerais Estratégicos e Minerais Críticos Minerais estratégicos, antes focados em objetivos políticos de defesa, teve seu nível de importância relacionado , atualmente, a suprimentos de alguns bens minerais  afetados por exaustão de depósitos existentes/conhecidos, controle de operações mineiras e comercialização por países, empresas e diversos aspectos econômicos e políticos. No Brasil, podemos classificar : Minerais estratégicos  - Ferro,nióbio ( produção expressiva), Potássio e carvão mineral (produção insuficiente) Terras- raras ( demanda crescente) existente em muitos resíduos , principalmente, em minas em Catalão(GO), Araxá ( MG) e Pitinga (AM). Baixo domínio tecnológico e baixa produção. Lítio ( demanda crescente) – utilizado como matéria-prima, principalmente para baterias de celulares, computadores, veículos elétricos, etc. Substâncias minerais utilizadas para fabricação de produtos especiais e de alta tecnologia ( tântalo, nióbio, titânio, terra raras, lítio, vanádio, etc.) 5 - Tecnologias disponíveis de extração de minerais críticos de rejeitos As técnicas comumente aplicadas para extração de substancias e metais em rejeitos de mineração ( “tailings”) são processos pirometalúrgicos (com consumo alto de energia-calor),e, hidrometalurgia e bio-hidrometalurgia ( que não utilizam calor). Para extração de terras raras, por exemplo, de rejeitos, são utilizados hidrometalurgia e bio- hidrometalurgia.Métodos de menor consumo de energia , mais de alta tecnologia de processos.O grande desafio se refere a mitigação de impactos ambientais. Terras raras consistem em 17 elementos quimicamente análogos incluindo Lanthanum , Yttrium , e Scandium  que são fabricados sob a forma de óxidos e utilizados essencialmente em energia limpa, automotiva e tecnologias digitais. Entre 2017 e 2021 houve um salto significativo da produção de óxidos de terras raras de 132.000toneladas ( 2017) para 250.000 toneladas ( 2021). São considerados matéria prima crítica pela maioria dos países devido risco de suprimento ( dominado pela China , maior produtor mundial), e sua importância no avanço tecnológico. Os minerais críticos na EU é  atualizada periodicamente, baseado  nas suas necessidades econômicas e vulnerabilidade , onde se destacam o grupo de produtos minerais de terras raras que são importados, predominantemente, da China. 6 – Conclusão A situação atual do aproveitamento de resíduos no contexto da transição energética é marcada por 2 vertentes: reconhecimento crescente do potencial tecnológico e ambiental do reprocessamento e, por outro lado, a realidade operacional e regulatória, especialmente no Brasil, ainda é incipiente e complexa. Os métodos hidrometalúrgicos oferecem várias vantagens para recuperação de terras raras de fontes secundarias tais como rejeitos de minerações, comparativamente aos métodos pirometalúrgicos de alto consumo de energia. Requerem, contudo, politicas governamentais e fortes incentivos ao  setor mineral ( Brasil) A economicidade de projetos de minerais críticos, como terras raras são impulsionados pela maior aumento de preços e pela crescente demanda com incremento substancial de faturamentos. Preços de metais chaves como óxidos de  Neodymium  and Dysprosium usados na produção de imãs ( recentemente, questionados por USA) aumentaram acima de 200% de 2018 a 2022 , aumentando os resultados econômicos de projetos de terras raras. No entanto, A recuperação de Minerais Críticos Estratégicamente Importantes dos  rejeitos de mineração é desafiadora devido às baixas concentrações e à complexidade da matriz mineral. A viabilidade econômica exige grandes investimentos de capital e avanços tecnológicos que melhorem as taxas de recuperação e reduzam os custos de