Publicidade
Resultados da busca
2663 resultados encontrados com uma busca vazia
- Fórum GD Centro-Oeste 2025 aposta em soluções práticas e debate estratégico para destravar a nova fase da energia solar no país
Por EnergyChannel — Campo Grande (MS) A região Centro-Oeste volta ao centro do debate energético brasileiro no fim de novembro, quando Campo Grande receberá, nos dias 26 e 27 , uma nova edição do Fórum GD Centro-Oeste 2025 encontro que promete reunir empresários, desenvolvedores, fabricantes, investidores e autoridades para discutir os rumos da geração distribuída em um cenário de mudanças profundas. Fórum GD Centro-Oeste 2025 aposta em soluções práticas e debate estratégico para destravar a nova fase da energia solar no país Posicionado como um dos eventos mais influentes do calendário solar nacional, o Fórum chega com uma proposta clara: colaborar para um mercado mais estável, inovador e competitivo. A organização reforça que não se trata apenas de um encontro setorial, mas de um movimento para impulsionar o desenvolvimento regional e responder, de forma objetiva, às pressões que o setor enfrenta desde a virada regulatória. Fórum GD Centro-Oeste 2025 aposta em soluções práticas e debate estratégico para destravar a nova fase da energia solar no país Um encontro voltado para decisões não apenas debates Segundo apuração do EnergyChannel , esta edição vem sendo estruturada para entregar conteúdo técnico aplicável , com ênfase em desafios reais vividos por integradores, investidores e gestores de projetos. A programação deve concentrar-se em temas que hoje interferem diretamente na viabilidade dos empreendimentos: Inversão de fluxo e o impacto sobre redes locais Novos modelos de crédito e financiamento para GD Mudanças regulatórias e seus efeitos imediatos Caminhos da transição energética na região Discussões atualizadas sobre as MPs 1.300 e 1.304 , que seguem movimentando o setor com interpretações divergentes e projeções de impacto distintas Especialistas consultados pela reportagem apontam que estes temas representam hoje os principais nós que precisam ser desatados para garantir previsibilidade aos investidores e segurança ao consumidor final. Networking qualificado e novas oportunidades em pauta Além das discussões técnicas, o Fórum aposta em ampliar a integração entre empresas e lideranças regionais. A expectativa é que o encontro proporcione um ambiente favorável para prospecção de negócios, parcerias comerciais e troca de experiências entre players que vêm assumindo papéis estratégicos na expansão da energia solar no Centro-Oeste. A região, que já se destaca na produção de alimentos e logística nacional, está se consolidando também como um polo de geração distribuída impulsionada pelo agronegócio, forte demanda industrial e amplo potencial de radiação solar. Inscrições abertas Profissionais, empresas e novos entrantes do setor já podem garantir presença no Fórum GD Centro-Oeste 2025 por meio do site oficial: forumgdcentrooeste.com.br . Para quem busca se posicionar no novo mercado solar brasileiro mais competitivo, técnico e regulatório o encontro deve se tornar um dos pontos-chave do ano. Fórum GD Centro-Oeste 2025 aposta em soluções práticas e debate estratégico para destravar a nova fase da energia solar no país
- Brasil pode criar 760 mil novos empregos em bioenergia até 2030, aponta estudo da Schneider Electric e Systemiq
País já representa 26% da força de trabalho global do setor e pode crescer 63% até o fim da década; qualificação profissional é o principal desafio para que o país lidere a economia "desfossilizada" Brasil pode criar 760 mil novos empregos em bioenergia até 2030, aponta estudo da Schneider Electric e Systemiq São Paulo, novembro de 2025 – A Schneider Electric , líder global em tecnologia de energia, anuncia a publicação do estudo “Shaping Brazil’s Workforce for a De-fossilized Economy”, realizado em parceria com a consultoria Systemiq com o objetivo de ressaltar as oportunidades de crescimento e transformações na força de trabalho do Brasil a partir da transição energética. Entre os destaques, o novo relatório aponta que o Brasil tem potencial para ampliar em até 760 mil empregos sua força de trabalho em bioenergia até 2030, o que representa um aumento de 63% em relação ao nível atual. De acordo com dados da International Renewable Energy Agency (IRENA), o país já concentra cerca de 26% da força de trabalho global da bioenergia, com 1,16 milhão de trabalhadores distribuídos entre a produção de insumos agrícolas, plantas industriais e logística. O levantamento reforça que a bioenergia é um dos principais vetores de descarbonização da economia global e coloca o Brasil em uma posição estratégica para liderar a produção de combustíveis de baixo carbono, como etanol, biodiesel, biometano e combustível sustentável de aviação (SAF). Brasil no centro da transição energética Com base em projeções da Agência Internacional de Energia (IEA), o estudo da Schneider Electric e Systemiq indica que, mesmo sob os cenários mais ambiciosos de eletrificação, a economia global continuará demandando moléculas de carbono, especialmente em setores de difícil descarbonização, como aviação, transporte marítimo e indústrias de base. Nesse contexto, a bioenergia deve quase triplicar sua participação na matriz global até 2050, passando de 7% para cerca de 18% e o Brasil, com sua base agrícola robusta e grandes extensões de terras degradadas, pode liderar essa transição. Além de reduzir emissões, essa expansão pode impulsionar o desenvolvimento regional, gerar renda no campo e fortalecer cadeias produtivas locais, desde a agricultura até a indústria de equipamentos e serviços técnicos. “Este estudo mostra que a descarbonização é mais do que uma agenda ambiental - trata-se de um caminho para fortalecer a competitividade do Brasil no longo prazo” , afirma Rafael Segrera, presidente da Schneider Electric para a América do Sul e líder do grupo de trabalho para Empregos e Habilidades Verdes na SB COP30. “Os dados indicam que, cada novo emprego direto na cadeia da bioenergia pode gerar até três postos indiretos em setores como transporte e manutenção. Estamos falando de um efeito multiplicador que impulsiona inovação, renda e desenvolvimento regional. A transição energética será vencedora se for também uma transição justa e isso começa com a capacitação das pessoas.” Para Patricia Ellen, Sócia da Systemiq LATAM, a pesquisa evidencia que o avanço da bioenergia depende da coordenação entre políticas públicas, investimento privado e modernização do ensino técnico. “Estamos diante de uma oportunidade de redesenhar o vínculo entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade. O desafio não é apenas gerar empregos, mas garantir que eles sejam qualificados, verdes e inclusivos. O Brasil pode se tornar um modelo global de como preparar sua força de trabalho para a nova economia de baixo carbono.” Lacunas de qualificação ameaçam o avanço O estudo da Schneider Electric e Systemiq evidencia que a falta de mão de obra qualificada já é um gargalo para o avanço da bioenergia, com carência de profissionais em áreas como automação, eletrificação, manutenção industrial e transporte. Até 2030, será necessário qualificar cerca de 450 mil novos profissionais, dos quais 75 mil técnicos e engenheiros devem receber treinamento em tecnologias digitais e eficiência energética. Outros 380 mil trabalhadores precisarão de reciclagem e formação técnica básica, especialmente em segmentos de produção agrícola e logística. Somadas às ocupações tradicionais, novas habilidades emergem como essenciais para a economia “desfossilizada”: controle e automação industrial; segurança cibernética operacional; eficiência energética; e rastreabilidade de carbono. Cadeia de valor e impactos econômicos Cada elo da cadeia de bioenergia deverá crescer significativamente ao longo da década. O segmento de produção de biomassa deve gerar o maior número de empregos, com até 530 mil novas vagas diretas e um impacto estimado entre US$ 21 bilhões e US$ 40 bilhões no PIB brasileiro. Já a indústria tende a somar até 170 mil empregos diretos e 480 mil indiretos, contribuindo com aproximadamente US$ 13 bilhões. A logística, por sua vez, deve ampliar sua participação com cerca de 34 mil novos empregos e movimentar US$ 700 milhões em valor adicionado. O relatório da Schneider Electric e Systemiq também enfatiza que a automação, a conectividade e o uso de tecnologias de monitoramento inteligente podem estimular a competitividade de todo o setor, diminuindo perdas e ampliando a eficiência operacional. Com soluções digitais e sistemas de gestão energética integrados, a bioenergia brasileira pode se consolidar como um vetor estratégico na transição para a economia de baixo carbono. Plano de ação em três fases Para que o Brasil alcance esse potencial, o estudo propõe uma estratégia escalonada de qualificação profissional. No curto prazo, recomenda-se o uso de academias corporativas, programas de capacitação in company e certificações modulares, de modo a atender à demanda imediata por técnicos e operadores especializados. No médio prazo, sugere-se a integração de dados entre governo, instituições de ensino e empresas, de forma a criar observatórios de competências e mecanismos de certificação verde capazes de alinhar a oferta e a demanda de talentos. Já no longo prazo, o plano prevê reformas estruturais na educação técnica e superior, a fim de incorporar competências digitais, industriais e de sustentabilidade nos currículos, bem como aprimorar a governança intersetorial. Entre os exemplos citados como boas práticas estão os cursos de “Industrial Training for Productivity” do SENAI e o programa “Empreenda Rápido” do governo do estado de São Paulo, assim como o Open Talent Market da própria Schneider Electric - plataforma global baseada em inteligência artificial que conecta colaboradores a projetos, mentorias e oportunidades de desenvolvimento profissional. Metodologia do estudo O estudo foi conduzido pela Schneider Electric em parceria com a Systemiq combinando entrevistas estruturadas com especialistas de instituições públicas e privadas e análises quantitativas baseadas em dados oficiais e modelagens setoriais. O processo envolveu o mapeamento das cadeias de valor, a identificação das empresas e ocupações por meio das plataformas de Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), além da projeção de crescimento setorial com multiplicadores de emprego do BNDES. Essas informações foram cruzadas com bases de qualificação governamentais e projeções de formação até 2030. A análise sobre as competências do futuro se baseou em documentos de referência de instituições como Confederação Nacional da Indústria (CNI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), resultando em uma visão abrangente sobre o potencial de geração de empregos e o papel estratégico da qualificação na transição energética brasileira. Sobre a Schneider Electric A Schneider Electric é líder global em tecnologia de energia, promovendo eficiência e sustentabilidade por meio da eletrificação, automação e digitalização de indústrias, negócios e residências. Suas tecnologias permitem que edifícios , data centers , fábricas , infraestruturas e redes funcionem como ecossistemas abertos e interconectados, aumentando desempenho, resiliência e sustentabilidade. O portfólio inclui dispositivos inteligentes, arquiteturas definidas por software, sistemas impulsionados por inteligência artificial, serviços digitais e consultoria especializada. Com 160 mil colaboradores e 1 milhão de parceiros em mais de 100 países, a Schneider Electric é constantemente reconhecida como uma das empresas mais sustentáveis do mundo . www.se.com Brasil pode criar 760 mil novos empregos em bioenergia até 2030, aponta estudo da Schneider Electric e Systemiq
- COP30 e o dilema brasileiro: a Amazônia entre moeda diplomática e patrimônio coletivo
A COP30, realizada em Belém, foi anunciada como o momento em que o Brasil assumiria o protagonismo climático mundial. COP30 e o dilema brasileiro: a Amazônia entre moeda diplomática e patrimônio coletivo A escolha da Amazônia como palco não foi apenas estratégica, mas simbólica: colocar a maior floresta tropical do planeta no centro das negociações era reafirmar que o futuro da humanidade depende de sua preservação. Contudo, o desfecho da conferência revelou um dilema profundo: até que ponto é ético transformar a floresta em “moeda diplomática” para barganhar acordos internacionais? O Brasil saiu da COP30 com uma imagem ambígua. De um lado, conseguiu projetar a Amazônia como símbolo global e reforçar sua narrativa de potência ambiental. De outro, viu seus parceiros do BRICS China, Índia e Rússia bloquearem qualquer menção explícita à eliminação gradual dos combustíveis fósseis. O país, que buscava liderar, acabou isolado. Essa postura dos aliados expôs o que muitos chamam de pragmatismo político: cada nação cuidou de seus próprios interesses energéticos, deixando o Brasil em posição desconfortável. Mas há uma dimensão filosófica e ética que não pode ser ignorada. Usar a floresta como moeda de troca implica reduzir um patrimônio coletivo da humanidade a instrumento de negociação. A sociedade civil, presente em Belém, deixou claro seu descontentamento. Povos indígenas, movimentos sociais e organizações ambientais lembraram que a COP30 nos ensinou sobre saberes tradicionais, mutirão, coletividade e pluralidade. A floresta não é apenas recurso econômico; é território vivo, cultura, espiritualidade e memória. Transformá-la em ficha diplomática é desconsiderar essa pluralidade. O impasse sobre os fósseis foi apenas um dos eixos da COP30. No financiamento climático, países em desenvolvimento exigiram mais recursos dos ricos, mas sem resultados concretos. Na proteção das florestas, houve avanços retóricos, mas poucos mecanismos práticos. Na justiça social, o debate sobre transição justa ficou em segundo plano. O saldo é que a conferência mostrou como economia, política e clima estão entrelaçados e como o Brasil precisa avaliar com cuidado a conduta de seus parceiros. A decisão de mais de 80 países de articular um compromisso paralelo, o chamado “mapa do caminho” para eliminar os fósseis, que será debatido em março de 2026 na Colômbia, é um sinal de que há um novo eixo diplomático em formação. O Brasil terá de escolher se quer se alinhar a esse grupo ambicioso ou se continuará preso às hesitações do BRICS. O risco é claro: se permanecer ao lado de parceiros que resistem à transição, pode sofrer barreiras comerciais verdes, perder investimentos em energias limpas e ver sua agricultura alvo de restrições ambientais. Historicamente, o Brasil já foi coadjuvante em blocos como o Mercosul e a OMC, onde raramente conseguiu impor sua agenda. Agora, no BRICS, corre o risco de repetir esse papel. Muitos analistas apontam que os EUA e Israel poderiam ser parceiros mais consistentes, não tanto por comércio, mas por afinidade ideológica. Essa aproximação, porém, revela mais um alinhamento político do que uma estratégia econômica sólida. Como autor desta coluna, não posso deixar de registrar a insatisfação que ecoou em Belém. A COP30 nos mostrou que diplomacia climática não pode ser apenas cálculo político. Ela precisa incorporar saberes, coletividade e pluralidade. O Brasil tem a Amazônia como ativo diplomático, mas também como patrimônio ético e cultural. Se quiser ser protagonista, precisa construir uma agenda que respeite essa dimensão e não reduza a floresta a moeda de troca. Os resultados da COP30 ainda estão sendo decantados. Talvez sejam lembrados como o evento que colocou a Amazônia no centro da diplomacia climática, mas também como a conferência que expôs as contradições brasileiras. Aos poucos, entenderemos se Belém foi apenas mais um impasse ou o início de uma nova configuração geopolítica, capaz de conciliar pragmatismo político com ética ambiental e social. Por Renato Zimmermann é desenvolvedor de negócios sustentáveis e ativista da transição energética COP30 e o dilema brasileiro: a Amazônia entre moeda diplomática e patrimônio coletivo