processamento. Em anexo, estão listados os principais novos projetos ( ou, em expansão) de reaproveitamento de resíduos de mineração. Por Manoel Valério de Brito - Engenheiro de Minas Referencias:   - A Review on the Recovery of Criticai Metais from Mine and Mineral Processing Tailings: Recent Advances    Sait Kursunoglu -2044;2047 -A review on complex utilization of mine tailings:Recovery of rare Earth - elements and residue valorization         Alaa Abbadi *,1, Ga´bor Mucsi  ; Jornal of Environmental Chemical Engineering -pg 1,2,4,5 - Critical Minerals -Market Review 2023 pg 4,5.   IEA – International Energy Agency. -Relatório sobre o Aproveitamento de Rejeitos e Resíduos de Mineração no Contexto da Transição Energética -Paulo Medeiros – Engenheiro químico ( processamento de minerais). -Otoniel Cajuí Bonfim – Engenheiro Agrícola – dissertação de Mestrado UNIVASF ( Uso de Rejeitos de mineração de  Cobre – Caraiba - para produção de Argamassas de Revestimento)pg.84 7 - Novos Projetos  ou em Expansão no Brasil e no exterior ( com links) No Brasil O Brasil avança rapidamente no reaproveitamento de rejeitos minerais, impulsionado pela Resolução ANM nº 85/2021 (vigente desde jan/2022), que reduz a CFEM pela metade para rejeitos aditados à mina original, esclarece a posse (rejeitos pertencem à mina de origem) e exige licenças ambientais/estabilidade para barragens.  gov.br Projetos focam em ferro, areia sustentável, construção civil e agricultura. Projeto/Empresa Descrição Situação (2024-2025) Volume/Impacto Vale - Gelado (Carajás/PA) Reprocessa rejeitos da barragem Gelado para minério de ferro (blends e pelotas). Elimina barragem até 2030. Em operação; meta de 5-10% da produção total da Vale até 2030 (equivalente a ~30-60 Mt/ano de ferro). Reduz passivos; recupera áreas degradadas.  otempo.com.br Vale - Areia Sustentável Produz areia de rejeitos de ferro para construção civil/rodovias. 900 kt vendidas até 2023; meta 2,1 Mt em 2024. Parceria com Agera (MG). Substitui areia extraída de rios; zero rejeito novo. CBA (Votorantim) - Tecnosolo Rejeito de bauxita vira "tecnosolo" (substrato fértil) para revegetação. Licenciado em 2024; planta piloto em MG. Reabilita cavas; reduz barragens. AngloGold Ashanti/i9 Mineração Rejeitos de ouro viram fertilizante potássico. Planta-piloto; rota patenteada. 3 frações: fertilizante + agregados. UFOP/FAPEMIG - Rotas MG/ES Rejeitos de Fundão (Mariana) viram blocos, cerâmica, concreto. Aprovado 2018; Escala Industrial 2024-2025. Capex ~R$ 4 mi por 100 t/h; retorno 1 ano. Arenoso para concreto; lama integral para blocos.  ufop.br Outros: Vallourec (pelotas de itabirito/rejeitos), Pedras Congonhas (95 patentes testadas) e hubs como Mining Hub/Senai (startups para rejeito seco).Projetos Novos ou em Expansão Fora do Brasil (2024-2025)Foco em metais críticos (Co, Ni,, REE) e ouro. Tendência: blockchain para rastreabilidade, bioleaching e parcerias (ex: EnviroGold + Fraser Alexander). No exterior Projeto/Empresa País Descrição Status/Economia Metalkol (ERG) RDC Reprocessa rejeitos históricos de/Co. 105 kt + 21 kt Co/ano; 1º site com Copper Mark (2024). Século (Sibanye) Austrália Maior retratamento de Zn; TSF com 1,7 bi lb Zn reserva. Vida útil +10 anos; NPV não divulgado. Lac Jeannine (CoTec/BBA) Canadá Reprocessa 73 Mt rejeitos ferro (6,7% Fe). FS 2025; PEA 2024: CAPEX US$ 65 milhões, VPL antes dos impostos: US$ 94 milhões, TIR 38%. Rejeitos adjacentes dobram vida útil com +CAPEX mínimo.  