- Expansão de redes móveis demanda novas torres e sites e Energy Sites intensifica produção 100% nacional mirando 5% do mercado de infra de telecom
Com estrutura produtiva própria a empresa aposta em engenharia nacional, eficiência e sustentabilidade para atender à crescente demanda por conectividade no país; Energy Sites acelera expansão nacional e busca 5% do mercado de infra de telecom já nos próximos dois anos. Brasil, 21 de novembro de 2025 – A Energy Sites chega oficialmente com a missão de impulsionar a conectividade e fortalecer a infraestrutura digital do país. A empresa, com sede em Alphaville, Barueri/SP, oferece soluções completas em infraestrutura para telecomunicações, atuando na implantação de torres, sites e sistemas de telecomunicações com foco em engenharia, construção e operação de alto padrão , garantindo eficiência, precisão e conformidade técnica em todas as etapas dos projetos. O mercado brasileiro de telecomunicações vive um momento decisivo. A rápida expansão da conectividade, impulsionada pela popularização da internet móvel, pela chegada do 5G e pelo avanço da Internet das Coisas (IoT), exige uma nova geração de infraestrutura: mais densa, inteligente, resiliente e sustentável. Segundo dados da Anatel, o país já conta com mais de 260 milhões de acessos móveis ativos, e o 5G está presente em todas as capitais e em mais de 500 municípios, um número que deve crescer exponencialmente até 2026, à medida que a digitalização avança para o interior e regiões remotas. Nesse cenário, cresce também a demanda por soluções de engenharia e infraestrutura integradas, capazes de reduzir custos, encurtar prazos e garantir alta disponibilidade de rede. A implantação de novos sites, torres, small cells e sistemas de cobertura indoor (DAS) é hoje um dos pilares da competitividade no setor, e representa um dos maiores desafios para operadoras, provedores regionais e integradoras tecnológicas. Expansão de redes móveis demanda novas torres e sites e Energy Sites intensifica produção 100% nacional mirando 5% do mercado de infra de telecom É justamente para responder a essa nova dinâmica que a Energy Sites nasce com estrutura produtiva verticalizada, equipe técnica especializada e total controle sobre o processo construtivo, do projeto à execução. A empresa combina capacidade industrial própria com know-how acumulado em engenharia nacional, oferecendo soluções sob medida para os diferentes tipos de implantação: Greenfield, Rooftop, DAS Indoor, Small Cells e O&M 24/7. Além de atender operadoras e integradoras, a Energy Sites também se posiciona como parceira estratégica de governos e concessionárias, apoiando programas de expansão da conectividade em regiões de menor densidade populacional e projetos de smart cities, que integram telecomunicações, energia e mobilidade urbana. Com um modelo de operação baseado em eficiência, autonomia e sustentabilidade, a empresa utiliza energia solar em seus processos produtivos e aplica práticas ESG em todas as etapas de fabricação e construção. “Nosso propósito é conectar o futuro das telecomunicações no Brasil com engenharia nacional, tecnologia de ponta e compromisso ambiental. O plano da companhia prevê o desenvolvimento de soluções cada vez mais eficientes e inteligentes para o setor de telecomunicações”, destaca Arthur Sarsur, Diretor de Operações da Energy Sites. A Energy Sites é formada por uma direção e um corpo técnico com histórico consolidado em dois pilares estratégicos: a engenharia metalúrgica e o setor de telecomunicações. São mais de 50 anos de experiência na indústria e mais de 20 anos dedicados ao desenvolvimento de soluções para conectividade, somando um repertório robusto em licitações públicas, contratos privados e projetos de integração nacional. Essa combinação de competências proporciona à empresa um diferencial competitivo essencial, a capacidade de entregar soluções completas, eficientes e sustentáveis, unindo engenharia de precisão, inovação tecnológica e visão de futuro. Expansão de redes móveis demanda novas torres e sites e Energy Sites intensifica produção 100% nacional mirando 5% do mercado de infra de telecom Com esse legado e propósito, a Energy Sites representa uma nova geração de empresas brasileiras preparadas para impulsionar o avanço da infraestrutura digital e acompanhar o ritmo acelerado da transformação tecnológica no país. A Energy Sites tem a missão de fortalecer a infraestrutura de telecom, atuando em um momento de crescimento acelerado do setor de telecomunicações e de transformação tecnológica sem precedentes no país. Com mais de duas décadas de experiência no setor de telecomunicações, a empresa se destaca por sua atuação sólida em projetos públicos e privados, aliando expertise em engenharia, energia e conectividade para atender às demandas de um mercado em constante evolução. Seu modelo operacional é pautado pela autonomia produtiva e integração total dos processos, o que assegura eficiência, rastreabilidade e redução significativa de prazos. Essa estrutura garante entregas rápidas, seguras e personalizadas, adaptadas às necessidades específicas de cada cliente e projeto. “O mercado brasileiro vive uma fase de aceleração da digitalização e demanda crescente por infraestrutura sustentável por todos os aspectos, moderna e escalável. Os players existentes não conseguem atender toda a necessidade do mercado de metálicos, visto o volume de sites em pipeline de Tower Companies. Os grandes clientes – TIM, VIVO e CLARO já sinalizaram no mercado um volume significativo para entrega em 2026, porém existem empresas que não conseguem atender a demanda de hoje, recusando pedidos. Vale destacar que nossa fábrica é uma das mais modernas do país e possui equipamentos diferenciados na nova linha de produção, das melhores que já conheci no Brasil , isso é um diferencial para nossa capacidade produtiva e demanda de entregas”, diz Artur Sarsur. O mercado de construção de sites de antenas celulares e torres de telecom no Brasil deve continuar em forte expansão ao longo de 2026 e dos próximos anos. A s estimativas do setor apontam que o volume de investimentos pode atingir entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões, impulsionado tanto pela necessidade de ampliar a cobertura 4G em regiões ainda carentes de infraestrutura quanto, principalmente, pela densificação das redes 5G, que exige uma malha muito mais distribuída, com estruturas menores e em maior quantidade. A projeção do mercado considera uma demanda anual de 8 mil a 12 mil novos sites, abrangendo desde torres greenfield até soluções de rooftops, small cells e postes dedicados, segmentos que devem crescer de forma acelerada à medida que o 5G standalone se consolida e plataformas de IoT e edge computing ampliam sua presença. “Dentro desse cenário de expansão contínua, a Energy Sites projeta absorver cerca de 5% desse mercado no próximos dois anos (2026/27), apoiada em sua capacidade técnica, no histórico do corpo diretivo e no modelo de operação orientado à eficiência, integração e escala. Essa participação consolida a empresa como um dos principais players nacionais em infraestrutura passiva de telecom”, destaca o diretor da Energy Sites. Portfólio completo de produtos e soluções A Energy Sites oferece um portfólio abrangente que cobre toda a cadeia de infraestrutura em telecomunicações: Rooftop (Built To Suit) – Desenvolvimento completo de sites nessa modalidade, incluindo seleção de locais estratégicos, elaboração de projetos técnicos e executivos, licenciamento junto aos órgãos competentes, construção e operação, camuflagem e mimetização do impacto visual. Greenfield (Buitl To Suit) – Desenvolvimento completo de sites nessa modalidade, incluindo seleção de locais estratégicos, elaboração de projetos técnicos e executivos, licenciamento junto aos órgãos competentes, construção e operação, sites tradicionais, camuflados e com harmonia a paisagem urbana. Soluções DAS Indoor – Infraestrutura projetada para maximizar cobertura em ambientes internos, como shoppings, aeroportos, estádios, hospitais e condomínios. Soluções eficientes, discretas e totalmente conformes às exigências técnicas e arquitetônicas. Small Cells, Cell Poste e Mobiliário Urbano – Uso da infraestrutura de concessionárias de energia e parcerias com prefeituras para ampliar a cobertura urbana. As soluções unem tecnologia e design, camuflando antenas e equipamentos em totens, postes e pontos de ônibus, com mínimo impacto visual. Monitoramento Especializado – Telemetria centralizada e monitoramento remoto 24/7, com alarmes de energia e temperatura, controle de acesso via Bluetooth, detecção de presença e invasão, e uso de inteligência artificial aplicada ao planejamento preventivo. Serviço especializado para antendimento a cliente em abertura de chamados. A Energy Sites conta com o núcleo central de controle, equipes regionais e parceiros, garantindo eficiência, agilidade e segurança em todo o território nacional. Além de soluções de BTSu e gabinetes de energia, a empresa aposta em um modelo de produção verticalizada, que integra todas os pilares do projeto, execução com processos simplificados e metodologias ágeis, equipe técnica exclusiva e integração com as empresas do grupo. “Nosso diferencial está em dominar toda a cadeia produtiva de um site, sempre com o propósito de promover inovação, eficiência e sustentabilidade, tanto técnica quanto financeira. Trabalhamos com um ecossistema integrado de parceiros e empresas do grupo, o que nos permite otimizar processos, garantir qualidade e reduzir o impacto ambiental das operações. A Energy Sites nasce pronta para conectar e impulsionar o futuro das telecomunicações no Brasil”, destaca o diretor da empresa. Sobre a Energy Sites A Energy Sites é uma empresa brasileira dedicada a soluções completas em infraestrutura de telecomunicações, com foco aquisição, licenciamento, engenharia, construção e operação de alto desempenho. Com sede em Alphaville, Barueri/ SP, a companhia integra inovação, tecnologia, integração de sistemas de controle e gestão, engenharia e sustentabilidade para fortalecer a infraestrutura digital nacional e apoiar o avanço da transformação digital do Brasil. Expansão de redes móveis demanda novas torres e sites e Energy Sites intensifica produção 100% nacional mirando 5% do mercado de infra de telecom
- Engenheiro brasileiro apresenta modelo que une gestão de resíduos, biocombustíveis e fertilizantes em projetos de alta rentabilidade
Por Sebastião Carlos Martins - Colunista - EnergyChannel Engenheiro brasileiro apresenta modelo que une gestão de resíduos, biocombustíveis e fertilizantes em projetos de alta rentabilidade Um movimento silencioso, porém decisivo, começa a ganhar força no interior do Brasil: transformar lixo urbano em energia, combustível avançado e fertilizantes de alto valor agregado. À frente dessa tendência está o engenheiro Sebastião Carlos Martins, fundador da DBEST PLAN Engenharia, que há mais de 40 anos atua na construção de modelos que unem sustentabilidade, finanças e tecnologia e que agora colocam os municípios brasileiros no centro da transição energética. A reportagem do EnergyChannel teve acesso aos principais estudos conduzidos por Martins e analisou as propostas que vêm chamando a atenção de investidores, prefeituras e especialistas do setor de biocombustíveis. Experiência técnica aliada a visão de mercado Formado pela UFRGS e com atuação desde 1980, Martins consolidou uma carreira baseada em engenharia aplicada à viabilidade econômica. Hoje, seus projetos se destacam por integrar gestão de resíduos, produção de energia limpa e geração de insumos agrícolas uma tríade que se encaixa no conceito moderno de economia circular. À frente da DBEST PLAN e da SCM Consultoria, ele estrutura soluções que conectam engenharia clássica, modelagem financeira e avaliação de risco. “Não existe projeto de energia viável sem medir incertezas”, costuma defender em seus artigos e seminários. Biocombustíveis avançados com foco em municípios Entre os pilares que sustentam os estudos de Martins está o uso do Resíduo Sólido Urbano (RSU) como matéria-prima para biocombustíveis avançados. Segundo o engenheiro, o modelo evita conflitos com o setor agrícola e cria uma alternativa sustentável para cidades médias e consórcios municipais. Os projetos analisados incluem: 1. Biodiesel e hidrogênio verde a partir de RSU Um dos modelos estudados prevê o processamento de 2.300 toneladas/dia de lixo urbano , gerando biodiesel e hidrogênio verde com taxas de retorno que superam 28%. O custo de produção previsto para o biodiesel entre US$ 0,35 e US$ 0,37 por litro coloca o projeto entre os mais competitivos do país. 2. SAF (Combustível Sustentável de Aviação) Outra proposta avalia uma planta para 500 toneladas/dia de RSU dedicada a SAF, com investimento estimado de R$ 1 bilhão e retorno de cerca de 22%. A estratégia é descentralizar, aproximando a produção de aeroportos regionais para reduzir a logística. 3. Etanol 2G e a importância da análise de risco Martins usa a experiência de grandes grupos como os desafios enfrentados pela Raízen no etanol de segunda geração para reforçar a importância da modelagem probabilística. Segundo ele, o erro comum é subestimar riscos de CAPEX, preços e produtividade. Fertilizantes organominerais: o segundo eixo da economia circular Além dos combustíveis, os estudos da DBEST PLAN incluem a produção de fertilizantes organominerais derivados do processo de tratamento dos resíduos. Para municípios com até 200 mil habitantes, uma URE de 120 t/dia seria suficiente para gerar insumos agrícolas capazes de reduzir a dependência brasileira das importações. Esses fertilizantes liberam nutrientes de forma gradual, aumentam a produtividade do solo e fortalecem a agricultura local especialmente em regiões com forte produção de hortaliças e grãos. A metodologia que virou marca registrada: Simulação de Monte Carlo Ao contrário dos estudos tradicionais, que trabalham com premissas fixas, Martins aplica rotineiramente Simulações de Monte Carlo , gerando milhares de cenários possíveis para cada projeto. Esse método permite: Identificar variáveis de maior impacto na rentabilidade; Quantificar riscos com precisão estatística; Estabelecer cenários conservadores, moderados e agressivos; Oferecer segurança adicional a investidores e instituições financeiras. Segundo o engenheiro, o uso de análises determinísticas em projetos de alta complexidade é um dos principais fatores de fracasso no setor de biocombustíveis. Posicionamento no mercado e comparação com grandes players Enquanto gigantes como Petrobras, Raízen e BP Bunge concentram esforços em combustíveis derivados de matérias-primas agrícolas, Martins atua no campo das soluções municipais um nicho estratégico onde escalabilidade e replicação valem mais que volume. A visão do engenheiro se aproxima mais da engenharia aplicada do que da pesquisa científica pura, tornando seus projetos práticos, adaptáveis e financeiramente atraentes para prefeituras e fundos regionais. Potencial de impacto: uma transformação descentralizada Se implementado em escala nacional, o modelo estudado pela DBEST PLAN poderia: Reduzir a dependência de aterros sanitários, ainda predominante no país; Cortar emissões de metano, um dos gases mais potentes do efeito estufa; Diminuir a vulnerabilidade brasileira aos preços internacionais de fertilizantes; Gerar empregos locais e fortalecer cadeias produtivas municipais; Criar uma rede descentralizada de energia limpa em cidades pequenas e médias. Conclusão: um modelo brasileiro para a transição energética local Com quatro décadas de atuação e uma visão que une engenharia, finanças e sustentabilidade, Sebastião Carlos Martins apresenta um caminho possível para a descentralização da transição energética no Brasil. Seus projetos demonstram que soluções de grande impacto podem nascer em cidades médias — longe dos grandes polos industriais e ainda assim entregar retorno econômico robusto. Para um país que produz mais de 80 milhões de toneladas de lixo por ano e importa grande parte dos fertilizantes que consome, o modelo integrado proposto pela DBEST PLAN coloca o Brasil em posição de destaque na inovação em resíduos, energia e agricultura. Engenheiro brasileiro apresenta modelo que une gestão de resíduos, biocombustíveis e fertilizantes em projetos de alta rentabilidade