accessnewswire.com Hellyer (EnviroGold) Austrália Processo® NVRO recupera Au/Ag//Zn. NI 43-101: CAPEX US$ 92 milhões, VPL10% US$ 175 milhões, TIR 66%, AISC US$ 1,127/onça. 965 koz AuEq.  envirogoldglobal.com MVC (Codelco) Chile Reprocessa rejeitos El Teniente (/Mo). +30 anos parceria; recupera 2% de residual. Dados Econômicos/Financeiros de Projetos Existentes. Poucos estudos públicos detalham CAPEX/OPEX por sigilo, mas exemplos robustos: Projeto CAPEX OPEX/AISC VPL (pós-impostos) TIR PB Fonte Lac Jeannine (PEA 2024) US$ 65 milhões US$ 38/t US$ 94 milhões (antes de impostos, 8%) 38% 2,6 anos CoTec/BBA  accessnewswire.com Hellyer (NI 43-101 2022) US$ 92 milhões (2 fases) US$ 1,127/onça AuEq US$ 175 Milhões (10%) 66% <2 anos EnviroGold  envirogoldglobal.com Rejeitos de óxido (Avino, PFS 2024) US$ 20 milhões US$ 12,80/onça AgEq US$61 Milhões (5%) 26% 3,5 anos Avino Prata Rejeitos Chile (semi-piloto) € 15 milhões (planta 600 kt) €25/t (magnetita) US$ 10 milhões (apenas magnetita) ND 3 anos MDPI  mdpi.com UFOP rota integral (BR) R$4M / 100 t/h ND Vingança 1 ano ND 1 ano UFOP  ufop.br Sensibilidades comuns:  +10% preço metal → VPL +30-50%.  +20% CAPEX → IRR cai 8-12 pp.  Magnetite (arenoso) é o mais rentável (OPEX baixo via separação magnética).  óxido via lixiviação: precisa ≥0,44% para NPV=0 (10%). Conclusões e Oportunidades Brasil: Meta Ibram/Vale de 70% reaproveitamento até 2025 (hoje ~10%). Incentivos fiscais + tecnologias secas reduzem barragens 50%.  Mundo: US$ 19 bilhões de toneladas rejeitos acumulados até 2025; reprocessamento cresce 15%/ano (metais críticos).  Viabilidade típica: TIR >25% com CAPEX

  • Instituto Maria Claro de Sorocaba recebe tecnologia de ponta com instalação rápida dos painéis solares ultraleves Galaxy GoodWe PVBM

    O Instituto Maria Claro, em Sorocaba (SP), concluiu com sucesso a instalação dos inovadores painéis solares da Linha Galaxy, da GoodWe PVBM, marcando um importante avanço no compromisso da instituição com a sustentabilidade e a energia limpa. Instituto Maria Claro de Sorocaba recebe tecnologia de ponta com instalação rápida dos painéis solares ultraleves Galaxy GoodWe PVBM O projeto, executado de forma ágil e eficiente, utilizou painéis ultraleves e de alta tecnologia, capazes de prover energia solar de maneira limpa e contínua, sem qualquer interrupção no funcionamento das atividades escolares. A Linha Galaxy é reconhecida mundialmente pelo design ultraleve pesando apenas 5,6 kg/m² — e pela aplicação de vidro temperado de 1,6 mm, que garante resistência a impactos de vento e granizo, proteção contra intempéries e maior durabilidade ao edifício. Sua estrutura permite instalação rápida: cada painel pode ser colocado em cerca de três minutos, sem necessidade de perfurações no telhado, minimizando riscos de infiltração e contribuindo para a preservação da infraestrutura. A escolha pela Linha Galaxy foi estratégica, considerando sua capacidade de adaptação a telhados com baixa sustentação, o que possibilitou o aproveitamento máximo do espaço e dos recursos do Instituto Maria Claro, sem comprometer a rotina de estudantes e colaboradores. Os painéis também contribuem efetivamente para a redução dos custos operacionais e para a transição energética da instituição, atuando diretamente na diminuição da pegada de carbono. Durante todo o processo de instalação, as atividades educacionais foram mantidas normalmente, refletindo a eficiência da equipe responsável e a versatilidade dos produtos GoodWe PVBM, projetados para integração rápida e segura em ambientes escolares, industriais e comerciais. Com esta iniciativa, o Instituto Maria Claro reafirma seu compromisso com o uso responsável dos recursos naturais e com a educação ambiental, consolidando-se como referência em gestão sustentável de energia na região. Instituto Maria Claro de Sorocaba recebe tecnologia de ponta com instalação rápida dos painéis solares ultraleves Galaxy GoodWe PVBM

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