- Zelensky intensifica pressão diplomática e cobra posição firme da Europa contra avanços territoriais da Rússia
Em um discurso firme direcionado aos parlamentares europeus, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reforçou que a estabilidade geopolítica do continente depende do respeito absoluto às fronteiras internacionais princípio que, segundo ele, está sob ameaça direta diante da invasão russa. A declaração foi feita durante a abertura da cúpula parlamentar da Plataforma da Crimeia , realizada na Suécia, onde o líder ucraniano participou por videoconferência. Zelensky intensifica pressão diplomática e cobra posição firme da Europa contra avanços territoriais da Rússia Zelensky alertou que o mundo vive um ponto de inflexão: “Se a regra de que fronteiras não podem ser alteradas pela força falhar na Europa, ela não funcionará em nenhum lugar do planeta.” Cooperação com os EUA e Europa ganha novo peso antes das negociações de Genebra Às vésperas das negociações previstas para ocorrer em Genebra, Zelensky afirmou que Kiev trabalha lado a lado com Washington e aliados europeus para construir medidas que reduzam a escalada do conflito e restabeleçam a segurança regional . De acordo com ele, o esforço conjunto visa não apenas conter a ofensiva russa, mas também estabelecer bases sólidas para um acordo que não sacrifique a soberania ucraniana .“Estamos buscando compromissos que nos fortaleçam, e não que nos façam ceder”, enfatizou. Críticas diretas ao Kremlin e alerta sobre riscos de concessões Zelensky afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, tenta utilizar as negociações internacionais como ferramenta para legitimar ocupações e violar o princípio central da ordem pós-guerra: a inviolabilidade territorial das nações soberanas . Segundo o presidente ucraniano, aceitar as exigências russas seria “fingir que a agressão é algo que se pode simplesmente ignorar” uma postura, afirma ele, que abriria precedentes perigosos para futuros conflitos. Avanços nas conversas com Washington, mas “ainda insuficientes para a paz” Apesar das tensões, Zelensky reconheceu avanços importantes em discussões recentes com os EUA, especialmente sobre dois pontos considerados críticos pelo governo ucraniano: A libertação de prisioneiros de guerra ucranianos; O retorno de crianças ucranianas transferidas à força para a Rússia. Ele classificou tais conquistas como “extremamente sensíveis”, mas deixou claro que uma paz verdadeira exigirá decisões mais profundas e estruturais . Apoio ao confisco de ativos russos: Kiev cobra Europa e aliados O presidente reforçou que responsabilizar o Kremlin financeiramente é parte essencial do encerramento do conflito. Segundo Zelensky, garantir o uso de ativos russos congelados no exterior para financiar a reconstrução da Ucrânia é uma decisão que testa a determinação europeia diante da agressão . “Os criminosos de guerra não podem escapar da justiça, e o agressor deve pagar integralmente pela destruição que causou”, afirmou. Mensagem final: “Não sejam observadores passivos da história” Zelensky encerrou seu pronunciamento conclamando líderes europeus a adotarem postura ativa e unificada diante da guerra. Para ele, a resposta internacional ao conflito definirá o rumo da paz no continente pelas próximas décadas. “É hora de defender, com clareza e coragem, os princípios que mantiveram a Europa em sua era mais longa de estabilidade”, disse. Zelensky intensifica pressão diplomática e cobra posição firme da Europa contra avanços territoriais da Rússia
- Cone Sul acelera a corrida solar: países emergentes lideram expansão enquanto o Brasil vive ano atípico
O mapa da energia solar no Cone Sul passa por uma reconfiguração silenciosa e, ao mesmo tempo, acelerada. Levantamento exclusivo do EnergyChannel , baseado na movimentação de importações de módulos chineses ao longo dos dez primeiros meses de 2025, revela quais mercados realmente ganharam tração na região e como novos protagonistas estão surgindo em ritmo surpreendente. Cone Sul acelera a corrida solar: países emergentes lideram expansão enquanto o Brasil vive ano atípico Embora os números reflitam apenas o período de janeiro a outubro, o cenário já mostra uma virada importante no comportamento da demanda fotovoltaica sul-americana. Chile, Colômbia e Peru puxam a fila da expansão Entre os mercados com maior incremento absoluto, três países se destacam pela consistência da curva de crescimento: Chile: +924 MW Mesmo com a rede próxima do limite em algumas regiões, o país mantém seu apetite solar. A combinação de grandes projetos e a necessidade urgente de diversificação da matriz mantém o Chile firme na liderança regional. Colômbia: +876 MW (quase 2 GW importados no total) O país consolida sua entrada definitiva na “liga maior” da energia solar, impulsionado por leilões e pela expansão industrial. A tendência é de continuidade, com indústria e governo reforçando compromissos de transição energética. Peru: +568 MW (total de 754 MW) O grande “surpreendente” do ano. Até então discreto, o mercado peruano passou a integrar o radar das distribuidoras e dos investidores. Um segundo semestre mais aquecido promessa recorrente na América do Sul finalmente começou a se materializar por lá. Esses três mercados mostram o mesmo padrão: menos especulação, mais projetos concretos e uma cadeia de suprimentos mais madura. Venezuela, Equador e Uruguai mostram viradas percentuais expressivas Quando o foco se desloca para os crescimentos relativos, o cenário fica ainda mais interessante: Venezuela: +684% Embora parta de uma base pequena (111 MW), a guinada é clara. A reabilitação de infraestrutura elétrica e a busca por alternativas diante da instabilidade da rede aumentam a demanda por solar distribuída. Equador: +160% Um salto quase triplo nas importações coloca o país de volta ao jogo regional. Novos programas de incentivo e acordos com o setor privado impulsionam a retomada. Uruguai: +425% Depois de anos de estagnação, o país volta a investir ainda que em volumes menores em soluções solares para atender projetos de maior eficiência energética e novas demandas logísticas. As porcentagens reforçam um movimento já conhecido na região: mercados pequenos, mas com grande potencial de aceleração quando a regulação e os incentivos se alinham. Brasil recua em 2025, mas cenário ainda está em aberto O Brasil, tradicionalmente líder regional, aparece com queda acumulada de aproximadamente 6 GW entre janeiro e outubro . A redução é significativa e reflete um período de ajuste profundo da cadeia, marcado por: normalização dos estoques após a explosão de 2022–2023; mudanças regulatórias e tributárias; revisão de projetos de grande porte. No entanto, a análise ainda não está fechada: faltam dois meses de dados , justamente o período em que o mercado brasileiro costuma acelerar devido ao fim do ano fiscal, compras urgentes e contratação de projetos de utilidade pública. Ou seja: o “tombo” pode diminuir e historicamente, diminui. O que os dados do Cone Sul mostram para 2026 A leitura consolidada indica três tendências fortes: Diversificação dos protagonistas : Chile, Colômbia e Peru começam a dividir com o Brasil o protagonismo regional. Mercados emergentes voltam ao radar : Venezuela, Uruguai e Equador apresentam mudanças estruturais que podem consolidar novos ciclos de crescimento. Reorganização da cadeia solar : A dinâmica pós-excesso de oferta global está redistribuindo oportunidades entre países que antes eram secundários. Para os próximos meses, o EnergyChannel seguirá acompanhando a movimentação aduaneira e o comportamento de preços, fatores decisivos para entender quem vai liderar a próxima onda de expansão solar no Cone Sul. Cone Sul acelera a corrida solar: países emergentes lideram expansão enquanto o Brasil vive ano atípico
- A Revolução Silenciosa: EnergyChannel Revela as 7 Frentes de Inovação que Vão Redefinir o Setor de Energia
Por André Luís Ferreira Marques O futuro da matriz energética global não será escrito apenas com painéis solares e turbinas eólicas. Uma análise aprofundada, aponta para uma convergência de sete áreas estratégicas onde a engenharia e a inovação material estão prestes a gerar um salto de valor incalculável. Estas frentes, que vão da autonomia da energia solar à mineração sustentável e à ascensão de novos materiais, prometem redefinir o panorama de investimentos e a evolução tecnológica do setor. A Revolução Silenciosa: EnergyChannel Revela as 7 Frentes de Inovação que Vão Redefinir o Setor de Energia A base desta revolução reside na capacidade de agregar valor através de soluções de engenharia em duas macro áreas cruciais: energia e materiais . 1. Autonomia Solar: O Fim da Dependência Externa A energia solar fotovoltaica, já consolidada, caminha para um novo patamar: a autonomia total . O foco de investimento está se deslocando da simples instalação de capacidade para a verticalização da cadeia produtiva. O objetivo é claro: diminuir drasticamente a importação de hardware de geração de eletricidade. "A engenharia nacional tem o desafio de dominar a produção de componentes críticos, desde células fotovoltaicas mais eficientes até inversores inteligentes. Isso não apenas fortalece a segurança energética, mas também cria um polo industrial de alta tecnologia no país." 2. Mineração Estratégica e Sustentável: O Subsolo do Futuro Um dos pilares menos óbvios, mas mais críticos, é a retomada da mineração de metais pesados e terras raras. Estes elementos são a camada básica para a fabricação de baterias de alta performance, componentes eletrônicos avançados e ímãs permanentes essenciais para turbinas eólicas e veículos elétricos. No Brasil, este tema exige uma abordagem renovada, com foco rigoroso na proteção ambiental e na adoção de tecnologias de extração de baixo impacto. A sustentabilidade na mineração é o novo driver de competitividade. 3. A Era do Grafeno e Polímeros Avançados No campo dos materiais, o Grafeno emerge como um divisor de águas. Sua aplicação no setor de energia vai além do armazenamento, prometendo revolucionar a eficiência de cabos condutores e a durabilidade de componentes. O avanço contínuo dos materiais poliméricos também é uma frente quente. Polímeros mais leves, resistentes ao calor e com maior capacidade de isolamento térmico e elétrico são cruciais para a próxima geração de equipamentos de transmissão e distribuição de energia. As 7 Ruas Estratégicas: Onde o Capital Inteligente Está Focando A seguir, detalhamos as sete ruas de investimento e evolução que, segundo nossa apuração, concentram o maior potencial de retorno e impacto no setor: Foco Estratégico Setor de Aplicação Oportunidade de Engenharia Palavra-Chave SEO Autonomia Solar Geração Distribuída Verticalização da cadeia de hardware Energia Solar Autônoma Mineração Sustentável Baterias e Eletrônicos Extração de metais pesados com baixo impacto Mineração de Terras Raras Grafeno e Polímeros Transmissão e Armazenamento Materiais supercondutores e isolantes Inovação em Materiais Energéticos Redes Inteligentes (Smart Grids) Distribuição Otimização de fluxo e resiliência cibernética Smart Grid Brasil Hidrogênio Verde Armazenamento e Transporte Eletrolisadores de alta eficiência e logística Hidrogênio Verde Investimento Captura de Carbono Indústria Pesada Tecnologias de CCUS (Captura, Uso e Armazenamento) Descarbonização Industrial Eficiência Energética 4.0 Consumo Industrial e Predial IoT, IA e Digital Twins para gestão de ativos Eficiência Energética Industrial Linguagem Jornalística Moderna e SEO Para garantir a máxima visibilidade no portal Wix do EnergyChannel, a matéria foi estruturada com foco em termos de busca de alto valor: Título Impactante e Otimizado : "A Revolução Silenciosa: EnergyChannel Revela as 7 Frentes de Inovação que Vão Redefinir o Setor de Energia" Subtítulos Claros : Uso de subtítulos que funcionam como *long-tail keywords* (ex: "Autonomia Solar: O Fim da Dependência Externa"). Densidade de Palavras-Chave : Inclusão estratégica de termos como "energia solar", "mineração", "grafeno", "smart grid" e "hidrogênio verde" no corpo do texto e na tabela de resumo. A Revolução Silenciosa: EnergyChannel Revela as 7 Frentes de Inovação que Vão Redefinir o Setor de Energia
- COP30: A Conferência que Falou de Futuro, mas Tropeçou no Básico do Presente
Especial para Energy Channel Por Fernando Giansante COP30: A Conferência que Falou de Futuro, mas Tropeçou no Básico do Presente A COP30 deveria marcar a entrada definitiva do Brasil no centro da agenda climática global. O evento carrega simbolismos potentes: Amazônia como palco, governança ambiental como narrativa e sustentabilidade como promessa coletiva. Mas, na prática, a conferência entregou algo desconfortável e muito mais profundo do que as falhas logísticas que ganharam as manchetes. A COP30 escancarou a ausência do “G” em ESG. E quando o G desaparece, o S e o E viram discurso. Governança não é burocracia. Governança é método, clareza de papéis, coordenação, segurança, previsibilidade e entrega. É o alicerce que sustenta qualquer agenda seja de clima, energia, agricultura ou desenvolvimento. Quando esse pilar falha, tudo o que está sobre ele vacila. E a COP mostrou isso de forma pública, inequívoca e global. Mas talvez a contradição mais simbólica da conferência tenha sido outra: o agro ficou fora da centralidade do debate. O setor que mais gera alimento, energia, emprego, tecnologia e riqueza; o setor que reúne as principais soluções brasileiras para mitigação climática; o setor que mais pode contribuir para segurança alimentar, energética e ambiental simplesmente não ocupou o espaço estratégico que deveria. E isso nos leva às perguntas que ninguém deveria evitar: Como falar de transição energética sem bioenergia? Como falar de clima sem agricultura? Como falar de sustentabilidade sem produtividade? O Brasil domina temas que o mundo inteiro busca: biometano, biomassa, ILPF, manejo regenerativo, carbono no solo, sistemas agroflorestais, rastreabilidade, integração energética, agricultura digital, intensificação sustentável. O agro brasileiro é laboratório vivo da economia de baixo carbono. Ele não deveria estar na periferia da COP. Ele deveria estar no centro como protagonista. Mas protagonismo exige governança. Exige método. Exige coragem para enfrentar contradições e colocar sobre a mesa o que realmente muda o ponteiro e não apenas o que rende aplausos ou hashtags. A COP30 mostrou que ainda existe um abismo entre o discurso e a entrega. Entre a ambição e o planejamento. Entre a narrativa e a execução. E esse abismo só se fecha com governança. Se o Brasil quer liderar a agenda global do clima e ele pode, precisa liderar pelo G. Porque sem governança, não há sustentabilidade que se sustente. Enquanto isso não acontecer, seguiremos assistindo conferências que falam de futuro, mas tropeçam no básico do presente. Não por falta de potencial, capacidade ou soluções mas por uma razão simples e estrutural: ausência de governança à altura do protagonismo que o Brasil pode e deve exercer. COP30: A Conferência que Falou de Futuro, mas Tropeçou no Básico do Presente
- Metano em alta: relatório da ONU expõe avanço silencioso do superpoluente e desafia metas globais até 2030
Matéria exclusiva – EnergyChannel Em meio às discussões decisivas da COP30, em Belém, um novo alerta acendeu o sinal vermelho na comunidade internacional: o metano um dos gases de efeito estufa mais potentes e responsáveis por acelerar o aquecimento global segue aumentando, apesar das promessas assumidas por mais de 150 países. Metano em alta: relatório da ONU expõe avanço silencioso do superpoluente e desafia metas globais até 2030 A constatação faz parte da primeira avaliação global do Compromisso Internacional do Metano, divulgada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). O levantamento mostra que, quase quatro anos após o lançamento do compromisso na COP26, em Glasgow, o cenário real caminha na direção oposta à esperada. Em vez de uma redução substancial das emissões até 2030, o mundo se aproxima de um crescimento de 5% um retrocesso que compromete diretamente a trajetória climática projetada pelo Acordo de Paris. Metano: o acelerador climático ignorado Embora permaneça na atmosfera por muito menos tempo do que o dióxido de carbono, o metano tem um poder de aquecimento mais de 80 vezes maior nos primeiros 20 anos. Atualmente, ele é responsável por cerca de um terço do aquecimento global provocado por atividades humanas. As maiores fontes continuam sendo conhecidas: agropecuária , especialmente a pecuária intensiva; produção e transporte de petróleo e gás ; gestão inadequada de resíduos . Com o aumento populacional e econômico previsto para os próximos anos, o relatório aponta que os setores agrícola e de resíduos devem puxar a alta nas emissões um desafio especialmente crítico para países em desenvolvimento. Objetivos distantes da realidade Quando assinaram o pacto, os países se comprometeram com uma redução coletiva de 30% até 2030. O problema: mesmo se todos os signatários cumprissem as promessas atuais, o recuo efetivo seria de apenas 8% . E o quadro é agravado pela ausência de três gigantes: China, Índia e Rússia , entre os maiores emissores globais. A estimativa preocupante revelada pelo PNUMA tem impactos diretos: quase 24 mil mortes prematuras por ano ligadas à poluição; 2,5 milhões de toneladas de perdas agrícolas anuais ; prejuízo econômico global superior a US$ 43 bilhões até 2030 . EUA recuam e tensionam cenário regulatório O relatório também destaca a instabilidade regulatória nos Estados Unidos país que inicialmente impulsionou o compromisso ao lado da União Europeia. Nos últimos dois anos, políticas implementadas pelo governo Biden buscavam reduzir drasticamente o metano, especialmente no setor de petróleo e gás. Entre elas estavam: limite nacional emissões; novas regras da EPA; taxa sobre emissões excessivas; meta de redução de 35% até 2030. Entretanto, parte dessas iniciativas foi revertida ou flexibilizada após a mudança de governo, incluindo a remoção da taxa sobre metano e o adiamento de medidas impostas à indústria fóssil. Essa guinada levou autoridades americanas a pressionar a União Europeia para relaxar seu próprio Regulamento do Metano que, a partir de 2030, exigirá que todo gás natural importado para o bloco siga padrões rigorosos de controle de emissões. A UE, porém, sinaliza que não pretende ceder. Europa mantém postura firme, apesar da pressão Após tentativas de lobby de representantes dos EUA na Grécia, Itália e Bélgica, a Comissão Europeia reafirmou que a regulamentação está mantida. Investidores institucionais que administram mais de € 4,8 trilhões também pressionaram o bloco para não recuar. A UE considera que o controle do metano é um pilar essencial da política climática e não representa risco significativo ao comércio de energia posição reforçada em comunicado oficial. O setor de energia pode virar o jogo Apesar do cenário negativo, o relatório da ONU destaca um ponto crucial: o setor energético oferece o caminho mais rápido, eficiente e barato para cortar emissões . Isso porque grande parte do metano perdido na cadeia de petróleo e gás poderia ser recuperada e vendida um benefício econômico direto para as empresas. Países que apostarem em tecnologias de detecção de vazamentos, captura e reuso podem acelerar reduções substanciais ainda nesta década. O agravamento das emissões naturais Outro dado que aumenta a urgência: com o avanço do aquecimento global, zonas úmidas e áreas de permafrost começam a liberar metano natural em volumes cada vez maiores. Isso significa que cortes mais profundos nas emissões humanas serão inevitáveis. O recado da ONU é claro: tempo é o recurso mais escasso Para Martina Otto, líder da Coalizão Clima e Ar Limpo do PNUMA, o mundo não pode mais tratar o metano como um tema secundário: “Reduzir o metano é o freio de emergência climático que ainda temos disponível. Cada tonelada evitada significa ar mais limpo, saúde pública e comunidades mais resilientes.” A COP30, que ocorre em solo brasileiro, torna-se assim um palco crucial para que países revisitem suas estratégias e avancem além das promessas transformando compromissos vagos em políticas concretas. Metano em alta: relatório da ONU expõe avanço silencioso do superpoluente e desafia metas globais até 2030
- UM BALANÇO SOBRE A COP30: AVANÇOS E FRUSTRAÇÕES
Estou aqui juntando os retalhos para conseguir construir este artigo com o objetivo de fazer um balanço sobre o que foi a COP30 e o que representou para o povo da Amazônia, para o Brasil e para o mundo. UM BALANÇO SOBRE A COP30: AVANÇOS E FRUSTRAÇÕES Foram dias intensos, noites em claro, negociadores trabalhando madrugada adentro para finalizar os documentos que dariam corpo a esta conferência histórica em Belém. A cidade se transformou em palco de uma experiência única, onde diplomatas de terno bem ajustado se misturavam com povos originários em suas vestes tradicionais, e o resultado era um mosaico humano que refletia a diversidade planetária. Era possível ver nas ruas e nos corredores da conferência uma Babel de idiomas, gestos e culturas, mas também um espetáculo de respeito e convivência, como se por alguns dias o mundo tivesse encontrado uma forma de se entender. Os documentos finais aprovados a chamada Decisão do Mutirão, a Declaração de Belém para a Industrialização Verde, a Declaração sobre a Integridade da Informação Climática e o relatório da Reunião Ministerial sobre Urbanização e Mudanças Climáticas trouxeram avanços importantes. Houve reconhecimento da contribuição de afrodescendentes e povos tradicionais, além de novas frentes sobre urbanização sustentável e industrialização verde. Mas não posso esconder minha repulsa: mais uma vez os lobistas do petróleo venceram. O texto não trouxe um plano concreto para a eliminação dos combustíveis fósseis. É como se estivéssemos em marcha rumo ao precipício, manipulados por um mercado que insiste em destruir o planeta. Essa frustração foi ecoada por ONGs como a Arayara, que destacou soluções alimentares de baixo carbono, mas criticou a falta de metas mais ambiciosas. O Greenpeace denunciou a “ambivalência” do Brasil, que ao mesmo tempo liderava a COP e concedia licenças de exploração de petróleo. Já entidades empresariais como CNI e FIESP pediram cautela, defendendo transições graduais para não comprometer a competitividade industrial. Simon Stiell, secretário-executivo da ONU para Mudanças Climáticas, reconheceu as frustrações, mas afirmou que “a mudança para combustíveis renováveis é imparável”. Em sua mensagem final, destacou que a COP30 ocorreu em meio a “águas políticas turbulentas”, mas mostrou que a cooperação climática está viva. Enalteceu a participação de 194 países, o compromisso de triplicar o financiamento climático e o avanço em um novo acordo sobre transição justa. Lembrou ainda que o espírito de mutirão palavra de origem indígena deve permanecer como símbolo de esforço coletivo. Essa lembrança não foi apenas retórica: ao longo dos dias, vi como milhares de pessoas se sacrificaram, planejando por meses, viajando longas distâncias, enfrentando dificuldades logísticas para estar ali. Entre os protagonistas, o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago brilhou. Sua diplomacia resiliente e moderada foi essencial para conduzir negociações em um cenário adverso. O Brasil conseguiu tornar a COP mais inclusiva e participativa, abrindo espaço para vozes antes marginalizadas. Essa ativação de novas frentes de participação foi talvez o maior legado da conferência. Nunca mais as COPs serão as mesmas, porque o Brasil mostrou que é possível ampliar o debate e trazer para dentro da sala aqueles que sempre ficaram do lado de fora. Belém, com sua infraestrutura limitada, foi desafiada a receber um evento de tamanha complexidade. Não foi fácil, mas foi bonito. A cidade se transformou em um mosaico vivo, com pessoas de todas as nações convivendo em respeito e cordialidade. Era algo poético ver os povos originários dividindo espaço com diplomatas, os paraenses acolhendo visitantes com sua hospitalidade, e todos trocando olhares, sorrisos e conversas. Essa convivência foi, para mim, um dos pontos altos da COP30, porque mostrou que a humanidade ainda é capaz de se reunir em torno de um objetivo comum. Apesar dos avanços, não foi desta vez que ocorreu a virada de página. A humanidade ainda não conseguiu se libertar da dependência dos fósseis. Mas a COP30 deixou sementes: industrialização verde, urbanização sustentável, valorização de afrodescendentes e povos originários. Em março de 2026, na Colômbia, ocorrerá a pós-COP, onde poderemos avançar nos pontos que Belém não conseguiu. Essa expectativa já mobiliza organismos internacionais e governos, que sabem que não podem perder mais tempo. Os debates foram intensos e reveladores. Participei de mais de 30 encontros de alto nível com especialistas renomados, e aprendi muito. Vi como a iniciativa privada começa a se mover, criando novos mercados de baixo carbono, mas também percebi o medo e a desinformação que ainda circulam, alimentados por oportunistas que pregam o negacionismo. Vi como a geopolítica, as guerras comerciais e o negacionismo político ainda pesam sobre as negociações, mas também como há uma firme determinação em limitar o aquecimento global a 1,5°C, meta que a humanidade luta para não ultrapassar. A mensagem final da ONU apontou para uma nova era, mas também mostrou preocupações concretas: haverá comida suficiente diante do aumento dos eventos climáticos extremos? Teremos ar limpo para nossos filhos? Estaremos seguros diante de enchentes, estiagens, incêndios e tempestades? Essas perguntas ecoaram nos corredores da COP30 e continuam sem resposta definitiva. Agora, retornando ao sul do Brasil, sigo refletindo e compilando tudo o que aprendi nestes dias intensos. Continuarei contribuindo para esclarecer a importância de a humanidade encontrar consensos e deixar de lado diferenças. Só assim construiremos uma transição energética justa e mecanismos que garantam nossa essência como humanidade. A COP30 não foi a virada que esperávamos, mas foi um passo. E cada passo importa quando o destino é salvar o planeta. Por Renato Zimmermann – é desenvolvedor de negócios sustentáveis e ativista da transição energética
- Incêndio interdita pavilhão da COP30 em Belém: O que se sabe até agora
Belém (PA) – Um princípio de incêndio atingiu, na tarde desta quinta-feira (20/11/2025), um dos pavilhões da zona de negociações da conferência global de clima COP30 na chamada “Blue Zone” situada no Parque da Cidade, em Belém do Pará. Incêndio interdita pavilhão da COP30 em Belém: O que se sabe até agora As equipes de emergência atuaram rapidamente para controlar as chamas, e até o momento não há registro de feridos, segundo autoridades federais e do evento. 1. O que aconteceu Por volta das 14h (horário de Brasília), foi detectado o fogo em um dos pavilhões destinados aos estandes nacionais dentro da Blue Zone. As primeiras informações apontam para uma origem no estande da China, segundo o ministro do Turismo brasileiro, Celso Sabino, embora o governador do Pará, Helder Barbalho, mencione a hipótese de que tenha sido no pavilhão da Índia, ao lado do estande do Brasil. O fogo foi controlado cerca de 30 minutos após o início do incidente. A evacuação ocorreu de forma rápida delegações, imprensa e observadores deixaram a área após o acionamento de alarmes e instruções de segurança. Em nota, a UNFCCC (Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima) declarou que o local está sob controle das autoridades brasileiras e será submetido a vistoria completa antes do retorno das atividades. 2. Impacto nas negociações O momento do incidente é crítico: as negociações finais da COP30 estavam em plena atividade, com fortes debates sobre financiamento climático, adaptação, redução de combustíveis fósseis e metas para 2030. Com a evacuação da Blue Zone, o cronograma sofreu interrupções painéis e encontros bilaterais foram suspensos temporariamente. 3. Causas e estrutura As investigações preliminares indicam duas hipóteses principais: curto-circuito nas instalações elétricas ou falha em gerador externo. O ministro Celso Sabino afirmou que os materiais utilizados na montagem do pavilhão são antichamas e que os sistemas de contingência foram acionados com eficiência. Vale destacar que, dias antes do incidente, a UNFCCC havia enviado comunicado ao governo brasileiro apontando falhas estruturais na montagem da Blue Zone como infiltrações, ventilação deficiente e risco elétrico. 4. Segurança e protocolo Apesar do susto, a evacuação seguiu os protocolos de emergência do evento. O ministro Sabino ressaltou que o incidente “poderia acontecer em qualquer lugar do planeta” e que não vê reflexos graves à credibilidade da conferência. As autoridades ainda mantém o local isolado para perícia completa e liberação ou não das atividades na Blue Zone ainda hoje. A retomada dependerá de laudo técnico e vistoria dos sistemas elétricos. 5. O que observar daqui para frente A real causa do incêndio: o resultado da perícia poderá apontar falha estrutural ou humana. Se o cronograma da COP30 será mantido ou haverá adiamentos: o tempo restante é curto e os textos em debate são sensíveis. Qual será o impacto simbólico: um incêndio em local onde se discute mitigação de riscos e infraestrutura do clima pode gerar impacto político. Se haverá medidas adicionais de segurança ou auditoria das instalações temporárias da conferência. Conclusão O incidente no pavilhão da COP30 em Belém serve como alerta sobre vulnerabilidades operacionais mesmo em eventos de alta visibilidade internacional. Embora não tenha ocorrido ferido e o fogo tenha sido contido com rapidez, o episódio ressalta que infraestrutura temporária, logística e protocolos de emergência são tão críticos quanto os debates em si. Para o nosso canal, o EnergyChannel, essa ocorrência reforça a intersecção entre infraestrutura, risco e clima todos temas centrais à cobertura de energia, sustentabilidade e futuro industrial. Vamos acompanhar de perto os desdobramentos: laudo técnico, retomada das negociações e eventuais impactos no resultado da COP30. Caso deseje, posso fazer um mapa de risco dos pavilhões da conferência ou uma análise em vídeo para uso no canal. Incêndio interdita pavilhão da COP30 em Belém: O que se sabe até agora










